Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
AULA 01.............................................................................................................................................................................................. 2
AULA 02.............................................................................................................................................................................................. 3
AULA 03.............................................................................................................................................................................................. 3
AULA 04.............................................................................................................................................................................................. 4
AULA 05.............................................................................................................................................................................................. 5
AULA 06.............................................................................................................................................................................................. 5
AULA 07.............................................................................................................................................................................................. 7
AULA 08.............................................................................................................................................................................................. 8
AULA 09.............................................................................................................................................................................................. 9
AULA 10.............................................................................................................................................................................................. 9
AULA 11............................................................................................................................................................................................ 12
AULA 12............................................................................................................................................................................................ 15
AULA 13............................................................................................................................................................................................ 17
AULA 14............................................................................................................................................................................................ 18
AULA 15............................................................................................................................................................................................ 20
AULA 16............................................................................................................................................................................................ 21
AULA 17............................................................................................................................................................................................ 21
AULA 18............................................................................................................................................................................................ 23
AULA 19............................................................................................................................................................................................ 24
AULA 20............................................................................................................................................................................................ 26
AULA 21............................................................................................................................................................................................ 27
AULA 22............................................................................................................................................................................................ 28
AULA 23............................................................................................................................................................................................ 29
AULA 24............................................................................................................................................................................................ 31
AULA 25............................................................................................................................................................................................ 34
AULA 01
Interpretação de textos
Vamos sair da intuição?
Texto
Enunciado Itens
Texto
Enunciado + Item
01- Considerar, sempre, que o contexto interfere na sua leitura e na sua interpretação.
02- Não confunda fato com opinião.
03- A opinião do autor é relevante, mas a opinião do leitor não importa.
04- Faça marcações no texto: destaque passagens importantes, palavras que você não saiba o significado
etc.
AULA 02
AULA 03
O QUE É INFERIR?
A- “Depois do que aconteceu, ele mandou pôr cercas elétricas no muro da sua casa”.
- Infere-se que....
B- “Seu olho estava roxo e bastante inchado, mas, mesmo assim, foi ao trabalho”.
- Infere-se que....
AULA 04
Acentuação gráfica
REGRAS
01 – Todas as palavras proparoxítonas (que têm o acento tônico na antepenúltima sílaba) são acentuadas:
Árvore
Lâmpada
Esplêndido
Assimétrico
02 – Acentuam-se as palavras paroxítonas (que têm o acento tônico na penúltima sílaba) terminadas em:
Formas de memorização:
05 – Acento nas vogais i e u: para serem acentuadas, as vogais I e U, precisam preencher as seguintes
condições:
a) ser tônica
b) ser precedidas de vogal
c) formar sílabas sozinha ou com S
Exemplo:. aí, caí, juízes, caído, Luís, incluí-lo, caíste, baú, saúde, gaúcho, balaústre.
Basta falhar uma dessas condições para não mais haver acento: vai, cai, juiz, caindo, Luiz.
AULA 06
Predicação Verbal
É a capacidade que o verbo tem de oferecer elementos sintáticos que serão agregados ao próprio verbo a
fim de que formem o predicado da oração.
Só lembrando:
Quando o predicado está formado, ele pode ser verbal, nominal ou verbo-nominal.
Regência verbal
É a relação que se dá entre um verbo e os elementos que dele advêm. Na regência, os significados do ver-
bo são importantíssimos.
Ex.:
A moça precisou o valor do carro.
A moça precisou do valor do carro.
Aplicativo básico
Dicas de nomenclatura
Complemento Direto
Complemento (raramente introduzido por preposição*) que cumpre o papel de tornar a frase mais deta-
lhada. Sua ausência faz com que o verbo se torne intransitivo.
Exemplos
AULA 08
Complemento Indireto
Objeto indireto: complemento (introduzido sempre por uma preposição) que cumpre o papel de tornar
a frase mais detalhada. Sua ausência também faz com que o verbo se torne intransitivo.
Os Objetos Indiretos (O.I.)podem ser representados por:
Um substantivo.
