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Doenças crônicas segundo Hahnemann

Fiz um resumo do que mais me chamou atenção no livro, não me limitando a apenas três
capítulos e sim o livro como um todo. Transcrevo abaixo o resumo solicitado e junto com
ele, minhas considerações:

Neste livro é fácil perceber a descoberta de Hahnemann de que a homeopatia


curava doenças agudas, mas não estava gerando curas permanentes.
O paciente melhorava, mas sempre voltava a adoecer. Isso fez Hahnemann um
incansável estudioso, concluir após muita observação, experimentação e empenho, que a
sarna reprimida era a causa das doenças crônicas e das doenças tidas como incuráveis.
Ou seja, tudo “culpa” dos nossos miasmas, exclusivo da psora.
Constatou-se que para as doenças crônicas causadas pela psora já plenamente
desenvolvida, os medicamentos conhecidos nunca bastavam para a cura completa, do
mesmo modo como hoje em dia continuam não bastando. A todo o momento verifica-se
que as doenças crônicas, após serem repetidamente removidas de modo homeopático
por remédios já experimentados ao máximo, sempre retornavam de forma mais ou menos
variada e com sintomas novos, ou reaparecimento, com suas queixas aumentadas.

A hipótese de que a sarna reprimida impedia a homeopatia de gerar


curas permanentes
Hahnemann depois de muito investigar, descobriu que o obstáculo á cura de muitos
casos de pacientes que não conseguiam ser curados de maneira homeopática com os
medicamentos experimentados, parecia frequentemente residir em erupção anterior da
sarna, a qual não era frequentemente confessada. Após investigação cuidadosa, vinha
geralmente à tona que pequenos traços da doença já se haviam manifestado neles, de
tempos em tempos. Foi ficando claro para ele que a erupção de sarna suprimida por
práticas errôneas em que se tratava o externo, não se preocupando com o interno, era um
grande problema, já que o grande inimigo que se precisava combater estava internamente
e não externamente.
O sintoma local externo pode ou ser afastado da pele ou desaparecer por si só, ao
passo que a doença interna, se não curada nos miasmas crônicos, jamais abandona o
corpo, seja total ou parcialmente; pelo contrário, aumenta continuamente com o passar
dos anos, a menos que seja curada pela arte.
Foi observado que a erupção da sarna gerava melhoras, e sua remoção externa
deveria ser evitada, pois os mais severos transtornos crônicos decorreram de sintomas
secundários da psora interna após a erupção de sarna original ter sido eliminada. A
erupção da sarna na pele era consequência de uma grande revolução no organismo, os
sintomas secundários eram removidos e muitos deles de muitos anos de existência,
desapareceram como por um milagre.

O estado da saúde física e mental de Hahnemann


Esse trecho me chamou muito a atenção. Ele cita a facilidade que Hahnemann tinha em
identificar os sinais da psora tanto em estado latente como adormecida internamente, ou
evoluído em doenças crônicas, através da comparação acurada entre o estado de saúde
de todas as pessoas e o dele. É fantástico saber que ele, até seus 80 anos viveu sem ser
afligido pela psora, mesmo tendo sido exposto a muitos exercícios mentais,
contrariedades e tendo tido contato com tantas pessoas doentes. Conclui-se que
Hahnemann era um homem equilibrado, harmonizado. Quantas homeopatias ele dever ter
experimentado!

