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2º TESTE DE AVALIAÇÃO | 1º PERÍODO | PORTUGUÊS – 5º ANO

Grupo I

Lê a letra de uma música da cantora e compositora portuguesa Luísa Sobral.

Na hora do final E voltas à manhã de Natal


da noite de Natal onde todos acordam mais cedo que o normal
apagam‑se as luzes onde os pijamas são vestidos de gala
vão todos dormir e os presentes espalhados pela sala
5 mas o relógio não quer seguir
15 quando chegas ao final
E mesmo no final dessa noite de Natal
da noite de Natal se pedires num desejo
num só segundo contares até três
só de uma vez verás que volta a ser Natal
10 sonhas viver o dia todo outra vez 20 mais uma vez

https://amusicaportuguesa.blogs.sapo.pt/715563.html
(consultado em 16 de novembro de 2018)

Podes ouvir a canção através da Internet.


1. Explica, por palavras tuas, os versos:
a) “mas o relógio não quer seguir” (verso 5).
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b) “onde os pijamas são vestidos de gala” (verso 13).
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2. Transcreve um verso da segunda estrofe que expresse um desejo.


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3. A partir da leitura do poema, prova que as rotinas do dia de Natal são diferentes das dos outros
dias do ano.
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2º TESTE DE AVALIAÇÃO | 1º PERÍODO | PORTUGUÊS – 5º ANO

Lê, com atenção, o texto seguinte.


Havia no ar um cheiro de canela e de pinheiro. Em cima da mesa tudo brilhava: as
velas, as facas, os copos, as bolas de vidro, as pinhas doiradas. E as pessoas riam e diziam
umas às outras: «Bom Natal». Os copos tilintavam com um barulho de alegria e de festa.
E vendo tudo isto Joana pensava:
5 — Com certeza que a Gertrudes se enganou. O Natal é uma festa para toda a gente.
Amanhã o Manuel vai-me contar tudo. Com certeza que ele também tem presentes.
E consolada com esta esperança Joana voltou a ficar quase tão alegre como antes.
O jantar do Natal era igual ao de todos os anos. Primeiro veio a canja, depois o
bacalhau assado, depois os perus, depois os pudins de ovos, depois as rabanadas, depois
10 os ananases.
No fim do jantar levantaram-se todos, abriu-se de par em par a porta e entraram na
sala. As luzes elétricas estavam apagadas. Só ardiam as velas do pinheiro.
Joana tinha nove anos e já tinha visto nove vezes a árvore do Natal. Mas era sempre
como se fosse a primeira vez.
15 Da árvore nascia um brilhar maravilhoso que pousava sobre todas as coisas. Era
como se o brilho de uma estrela se tivesse aproximado da Terra. Era o Natal. […]
E no presépio as figuras de barro, o Menino, a Virgem, São José, a vaca e o burro,
pareciam continuar uma doce conversa que jamais tinha sido interrompida. Era uma
conversa que se via e não se ouvia.
20 Joana olhava, olhava, olhava. Às vezes lembrava-se do seu amigo Manuel. Um
dos primos puxou-a por um braço.
— Joana, ali estão os teus presentes. Joana abriu um por um os embrulhos e as
caixas: a boneca, a bola, os livros cheios de desenhos a cores, a caixa de tintas. À sua volta
todos riam e conversavam.
25 Todos mostravam uns aos outros os presentes que tinham tido, falando ao mesmo
tempo. E Joana pensava:
«Talvez o Manuel tenha tido um automóvel.»
E a festa do Natal continuava.
As pessoas grandes sentaram-se nas cadeiras e nos sofás a conversar e as crianças
30 sentaram-se no chão a brincar.
Até que alguém disse:
— São onze horas e meia. São quase horas da missa. E são horas de as crianças se
irem deitar.
Então as pessoas começaram a sair. O pai e a mãe de Joana também saíram.
35 — Boa noite, minha querida. Bom Natal — disseram eles.
E a porta fechou-se.
[…]
E Joana foi à cozinha. Era a altura boa para falar com a Gertrudes.
— Bom Natal, Gertrudes — disse Joana.

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40 — Bom Natal — respondeu a Gertrudes. Joana calou-se um momento. Depois


perguntou:
— Gertrudes, aquilo que disseste antes do jantar é verdade?
— O que é que eu disse?
— Disseste que o Manuel não ia ter presentes de Natal porque os pobres não têm
45 presentes.
— Está claro que é verdade. Eu não digo fantasias: não teve presentes, nem árvore
do Natal, nem peru recheado, nem rabanadas. Os pobres são os pobres. Têm a pobreza.
— Mas então o Natal dele como foi?
— Foi como nos outros dias.
50 — E como é nos outros dias?
— Uma sopa e um bocado de pão.
[…]
— Boa noite — disse Joana. E saiu da cozinha.
Subiu a escada e foi para o seu quarto. Os seus presentes de Natal estavam em
55 cima da cama. Joana olhou-os um por um. E pensava:
«Uma boneca, uma bola, uma caixa de tintas e livros. São tal e qual os presentes
que eu queria. Deram-me tudo o que queria. Mas ao Manuel ninguém deu nada.»
E sentada na beira da cama, ao lado dos presentes, Joana pôs-se a imaginar o frio,
a escuridão e a pobreza. Pôs-se a imaginar a Noite de Natal naquela casa que não era bem
uma casa, mas um curral de animais.
Sophia de Mello Breyner Andresen, A Noite de Natal,
Porto Editora, 2014 (texto com supressões)

1. Completa a grelha com informação que identifique:

a. As personagens

b. A localização espacial

c. A localização temporal

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2. As frases a seguir apresentadas de (A) a (E) contêm informações presentes ao longo do texto.
Escreve a sequência de letras que corresponde à ordem pela qual essas informações aparecem
no texto.

