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TEMA II.1.

2: A COMUNICAÇÃO NA SALA DE AULA

Núcleo central de estudo.

Neste tema nos centraremos no conhecimento dos canais que se usam para comunicar em
Educação Física (auditivo, visual e táctil), bem como as funções que adquire dita comunicação
(informativa, afetiva, empática e educativa).

A comunicação é a chave para o contato entre docente e discentes. Na medida na que somos
capazes de acercar ao aluno (suas necessidades, seu ponto de partida) é mais fácil seu
progresso. Nisto tem uma parte de especial relevância a habilidade para a comunicação, tanto a
emissão como a sensibilidade para receber as mensagens que nos emitem os alunos.

A comunicação na sala de aula é um dos principais elementos com os que deve ser contado e
dominar perfeitamente por parte da cada professor, já que deste modo, as explicações,
comentários, perguntas, dúvidas... etc que possam ter nossos alunos, se verão reduzidas de
maneira considerável ou, de não ser assim, serão resolvidas da maneira mais ventajosa tanto
para seu entendimento como para nosso controle sobre a classe.

As habilidades de comunicação só se melhoram quando se põem em prática, mas, para sacar


desta um maior proveito, será conveniente que nos conheçamos algumas das caraterísticas e as
funções da comunicação em Educação Física. Por outro lado, há que ser conscientes de que
comunicamos mais do que achamos (e às vezes em sentido contradictorio com o que
desejamos emitir).

A comunicação, como ferramenta do professor, tem diferentes formas e momentos de se dar na


cada classe, diferentes funções e diferentes canais. O núcleo deste tema vai ser fazer uma
exploração sobre a comunicação.

Conceitos finque.

Modelos de comunicação:

Estes modelos de comunicação têm umas conexões importantes com o como entendemos o
ensino. Encontramo-nos com três tipos:

Unívoca.- Trata-se daquele tipo de comunicação no que existe uma personagem principal
denominado professor que é o encarregado de emitir todas as mensagens aos discentes
ou alunos. O professor fala e os alunos escutam, obtendo desta maneira uma posição de
maior hierarquia sobre os alunos, engrandecendo sua figura mais se cabe deste modo.
Não costuma existir diferenças entre os alunos, sendo sempre a mensagem igual para
todos eles, para que deste modo participem todos por igual e tenham as mesmas
oportunidades.

O valor social que se deriva deste tipo de comunicação é o referente à existência de um


verdadeiro status ou hierarquia que está acima das demais, já que o professor está em sua
situação de poder “” enquanto os alunos seriam os “sumisos” tendo estes que respeitar essa
situação.

Se adecua ao método diretivo. O aluno deve ser adaptado ao professor, à proposta genérica que
se dá para todos.

Exemplos deste tipo de comunicação são uma conferência, quando ditam apontamentos, em
Educação física quando o professor explica uma atividade...etc.

Biunívoca.- Pode existir uma mudança de direção no referente à comunicação, isto é,


embora a maioria das mensagens emitidas ao longo da classe sejam realizados por parte
do professor, alguns são dirigidos pelos alunos, o que gera uma mudança de direção na
comunicação.

O valor social que

Exemplos deste tipo de comunicação são quando o professor pergunta ao aluno, quando o
aluno pergunta ao professor, nos momentos de reflexão de Educação física...Em um exame
também se produz este tipo de comunicação, já que existe um relacionamento entre o que diz o
professor e o que respondem os alunos.

O valor social que se transmite neste tipo de comunicação é o de respeito para o resto de
colegas; devemos escutar.

Múltiplo.- Este tipo de comunicação consiste em que qualquer pessoa pode ser convertido
em foco principal, todos os participantes são protagonistas e atuam como tais, todas as
pessoas têm conhecimento, e o resto delas pode aprender de outras, isto é, podemos
deste modo aprender os uns dos outros.

Exemplos deste tipo de comunicação são os debates, já que todo mundo participa, quando os
alunos expõem suas respostas, propostas, isto é, dentro de um estilo produtivo, o conhecimento
reside igualmente nos alunos e podem ser enriquecido uns a outros; não só reside no professor.
Funções da comunicação:

Informativa.- O que se pretende é transmitir uma mensagem objetiva e que este chegue a
um destino ou receptor; o que importa aqui é a mensagem, o que estamos transmitindo, o
conjunto de coisas que dizemos. O que realmente nos interessa é a mensagem como
objeto.

Afetiva.- Além de pôr-se em jogo mensagens também se põe em jogo o relacionamento


entre os sujeitos; os que se comunicam são pessoas, duas mensagens iguais ditos de
igual ou diferente forma são absolutamente diferentes, temos que entender como é
percebido isso pelos alunos. Custa-lhes muito separar-se do que a eles lhes passa.

Empática.- Faz relacionamento à necessidade de que tenha contato entre as pessoas


para uma boa comunicação. Em Educação Física o contato, a mirada, chamar a atenção,
enganar ao aluno..., são importantes.

Educativa ou metacomunicativa.- Há vezes que pretendemos ensinar a comunicar. O


objetivo da comunicação é ensinar a comunicar-se. A informação não é o importante
senão a comunicação múltipla. Melhorar a linguagem tanta verbal como corporal é uma
tarefa a realizar por parte do prfesorado para ser entendido da melhor maneira possível.
Na expressão corporal refletem-se tanto a linguagem verbal como o corporal, e é uma
matéria muito a ter em conta para conseguir nossos fins.

