Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
RESUMO
A finalidade principal da presente pesquisa visa discutir sobre o direito subjetivo a escolher o
momento da morte, onde o cidadão teria o direito a escolher esse momento, especialmente nos
casos de doenças que de alguma forma venham a causar enorme desconforto ao paciente. A
partir dessa premissa, os limites de intervenção do Estado na vida privada dos seus cidadãos
sempre deve ser objeto de discussão. O direito de morrer com dignidade deve sempre ser
permitido a qualquer um, independente das nossas crenças individuais.
Palavras-chave: Morte. Dignidade. Intervenção estatal.
ABSTRACT
The Main purpose of this research is to discuss about the subjective right to choose the
moment of death, where citizens have the right to choose the moment, especially in cases of
diseases that somehow will cause huge discomfort to the patient. From this premise, the limits
of state intervention in the private lives of its citizens should always be the subject of
discussion. The right to die with dignity should always be allowed to anyone, regardless of
our individual beliefs.
Keywords: Death. Dignity. State intervention.
INTRODUÇÃO
A morte é objeto de elucubrações humanas desde muito antes do aflorar da
filosofia, onde o logos passou a explicar os fenômenos naturais em detrimento das
explicações míticas.
1
É mestrando em Direito pela Universidade Católica de Petrópolis. Possui graduação em Direito pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro (2003). Possui especialização em Direito Civil e Processo Civil, cursada
na Universidade Estácio de Sá (2008). Email: augustocastellobranco@gmail.com
2
Pos-doutor em Direito pela Universidade Católica de Petrópolis - UCP; Doutor e Mestre em Direito pela
Universidade Estácio de Sá - UNESA/RJ; Professor Adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro -
UERJ; Professor Adjunto do PPGD da Universidade Católica de Petrópolis - UCP.. Email:
prof.thiagorp@gmail.com
Revista Paradigma, Ribeirão Preto-SP, a. XXI, v. 25, n. 1, p. 147-172 Jan./jun. 2016 ISSN 2318-8650
148
1. PREMISSAS CONCEITUAIS
Revista Paradigma, Ribeirão Preto-SP, a. XXI, v. 25, n. 1, p. 147-172 Jan./jun. 2016 ISSN 2318-8650
149
1.1. EUTANÁSIA
3
Por estado vegetativo permanente deve-se entender a situação em que o paciente, não se encontrando em
estado comatoso, tampouco se encontra consciente, embora desperto, com períodos de sono. Em geral, não
responde a estímulos, necessitando receber suporte vital através de alimentação e hid ratação para continuar
vivos, embora não necessite de recurso a aparelhos, ou processos invasivos ( In MARTINS-COSTA, 2009,
p. 425).
Revista Paradigma, Ribeirão Preto-SP, a. XXI, v. 25, n. 1, p. 147-172 Jan./jun. 2016 ISSN 2318-8650
150
1.2. ORTOTANÁSIA
Uma vez aceito este fato que a cultura ocidental moderna tende a esconder e
negar, abre-se a possibilidade de trabalhar com as pessoas a distinção entre curar
e cuidar, entre manter a vida quando este é o procedimento correto e permitir
que a pessoa morra quando sua hora chegou (PESSINI, p. 225).
5
Para fins deste artigo, adotar-se-á aposição que sustenta a diferenciação entre os conceitos de eutanásia
passiva e ortotanásia. Para um maior aprofundamento acerca da divergência, recomenda-se VILLAS-BOAS,
Maria Elisa. Um Direito Fundamental à Ortotanásia. In: PEREIRA, Tânia da Silva, et. al., Vida, Morte e
Dignidade Humana. Rio de Janeiro: GZ ed., 2010.
Revista Paradigma, Ribeirão Preto-SP, a. XXI, v. 25, n. 1, p. 147-172 Jan./jun. 2016 ISSN 2318-8650
152
1.3. DISTANÁSIA
6
RES. 1.805/2006, art. 1º, caput: “ É permitido ao médico limitar ou suspender procedimentos e
tratamentos que prolonguem a vida do doente em fase terminal, de enfermidade grave e incurável, respeitada a
vontade da pessoa ou de seu representante legal”. Art. 2º: “O doente continuará a receber todos os cuidados
necessários para aliviar os sintomas que levam ao sofrimento, assegurada a assistência integral, o conforto físico,
psíquico, social e espiritual, inclusive assegurando-lhe o direito da alta hospitalar”. Disponível em:
<http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/CFM/2006/1805_2006.pdf>, Acesso em 27.01.2016.