Supressão da sarna em banhos de águas sulfurosas


Segundo Hahnemann, a experiência o ensinou que a sarna recente é a de cura
mais fácil dentre todas, a psora interna recentemente formada junto com a erupção
externa recente, poderia ser completamente curada por aplicações externas
acompanhadas de flores de enxofre. Porém, pode ser facilmente verificado que a psora
após ter sido suprimida, privada de sua erupção, torna-se meramente interna,
desenvolvendo-se em transtornos secundários e se modificando em doenças crônicas de
vários tipos.
Muitos destes pacientes crônicos, quando de seu primeiro tratamento nos banhos,
parecem ficar temporariamente livres dos sintomas de sua doença. Esta desaparece com
o tempo, mas logo volta com sintomas similares ou mais problemáticos do que os
primeiros, ou com sintomas que se desenvolvem em partes mais nobres do organismo.
As pessoas acreditam e os médicos as fazem acreditar, que sua primeira doença
foi curada e acham que surgiu uma nova doença, que pode ser também removida por
outra viagem aos mesmos banhos. O estado mórbido modificado é simplesmente a
transformação da mesma psora. A ida pela segunda vez aos banhos causa ainda menos
alívio e se forem usados em número ainda maior, provoca agravação.
O estado de saúde da humanidade não teve melhoras por supressão da sarna,
ficou bem pior. A inundação de incontáveis problemas nervosos, transtornos dolorosos,
espamos, úlceras, cânceres, paralisias, deformidades da alma, da mente e do corpo,
nunca havia sido presenciada em épocas remotas quando a psora limitava-se ao sintoma
cutâneo, a lepra. A humanidade tem sido inundada por tantas enfermidades quando se
resolveu suprimir a lepra. Por isso, a psora se tornou a mãe mais universal das doenças
crônicas, é a mais antiga doença crônica miasmática de que se tem conhecimento. A
psora perdeu sua característica natural, ficando cada vez mais afastada de seu sintoma
principal, o qual mudou de lepra para sarna, nos últimos três séculos.
Os médicos antigos não aplicavam internamente o sulphur contra a sarna porque,
como os modernos, não viam que essa doença miasmática era ao mesmo tempo, e em
especial da doença interna. Havia alguns médicos que eram mais conscienciosos a
respeito da sarna, enxergavam claramente e tornaram-se convencidos de que inúmeros
transtornos e as severas doenças crônicas seguiam-se à eliminação, da erupção da sarna
na pele.

Pioras pela repressão da sarna


No capítulo VI é relatado inúmeros casos em que a supressão da sarna na pele
trouxe inúmeras pioras aos pacientes acometidos por ela. Fiquei impressionada com o
relato dos casos. Como pode ser grave a supressão. Um dos casos que mais me chamou
atenção, foi ao de um estudante de 20 anos que após usar unguento de enxofre para
suprimir uma sarna em suas mãos ficou insano e com muita piora a cada dia, faleceu.
Achou-se em seu intestino pequenas úlceras do tamanho de nozes repletas de uma
massa semelhante ao gesso.
A arte homeopática de curar, conforme Hahnemann ensina em seus trabalhos
escritos e nos de seus alunos, sendo seguida fielmente, tem até o momento presente
demonstrado sua superioridade natural sobre qualquer tratamento alopático, de forma
surpreendente nas doenças agudas, como também nas doenças epidêmicas. As doenças
venéreas têm sido também radicalmente curadas pela Homeopatia com muito maior
segurança, sem qualquer sequela, pois sem destruir as manifestações locais, cura a
doença interna a partir de dentro.
Isso é o que aprendemos desde o primeiro dia no curso. A homeopatia cura de
dentro para fora. Ela realiza a cura interna, fazendo uma limpeza e joga pra fora, exonera.
Depois que a cura ocorre, automaticamente o que está fora melhora, é curado. Diferente
da alopatia que na maioria das vezes realiza a “cura” pela metade, ela cura o indivíduo
por inteiro, mentalmente, fisicamente, energicamente. É a medicina divina!
Permanece uma verdade estabelecida que a cura da totalidade da psora por meio
de remédios antipsóricos é efetuada mais facilmente apenas enquanto a erupção original
de sarna ainda estiver presente. A cura deve partir do interior do corpo.

Crescimento interno da sarna suprimida


Após ser facilmente reprimida, a doença cresce internamente ainda mais
despercebida e assim após a destruição de seu sintoma principal, a erupção exterior,
desempenha o triste papel de causadora de inúmeros sintomas secundários. Origina uma
legião de doenças crônicas, cuja fonte os médicos nem presumem nem esclarecem e que
não tem mais condições para curar, do que quando se tratava de curar a doença original
que era acompanhada por usa erupção cutânea. Essas doenças crônicas foram
agravadas por uma multidão de remédios impróprios, ou seja, remédios que suprimem e
nada curam.