Um numeral.
Uma oração.
Um pronome.
Exemplos
Verbos Intransitivos
São aqueles cuja significação é cheia, completa, satisfatória. Também são chamados de “verbos que não
pedem complemento” ou de “verbos de sentido completo”.
Exemplos:
Verbos de ligação
São aqueles que têm pouca ou nenhuma significação. Seu objetivo é atribuir ao sujeito um estado ou uma
qualidade.
Exemplos:
- Nossos políticos são incompetentes.
- Parece confusa esta redação.
- Tornou-se um caos a nossa cidade.
Cuidado!!!
AULA 10
REGÊNCIA VERBAL
Ocorre quando o termo regente (um verbo) se liga ao seu termo regido (o complemento verbal) por meio
de uma preposição ou não. Aqui, é fundamental o conhecimento das transitividades verbais. Os verbos
podem assumir as seguintes transitividades:
REGÊNCIAS CLÁSSICAS
As regências clássicas são aquelas que devem ser memorizadas por você. Por quê? Simplesmente porque
elas caem em provas, só por isso. Fechado?
4 - CHEGAR
Um porém: este verbo costuma ser acompanhado de uma expressão introduzida por “A”. Tal expressão
NÃO é o objeto indireto, mas sim o ADJUNTO ADVERBIAL DE LUGAR, também conhecido como locativo
ou complemento circunstancial.
Exemplo:
- Ele chegou ao colégio cedo.
- Minha filha nunca chegava cedo ao trabalho.
Obs.: É errada a construção que usa a preposição EM para indicar o adjunto adverbial de lugar. Assim, em
“Ele chegou em casa” é, para a gramática tradicional, um erro. A forma correta é “Ele chegou a casa”. Deta-
lhe: não se usa crase em “a casa”, pois não está especificada. Caso estivesse, aí teria: “Ele chegou à casa
das primas”. Fechado? Muito bem!
5 – IR
Sentido: Deslocar-se de um lugar para outro (VI).
Obs.: Esse verbo costumeiramente vem acompanhado de um complemento circunstancial, o qual poderá
ser introduzido ou por “a” ou por “para”.
6 – MORAR
Exemplos:
- Moro em Porto Alegre desde os sete anos.
- Nunca morei só.
Obs.: “em Porto Alegre” é adjunto adverbial de lugar e, “desde os sete anos”, é de tempo.
7 – NAMORAR
Exemplos:
- Janaina namora seu primo desde a época do colégio.
- Depois da estressante festa do casamento, os noivos não namoraram.
AULA 11
8 – OBEDECER/DESOBEDECER
Exemplos:
10 – PISAR
Exemplos:
12 – QUERER
Sentido 1: Ter afeto, amar, estimar (VTI).
Preposição: a
Exemplo:
- Os pais querem bem aos filhos.
13 – VISAR
14- IMPLICAR
Obs.: alguns gramáticos consideram o verbo “implicar”, no sentido de “provocar”, VTI, regendo a preposi-
ção EM. Tal ideia não é consensual.
Sentido 3: Ser incompatível; não estar de acordo: VTI, regendo preposição “com”.
Exemplo: Tal atitude implica com as normas prescritas.
OUTRAS REGÊNCIAS
ABDICAR
Pode significar renunciar, desistir. Pode ser um verbo intransitivo, transitivo direto ou transitivo indireto.
Exemplo:
- O príncipe abdicou. (VI)
- Não abdicarei das minhas ideias. (VTI)
AGRADECER
Pode aparecer como transitivo direto, transitivo indireto e transitivo direto e indireto.
Exemplo:
- Agradeci as flores. (VTD)
- Agradeci aos diretores. (VTI)
- Agradeci o presente ao amigo. (VTDI)
CHAMAR
Exemplo:
- Nós chamamos todos os presentes.
CUSTAR
Exemplo:
Aquela difícil meta custou ao governo.
Exemplo:
A insensatez custou a ele os bens.