7
Código de Ética Médica, Cap. 01, XXII: “Nas situações clínicas irreversíveis e terminais, o médico
evitará a realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos desnecessários e propiciará aos pacientes sob
sua atenção todos os cuidados paliativos apropriados”. Disponível em <
http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/CFM/2009/1931_2009.pdf>. Acesso em 27.01.2016.
Revista Paradigma, Ribeirão Preto-SP, a. XXI, v. 25, n. 1, p. 147-172 Jan./jun. 2016 ISSN 2318-8650
153
No universo secular, a própria morte e a dor são muitas vezes percebidas como sem
sentido e à medida que escapam de seu controle são vistas, pelo médico, como
fracasso. A ênfase de tal dicotomia recai na luta para garantir a máxima prolongação
da vida, quantidade de vida, mas há pouca preocupação com a qualidade deste
prolongamento de vida. Uma de suas consequências é o eclipse da solicitude pela
boa morte cultivada e resistência à eutanásia provocada como derrota diante do
inimigo morte(PESSINI, 2005, p. 40).
Este dilema produz uma tensão entre os riscos de assumir um tratamento
paliativo –que proporcionaria alívio ao paciente, mas poderia implicar no risco de
antecipar o óbito como consequência- e a compreensão da vida humana em seu sentido
biológico como valor absoluto –situação que levaria a uma opção pela distanásia (Op. cit.,
p. 41).
1.4. MISTANÁSIA
para uns, provém do grego mis (que significa “infeliz”), para outros, do radical
também grego mys(“rato”). Em qualquer das duas opções, a expressão tem
aplicabilidade perfeita ao seu sentido, que remete a uma morte miserável,
transcendendo o contexto médico-hospitalar para atingir aqueles que nem sequer
chegam a ter um atendimento médico adequado, por falta de condições e de
oportunidades econômicas e políticas, que se refletem numa falta de acesso ao
Judiciário e na proteção mesmo aos direitos mais fundamentais a que fazem jus
todos os seres humanos, de forma que eles passam a configurar, desde o
nascimento, espécies de “sub-cidadãos” e” subindivíduos”, na dura realidade em
que sobrevivem. Refere-se aos „que morrem de fome, a morte do empobrecido,
os mortos nas torturas dos regimes políticos... morte de rato no esgoto (In:
PEREIRA, 2010, p. 258).
8
Declaração Universal dos Direitos Humanos, art. 3º: Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à
segurança pessoal. (grifo nosso).
Revista Paradigma, Ribeirão Preto-SP, a. XXI, v. 25, n. 1, p. 147-172 Jan./jun. 2016 ISSN 2318-8650
154
Por fim, suicídio assistido designa a retirada da própria vida com auxílio ou
assistência de terceiro. O ato causador da morte é e autoria daquele que põe
termo à própria vida. O terceiro colabora com o ato, quer prestando informações,
quer colocando à disposição do paciente os meios e condições necessários à
prática. O auxílio e a assistência diferem do induzimento ao suicídio. No
primeiro, a vontade advém do paciente, ao passo que no outro o terceiro age
sobre a vontade do sujeito passivo, de modo a interferir com a sua liberdade de
ação (In:GOZZO, et.al., 2014, p. 27).
9
Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais , art. 12:1. Os Estados Partes do
presente Pacto reconhecem o direito de toda pessoa de desfrutar o mais elevado nível possível de saúde física e
mental.
2. As medidas que os Estados Partes do presente Pacto deverão adotar com o fim de assegurar o pleno
exercício desse direito incluirão as medidas que se façam necessárias para assegurar:
(...) d) A criação de condições que assegurem a todos assistência médica e serviços médicos em caso de
enfermidade.