Canais de comunicação

Os canais de comunicação são as vias pelas quais recebemos a informação; são estas:

Auditivo.- Centramo-nos na perspetiva do que recebe a mensagem. Na maioria das


matérias é o canal mais importante e o que mais informação transmite. Se não se pusesse
remédio às ACNEES os alunos com essas necessidades auditivas não conseguiriam
compreender a mensagem transmitida pelo professor.

Devemos ter em conta que em nossa matéria não são iguais as mensagens transmitidas
oralmente que no resto das classes, já que existem problemas como a acústica ou a disposição
do alunado pelos quais não utilizaremos demasiado este tipo de canal.

Visual.- Há uma presença muito escassa da linguagem escrita, tradicionalmente nula já


que hoje em dia usam-se outros recursos como outros métodos, desenhos, esquemas...,
em diferentes suportes como ardósias, diapositivos, transparências...

Existem elementos muito importantes para compreender a linguagem não verbal; a mirada (para
estabelecer um relacionamento pessoal), os gestos (afetivos, noticiários, empáticos), a postura
global corporal, o vestuário e os ornamentos são alguns destes elementos.

Táctil.- O tato é uma das caraterísticas mais importantes em Educação Física já que
constantemente estão-se gerando situações de contato interpersonal. É por isso que o tato
tem uma série de valores que vamos destacar:

Afetivo.- Representa valores de contato e de aproximação pessoal. Este valor é talvez o


mais importante de todos, já que é um claro transmissor de sentimentos e emoções.
Estabilização do esquema corporal.- As costas é uma das últimas zonas que se integram
no esquema corporal e pode nos servir ou ajudar à hora de transmitir informação.

Impressão sensitiva.- Reforça determinadas informações que foram dadas.

Informação dinâmica.- Script do movimento, dá a informação do movimento que deve ser


realizado, sendo este rasgo o mais típico em Educação Física.

Desenvolvimento da sensorialidad.- Este valor também é específico de nossa matéria e


nos serve para desenvolver a recepção de informação mediante lhe tato. Serve também
para incidir sobre a tonicidad do corpo.

Idéias principais

Conceitos gerais

Não pode ser falado de verdadeiro ensino se não se dá comunicação, pois deve haver contato
entre docente e discente para que tenha ajustes no processo educativo. Esta é a base para que
se dê um ensino que tenha em conta à pessoa e as diferenças que, como tal, esta apresenta.
Esta comunicação deve ser normal e fluída, devendo saber o professor em que momento se
precisa um tipo ou outro de sistema de comunicação para o perfeito desenvolvimento das
classes. Nem que dizer tem que se o que queremos é que nossos alunos escutem nossas
explicações devemos utilizar uma comunicação de tipo unidirecional ou unívoca, já que é a
mais apropriada para este tipo de propostas. Uma comunicação biunívoca é apropriada para
estabelecer um diálogo com os alunos, para responder a suas perguntas e sonsacarles o que o
professor estime necessário. E, por último, uma comunicação múltipla é apta para momentos de
jogo, de debate, de aprendizagem comum, já que em todo momento todos se vêem a um mesmo
nível e se aprende mais facilmente uns de outros.

Também não pode ser entendido uma educação na que não se permita e atenda à manifestação
da pessoa como indivíduo: a isto deve ser dirigido a comunicação. É neste caso no que não
deve ser dado com demasiada frequência um tipo de comunicação unívoca, já que além de não
atender às necessidades dos alunos com igualdade de oportunidades, esta comunicação pode
resultar um tanto cortante para as intervenções destes, já que o professor é visto como um rei ou
algo assim, enquanto os alunos podem ser chegado a achar que são seus súbditos, não
intervindo por medo ao reproche.

Dentro do ensino, o aluno não é só um ser que recebe, senão também que emite e tem que ser
atendido para que sua personalidade tenha um correto desenvolvimento.

Não pode ser falado de comunicação se não se dá um extraordinário respeito e consideração


pelo outro; em demasiadas ocasiões, nossas próprias mensagens parecem-nos tão importantes
que não deixamos possibilidade de resposta ou não prestamos atenção a esta, que é o mesmo.

Por todo isso, concluiremos que a comunicação em educação é nosso médio de intervenção,
reúne as possibilidades de influência educativa. A comunicação que nós realizamos não se
limita à verbal senão que se dão simultaneamente diversas mensagens por outros canais, às
vezes contradictorios entre si. Quanto menor é a idade dos alunos, maior prevalência há da
comunicação não verbal enquanto nos mais maiores há uma crescente influência dos verbais.
Não obstante, a linguagem também não tem para todas as pessoas os mesmos significados e
connotaciones. Também há que ter em conta que transmitimos, sem o conhecer, aspetos
ideológicos.

Os professores não têm de se fixar unicamente nas mensagens que eles emitem, senão na
resposta que produzem em seus alunos bem como as mensagens espontâneas que estes
produzem. Deste modo, o professorado sempre compreenderá perfeitamente o que seus alunos
querem lhe comentar, seus ruegos, perguntas, raridades...O professor deve conhecer em todo
momento o que se cuece na classe, os comentários que nela surgem, já que são de vital
importância para conhecer o estado dos alunos: se precisam descansar, seguir, mudar de
atividade...

B. Caraterísticas da comunicação em Educação Física.

A matéria de educação física propõe algumas particularidades por sua essência ou por sua
tradição que a fazem sensivelmente diferente a outras matérias embora exista por suposto uma
grande parte comum com elas.