Hahnemann condena os métodos alopáticos de supressão da sarna


Erupção cutânea alguma seja de que tipo for não deve ser expelida através de
expedientes externos pelo médico que deseje agir conscienciosa e racionalmente.
A pele humana não origina por si, sem a cooperação do resto do todo vivente,
erupção alguma, tampouco se torna doente de algum modo, sem ser induzida e
compelida a tal pelo estado adoecido, pela falta de normalidade do organismo todo.
A erupção só deve ser removida pela cura interna e pelos remédios curativos que
alterarem o estado do todo. Assim será curada por si a erupção sem necessidade de
qualquer remédio externo e muitas vezes de maneira mais rápida do que poderia ser
obtido através dos remédios externos.

A visão da alopatia X homeopatia sobre a sarna


Para alopatia toda erupção de sarna é simplesmente um transtorno local da pele,
no qual o restante do organismo não toma parte alguma. Para a homeopatia a erupção na
pele é um sinal de adoecimento interno e a erupção na pele significa exoneração.
Os alopatas concluem que se a erupção for removida da pele uma vez, tudo fica
bem, a pessoa se restabelece e a doença foi eliminada. Os homeopatas acreditam que
através da imediata remoção da erupção da pele, através de tratamento interno, todas as
sequelas são prevenidas e a parte interna do corpo permanece inteiramente saudável.
Hahnemann destaca as desculpas que os médicos davam depois de prescreverem
medicamentos prejudiciais e impróprios aos pacientes. Os sofrimentos eram agravados, a
mesma doença assumia várias formas até que o paciente vinha a óbito. O médico dizia
que havia sido usado e aplicado tudo que se podia imaginar. Acreditava que na primeira
dose havia eliminado a doença e que havia aparecido uma nova doença. O que não era
verdade.
Hahnemann com sua experiência, sempre afirmava que mesmo quando a doença
sarna já tivesse atingido um alto grau, a erupção juntamente com a moléstia interna, a
psora toda, pode ainda ser curada pelos remédios homeopáticos internos. A doença sarna
pode com sua erupção externa, ser mais fácil de ser curada com remédios internos, sem
quaisquer aplicações locais. Ele se esforçava inutilmente para convencer os médicos de
seu erro. Existia a negligência e a cegueira em não reconhecerem que por trás da
erupção na pele existia uma doença interna, a psora. Insistiam em extirpar a doença
externa e não se atentavam em tratar o paciente como um todo, tratar a causa de todas
as doenças. Qualquer repressão externa da erupção da sarna não consegue fazer nada
para aliviar a doença interna, ao contrário, obrigam-na a desenvolver-se e a irromper
rapidamente em inúmeros sofrimentos.
Acontecia que em pacientes vigorosos após a supressão pelos unguentos e
purgativos, a erupção na pele voltava após algumas semanas. O paciente retornava ao
hospital e era renovada a destruição da erupção. O médico dizia que o paciente devia ter
sido contaminado com sarna novamente. E isso acontecia uma, duas, três vezes. Era
impossível que num espaço curto de tempo ele se contaminasse tantas vezes. A cada vez
que o paciente voltava com inúmeras complicações como inchaço, dores, cegueira,
surdez, gota, paralisia, hemorragia e outros, os médicos imaginavam ter uma coisa
inteiramente nova, usava o mesmo tratamento errado e isso se estendia por anos de um
sofrimento continuamente agravado, até ser libertado de suas mãos pela morte, que é o
fim de todas as moléstias terrenas.