Revista Paradigma, Ribeirão Preto-SP, a. XXI, v. 25, n. 1, p. 147-172 Jan./jun. 2016 ISSN 2318-8650
155
10
Documento da Igreja Católica, emanado pelo papa João Paulo II, em 1980, que contém disposições
éticas a respeito da eutanásia e dos cuidados em fim de vida.
Revista Paradigma, Ribeirão Preto-SP, a. XXI, v. 25, n. 1, p. 147-172 Jan./jun. 2016 ISSN 2318-8650
156
11
Encontram-se exceções nas já referidas legislações da Bélgica e Holanda.
Revista Paradigma, Ribeirão Preto-SP, a. XXI, v. 25, n. 1, p. 147-172 Jan./jun. 2016 ISSN 2318-8650
157
12
Pelo termo competência, ou capacidade, deve-se entender a possibilidade de realizar uma tarefa
específica, ou de tomar uma decisão, circunstância que ocorre “caso possua a capacidade de entender a
informação material, fazer um julgamento sobre a informação à luz de seus próprios valores, visar um resultado
determinado e comunicar livremente seu desejo àqueles que o tratam ou que procuram saber qual é a sua vontade
(BEAUCHAMP;CHILDRESS, 2013, p. 154).
Revista Paradigma, Ribeirão Preto-SP, a. XXI, v. 25, n. 1, p. 147-172 Jan./jun. 2016 ISSN 2318-8650
158
Uma análise dos principais argumentos apresentados nos dois países apresenta
alguns pontos tangentes e algumas fragilidades. Iniciando pelos argumentos contrários à
prática da eutanásia e do suicídio medicamente assistido, percebe-se que os mesmos
abordam questões econômicas (a sensação de representar um estorvo para os familiares,
custos de políticas de saúde pública), éticas (a conduta de abreviar o óbito diretamente, ou
pelo fornecimento de meios para o suicídio seria contrária ao papel representado pelo
médico), psicológicas (a autonomia do paciente, base para os pedidos de realização de
EVA ou SMA sofreria comprometimento em razão da situação de terminalidade), morais
(caráter sagrado da vida humana, que a tornaria indisponível, bem como seu valor
intrínseco e dignidade inerente, descartabilidade da vida humana representada por tais
condutas) e jurídicas (primazia à proteção de interesses individuais egoísticos em
detrimento de um suposto interesse comunitário, dificuldades em coibir abusos).
Revista Paradigma, Ribeirão Preto-SP, a. XXI, v. 25, n. 1, p. 147-172 Jan./jun. 2016 ISSN 2318-8650
159
Se agora lançarmos um olhar para trás sobre todos os esforços até agora
empreendidos para descobrir o princípio da moralidade, não nos admiraremos ao ver
que todos eles tinham necessariamente de falhar. Via-se o homem ligado a leis pelo
seu dever, mas não vinha à ideia de ninguém que ele estava sujeito só à sua própria
legislação, embora esta legislação seja universal, e que ele estava somente obrigado
a agir conforme a sua própria vontade, mas que, segundo o fim natural, essa vontade
era legisladora universal. Porque, se nos limitávamos a conceber o homem como
submetido a uma lei (qualquer que ela fosse), esta lei devia ter em si qualquer
interesse que o estimulasse ou o constrangesse, uma vez que, como lei, ela não
emanava da sua vontade, mas sim que a vontade era legalmente obrigada por
qualquer outra coisa a agir de certa maneira. Em virtude desta consequência
inevitável, porém, todo o trabalho para encontrar um princípio supremo do dever era
irremediavelmente perdido; pois o que se obtinha não era nunca o dever, mas sim a
necessidade da acção partindo de um determinado interesse, interesse esse que ora
podia ser próprio ora alheio. Mas então o imperativo tinha que resultar sempre
condicionado // e não podia servir como mandamento moral. Chamarei, pois, a este
princípio, princípio da Autonomia da vontade, por oposição a qualquer outro que por
isso atribuo à Heteronomia. O conceito segundo o qual todo o ser racional deve
considerar-se como legislador universal por todas as máximas da sua vontade para,
deste ponto de vista, se julgar a si mesmo e às suas acções, leva a um outro conceito
muito fecundo que lhe anda aderente e que é o de um Reino dos Fins. Por esta
palavra reino entendo eu a ligação sistemática de vários seres racionais por meio de
leis comuns. Ora como as leis determinam os fins segundo a sua validade universal,
se se fizer abstracção das diferenças pessoais entre os seres racionais e de todo o
conteúdo dos seus fins particulares, poder-se-á conceber um todo do conjunto dos
fins (tanto dos seres racionais como fins em si, como também dos fins próprios que
cada qual pode propor a si mesmo) em ligação sistemática, quer dizer, um reino dos
fins que seja possível segundo os princípios acima expostos. Seres racionais estão
pois todos submetidos a esta lei que manda que cada um deles jamais // se trate a si
mesmo ou aos outros simplesmente como meios, mas sempre simultaneamente como
fins em si. Daqui resulta porém uma ligação sistemática de seres racionais por meio
de leis objectivas comuns, i. é um reino que, exactamente porque estas leis têm em
vista a relação destes seres uns com os outros como fins e meios, se pode chamar um
reino dos fins (que na verdade é apenas um ideal).