A manifestação disso é que em EF se empregam em diferente proporção os canais de


comunicação que mais adiante veremos. Como progresso, assinalaremos que o canal táctil
apresenta em Educação Física um emprego superior à maioria das outras áreas. Do mesmo
modo, a linguagem oral apresenta também suas particularidades pelo tipo de conteúdos
tratados.

A dispersão dos alunos no espaço provoca que a comunicação em massa seja mais difícil tanto
pelas condições acústicas como pelo menor controle exercido. Em mudança, as comunicações
pessoais são mais fáceis ao deslocar-se também o professor pelo terreno e existir a
possibilidade de uma relativa privacidade.

Neste sentido, há que apontar que apesar da má comunicação oral que possa ser produzido nas
classes de Educação física, existem outros elementos como os gestos que ajudam em grande
parte ao entendimento por parte dos alunos às mensagens emitidas pelo professor. Como já se
aponta, as comunicações pessoais são mais singelas, o que nos sugere um maior engate com
os alunos já que em qualquer momento te pode dirigir a eles de maneira bem mais secreta, e,
nesses momentos, sabemos que estamos levando ao aluno a nosso terreno pelo
relacionamento de cumplicidade que se produz entre professor e aluno.

O fator afetivo apresenta também em nossa matéria grande importância; muitas vezes é mais
importante dar confiança para empreender um exercício que dar detalhes de sua execução ou
criar um bom clima de relacionamento que enunciar uma longa lista de normas que impeça um
comportamento violento. Como pudemos comprovar em nossas práticas, mas vale começar uma
tarefa com a menor carga oral possível que perder o tempo envolvendo aos alunos com
explicações vãs ou complicadas, já que no estado no que se encontram nossos alunos, não é o
mais adequado para dar discursos de nenhum tipo, pelo que é mais útil começar uma atividade,
embora não estejam do todo entendida, que perder o tempo com explicações que se lhes vão a
esquecer, já que terão tempo de entender a atividade com a prática.

Com respeito às regras, especialmente quando nos referimos aos jogos, devemos ter em conta
que são estas as que dirigem a ação e devemos estar atentos à interpretação que desta se
tenha feito para a manter ou a modificar. Nos jogos, nosso controle é indireto, está mediatizado
pela forma em que é interpretada a regra e pelos desvios à mesma que se produzam. É de soma
importância que quando expliquemos uma atividade dêmos poucas consigna para não alongar
o tempo de explicação, mas mais importante é ainda uqe as consigna ou normas que dêmos
sejam claras e não levem a confusão, já que de ser assim, poderia dar ao fracasso com a
atividade e possivelmente com a ssesión, já que os alunos se descentrarían.

Por último, citaremos as possibilidades de chegar a uma comunicação verdadeira com os


alunos. Dado que existem menos barreiras físicas e psicológicas para que o aluno se acerque
ao professor de Educação Física que aos professores de outras matérias -exceto em idades
muito temporãs- o MEEF apresenta sobre aqueles a possibilidade de entablar um
relacionamento que inclua mais canais e códigos. No entanto, atua na contramão do
especialista a grande quantidade de alunos aos que deve atender e o escasso tempo que passa
com a cada um deles. Só quando permanece durante alguns anos no mesmo centro e conhece
aos alunos em cursos sucessivos, pode o primeiro sobreponerse ao segundo.

C . Funções da comunicação.

A comunicação cumpre diferentes funções embora em um momento, determinado a nós nos


interesse mais uma que outra ou predomine efetivamente alguma sobre as demais. Não
podemos esquecer que a comunicação entra de cheio nos relacionamentos humanos e que
estas são difíceis de reduzir a dimensões estandardizadas. No entanto, podemos falar de quatro
funções que a comunicação produz em maior ou menor medida na cada situação concreta.

i. função informativa. A comunicação serve-nos para transmitir idéias: a forma na que devem ser
realizado os agrupamentos, os limites da província de Soria ou as potências da alma segundo
Aristóteles são exemplos deste tipo. O importante em todo caso é o que se está transmitindo, se
ressalta o conteúdo objetivo da comunicação.

Exemplos desta função no canal táctil, seriam os jogos como pillar por casais, atirar e pressionar
são dois gestos que se transmitem através deste canal. Também o baile guiado fornece uma
segurança afetiva e uma informação comunicada através deste canal.

ii. função afetiva. A comunicação também permite a transmissão de sentimentos. Neste caso o
que se transmite não pode ser separado de quem o transmite pois reflete em verdadeiro modo a
forma em que esse conteúdo é vivido nesse momento pelo emissor. O sujeito, tanto o emissor
como o receptor, adquire aqui a maior importância. Embora em educação tratam-se de ocultar os
sentimentos, isto não sempre é possível nem tão sequer desejável pois muitas vezes é
necessário entusiasmo, alegria ou pesar para que a mensagem tenha mais impacto. Ademais, já
que não esquecemos que os professores somos em maior medida receptores que emissores,
nos alunos é frequente a prevalência da afetividade sobre o resto das funções. O caso de
nervosismo que impede dizer um conteúdo é harto frequente.

