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Gnosticos

Dos Cabalistas saíram os Gnósticos, que, depois que o Cristianismo se espalhou na Europa,
desapareceram, como fundidos nas trevas; todavia pelos anais da Europa, e pelas obras
polemicas, que apareceram até ao tempo das Cruzadas, sabe-se que a sua teologia assentava
sobre a eternidade dos séculos; e sobre a emanação dos princípios divinos.
O nome Gnóstico vem do grego ghinoskó (conhecer) e servia de inscrição ao Templo do Sol':
seus padres chamavam-se Padres do Sol. Estes diziam a seus Iniciados que o, que adorava o
crucificado, era o ser mais baixo na escala dos seres; e pelo contrário aquele, que, sendo
dotado de bom senso para conhecer que um homem não podia ser Deus onipotente e eterno,
tinha chegado ao ponto mais elevado da escala , e que então, tornando-se Gnóstico, tinha
adquirido toda a ciência humana.
Os Cavaleiros Cruzados trouxeram para a Europa esta doutrina; e os Templários foram
acusados de também o professarem; e um Gnóstico chegou a sustentar com uma repreensível
ousadia que Jesus, adorado pelos Pontífices, era um mágico.

Os Gnósticos diziam também que o edifício emblemático de sua ciência era construído sobre
um quadrado, cujos ângulos tinham o nome de

Sighé (silencio)

Bathos (profundidade)

Notis (intelligencia)

Aléthé (verdade).

O Templo místico de Salomão conserva ainda estes, atributos. Era de presumir que os Cristãos
Gregos, no tempo do Baixo-Imperio, que não conheciam a doutrina dos Gnósticos, em
oposição da sua, encarassem esta sociedade secreta como herética e antimoral; e por isso
renovaram contra ela as calúnias, inventadas contra os Cristãos da Itália no tempo de Nero:
sacrificios humanos , abluções sanguinolentas, uniões contra a natureza, e emfim não houve
crime, que lhes não fosse imputado em suas Iniciações e Mistérios: Contudo S. Clemente
d'Alexandria lhes faz mais justiça, quando em suas Miscelâneas diz, que não ha diferença do
verdadeiro Gnostico ao perfeito Claristão, ainda que bem sabia que a principal doutrina d'esta
sociedade era a negação absoluta da divindade de Jesus, e que esta era a unica moral Christã,
que os Gnosticos praticavam.

Um dos preceitos orais, que, ainda hoje se conserva em muitos Ritos Maçônico é o nosce te
ipsum, que nos veio dos Gnosticos; e a letra G.·., que se acha no gr.", de Companheiro, e
outras Ord..., parece tirar sua origem de Gnosis. E' a primeira letra da palavra, que os Maçons
conservam na Estrella rutilante

Concordamos, segundo um instruído Maçom, em que todas as ciências são pouco em relação á
Gnoses; porque esta é a única, que nos pode fazer adivinhar aquilo, que somos, de onde
viemos, e para onde vamos. |

A História Eclesiástica diz que a aparição desta sociedade data da época, em que o Cristianismo
começou a propagar-se, e que era contemporânea, fruto, e tronco da mesma arvore.
Pela destruição do Templo de Elêusis por Alarico o Visigodo, em 396, da era vulgar, os padres,
que puderam escapar da espada dos bárbaros, se refugiaram no Egito e associaram-se aos
Gnósticos, o que lhes aumentou o número e a ciência. E no Epiphanio diz-se que os Gnósticos
se conheciam entre si pela maneira de tomar as mãos.

Os sinais destes sábios e suas alegorias ainda hoje se conservam na Maçonaria — O véu, de
que se cobria Achomet, acha-se no Templo Maçônico: O Baphomei dos Gnósticos tornou-se no
dos Templários, que, semelhante à pele do Leão, simboliza o Sol. A Natureza era representada
por símbolos, assim como a Astronomia o era por figuras.

Os Gnósticos usaram dos signos do Sol, das Estrelas, e do Zodíaco; e estes sinais passaram aos
Maçons do Ocidente, como se acham nas pedras sepulcrais de nossos antepassados, e
particularmente em muitos talismãs do tempo de Dominiciano, como depois veremos.

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