(A) Depois do jantar, os adultos conversavam e as crianças brincavam.


(B) Já no seu quarto, Joana imaginou a noite de Natal da família de Manuel.
(C) O jantar de Natal era como todos os anos, servindo-se pratos deliciosos.
(D) Os adultos saíram e Joana procurou Gertrudes para conversar.
(E) Joana abriu os presentes de Natal.

1. _____ 2. _____ 3. _____ 4. _____ 5. _____

3. Assinala com X, de 3.1. a 3.4., a opção que completa cada frase de acordo com o sentido do
texto.

3.1. O primeiro parágrafo do texto é, predominantemente,


a) descritivo.
b) narrativo.
c) dialogal.

3.2. A palavra “esperança” (linha 7), no contexto em que ocorre, adquire o sentido de
a) sonho.
b) fantasia.
c) desejo.

3.3. No segmento textual, “Mas era sempre como se fosse a primeira vez.” (linhas 13 e
14) destaca-se o sentimento de
a) esperança.
b) deslumbramento.
c) estranheza.

3.4. No segmento textual “— Disseste que o Manuel não ia ter presentes de Natal porque
os pobres não têm presentes.” (linhas 44 e 45), o conector destacado tem valor de
a) tempo.
b) contraste.
c) causa.

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4. “O jantar do Natal era igual ao de todos os anos.” (linha 8).


Descreve o jantar de Natal em casa de Joana, transcrevendo elementos textuais.
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5. Apesar de ser uma noite de festa, em que a família estava reunida e feliz, por momentos, Joana
parecia distante do que se passava à sua volta. Indica o motivo para este comportamento da
menina.
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6. Explica, por palavras tuas, o sentido dos seguintes segmentos textuais.
a) “Era como se o brilho de uma estrela se tivesse aproximado da Terra” (linhas 15 e 16).
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b) “o Menino, a Virgem, São José, a vaca e o burro, pareciam continuar uma doce conversa que
jamais tinha sido interrompida” (linhas 17 e 18).
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7. “E Joana foi à cozinha. Era a altura boa para falar com a Gertrudes.” (linha 38). Explica o que
levou Joana a procurar Gertrudes para conversar.
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8. Identifica o recurso expressivo presente no segmento textual “Eu não digo fantasias: não teve
presentes, nem árvore do Natal, nem peru recheado, nem rabanadas.” (linhas 46 e 47). Explica o
seu sentido.
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9. Relê o texto A. Mostra que os textos A e B apresentam semelhanças no que se refere à
caracterização do dia de Natal.
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Grupo II
1. Atenta no excerto:
Havia no ar um cheiro de canela e de pinheiro. Em cima da mesa tudo brilhava: as
velas, as facas, os copos, as bolas de vidro, as pinhas doiradas. (…)
E consolada com esta esperança Joana voltou a ficar quase tão alegre como antes.

1.1. Transcreve cada palavra destacada para a respetiva coluna da classe gramatical à qual
pertence:
Adjetivos Determinantes Verbos Nomes Preposições Advérbios

2. Completa os espaços em branco com a forma adequada do verbo apresentado entre


parênteses, usando apenas tempos do modo indicativo.
a) Os adultos ____________ (sentar-se – pretérito perfeito) junto a lareira.
b) Joana ____________ (obedecer – pretérito imperfeito) aos seus pais.
c) Gertrudes ____________ (pôr – pretérito mais-que-perfeito composto) velas em cima
da mesa.
d) Manuel não ____________ (receber – pretérito mais-que-perfeito simples) prendas de
Natal.
3. Associa as expressões sublinhadas nas frases da coluna A à subclasse do verbo adequado
da coluna B.

Coluna A Coluna B
(A) A rapariga sorriu. 1. Verbo principal transitivo
(B) Gertrudes tinha preparado o jantar. 2. Verbo principal intransitivo
(C) Joana contemplava a árvore de Natal. 3. Verbo auxiliar

(A)_______ ; (B)_______ ; (C)_______.

4. Identifica a função sintática das expressões sublinhadas.

a) Joana não escondeu a sua tristeza. ________________________________________


b) A menina ofereceu-lhe um dos seus presentes. ______________________________

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Grupo III
E sentada na beira da cama, ao lado dos presentes, Joana pôs-se a imaginar o frio, a
escuridão e a pobreza. Pôs-se a imaginar a Noite de Natal naquela casa que não era bem uma
casa, mas um curral de animais.

Imagina que, na manhã seguinte, Joana decide ajudar a família do Manuel. Redige um
texto narrativo em que apresentes a solução encontrada pela menina para que Manuel passasse
a ter um Natal mais feliz. Deves respeitar as seguintes indicações:
- escrever um mínimo de 140 e um máximo de 200 palavras;
- marcar claramente os parágrafos;
- integrar um momento de diálogo;
- exprimir sentimentos das personagens;
- apresentar o texto com uma caligrafia legível.
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