Exemplos desta função no canal táctil, seriam abraçar, os momentos primeiramente e despedida
à sessão e a rejeição ou reconhecimento das atividades realizadas são alguns dos exemplos
mais típicos do uso desta função com o canal táctil.

iii. função empática. A comunicação precisa a conexão entre os que estão implicados nela.
Devem ser dado uma caraterística para começar a comunicação e para que esta se mantenha. A
importância descansa aqui na forma que adote a comunicação. A monotonia ou a
ininteligibilidad quando se dá uma comunicação de forma verbal são duas causas para dificultar
esta. Para que uma comunicação se dê, primeiro tem que nascer e depois tem que se manter
viva. Isto é, deve de haver um momento em que tenha uma atenção de um receptor a uma
mensagem do emissor e deve ser tentado que a atenção não decaiga. Também, e já que a
comunicação envolve a mais de um, há que saber quando parar a comunicação e permitir a
participação do outro.

Exemplos desta função no canal táctil, seriam chamar a atenção apoiando as mãos é um
exemplo singelo que se usa em educação física com respeito ao canal táctil.

iv. função educativa. Por último, podemos dizer que a comunicação favorece ou pode favorecer
o ato de se comunicar. Entendemos aqui à comunicação de modo geral como um conteúdo e
objetivo de aprendizagem que deveríamos potenciar na prática mais do que se dá. Estar abertos
ao outro, escutar-lhe e ser escutado, desenvolver os diferentes canais de comunicação ou fazer
conscientes muitas de nossas expressões inconscientes poderiam ser destrezas desejáveis
para que fossem desenvolvidas por nossos alunos. A importância da comunicação em si,
independentemente das mensagens de que seja portadora é o que ressalta nesta comunicação.
Como em outras muitas coisas, se faz caminho ao andar e só dando oportunidades de
comunicação e experiências gratificantes, atingiremos esta base de relacionamento social.

Exemplos desta função no canal táctil, seriam escuta-a corporal, que é a principal nesta função.

D. Os canais de comunicação em Educação Física.

Veremos a seguir os três canais principais que dentro da EF se empregam: o auditivo, o visual e
o táctil. Não pretendemos ser exaustivos nem fazer um enquadre definitivo da cada uma das
formas das que dispomos para comunicar com nossos alunos. Com dar uma idéia das
possibilidades de comunicar-se e fazer conscientes algumas das formas que na prática
aparecem, já daremos esta seção por bem empregada.

i. Canal auditivo.

Faremos referência aqui a todas as mensagens que são percebidos por médio do ouvido.
Dentro destes, a linguagem verbal é na maioria das matérias o principal veículo para transmitir
as idéias que são o conteúdo das classes. Em EF não se emprega a linguagem oral com tanta
frequência como em outras por razões em parte explicadas nas "caraterísticas da comunicação
em EF". A natureza das tarefas, de caráter prático e participativo, bem como a dispersão dos
alunos no espaço e as más condições acústicas que geralmente têm estes, são algumas das
motivações principais. Existem fatores que influem na tomada de atenção por parte dos alunos,
contra os quais, nós como especialistas não podemos fazer grande coisa, já que fatores
contextuais como no dia da semana ou inclusive a própria hora do dia influem de maneira direta
sobre este tipo de canal.

Embora na maioria das matérias sabemos que é o canal mais importante no referente à
transmissão de informação, em educação física as mensagens orais não são iguais que no resto
das classes, tendo na primeira uma importância menor já que não se vai ouvir senão
principalmente a fazer.

O que as expectativas do alunado tenha que ver com o que passa e ocorre dentro do contexto
da classe ajuda a predisponer um tema de atenção e interessante para as expectativas do
alunado, tendo isto um grande relacionamento com aspetos motivacionales.

Não obstante, as verbalizaciones são também muito frequentes em nossa matéria embora não
tenham o caráter de longos monólogos que têm em outras. Assinalaremos a seguir uma
classificação da linguagem que se usa mais comummente em nossas classes.

Em um nível muito pouco estruturado verbalmente, recolhemos as breves ordens que nos
servem para marcar um ritmo, ordenar uma mudança, iniciar ou acabar um jogo etc. Mais que de
linguagem, têm o caráter de sinais sonoras, de estímulos para provocar um tipo de conduta nos
receptores. Exemplos disto são palavras como: 'já', 'seguinte', 'alto', 'vale'... Outro conjunto de
vozes, desta vez com uma função mais afetiva que informativa, são as vozes de ânimo ou apoio
que servem para que os alunos persistam em uma tarefa dada ou lhes serve como reforço
afetivo por um trabalho realizado. Trata-se de vozes tipo 'bem', 'vamos', 'perfeito'... Em sua
grande maioria, se não em todos os casos, estas palavras poderiam ser mudado por outras
mensagens não verbais, inclusive por médio de outros canais como o visual ou o táctil, sem que
se perdesse matizes na comunicação.

Neste tipo de nível existe um conjunto de sinais ou sons pouco elaborados verbalmente que
servem para chamar a atenção e ordenar, como bem é apontado anteriormente, mas existe uma
intervenção durante a ação, o que deriva em um feed-back público. As atividades de educação
física são pouco autodirigidas o que significa que não podem ter uma autonomia própria por
parte dos alunos.

Ascendendo nesta escala, destacamos vozes ou frases curtas que servem para a organização
ou a restauração da disciplina. Como exemplo podemos mencionar: 'pomo-nos em três filas',
'deixem de botar as bolas!', 'coloquem-vos todos nos bancos', 'recordem que não vos podem
soltar da mão!'. Também o feedback público imediato -quando se diz em voz alta enquanto
estão realizando a ação ou justo ao terminar esta- costuma ter as mesmas caraterísticas: 'juntem
mais as pernas', 'a cabeça tem que estar olhando à frente'. Pelas condições da situação, não se
empregam longas frases nem um discurso propriamente dito, embora as palavras têm já um
significado que é difícil transmitir com uma linguagem não verbal.