Hahneman condena método homeopático alopatizado no combate a


sarna
Neste trecho Hahnemann cita que embora os medicamentos escolhidos tenham
similaridade de seus sintomas, não proporcionam uma cura tão durável e extensa nas
doenças crônicas quanto àqueles que são reconhecidamente antipsóricos, que são
adequados à totalidade do número de sintomas da psora.
Por isso, acho que seria adequado tratar o agudo segundo a similaridade, para que
ocorra o alívio do sofrimento de forma mais rápida, mas, em seguida, tratar os miasmas
para que a cura aconteça e seja duradoura. Para isso, o terapeuta deve diferenciar a
doença aguda da crônica. No livro cita a grande e acentuada diferença. Nos miasmas
crônicos, a doença interna permanece no organismo durante a vida toda, aumentando a
cada ano que passa, caso não seja exterminada e completamente cura pela arte. A
doença aguda desaparece rapidamente logo após as primeiras doses do medicamento.

Conclusão
A supressão externa sem a cura da doença miasmática interna é a forma mais
comum de alimentação da doença crônica que afeta a humanidade. A exoneração, ao
contrário, é a trajetória centrífuga (de dentro para fora), caminho natural de cura,
preservando partes mais importantes do organismo. Para Hahnemann, a psora é o
resultado da supressão de uma manifestação exonerativa.
As interferências que uma pessoa sofreu ao longo da sua vida, e que impediram a
trajetória natural de cura, são supressões antigas que acabam por intensificar a psora, e
deixam o organismo permanentemente suscetível. Assim, a debilidade congênita do
homem, ou seja, a carga hereditária, o marasmo e as variadas doenças de caráter
crônico, são as “sementes” dos miasmas.
A Homeopatia sabe que o fundamental não é a agressão externa, mas sim a
susceptibilidade do indivíduo, que deixa o terreno propício à manifestação da doença.
Não se pode tratar apenas o local afetado, ou seja, um órgão ou parte do corpo atingido
pela doença. Se o sintoma for removido, isso não constitui a verdadeira cura que só se dá
quando é feita internamente (a cura faz-se de dentro para fora). O verdadeiro tratamento
homeopático visa à cura da totalidade, a cura daquilo que deixa que a pessoa adoeça: a
psora (o miasma).
A psora, por ser um aumento da capacidade do organismo de reagir para preservar
a vida, demonstra a vitalidade do organismo. Portanto, curar a psora não é promover o
seu desaparecimento, mas sim levar a psora ativa ao estado de psora latente, o que quer
dizer levar a psora equilibrada. Para curar, o homeopata trata o miasma do qual os
sintomas dependem. Quando o miasma é curado, os sintomas primários e secundários
desaparecem espontaneamente. É por não ser esta a forma de tratamento utilizada pelos
médicos da velha escola (alopatas), que o homeopata encontra muitas vezes os sintomas
primários já destruídos pela aplicação de remédios externos (supressão de sintomas) e
depara-se com sintomas secundários difíceis de tratar que causam a Doença Crônica. E
como sabemos o homeopata não enfrenta apenas a psora para equilibrar. Existem
também a sicose, Luetismo, Cancerinismo, tuberculinismo.
É um desafio para nós terapeutas homeopatas, enfrentar a supressão em uma
sociedade onde o dinheiro e a ganância de médicos, laboratórios e indústrias falam mais
alto. O imediatismo, a pressa da pessoas em se sentirem bem também é um desafio.
Tudo é suprimido com antibióticos e outras drogas. Tudo é visto como uma nova doença e
não um sintoma da mesma.
Que Samuel Hahnemamm e seus discípulos nos iluminem e nos fortaleça nesta
luta!

Principais adoecimentos de minha família

Na família de minha mãe o principal adoecimento é mental e psicológico. Minha


mãe tem demência fronto temporal o que muito me assusta e foi um forte incentivo para
que eu procurasse a homeopatia até para me cuidar. As irmãs dela tem memórias “fracas”
e a maioria sofrem de depressão ou algum transtorno psíquico.
Na família do meu pai todos morrem com problemas no coração. Tem hipertensão,
arritmia cardíaca, angina, coração aumentado. Meu pai já tem leve arritmia, trata
glaucoma, é muito luético em seu comportamento. É alcoólatra, depressivo,
excessivamente agitado e ansioso.
Tenho muito o que tratar!

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