Conforme o subitem do 2.1.

Custo Total dos Serviços - ANEXO III - ESTUDO TÉCNICO

PARA COMPOSIÇÃO DE TARIFA, “Rentabilidade Justa do Serviço Prestado - Considera-se
RENTABILIDADE JUSTA DO SERVIÇO PRESTADO o ganho gerado na operação do sistema de
transporte coletivo, em função dos INVESTIMENTOS REALIZADOS pelas contratadas. Estes
valores serão reavaliados periodicamente de acordo com o real e o praticado. Ainda são
incluídos na planilha de custos todos os tributos (impostos, contribuições e TAXAS) que incidem
sobre a receita das empresas operadoras.”

O lucro das empresas, em uma primeira análise, se resumiria a:

1) Rentabilidade justa do serviço: diz respeito a remuneração pelo investimento (uma

relação entre o investimento realizado na aquisição/estruturação/manutenção da frota
e a sua depreciação), conforme quadros dispostos em D1 – Planilha Tarifária.

2) E a taxa (conforme Anexo I – Notas Explicativas - Práticas para cálculo de tarifas de

ônibus urbanos – GEIPOT), essa deveria ser calculada junto aos tributos. Para a planilha
tarifária de 2019 só existe incidência do ISS (5,00%) e INSS (2,00%), subtendendo que o
“lucro” das empresas concessionárias se daria apenas pela rentabilidade justa do
serviço prestado.

Conforme a planilha supra, essa tal “rentabilidade justa do serviço prestado” não possui um
cálculo (que chamaríamos) dos mais transparentes. No entanto, em conformidade com o
subitem 2.1 do Anexo III do edital, pode-se depreender que o lucro das empresas se dar através
da remuneração de capital prevista no Item F2 da já referida planilha. A saber: 826.594,46/mês,
o que representa R$ 0,25 do custo total do serviço e (aplicando-se o índice IPKe) R$ 0,17 do em
relação ao preço da tarifa.

Quadro 1 – Valor da tarifa

A. CUSTO TOTAL C/ TRIBUTOS R$ 5,79

B. ÍNDICE DE PASSAGEIROS EQUIVALENTES - IPKe (PASS./KM) R$ 1,46
C. TARIFA (A/B) R$ 3,98

*Nota: O índice APKe é obtido entre a relação dos passageiros equivalentes (4.722.096,50) e os
quilômetros (3.244.059,00) percorridos no mês.