Por último, podemos falar dos discursos verbais normais, de maior duração e complexidade que
os anteriormente citados. Embora estes não são tão frequentes nas classes de EF como em
outras, não há que desprezar sua presença e mais se pensamos que não só estamos fazendo
EF quando se está suando. Exemplos claros de quando se emprega esta linguagem são a
informação inicial, a comunicação de resultados e correção quando se dão as condições para
uma comunicação oral ou as reflexões grupais. Aqui há que prestar uma especial atenção aos
aspetos pedagógicos e técnicos para que a informação que emitimos chegue aos ouvidos de
nosso alunado com a menor interferência possível e seja interpretado de acordo ao que
tínhamos previsto. Estes dois aspetos os veremos a seguir e pretendem, em conjunto, que a
informação chegue a todos, que atendam à mensagem e que o interpretem de maneira
adequada. Além do interesse intrínseco que apresenta o que atendam a nosso discurso, o que
estejam atentos a ele favorece que não surjam problemas de indisciplina e de que corramos
menos riscos. Em último local como discurso mais elaborado estariam a explicação e
organização junto à reflexão da atividade.

Existem alguns aspetos mediante os quais podemos chegar a melhorar a linguagem:

Técnicos.- ajudam a que a mensagem chegue sem nenhum tipo de interferência. Neste
sentido teria que ter em conta o nível sonoro, que deve ter uma série de caraterísticas:

- ter uma postura que permita sacar a voz o mais fluída possível.
- conseguir que o volume não seja excessivo buscando os momentos de melhor acústica na
sessão.

- pronunciação, velocidade e modulación.- devemos ser cuidadosos à hora de pronunciar todos


os rasgos de uma palavra cuidando a velocidade que deve ser adequada e a linguagem que
não deve ser excessivamente monótono.

Com respeito aos aspetos técnicos, podemos mencionar o nível sonoro que impomos a nossa
mensagem. Para isso, é especialmente importante que os professores de EF, devido às
condições de seu trabalho, saibam como obter a maior projeção de sua voz sem limitar ao
emprego das cordas vocais. Existem técnicas que é muito recomendável aprender não só para
eficácia da comunicação senão para conservar a própria saúde. Também ajuda o buscar os
locais com melhor sonoridad, fazer entender aos alunos a necessidade de manter silêncio, ou
que os alunos estejam agrupados cuidando que ninguém fique a nossas costas. Devemos ser
cuidadosos com respeito à pronunciação e velocidade e saber que o que pode ser audible em
um grupo pequeno se converte em um amasijo de palavras que ninguém entende quando o
grupo é mais amplo. De modo geral, temos de ser conscientes que quanto maior seja o tamanho
do grupo e mais disperso esteja, mais claramente temos de vocalizar e menor tem da velocidade
de nossa fala. Habitualmente, a impressão subjetiva destes dois parâmetros não costuma
coincidir com a objetiva que podemos obter por médio de meios de gravação. Sempre
pensamos que falamos mais devagar do que realmente o fazemos pelo que é conveniente
controlar este aspeto. A fala, como a música, não só é som, senão também silêncio. Um uso
adequado das pausas nos permitirá dar tempo para que assimilem o que lhes dizemos, criar
expectativa ou marcar um ponto importante dentro do discurso. Deveremos tentar também
utilizar as possibilidades de modulación que tem a voz e que dão um maior atrativo a nosso
discurso. Para acabar com isto aspetos técnicos, citaremos a necessidade de vocalizar,
inclusive embora nos pareça forçado, todas e a cada uma das palavras de nosso discurso.

Didáticos.- ajudam a obter sentido e interesse pedagógico. Aqui devemos perguntar-


nos/perguntá-nos se a mensagem faz sentido e relevância, obtendo esta informação
mediante estas pautas:

- vocabulário que se utiliza.- devemos ensinar a nossos alunos palavras que expliquem novos
conceitos e movimentos.

- sintaxe adequada às idades, conseguindo isto através de frases curtas já que se entendem
melhor que as longas.

- devemos tentar que a linguagem tenha em conta as necessidades motivacionales


convenientes para o alunado.

- por último o discurso deve ser coerente.

Além destes aspetos técnicos que devemos ter em conta para que todos ouçam nossas
mensagens e estejam atentos a eles, há que tentar respeitar outros aspetos que podemos
denominar didáticos. Por exemplo, o vocabulário e a sintaxe deverão ser adequados a nossa
audiência. Igualmente, prestaremos atenção à coerência do discurso para que as partes que
nele apareçam sejam lógicas e facilitem o entendimento. Um último aspeto que teria que cuidar
é o relativo a que a mensagem seja significativa para aqueles a quem vá dirigido; deve atrair ao
alunado e ligar com seus conhecimentos prévios, motivações, interesses...
O emprego da linguagem não só pretende que nos entendamos, senão que a cada vez sejamos
mais precisos no conhecimento de uma matéria. Por isso, as diversas matérias têm geralmente
um vocabulário específico que deve ser adquirido para poder avançar em seu estudo. Esta
faceta deixou-se um pouco de lado em EF conquanto em nossa matéria tanto faz de
indispensável que em outras. Isso nos permitirá aprofundar mais no conhecimento e transformar
a cultura motriz que se traz à escola em uma cultura mais elaborada, que é o que, por outra
parte, se trata de fazer no resto das matérias.

