Vous êtes sur la page 1sur 30

ME541 – Transformações de Fases

Transformações de Fases em Aços

Prof. Dr. Tiago Felipe de Abreu Santos


Departamento de Engenharia Mecânica/CTG

• Transformações difusionais
• Transformações próximas ao equilíbrio termodinâmico
• Transformações isotérmicas em aços eutetoídes
• Transformações isotérmicas em aços não-eutetoídes
• Transformações fora do equilíbrio termodinâmico
• Transformações adifusionais
• Transformações martensíticas, mecanismos de cisalhamento
• Transformações mistas (contribuições atérmica/térmica)

1
Diagrama Ferro-carbono

Diagrama Fe-Fe3C

2
Diagrama Fe-Fe3C e eutetoíde

0.76
0.76

Austenita

Imagem de microscopia ópitca de aço inoxidável austenítico do tipo ABNT 304


contendo maclas de recozimento.

3
Aços de composição hipereutetóide

Aços de composição hipoeutetóide

Perlita

4
Microestruturas

P
F
F M

Imagem de Microscopia Óptica do aço microligado com Nb austenitizado à 1000ºC,


por 30mim, e temperado à (a) 498ºC e (b) 720ºC. F (ferrita), P (perlita), M
(martensita).

Microestruturas

5
Aços de composição eutetóide

Mecanismos de transformação

Adaptado de Atlas of Isothermal Transf. Diagrams, US Steel Corp. Pittsburgh, 1951

6
Fração volumétrica em função do tempo

Equação de Avrami:
n
y  1  e  Kt
Fração vol.
P

Austenita Tempo (s)


estável
Temperatura
eutetóide

Austenita 700
instável Perlita
600 Curva 50%
transformada
500 Curva de conclusão Curvas TTT
(100% perlita)
Curva de início (0% perlita)
400

1 10 102 103 104


Tempo (s)

7
Alta temperatura (Austenita estável)
Temperatura
eutetóide
727ºC
700
Temperatura (ºC)

Perlita
grosseira

600 α
Fe3C
Perlita fina

500 Transformação
 perlita (P)

1 10 102 103 104 105


Tempo (s)

Transformações isotérmicas de aços


hipoeutetoíde

Adaptado de Atlas of Isothermal Transf. Diagrams, US Steel Corp. Pittsburgh, 1951

8
Transformações isotérmicas de aços
hipereutetoíde

• Transformações difusionais
• Transformações próximas ao equilíbrio termodinâmico
• Transformações isotérmicas em aços eutetoídes
• Transformações isotérmicas em aços não-eutetoídes
• Transformações fora do equilíbrio termodinâmico
• Transformações adifusionais
• Transformações martensíticas, mecanismos de cisalhamento
• Transformações mistas (contribuições atérmica/térmica)

9
Transformações no resfriamento
contínuo
• Transformações isotérmicas  contribuições de
Davenport e Bain (1930)
• Os metais são tratados fora do equilíbrio termodinâmico
 resfriamento contínuo
• Deslocamento das curvas de transformação
• Formação de produtos microestruturais não descritos no
diagrama Fe-Fe3C

Taxa de resfriamento 1
• Ponto A  resfriamento
isotérmico
• Ponto B  resfriamento
contínuo
• Deslocamento da
transformação para T
mais baixas e t mais
longos
• Taxa de resfriamento 2

10
• Diagrama de Transformação
no resfriamento contínuo
para um aço eutetoíde
• Curva TTT do aço eutetoíde
• Curva da velocidade crítica de
resfriamento  curva de
temperabilidade do aço

• Taxa de resfriamento 1
• Velocidades de resfriamento
lentas e moderadas suprimem
a reação bainítica
• As linhas da reação perlítica se
estendem além e acima das
linhas de transformação
bainíticas
• Como austenita já está
completamente transformada
não pode formar bainita
• Taxa de resfriamento 2
• A amostra permanece pouco
tempo na região de
transformação bainítica
• A velocidade de transf.
Bainítica descresce com T

11
Temperabilidade

Capacidade de um material endurecer por tratamento térmico de


têmpera. Nos aços esse endurecimento está associado a formação da
fase martensita.
• Tamanho de grão austenítico
– No resfriamento grãos finos são interfaces que promovem a formação
de núcleos de perlita, portanto competem com a martesita.
• Tamanho da peça (taxa de resfriamento)
• Teor de carbono
• Elementos de liga