PRECISAR
No sentido de marcar com precisão é transitivo direto.
Exemplo:
- Ele precisou a hora e o local da consulta.
No sentido de necessitar é transitivo indireto.
Exemplo:
- Nós precisamos de bons políticos.
ESQUECER/ LEMBRAR
Exemplo:
-Esqueci o nome da rua.
-Lembrei um caso antigo.
Exemplo:
-Esqueci- me do nome da rua.
-Lembrei-me de um caso antigo.
AULA 12
REGÊNCIA NOMINAL
Estuda as relações em que os nomes – substantivos, adjetivos e advérbio – exigem complemento
para que os sentidos da frase fiquem estabilizados. Essa relação entre o nome e seus complementos é
estabelecida pela presença de preposição e gera uma função sintática chamada Complemento Nominal.
Exemplos:
Observação: Existem nomes que admitem mais de uma preposição; comportamento absolutamente nor-
mal.
Exemplo:
Tenha amor a seus filhos.
Renato não morria de amor por Paula.
NOMES QUE ADVÊM DE VERBOS
Obs.: Perceba que, em quase todos os casos, quando o verbo transformou-se em nome, a regência foi
alterada. Portanto, atenção a esses movimentos.
► A seguir veremos a relação de alguns nomes e as suas preposições mais usuais:
AULA 13
CONCEITOS-CHAVE:
FRASE:
ORAÇÃO:
Todo enunciado linguístico dotado de sentido e com presença de verbo ou locução verbal.
PERÍODO:
1. Período Simples
"Na rua Direita, diante das lojas mais elegantes da capital cearense, transita um carro aberto, com cores
chamativas."
2. Período Composto
"Abria-se uma nova era, pois o primeiro carro de motor à explosão circulava no Brasil."
1. Assindéticas
► Quando estão simplesmente colocadas uma ao lado da outra, sem qualquer conjunção entre elas (a =
"não"; síndeto = palavra de origem grega que significa "conjunção" ou "conectivo").
"Subo por uma velha escada de madeira mal iluminada, chego a uma espécie de salão."
"Grita, sacode a cabeleira negra, agita os braços, para, olha, ri."
2. Sindéticas
AULA 14
As orações coordenadas sindéticas são ligadas pelas conjunções que as introduzem. Podem ser:
1. Aditivas
"Não olha para trás, não sente saudades, não deixa NEM CARREGA CONSIGO AMOR NENHUM."
Detalhe: Principais conjunções aditivas: e, nem, (não só)... mas também, mas ainda, senão também, como
também, bem como.
2. Adversativas
3. Alternativas
Detalhe: Principais conjunções alternativas: ou ... ou, ora ... ora, já ... já, quer ... quer, seja...seja....
4. Conclusivas
"O novo contratado saiu-se muito bem no primeiro mês; MERECE, POIS, TODA A CONFIANÇA DA EM-
PRESA."
"Os cães passaram três dias sem comer, LOGO ESTAVAM FAMINTOS."
☼ Detalhe: Principais conjunções conclusivas: logo, portanto, por conseguinte, pois (posposto ao verbo) e
por isso.
5. Explicativas
Detalhe: Principais conjunções explicativas: porque, que, pois (anteposto ao verbo) etc.
PARTICULARIDADES
1) As orações coordenadas sindéticas aditivas podem estar correlacionadas através das expressões: (não
só)... mas também, (não somente)... mas ainda, (não só)... como também. Exemplo:
AULA 15
Essas orações recebem esse nome porque exercem função própria dos substantivos: objeto direto, objeto
indireto, sujeito, predicativo, complemento nominal e aposto. São introduzidas por conectores específicos:
que, se, quem, quanto e como.
Exemplo:
Desenvolvendo:
2- A jornalista expôs..............................................
Ou seja:
A Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta funciona como objeto direto da Oração Principal.
A Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta funciona como objeto indireto da Oração Principal.
A Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal funciona como complemento nominal da Oração
Principal.
AULA 17
1- O homem espacial.