Embora a maior parte desta epígrafe dedicámo-lo à linguagem verbal, em EF empregam-se


outros sinais sonoros como palmadas, silbatos, música... As connotaciones que têm algumas
destes sinais nos têm de fazer ser precavidos mas isto não deve implicar necessariamente sua
eliminação. Um exemplo disto é o silbato, que tem um relacionamento innegable com métodos
autoritários e se associa a figuras como a do agente de tráfico, o treinador ou o árbitro. No
entanto, as condições de um contexto concreto podem aconselhar que se empregue. Em todo
caso, o uso que se lhe dê pode mudar as associações habituais que tenha. Se faz-se-lhes ver,
os alunos compreendem a necessidade de usar um instrumento para dar algumas indicações
concretas como pode ser 'vão aqui' mediante um toque de silbato. A música ocuparia um tema
aparte pela importância que tem para a EF. Em si mesma, pode facilitar ou guiar a atividade
dependendo do tipo de música que seja por não falar dos trabalhos específicos de ritmo.

ii. Canal visual.

Para terminar com a presença da linguagem na comunicação, teríamos que citar a linguagem
escrita como um tipo de mensagens que se transmite pela vista. De novo temos que fazer notar
que a linguagem verbal está muito pouco introduzido na EF. No entanto, sua presença pode
ajudar-nos/ajudá-nos em determinados momentos. A parte da conveniência de escrever os
termos novos referentes a nossa matéria (é espantosa a quantidade de faltas de ortografia,
inclusive supressão de sílabas, que têm os escolares com respeito a termos básicos que fazem
referência à EF), a linguagem escrita aparece em instruções (por exemplo no ensino recíproco e
a individualizada), em trabalhos e exames... Quando nós empregamos esta linguagem,
deveremos ter em conta parecidos aspetos didáticos que os que comentávamos na linguagem
oral. Embora não o comentaremos aqui, também a linguagem escrita teria seus requisitos
técnicos para que o texto fosse mais compreensível e atrativo.

No canal visual apoia-se também o emprego de gráficos, esquemas, desenhos, fotografias,


vídeo, transparências, diapositivos... O uso de meios audiovisuais, ou mais simplesmente a
ardósia, pode-nos ajudar a apresentar um modelo que de outra forma seja difícil de entender. Há
que reivindicar aqui a necessidade de uma ardósia nas classes de EF que nos pode ajudar à
hora da explicação mas também da posta em comum do grupo.

Todo um tratado aparte poderia ser feito da comunicação corporal que, o queiramos ou não,
todo ser humano está emitindo na cada momento de sua vida. A linguagem corporal fornece
uma fonte inestimable de comunicação que pode chegar a nos caraterizar. Alguns das
mensagens que emitimos nem não são modificáveis, nem tão sequer em muitos casos são
conscientes. Outros, em mudança, os podemos modificar em determinado grau. A teatralización
é um dos recursos dos professores que ao princípio nos custa utilizar. Existem vários livros que
nos podem servir de introdução neste tema. O de Julius FAST (1984) ou o de Flora DAVIS
(1983) são dois exemplos acessíveis e de leitura amena. Para esboçar as linhas gerais do que
pode contribuir a comunicação corporal, deveríamos falar da presença da kinética e a proxemia.
A kinética estuda os gestos comunicativos e o sentido que contribuem à comunicação. Alguns
dos gestos são inseparáveis de nós ou aparecem em determinadas situações, por exemplo
quando estamos nervosos. Assim, podemos dizer que uma pessoa é muito gesticulante ou
expressiva e que outra 'parece um pasmarote'. No entanto, há outro tipo de gesticulación que a
podemos controlar: o sorriso, o asentimiento, as más caras, a amplitude do movimento, o signo
de vitória, o polegar de bruços dos circos romanos... Também em EF podemos empregar algum
destes símbolos, sejam de uso generalizado ou exclusivo de nosso grupo para significar algo,
por exemplo, reunião em círculo, formar grupos de cinco ou colocar ao fundo do ginásio.
Chamamos paralenguaje a todos os gestos, voluntários ou não que fazemos durante as
conversas verbais. Este nos pode ajudar, em interação com outros aspetos detalhados antes, a
fazer a mensagem mais clara e atrativo. Para finalizar com a kinética, a postura global do corpo
também nos envia mensagens, de segurança, de abertura, de temor, de oposição... A vestimenta
e ornamentos (peinado, maquillaje, adornos) também não tem de ser descurada pois envia
mensagens de nós que influem em quem se relacionam conosco.

A proxemia estuda o significado que nas diversas culturas tem as distâncias que se mantêm
entre interlocutores. Hall é o autor que, desde a Etología, estuda este apartado da conduta
humana. Dado que em EF as distâncias não vêm marcadas como nas matérias de sala de aula
pela disposição das classes, dispomos maior informação por esta via, o que explica que em
verdadeiro modo saibamos mais de nossos alunos e alunas que seus próprios tutores. Fala-se
de quatro distâncias: íntima, próxima, social e pública. Embora não pode ser dado aqui maior
detalhe, a proxemia nos pode dar muitas explicações das condutas de nossos alunos e
referências sobre como devemos empregar nosso espaço como uma forma mais de incidir
educativamente. Como se comentou anteriormente a proxemia faz referência ao sentido das
distâncias corporales entre as pessoas, no modo de falar aparecem expressões que refletem
estas coisas: estar próximo de alguém, se subir à chepa, subir à videira, manter as distâncias...

