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TRATAMENTOS TÉRMICOS

II Sem.2013

Prof. Dr. Feliciano Cangue


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22/10/2013
TRATAMENTOS TÉRMICOS 1
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F.CANGUE

SUMÁRIO

Tratamentos térmicos
Diagramas TTT.
Mecanismos de endurecimento.
Cinética de transformação de fases para não-metais.
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Introdução

1. Tratamento térmico, o histórico da temperatura versus tempo necessário para gerar uma
microestrutura desejada
2. A base fundamental para o tratamento térmico é a cinética (Ciência das
transformações de fase dependentes do tempo.
3. Se se adicionar uma escala de tempo aos diagramas de fases para mostrar a
aproximação do equilíbrio, um tratamento sistemático desse tipo gera um
diagrama TTT, que resume, para determinada composição, a conclusão percentual
de certa transformação de fase nos eixos de temperatura – tempo (gerando
os três Ts de temperatura, tempo e transformação
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Introdução
1. Tratamento térmico, o histórico da temperatura versus tempo necessário para gerar uma
microestrutura desejada
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Introdução
1. A base fundamental para o tratamento térmico é a cinética (Ciência das
transformações de fase dependentes do tempo.
2. Se se adicionar uma escala de tempo aos diagramas de fases para mostrar a
aproximação do equilíbrio, um tratamento sistemático desse tipo gera um diagrama
TTT, que resume, para determinada composição, a conclusão percentual de certa
transformação de fase nos eixos de temperatura – tempo (gerando os três Ts
de temperatura, tempo e transformação
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Os tratamentos térmicos mais


usuais aplicados nos aços podem
ser classificados
em:
- Recozimento
- Normalização
- Têmpera e revenido
- Coalescimento
- Austêmpera
- Martêmpera.
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Cinética das
transformações de fase
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Cinética das
transformações de fase
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Cinética das
transformações de fase
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Transformações Multifásicas
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Transformações Multifásicas
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Transformações Multifásicas
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Transformações Multifásicas
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Recozimento

zona crítica (A3)


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Recozimento
O recozimento consiste em aquecer a peça em um
forno a uma temperatura acima do limite superior da
zona crítica (A3), manter o tempo suficiente para que
toda a estrutura transforme-se em austenita e resfriar
lentamente (por exemplo desligando o forno e mantendo
a peça no interior durante o resfriamento do mesmo)
A estrutura final obtida é composta de perlita grossa no
caso do aço eutetóide, de perlita grossa e ferrita primária
no caso dos aços hipoeutetoides e de perlita grossa e
cementita primária no caso dos aços hipereutetoides..
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Normalização
A normalização consiste em aquecer a peça em um
forno a uma temperatura
acima do limite superior da zona crítica (A3), manter o
tempo suficiente para que toda a
estrutura transforme-se em austenita e resfriar ao ar
(mais rapidamente que no caso do
recozimento).
A estrutura final obtida é composta de perlita fina no
caso do aço eutetóide, de
perlita fina e ferrita primária no caso dos aços
hipoeutetoides e de perlita fina e
cementita primária no caso dos aços hipereutetoides.
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Têmpera e revenido
A têmpera consiste em aquecer a peça em
um forno a uma temperatura acima do limite
superior da zona crítica (A3), manter o
tempo suficiente para que toda a estrutura
transforme-se em austenita e resfriar muito
rapidamente (em água ou óleo, por
exemplo).
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Coalescimento
O coalescimento é um tratamento um pouco
diferente dos anteriores em que não
há propriamente uma austenitização do aço. O
tratamento é aplicado em aços
hipereutetoides e consiste em aquecer e resfriar
alternadamente durante algum tempo a
peça um pouco acima e um pouco abaixo do
limite inferior da zona crítica.
O coalescimento faz com que a cementita do
aço hipereutetóide se concentre em
formas aproximadamente esféricas, provocando
um aumento na ductilidade dos aços
com alto teor de carbono em relação às
estruturas normais.
O objetivo do tratamento é, através do aumento
da ductilidade, facilitar a
usinagem e a deformação a frio de aços com
alto teor de carbono.
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Austêmpera
A austêmpera já é um tratamento isotérmico que
tem como objetivo obter uma estrutura bainítica
uniforme e portanto resistência mecânica e
dureza altas. Consiste em aquecer o aço a uma
temperatura acima do limite superior da zona
crítica e manter até a completa austenitização,
resfriar posteriormente até uma temperatura em
que haja formação de bainita sem "cortar" o
cotovelo da curva e manter a essa temperatura
até a
completa transformação da austenita em
bainita.
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Martêmpera
A martêmpera consiste em aquecer o aço a uma temperatura acima do limite
superior da zona crítica e manter até a completa austenitização, resfriar
posteriormente
até uma temperatura pouco acima da temperatura de início da formação de
martensita
(Mi), manter até que toda a peça atinja essa temperatura e resfriar
rapidamente até a
temperatura ambiente para que a austenita transforme-se em martensita.
A estrutura final é composta de martensita mais homogênea e com menos
tensões internas, uma vez que a temperatura da peça torna-se homogênea,
ainda com a
estrutura austenítica, a uma temperatura pouco acima de Mi (que não é muito
alta),
permitindo um resfriamento menos drástico para provocar a transformação da
austenita
em martensita.
O objetivo da martêmpera é também aumentar a resistência e a dureza do
aço.
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Introdução
Tópico 9.11. O Sistema Ferro-Carbono (VI): Bainita e
Martensita
Se o aço for temperado (1) (Veja Figura 9.l) em vez de
normalizado (2), duas microestruturas, diferentes da perlita,
podem ser produzidas pela inibição da transformação
eutetóide:
1. bainita (3) é o constituinte que pode ser formado quando
a austenita é resfriada rapidamente até uma certa
temperatura, usualmente na faixa entre 200 e 400°C, e aí
mantida. A bainita é uma dispersão de carbetos
submicroscópicos em uma matriz altamente
deformada e que contém mais de 0,02% C;
2. martensita (4) é o constituinte que pode ser formado
quando a austenita é resfriada rapidamente até
temperaturas inferiores àquelas em que se formaria a
bainita. É uma fase extremamente dura e frágil, na qual
todo o carbono fica aprisionado em solução sólida
supersaturada. O carbono em excesso distorce a estrutura
cristalina, tornando-a tetragonal de corpo centrado (TCC)
(Veja Capítulo 3), sendo a quantidade de distorção (medida
pelo valor médio da relação c/a, sendo c a altura e a o lado
da célula unitária tetragonal) aproximadamente
proporcional ao teor de carbono
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Introdução
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Introdução
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Curvas T.T.T. construção