Efeito de elementos de liga

• Dos elementos de liga usados em aços, apenas o Co


diminui a temperabilidade
– Co aumenta velocidade de nucleação/crescimento da perlita

12
• Diagrama TTT do aço AISI 4340
4XXX - aço ao Mo
43XX – adições de Cr (0,15-0,25), Ni
(1,65-2,00) e Mo (0,20-0,30)

• Verifica-se pelas temperaturas Ms e


Mf que trata-se de um aço de alta
temperabilidade
• Dois cotovelos (um da perlita, outro da
bainita)
• 200 s  inicia-se a formação de
perlita (a 650 ºC)
• 10 s (a 450 ºC) forma-se bainita
• A diferença de velocidade de
transformação é bastante evidente

• Diagrama TTT do aço AISI


4340
• Qualquer resfriamento que
traz o aço até a temperatura
ambiente em menos de 90 s
 estrutura martensítica
• Este diagrama é
característico dos aços em
que se obtém bainita durante
o resfriamento contínuo
• Nos diagramas de aço-C
comum a região de
transformação perlítica
superpõe-se a bainítica
desfavorecendo a mesma.

13
• Transformações difusionais
• Transformações próximas ao equilíbrio termodinâmico
• Transformações isotérmicas em aços eutetoídes
• Transformações isotérmicas em aços não-eutetoídes
• Transformações fora do equilíbrio termodinâmico

• Transformações adifusionais
• Transformações martensíticas, mecanismos de cisalhamento
• Transformações mistas (contribuições atérmica/térmica)

Transformações Martensíticas - TM

Para uma transformação ser caracterizada como


martensítica deve possuir:
 Natureza adifusional;
 Existência de plano de hábito entre a fase transformada
e a fase matriz;
 Relações de orientação entre as redes;
 Mudança de forma;
 Transformação por movimento cooperativo de átomos;
 Imperfeições na rede da martensita.

14
Teoria Fenomenológica das TMs
 Deformação homogênea:
 Distorção de Bain.
TM
 Deslocamento atômico total
CISALHAMENTO
 Deformação não homogênea: NA ESTRUTURA
DE FORMA
 Cisalhamento na estrutura: NÃO-HOMOGÊNEA

 Maclas;
 Falhas de empilhamento. DEFORMAÇÃO HOMOGÊNEA
COMO A DISTORÇÃO DE BAIN
 Plano de hábito

 A conservação do volume é estabelecida pela combinação das


deformações homogênea e não-homogênea.

Mudança de forma

• Todas as transformações martensíticas apresentam


relevo superficial. Na região onde a placa de martensita
se localiza, uma superfície livre plana muda de forma
como conseqüência de uma distorção:

15
A reação martensítica do aço

• Estrutura TCC
• Distorção de Bain
– Explicação fenomenológica
• Carbono nos sítios tetraedricos
– Provoca deformação

a  3,548  0,044 x

c  2,861  0,116 x Tetragonalidade


c
1,0%C   1,045
a  2,861  0,013 x a
Abaixo de 1,0% C, a martensita
é praticamente cúbica

16
Transformações martensíticas

• Teorias de WLR (Wechesler, Lieberman e Read) ou BW


(Bowles e Mackenzie)
– A distorção de Bain + cisalhamento e rotação (somente estas
contribuições podem explicar a transf. Martensítica)
– Plano de hábito e relações de orientação matriz-produto
– Esse cisalhamento não homogêneo é responsável pela
ocorrência de um plano invariante de rede, ou seja, o plano de
hábito

Transformações martensíticas

• Para aços baixo carbono, atendem a relação de


orientação de Kurdjumov-Sachs
111 //111 ' , plano _ habito : 111
011 // 111  '
• A orientação persiste quando o plano de hábito muda
para {225}
• Relação de orientação Greninger & Troiano e Nishiyama

111 //111 ' , plano _ habito : 259


112 // 011  '

17
Dureza da martensita

• A mudança de volume da martensita é de 4,3% (1,0% C)

Austenita retida

18
Martensita e o efeito memória de forma

(a) Fios da liga utilizados em antenas espaciais no estado martensítico. À medida que há aquecimento
solar, de (b) a (d), a antena volta a sua forma original por meio do efeito memória de forma

Principais transformações a partir da


austenita

 Mecanismo:
  difusão  P, F
resfriamento _ lento

 resfriamen
   B, FA
to _ mod erado

Mecanismos: difusão e cisalhamento

 resfriamen
  M
to _ rapido
Mecanismo: cisalhamento

19
Transformação bainítica

• A reação bainítica é a menos entendida de todas as


reações da austenita
• Natureza dupla  apresenta características de
transformações por nucleação e crescimento (difusão) e
transformações por cisalhamento (atérmico)
• Os produtos da reação bainítica  constituinte
composto de locais de alto teor de C e matriz ferrítica
isenta de C