Em quatro níveis podem ser estudado as distâncias:

- Distância íntima: distância zero ou quase zero. Alguns conteúdos como os de expressão
corporal é onde aparecem mais o afetivo. Existe contato mas sem afetividade em alguns jogos,
em corros ou em filas em conteúdos como em atividades de luta, nos saludos...

- Distância próxima: é o que habitualmente conhecemos como distância normal de conversa.


Não há uma distância regular pela que todos nos possamos reger, já que esta distância é
pessoal. Observamos a distância na que os alunos se sentem cômodos conosco ao mesmo
tempo que devemos observar também a distância à que os alunos se sentem cômodos entre
eles, embora como disse anteriormente depende da cada pessoa.

- Distância social: é aquela distância na que se produzem interações com gente mais ou menos
desconhecida.

- Distância pública: a comunicação já não é pessoal senão que é dirigida ao grupo, já seja para
uma classe, uma conferência ou um meeting.

Em educação física observam-se as quatro distâncias, embora as duas primeiras aparecem


mais nos professores de educação física que entre o resto de seus colegas. Quanto mais ampla
seja a distância a gente tem que ser mais cuidadosos e devem falar mais claro e devagar para
que se lhes entenda melhor.
Não por aparecer em último local temos de deixar a um lado o uso que tem o corpo humano
como modelo. Bem o maestro, bem um aluno, a execução de um modelo que há que reproduzir
é uma das principais formas de transmitir informação (uma imagem valha mais que mil palavras
é uma verdade constatable em muitos casos). Em educação física há um valor acrescentado a
todos os que já de por sim têm os professores e que é o de servir de modelo para as
explicações, tendo o gesto um papel importante já que deve ser feito notar e se assinalar. A
imagem dá uma globalidad que é difícil de igualar. Mas o modelo não sempre pode ser feito sem
mais explicação. Quando a tarefa é inovadora, é conveniente centrar a atenção naqueles
aspetos, poucos, que mais nos interessem nesse momento pois de outro modo a rapidez da
ação impedirá que se capte nada. Também aqui há que exagerar às vezes o movimento em que
queremos que se fixem. Outras vezes, terá que o reduzir. Um detalhe que passa com frequência
desapercibido é que nosso corpo é diferente ao dos meninos e meninas a quem damos classe
pelo que não nos poderemos pôr como modelos em todos os casos.

Além da informação que nós dêmos, o canal visual é sem dúvida o médio pelo que recebemos
uma maior informação de nossos alunos. Todos os apartados que vimos são dignos de ter em
consideração quando se trata de coletar dados sobre o que estão aprendendo ou como estão
interpretando o ensino nossas alunas e alunos. Devido às distâncias, o controle visual é
importante se queremos ter um mínimo de domínio da situação.

iii. Canal táctil.

O emprego deste canal é outra das diferenças que temos com respeito a outras matérias, nas
quais seu emprego é mais infrequente. O contato parece ser mais permitido em EF que em
outros momentos na escola, tanto entre professores-alunos como entre os próprios alunos. Não
devemos no entanto perder de vista os tabus de nossa cultura ao respeito. Veremos ao menos
quatro momentos nos que está justificado seu emprego.

Valor afetivo do contato. Pode servir de reforço, para encurtar distâncias (também teria que o
eludir se desejamos manter a distância), para atender ao outro como pessoa... As diferenças
pessoais fazem com que o que para uns tem um sentido, para outros- e inclusive em momentos
diferentes, tem outro pelo que temos de ser cautos com este emprego. Não deveria ser
confundido o contato com a igualdade entre professor e aluno.

Tem um papel importante na criação e estabilização do esquema corporal. Sentir as diferentes


partes do corpo fazem-nos integrar com maior rapidez as mesmas. Por isso, as costas costuma
ser uma das últimas partes em ser integrada no esquema corporal.

Empregamos também a impressão sensitiva para reforçar outras, sobretudo quando não se
reage à linguagem verbal. Em casos de educação especial emprega-se com frequência esta
associação do verbal e o corporal. Se em vez de estático é dinâmico, também aparece outro uso
do contato que é o movimento dirigido.

O desenvolvimento da sensorialidad e a relaxação são dois conteúdos nos que aparece o


contato não como choque- tal como aparece em muitos jogos- senão como algo buscado e
valorizado.

Além dos quatro anteriores, este canal tem também o seguinte valor:

Informação dinâmica.- script do movimento, dá informação do movimento que deve ser feito, e é
típico em educação física.

O canal táctil pode ser utilizado em educação física nas seguintes funções:

Informativa: nos jogos como pillar por casais, atirar e pressionar são dois gestos que se
transmitem através deste canal. Também o baile guiado fornece uma segurança afetiva e
uma informação comunicada através deste canal.

Afetivo: abraçar, os momentos primeiramente e despedida à sessão e a rejeição ou


reconhecimento das atividades realizadas são alguns dos exemplos mais típicos do uso
desta função com o canal táctil.

Empático: chamar a atenção apoiando as mãos é um exemplo singelo que se usa em


educação física com respeito ao canal táctil.

Comunicativos: escuta-a corporal é a principal nesta função.

Todo o que aqui vimos não é senão uma ínfima amostra do que a comunicação é e as
possibilidades que tem. Como a comunicação carateriza-se por compartilhar significados e
estes não são nunca unívocos e universais, a comunicação nunca é efetiva cem por cem e sim,
em mudança, causa de muitos problemas. O desenvolvimento da cultura e a transmissão da
mesma baseiam-se em desenvolver e compartilhar significados. Por isso, uma das prioridades
do ensino devem ser dado à comunicação. Tal como se assinalou repetidas vezes, o docente
não só tem de estar pendente à correção e oportunidade de suas próprias mensagens senão
também aos de seu alunado.