Revista Paradigma, Ribeirão Preto-SP, a. XXI, v. 25, n. 1, p. 147-172 Jan./jun. 2016 ISSN 2318-8650
160
Revista Paradigma, Ribeirão Preto-SP, a. XXI, v. 25, n. 1, p. 147-172 Jan./jun. 2016 ISSN 2318-8650
161
eficazes que evitem a manipulação da vontade do enfermo peca por enfrentar um aspecto
secundário e colateral do tema, na medida em que não enfrenta o problema de saber se
existe em si um direito a determinar o momento da própria morte, cujo reconhecimento
necessariamente é precedente a tais indagações.
Revista Paradigma, Ribeirão Preto-SP, a. XXI, v. 25, n. 1, p. 147-172 Jan./jun. 2016 ISSN 2318-8650
163
13
Código de Ética Médica adaptado pela Associação Médica Americana, em 1867; Código de
Moral Médica, de 1929; Código de Deontologia Médica, de 1931; Código de Deontologia Médica, de
1945;Código de Ética da Associação Médica Brasileira, de 1953; Código de Ética Médica, de 1965;
Código Brasileiro de Deontologia Médica, de 1984; Código de Ética Médica, de 1988.
14
Para uma análise do julgamento a respeito da referida Ação Civil Pública, consinta-se remeter a
SILVEIRA; ROCHA, 2016, pp.09-11.
15
Relatório elaborado a pedido do Governo dos EUA, por Comissão designada para este fim, e publicado
em 1978, após uma série de situações envolvendo pesquisa científica que geraram forte reação da opinião
pública daquele país e que expuseram a necessidade de elaborar elementos reguladores da ética biomédica. O
relatório resultou na elaboração de três princípios: o respeito à autonomia, o da beneficência e o da justiça.
Revista Paradigma, Ribeirão Preto-SP, a. XXI, v. 25, n. 1, p. 147-172 Jan./jun. 2016 ISSN 2318-8650
164
Revista Paradigma, Ribeirão Preto-SP, a. XXI, v. 25, n. 1, p. 147-172 Jan./jun. 2016 ISSN 2318-8650
166
penosa (In PEREIRA, 2014, p.261); uma interpretação do art. 15 do Código Civil que
enxerga em seu texto o direito à recusa a tratamento, na medida em que, inexistindo
tratamento isento de riscos (por menores que sejam), o paciente poderia valer-se de da
norma para, valorizando sua autonomia, optar entre os riscos do tratamento e padecer da
própria doença (Op. cit., p. 263) e atipicidade da conduta do médico que interrompe os
tratamentos desnecessários, na medida em que sua obrigação, diante da situação de
terminalidade, seria a de oferecer conforto terapêutico e cuidados paliativos, faltando -lhe
dever jurídico de prolongar uma vida irrecuperável (Id., pp. 263-264).