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Características gerais dessas curvas


•Cada curva T.T.T. é específica para determinado aço de
composição conhecida.
•Nas ordenadas temos as temperaturas de aquecimento. As
temperaturas máximas de interesse vão até a região da
austenita (Fe γ-C.F.C.) que em geral é a estrutura de partida
dos tratamentos térmicos.
•Nas abscissas correspondem os tempos decorridos para a
transformação da austenita em outras estruturas em escala
logaritimica.
•Associa as estruturas formadas no aço em questão em
função da velocidade de resfriamento (considera o efeito
cinético, a variável tempo) .
•Convergem para as estruturas indicadas no diagrama de
equilíbrio sempre que as taxas de resfriamento forem lentas.
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Introdução
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Resfriamento lento Aço Eutetoide


(Esferoidização)
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Resfriamento rápido Aço Eutetoide


(Bainita)
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Resfriamento rápido Aço Eutetoide


(Martensita)
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Resfriamento rápido Aço Eutetoide


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Relação microestrutura-
propriedades
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Curva T.T.T. para um aço com 0,77% de carbono
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Curva T.T.T. para um aço eutetoide (0,77% de “C”), mostrando a transformação isotérmica de
austenita para perlita
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Processo de resfriamento lento a partir da


austenita para um aço eutetoide:
Recozimento (estrutura: perlita)
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Diferença de aspecto entre a perlita grossa e a


perita fina
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Novas estruturas nos aços


Bainita:Se formam a partir da
decomposição isotérmica da
austenita instável entre o
cotovelo da curva T.T.T. e a
isoterma Mi de inicio de
formação de martensita
São dispersões
submicroscópicas de
carboneto de ferro e ferrita (Fe
α) com aspecto acicular.
Ao lado em cima bainita
superior
Ao lado embaixo bainita
inferior.
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Diversas curvas de resfriamento e as respectivas estruturas formadas para um


aço eutetoide
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Curva TTT esquemática para um aço hipoeutetoide: presença da ferrita


primária
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Curva T.T.T. para um aço hipereutetoide (1,13% de C)


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Fatores que afetam as curvas T.T.T.


Quanto maior o teor de carbono e de elementos de liga no aço (com
exceção do Co) mais para a direita se deslocam as curvas, facilitando
a têmpera.
Quanto maior o tamanho de grão da austenita antes do resfriamento
mais para a direita se deslocam as curvas facilitando a têmpera.As
transformações iniciam nos contornos de grão .No entanto o aumento
do tamanho de grão prejudica as propriedades do aço
Quanto mais homogênea a austenita (sem partículas de carboneto
impurezas etc...) mais para a direita se deslocam as curvas T.T.T.
facilitando a têmpera. Em geral quanto mais alta a temperatura de
aquecimento e quanto maior o tempo de permanência mais
homogênea a austenita
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Exercícios de Fixação.

Exercícios
Identifique as microestruturas
resultantes das sequências de
resfriamento indicadas
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Exercícios de Fixação.

D’OliveiraIdentificar sequência de
resfriamento para se obter
a)Bainita
b)Cementita, perlita e banita
c)Martensita e bainita
d)Bainita, martensita, perlita e
cementita
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1. INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS 1
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Referências Bibliográficas

1.CALLISTER JÚNIOR, W.D. Ciência e Engenharia de Materiais: uma


Introdução. Rio de Janeiro: LTC, 8.ed, 2012
2.William D. Callister, Jr. Fundamentos da Ciência e Engenharia de Materiais:
uma abordagem Integrada: Rio de Janeiro: LTC, 2012, 702p.
3.VAN VLACK, L.H. Princípios de Ciência e Tecnologia dos Materiais. Rio de
Janeiro: Campus, 1984.
4.VAN VLACK, L.H. Princípios de Ciência e Tecnologia dos Materiais. São
Paulo: Editora Bl”ucher, 2012.
5.SMITH, W.F. Princípios de Ciência e Engenharia dos Materiais. Lisboa:
McGraw-Hill, 3a edição, 1998
6.JAMES F. SHACKELFORD. Ciência dos Materiais. São Paulo: Pearson
Prentice, 2008

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