A amostra de canais que vimos nos fala da conveniência de estudar que mensagens requerem
que estratégias comunicativas e da necessidade de ofertar diversidade de mensagens em
diferentes suportes que permitam reduzir as interferências que inevitavelmente se vão dar.

D. Conhecimentos que estão relacionados com o mesmo objeto de estudo

I.2.3. Metodologia e apresentação das tarefas. A metodologia que utilizemos tem uma
vinculação muito estreita com a forma e uso da comunicação.

II.1.4. Controle, disciplina e poder na sala de aula já que a forma na que se desenvolve a
comunicação tem sua repercussão e reflete tanto o controle da classe como no papel que
deixamos desempenhar no mesmo ao alunado.

II.1.1 Motivação e significatividad da aprendizagem, já que a comunicação transmite uma grande


carga de sentimentos e emoções, o que deriva em uma maior ou menor motivação do alunado
em função do que faça o professor e como use a comunicação para motivar.

E. Perguntas de ampliação

Em que fases da sessão têm maior cabida os modelos de comunicação descritos?, dei
exemplos de como podemos utilizar o tato na cada uma das quatro funções da comunicação,
como podemos melhorar a comunicação em um espaço externo (pátio)?, que tipo de feedback
devemos oferecer aos alunos em função dos estilos atributivos de aprendizagem que tenham os
alunos? que efeito tem o uso do nome da cada aluno à hora de se dirigir a eles?

Que dizer para motivar os meninos nos diferentes momentos da sessão?


Como fazer com que os pais motivem a seus filhos?

Que fazer para que os meninos não se sentam reprimidos e inferiores ao professor em uma
comunicação de tipo unívoca?

Como saber que tipo de comunicação usar na cada momento da sessão?

Tem a comunicação professor-aluno algum tipo de carga afetiva para os alunos? Quais e em
que momentos da sessão se evidenciam?

F. Bibliografia

Brozas Pólo, Mª Paz; Díez Martín, V. e Vicente Pedraz, Miguel (1995): Criatividade motriz
mediante exploração cooperativa; relato de uma experiência (1ª parte), em Revista de
Educação Física. Renovar a teoria e a prática, nº 56, pp. 5-9.

Propõem formas de comunicação motriz baseadas na cooperação e a criatividade para o


desenvolvimento de conteúdos em EF.

Castañer, Marta (1993): Para uma análise pedagógica e didático do comportamento


cinésico-gestual não-verbal do professor de Educação Física, em Perspetivas da atividade
física e o desporto, nº 12, pp. 9-12.

Check, John F. (1990): As habilidades de comunicação em classe, em Revista de Educação


Física, nº 34, pp. 2-7.

Com um ponto de vista claramente eficientista, este artigo apresenta, sem demasiada
profundidade, a comunicação na sala de aula de Educação Física. centra-se primeiro no verbal
e depois no não-verbal. Nas páginas 5 e 6 apresenta umas sugestões para a comunicação
efetiva na classe. Muitas delas estão centradas em aspetos técnicos e outras são #discutível,
mas talvez por isso seja interessante as conhecer.

Crespo, Virgilio (1997): Saber falar. Aproximação semiótica a uma atividade comunicativa do
futuro mestre, em Docência e investigação. Revista da E.Ou. de Magisterio de Toledo, pp. 55-
78.

Este artigo propõe abordar o ato comunicativo como um conjunto que integra a palavra com o
corpo. Dá, certamente, um papel importante ao corporal para não ser, ou não parecer, da área
de Educação Física. Faz uma descrição interessante e completa do comportamento
comunicativo, no que distingue o comportamento vocal (linguístico e paralingüístico) e o
comportamento kinésico (extralingüístico). Embora algumas partes do artigo parecem
demasiado centradas na semiótica, a maior parte lê-se relativamente bem. Em especial, a partir
da página 62 à 71 para estudantes da especialidade de Educação Física.

Davis, Flora (1983): A comunicação não verbal. Madri: Aliança.

Fast, Julius (7ª,1984)[IN,1970]: A linguagem do corpo. Barcelona : Kairós.

Miguel Aguado, Alfredo e Nevares Heredia, Lourdes (1995-96): La comunicação não verbal, em
Tabanque, nº 10-11, pp. 141- 154.

Motos Teruel, Tomás (1983): A linguagem do corpo, Iniciação à expressão corporal,


Barcelona: Humanitas, pp.9-36.

Knapp, Mark (1982)[IN,1980]: A comunicação não verbal. O corpo e seu meio. Barcelona:
Paidós.

Vigarello, G. e Vive, J. (1990): Comunicação gestual e técnica corporal, em Revista de


Educação Física, nº 34, pp. 8-14.

Analisam-se os usos da comunicação gestual para transmitir ou reforçar uma mensagem ao


aluno ou ao desportista (embora os exemplos são todos de desportos). Mediante a análise de
vídeos descreveram uma série de usos gestuales de tipo kinésico e visual. O artigo pode ser
entendido como exemplos do uso do corpo para transmitir ou reforçar uma mensagem que se dê
na sala de aula.

Educação Física e sua didática II. Curso 00/01

Resumo do tema 2.1.2: A comunicação na sala de aula

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