Revista Paradigma, Ribeirão Preto-SP, a. XXI, v. 25, n. 1, p. 147-172 Jan./jun. 2016 ISSN 2318-8650
167
Revista Paradigma, Ribeirão Preto-SP, a. XXI, v. 25, n. 1, p. 147-172 Jan./jun. 2016 ISSN 2318-8650
168
COSIDERAÇÕES FINAIS
Revista Paradigma, Ribeirão Preto-SP, a. XXI, v. 25, n. 1, p. 147-172 Jan./jun. 2016 ISSN 2318-8650
169
A filosofia vem tentando entender não apenas a morte em si, mas o motivo
do pavor que alguns indivíduos tem da sua finitude, enquanto outros, seja por coragem,
honra, dor, sofrimento, ou qualquer outro motivo, toma a decisão derradeira de por um
ponto final em sua vida encarnada.
Seria essa opção individual, a opção derradeira que mostraria um respeito pela
autonomia individual de cada cidadão, independente se cada um concorda ou não.
Revista Paradigma, Ribeirão Preto-SP, a. XXI, v. 25, n. 1, p. 147-172 Jan./jun. 2016 ISSN 2318-8650
170
Seria deixar de lado uma moral kantiana universalista, por uma moral um
pouco mais relativista, conforme acreditava Nietzsche, onde cada um deveria analisar e
ver o que mais aumente ou reduz sua vontade de poder, sua potência de agir.
Assim, por mais duro que seja se despedir dos entes queridos, negar o direito
subjetivo de buscar a morte, ou afirmar que cabe ao Estado afirmar quando podemos
morrer, não parece se coadunar com os tempos atuais.
Não se busca exaurir tema tão complexo quanto esse, mas sim levantar a
discussão sobre a autonomia privada do cidadão e os limites da intervenção do Estado e da
sociedade na escolha individual do momento de morrer, em uma discussão honesta e
ampla, para que esse tema possa ser enfim ser discutido coma relevância e seriedade que
ele merece.
REFERÊNCIAS
ADAMS, Maurice; NYS, Herman: Legislando sobre eutanásia: as leis de eutanásia belga e
holandesa do ponto de vista legal e ético. In: GOZZO, Débora, et. al., Bioética e Direitos
Fundamentais. São Paulo: Saraiva, 2012.
Revista Paradigma, Ribeirão Preto-SP, a. XXI, v. 25, n. 1, p. 147-172 Jan./jun. 2016 ISSN 2318-8650
171
CAMATA, Gerson. Em defesa da ortotanásia.In: PEREIRA, Tânia da Silva, et. al. Vida,
Morte e Dignidade Humana. Rio de Janeiro: GZ ed., 2010.
DINIZ, Maria Helena. O Estado Atual do Biodireito. 9ª ed. São Paulo: SARAIVA, 2014.
DWORKIN, Ronald. O Domínio da Vida. Trad. Jefferson Luiz Camargo. 2ª ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2016.
GAGLIANO, Pablo Stolze, FILHO, Rodolfo Pamplona. Novo Curso de Direito Civil- v. 1,
Parte Geral. 16ª ed., São Paulo: Saraiva, 2014.
GALUPPO, Marcelo Campos. Morrer humano. Considerações pró e contra o suicídio
assistido e a eutanásia e a favor de sua desjurisdicização.In: SÁ, Maria de Fátima Freire,
et. al. Biodireito> Belo Horizonte: Del Rey, 2002.
KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes e Outros Escritos. Trad.
Leopoldo Holzbach. São Paulo: MARTIN CLARET, 2008.
OLIVEIRA, José Maria Leoni Lopes. Direito a uma Morte Digna.In: NEVES, Thiago
Ferreira Cardoso, et. al., Direito & Justiça Social. São Paulo: ATLAS, 2013.
Revista Paradigma, Ribeirão Preto-SP, a. XXI, v. 25, n. 1, p. 147-172 Jan./jun. 2016 ISSN 2318-8650
172
PESSINI, Leo. Eutanásia: Por que abreviar a vida? São Paulo: Centro Universitário
São Camilo; ed. Loyola, 2004.
Revista Paradigma, Ribeirão Preto-SP, a. XXI, v. 25, n. 1, p. 147-172 Jan./jun. 2016 ISSN 2318-8650