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Fiz um resumo do que mais me chamou atenção no livro, não me limitando a apenas três
capítulos e sim o livro como um todo. Transcrevo abaixo o resumo solicitado e junto com
ele, minhas considerações:
Conclusão
A supressão externa sem a cura da doença miasmática interna é a forma mais
comum de alimentação da doença crônica que afeta a humanidade. A exoneração, ao
contrário, é a trajetória centrífuga (de dentro para fora), caminho natural de cura,
preservando partes mais importantes do organismo. Para Hahnemann, a psora é o
resultado da supressão de uma manifestação exonerativa.
As interferências que uma pessoa sofreu ao longo da sua vida, e que impediram a
trajetória natural de cura, são supressões antigas que acabam por intensificar a psora, e
deixam o organismo permanentemente suscetível. Assim, a debilidade congênita do
homem, ou seja, a carga hereditária, o marasmo e as variadas doenças de caráter
crônico, são as “sementes” dos miasmas.
A Homeopatia sabe que o fundamental não é a agressão externa, mas sim a
susceptibilidade do indivíduo, que deixa o terreno propício à manifestação da doença.
Não se pode tratar apenas o local afetado, ou seja, um órgão ou parte do corpo atingido
pela doença. Se o sintoma for removido, isso não constitui a verdadeira cura que só se dá
quando é feita internamente (a cura faz-se de dentro para fora). O verdadeiro tratamento
homeopático visa à cura da totalidade, a cura daquilo que deixa que a pessoa adoeça: a
psora (o miasma).
A psora, por ser um aumento da capacidade do organismo de reagir para preservar
a vida, demonstra a vitalidade do organismo. Portanto, curar a psora não é promover o
seu desaparecimento, mas sim levar a psora ativa ao estado de psora latente, o que quer
dizer levar a psora equilibrada. Para curar, o homeopata trata o miasma do qual os
sintomas dependem. Quando o miasma é curado, os sintomas primários e secundários
desaparecem espontaneamente. É por não ser esta a forma de tratamento utilizada pelos
médicos da velha escola (alopatas), que o homeopata encontra muitas vezes os sintomas
primários já destruídos pela aplicação de remédios externos (supressão de sintomas) e
depara-se com sintomas secundários difíceis de tratar que causam a Doença Crônica. E
como sabemos o homeopata não enfrenta apenas a psora para equilibrar. Existem
também a sicose, Luetismo, Cancerinismo, tuberculinismo.
É um desafio para nós terapeutas homeopatas, enfrentar a supressão em uma
sociedade onde o dinheiro e a ganância de médicos, laboratórios e indústrias falam mais
alto. O imediatismo, a pressa da pessoas em se sentirem bem também é um desafio.
Tudo é suprimido com antibióticos e outras drogas. Tudo é visto como uma nova doença e
não um sintoma da mesma.
Que Samuel Hahnemamm e seus discípulos nos iluminem e nos fortaleça nesta
luta!