Bainita

• Edgar Bain & Davenport encontraram primeiramente o


constituinte bainita da decomposição da austenita
• Plaquetas de bainita são acompanhadas de distorções
superficiais  mecanismo de cisalhamento
• Plaquetas de martensita  elevada força motriz e
crescem até seu tamanho final em fração de segundos

20
Produtos bainíticos do resfriamento no
equilíbrio
• Bainita Superior (550-400 ºC)
– Ripas de ferrita livre de carbonetos (0,5 µm) separadas por
carbonetos lamelares
– Cementita em formato descontínuo (C) ou contínuo (C)
– Para alguns aços, a austenita não se decompõe em carbonetos
(austenita retida)
• Bainita Inferior
– Mais acicular, ripas mais grossas, mais próxima à morfologia da
martensita
– Os carbetos podem ser cementita ou 
– precipitação da cementita no interior das ripas de ferrita
– Formam ripas dispostas paralelamente a cerca de 60º com o
eixo da ripa de bainita

• Os carbonetos grosseiros de cementita na bainita


superior possuem tendência em serem pontos de
nucleação de microcavidades e de trincas de
clivagem.
• Uma conseqüência importante é que a bainita inferior
usualmente apresenta maior tenacidade que a bainita
superior, apesar de possuir maior resistência
mecânica devido aos carbonetos mais finos

21
22
Classificação Ohmori

Classificação Bramfitt & Speer

Segundo Krauss, este sistema de classificação é o mais compreensível, todavia não descreve
todas as microestruturas ferríticas observadas em aços resfriados continuadamente.

23
Estudos do ISIJ Bainite Commitee

24
Estudos do ISIJ Bainite Commitee

Ferrita Poligonal
• Ferrita poligonal ou equiaxial
• Forma-se em altas T e taxas de
resfriamento lentas
• IIW
• Classifica como ferrita
primária nucleada no contorno
de grão – PF(G) – e em seu
interior PF(I)

25
Ferrita de Widmanstätten (W)
• Cristais alongados, grossos de ferrita
• Não apresenta evidências de
subestrutura
• IIW
• Duas ou mais ripas paralelas de
ferrita com alta razão de aspecto 4:1
• FS(A): ferrita com segunda fase
alinhada
• FS(SP): ferrita tipo placas
• Taxas de resfriamento altas e próximo a
temperaturas de transformação
• Ohmori  W nuclea via difusão e
cresce por cisalhamento

Ferrita quase poligonal ou massiva


• Aços baixíssimo carbono ou Fe
• Para taxas de resfriamento altas:
 sem alterações de composição
• Grãos de ferrita grossos (por isso,
ferrita massiva)
• Contornos de grão irregulares

26
Bainita ou Ferrita acicular
• Acréscimo de tx de resfriamento
 cristais de ferrita mais finos
• O mais comum termo usado:
ferrita bainitica (B) e ferrita
acicular (AF)
• Classificação Ohmori (BI) e
Bramfitt-Speer (B2)
• Ilhas paralelas, alongadas,
alinhadas de MA ou R dentro dos
grãos austeníticos prévios

Ferrita Granular ou Ferrita bainítica


Granular
• Apresenta similaridades com a ferrita
bainítica ou acicular
• A taxa de resfriamento para ferrita
granular é menor que a acicular
• Consiste em MA ou R dispersa em
dentro do grão austenítico prévio que
se transformou para ferrita
• Partículas dispersas tem morfologia
granular ou equiaxial

• A classificação revisada por Krauss


termina aqui

27
Classificação segundo review de Krauss

Bainita Granular

N.V. Bangaru et al, Proceedings of the Pipeline Tech, Ostend (2004) pp. 789-804

28
Degenerated Upper Bainite

N.V. Bangaru et al, Proceedings of the Pipeline Tech, Ostend (2004) pp. 789-804

Bainita Coalescida
• Placas grosseiras de bainita

29
Bibliografia consultadas

• Reed-Hill, R. Princípios da Metalurgia Física


• Honeycombe, RWK. Steels: microstructure and
properties.
• Krauss, G & Thompson, ISIJ Int. 35 (1995) 937-945.

30

Vous aimerez peut-être aussi