2- O homem do espaço.
1. Oração adjetiva: é aquela que caracteriza o substantivo a que se refere. Logo, seu papel é de adjetivo.
É sempre introduzida por um pronome relativo.
2. Pontuação: interfere tanto na interpretação da frase, como na classificação da oração. Se houver vírgu-
las, a oração será explicativa; se não, restritiva.
1. Meus livros, que estão rasgados, foram levados ao livreiro. (Note que a leitura é pausada)
Leitura e interpretação permitidas:
1.2. Não é possível deduzir que existam outros livros, além dos rasgados.
Logo, a oração classificada é adjetiva explicativa.
2. Meus livros que estão rasgados foram levados ao livreiro. (Note que a leitura é rápida)
Leitura e interpretação permitidas:
2.1. Somente os meus livros que estão rasgados foram levados ao livreiro.
2.2. É possível deduzir que existem outros livros, e que não devem estar rasgados.
Logo, a oração classificada é adjetiva restritiva.
OUTROS EXEMPLOS
EX²: Os jogadores /que foram convocados / representaram bem a seleção de seu país.
Não restringem a significação do nome; pelo contrário, acrescentam uma característica que é própria do
elemento a que se refere.
Ex¹ : Letícia gosta do professor de matemática/, que tem olhos azuis,/desde o primário.
EX² : O funcionário da escola/, que se aposentou mês passado,/ está muito feliz.
Ex³: Joana/, cujo bom gosto esteve sempre ao seu lado/, recebeu mais uma homenagem.
AULA 18
Origem
TIPOS:
1- Causais
2- Comparativas
3- Concessivas
4- Condicionais
5- Conformativas
6- Consecutivas
7- Temporais
8- Finais
9- Proporcionais.
Conjunções ou locuções: porque, porquanto, visto que, já que, pois (que), uma vez que, sendo que, como,
dado que, na medida em que, que.
Também pode ser iniciada pela preposição “por,” estando o verbo no infinitivo.
- Já que a polícia não conseguiu prender ninguém, a imprensa vem questionando a eficiência dos investi-
gadores.
- Por ter perdido tempo, não resolveu o problema no banco.
O esforço do presidente foi tal, que as obras terminaram antes do prazo previsto.
Tamanha era impaciência do aluno que não conseguia ficar concentrado nem por um minuto.
AULA 19
Uma concessão é uma ação incapaz de impedir que outra ação (anterior ou posterior) venha a ocorrer.
Conjunções e locuções: embora, conquanto, apesar de (que), se bem que, mesmo que, posto que, ainda
que, em que pese, malgrado, a despeito de, não obstante, inobstante.
Conquanto a comunidade venha reclamando do acúmulo de lixo, não é novidade vê-la despejando-o em
qualquer lugar público.
O homem é um ser dotado de inteligência e capacidade, não obstante nem todos as aproveitem para o
bem de si e dos outros.
Ele foi sempre um bom pai, em que pese sua ausência durante os primeiros anos de vida da criança.
Conjunções e locuções: se, a menos que, desde que, caso, contanto que.
Também pode ser iniciada pela preposição “a”, estando o verbo no infinitivo.
As formas analíticas representadas por “mais bom”, “mais mau”, “mais grande” e “mais pequeno”, apenas
devem ser utilizadas quando se comparam duas características de um mesmo ser.
Exemplos:
Segundo revelou o IBGE, brasileiros estudam mais hoje do que na década passada.
Consoante divulgou o governo, o Brasil não deve sofrer com a crise da Europa.
O brasileiro procura economizar no fim do ano para que consiga comprar mais em janeiro.
Conjunções e locuções: à proporção que, à medida que, tanto mais, ao passo que.
Conjunções e locuções: quando, enquanto, sempre que, assim que, desde que, logo que, mal.
AULA 20
Regra básica
S + V + C + Adj. Adv.
( ) ( ) ( )
- Juan Miró, um dos gênios da pintura espanhola, apresenta figuras não muito claras em suas telas.
Usa-se a vírgula para isolar o adjunto adverbial:
AULA 21
Usa-se o ponto e vírgula para separar orações coordenadas cujo sentido anterior deve ser enfatiza-
do:
Usa-se o ponto e vírgula, num trecho longo, onde já existam vírgulas, para enunciar pausa mais for-
te:
-Vamos formar três equipes: João, Paulo e Carlos pertencem ao grupo azul; Maria, Jorge e Rute, ao verme-
lho; e Otávio, Andréa e Lucas, ao branco.
AULA 22
Obs.: Veja que, se os dois-pontos fossem substituídos por vírgula, os sentidos originais seriam alterados,
mas a correção gramatical seria preservada.
- Roulet afirma que "o gramático deveria descrever a língua em uso em nossa época, pois é dela que os
alunos necessitam para a comunicação quotidiana".
- O "lobby" para que se mantenha a autorização de importação de pneus usados no Brasil está cada vez
mais descarado.
- Um novo livro ─ muito bem comentado pela crítica ─ foi lançado na livraria do centro.
- Um grupo de turistas estrangeiros ― todos muito ruidosos ― invadiu o saguão do hotel no qual estáva-
mos hospedados.
- Além dos bombeiros e da Defesa Civil, trabalham no resgate equipes do Instituto Geológico (IG) e Instituto
de Pesquisas Tecnológicas (IPT), do governo de São Paulo, e a Polícia Civil do Guarujá (litoral de SP).
AULA 23
SITUAÇÃO COMUNICATIVA
Diz respeito ao contexto de produção do texto. Muitas vezes, sem o apoio dessas informações prévias, o
leitor fica absolutamente sem entender o conteúdo da mensagem.
Ex.:
Em 1990, um jornal deu a seguinte notícia:
Pressuposição
Ocorre quando o redator (locutor) parte do princípio de que os leitores (interlocutores) já conheçam o as-
sunto sobre o qual ele está falando. Quando não se dá esse processo, podem ocorrer muitos problemas no
entendimento da mensagem.
Veja o exemplo a seguir:
INFERÊNCIA
Processo intelectual que faz o leitor chegar a conclusões sem que elas estejam explícitas no texto. É quan-
do o leitor exerga além do que as palavras afirmam.
- Quando João chegou, mandou o seu funcionário soltar todos os cães da fazenda.
AMBIGUIDADE
Ocorre quando o texto (propositalmente ou não) deixar transparecer duas mensagens aos seus leitores.
Ironia
Ocorre quando o texto apresenta uma informação que contraria a lógica, mas que faz todo sentido. O obje-
tivo da ironia é ridicularizar algo ou alguém.
Ex.:
O filho faz uma bagunça, daí a mãe fala em tom sério:
─ Muito bonito o que você fez, né?
Polissemia
Poli quer dizer vários, e Semia quer dizer sentidos. Ocorre polissemia, portanto, quando uma palavra acei-
ta significar mais de um valor semântico.
Intertextualidade
Ocorre quando há a criação de um texto a partir de outro pré-existente. A intertextualidade pode apresentar
funções diferentes, as quais dependem muito dos textos/contextos em que ela é inserida, ou seja, depen-
dendo da situação comunicativa.
Exemplos de obras intertextuais incluem: alusão, conotação, versão, plágio, tradução e paródia.
TIPOLOGIA TEXTUAL
Narrativo
Em que um narrador (na 1ª ou 3ª pessoa) conta um fato real (quando pessoas são os protagonistas do
evento) ou ficcional (quando personagens de todo tipo são os protagonistas da trama).
Um texto narrativo responde às seguintes perguntas:
- Quem?
- Quando?
- Onde?
- O quê?
- Como?
Descritivo
Dissertativo:
Nesse tipo de texto, o autor (na 1ª ou na 3ª pessoa) tem como objeto principal manipular ideias (fatos, pro-
blemas sociais, leis, acontecimentos históricos, questões filosóficas, descobertas científicas etc.) que po-
derão ser apenas expostas; porém poderão ser também discutidas. Daí dois formatos:
Dissertação expositiva: não há uma tomada de partido ou presença de tese, pois o autor apenas apre-
senta ideias. Ele não se compromete com elas, tão só diz o que ocorreu, está ocorrendo ou irá ocorrer.
Injuntivo
Nesse modelo de texto, o autor indica ao leitor como realizar uma ação, orienta um procedimento, dá ins-
truções ao leitor, enfim. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos desses textos são, em sua maioria,
empregados no modo imperativo.
Ex.:
Ordens, pedidos, súplica, desejo;
manuais e instruções para montagem ou uso de aparelhos e instrumentos;
textos com regras de comportamento;
textos de orientação (ex.: recomendações de trânsito);
receitas.
Preditivo
Caracterizado por predizer algo ou levar o interlocutor a crer em alguma coisa, a qual ainda está por ocor-
rer. É o tipo predominante nos seguintes gêneros: previsões astrológicas, previsões meteorológicas, previ-
sões escatológicas/apocalípticas etc.
Dialogal / Conversacional
Caracteriza-se pelo diálogo entre os interlocutores. É o tipo predominante nos gêneros entrevista, conversa
telefônica, chat, peças teatrais etc.
AULA 25
Carta
Quando se trata de "carta aberta" ou "carta ao leitor", tende a ser do tipo dissertativo-argumentativo com
uma linguagem formal, em que se escreve à sociedade ou a leitores. Quando se trata de "carta pessoal", a
presença de aspectos narrativos ou descritivos e uma linguagem pessoal é mais comum.
Propaganda
É um gênero textual dissertativo-expositivo em que há a o intuito de propagar informações sobre algo, bus-
cando sempre atingir e influenciar o leitor apresentando, na maioria das vezes, mensagens que despertam
as emoções e a sensibilidade do mesmo.
Editorial
É um gênero textual dissertativo-argumentativo que expressa o posicionamento da empresa sobre determi-
nado assunto, sem a obrigação da presença da objetividade.
Notícia
Podemos perfeitamente identificar características narrativas, o fato ocorrido que se deu em um determinado
momento e em um determinado lugar, envolvendo determinadas personagens. Características do lugar,
bem como dos personagens envolvidos são, muitas vezes, minuciosamente descritos.
Reportagem
É um gênero textual jornalístico de caráter dissertativo-expositivo. A reportagem tem, por objetivo, informar
e levar os fatos ao leitor de uma maneira clara, com linguagem direta.
Entrevista
É um gênero textual fundamentalmente dialogal, representado pela conversação de duas ou mais pessoas,
o entrevistador e o(s) entrevistado(s), para obter informações sobre ou do entrevistado, ou de algum outro
assunto. Geralmente envolve também aspectos dissertativo-expositivos, especialmente quando se trata de
entrevista a imprensa ou entrevista jornalística. Mas pode também envolver aspectos narrativos, como na
entrevista de emprego, ou aspectos descritivos, como na entrevista médica.
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
Variação linguística de uma língua é o modo pelo qual ela se diferencia, sistemática e coerentemente, de
acordo com o contexto histórico, geográfico e sociocultural no qual os falantes dessa língua se manifestam
verbalmente.
É o conjunto das diferenças de realização linguística falada pelos locutores de uma mesma língua. Tais
diferenças decorrem do fato de um sistema linguístico não ser unitário, mas comportar vários eixos de dife-
renciação: estilístico, regional, sociocultural, ocupacional e etário.
O conjunto dessas mudanças constitui a “evolução” dessa língua.
A variedade ou variação linguística refere-se a cada uma das modalidades em que uma língua se diversifi-
ca, em virtude das possibilidades de variação dos elementos do seu sistema (vocabulário, pronúncia, sinta-
xe) ligadas a fatores sociais ou culturais (escolaridade, profissão, sexo, idade, grupo social etc.) e geográfi-
cos (tais como o português do Brasil, o português de Portugal, os falares regionais etc.).