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Capitulo IV - Câmeras
4.1 - Câmara escura: o princípio de tudo
4.2 - Tipos de câmeras
4.2 - Câmeras Automáticas
4.3 - Câmeras duploreflex
4.4 - Câmeras manuais (reflex) / SLR (filme) e DSLR (digital)
4.5 - DSLR-Like
4.6 - Médio formato
4.7 - Grande formato
4.8 - Visor
4.9 - Foco
4.9.1 - Autofocus (AF)
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Capitulo VI - Fotometria
6.1 - Combinações Gêmeas
6.2 - Como medir a intensidade da Luz
6.3 - Fotômetro Programável (Program) ou (P)
6.4 - Prioridade de Aberturas (AV ou A)
6.5 - Prioridade de Obturador (TV ou S)
Capitulo VIII
8.1 - Composição e Enquadramento
8.2 - A regra dos terços
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Introdução
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Capitulo I
História da fotografia
Desde os tempos antigos o Homem manifestou inusitado interesse em
registrar, de maneira duradoura, os fatos marcantes de sua existência.
Através da pintura, ilustrou nas paredes das cavernas sua maneira de
viver, o ambiente e suas grandes aventuras. Mais tarde, ergueu
monumentos imponentes, com riquezas de inscrições, como as
pirâmides e as esfinges, que transmitiram através dos séculos a memória
do Egito. Durante o Renascimento, a pintura e a escultura ganharam
notável expressão através de gênios como Michelângelo, Leonardo da
Vinci e Rembrandt.
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Capitulo II
Talvez você já faça fotos bem bonitas com sua câmera e esteja
acostumado a sair por aí com a máquina em punho para registrar seus
temas prediletos; talvez nunca tenha pensado na importância da
fotografia... Não se preocupe! Cada um tem seu tempo para descobrir!
Sem dúvida, é muito importante que você faça uma reflexão sobre a
arte de fotografar, que descubra a sua própria maneira de olhar as
coisas do mundo, que cultive seus ídolos da fotografia e pense, afinal,
por que quer ser um fotógrafo. Mas também tenha em mente que a
técnica fotográfica vai ocupar um belo espaço na sua formação
profissional.
Capitulo III
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Luz: elemento fundamental da fotografia
Enquanto houver luz, o fotógrafo tem condições de trabalhar, pois seu
ofício – sua aventura – é uma redescoberta do mundo em termos de
luz.
3.1 - A coloração
Nas primeiras horas da manhã e à
tarde, a luz natural tem algumas
características que são muito
interessantes para a fotografia. Nesta
parte do dia a luz tem uma coloração
amarelo-avermelhada, chamada em
fotografia de “cor quente”. As
imagens produzidas nestes horários
ganham poética suave, muito
agradável para retratos e também para paisagens.
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3.2 - A Intensidade
A intensidade da luz logo pela manhã e a tarde é mais fraca. É o que se
chama em fotografia de “luz suave”. Este tipo de iluminação suave
produz imagens com boa definição e detalhes definidos, sem exagerar
no contraste. Ao contrário, no decorrer do dia os contrastes e saturação
de cores ficam acentuados, intensificando as sombras.
3.3 - Assunto
Tecnicamente, o assunto é o que reflete a luz, ou seja , a luz incide
sobre o assunto e é por ele
refletida com maior ou menor
intensidade. Essa luz refletida
passa através da lente da
câmera e grava as imagens. É
fundamental ver como o
assunto reflete a luz e
procurar obter melhores
resultados dessa iluminação.
Estude cuidadosamente os vários efeitos produzidos pela reflexão da
luz; mude a posição do assunto e das fontes de luz, assim como do seu
ponto de vista, até conseguir o efeito desejado.
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Capitulo IV
Câmeras
4.1 - Câmara escura: o princípio de tudo
Trata-se do seguinte fenômeno: a luz refletida por um objeto projeta
fielmente sua imagem no interior de uma câmera escura se existir
apenas um orifício para a entrada dos raios luminosos. Baseados neste
princípio, os artistas da época simplificaram o trabalho de copiar
objetos e cenas. Entravam dentro da própria câmera e lá gravavam
sobre uma tela a imagem refletida que entrava pelo orifício da caixa.
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fotográfico e produzem as imagens através de sensores eletrônicos
(CCD ou CMOS) que transformam a luz em impulsos elétricos e as
gravam em formato digital. Praticamente todo o mercado da fotografia
rendeu-se a essa nova tecnologia, porém existem fotógrafos que ainda
preferem usar as câmeras convencionais, devido a uma suposta
superioridade da qualidade de imagem capturada pelos filmes positivos
(cromos) em relação ao CCD. Porém, o inegável e acelerado
desenvolvimento da tecnologia digital torna esta questão bastante
discutível. Imagens capturadas em câmeras digitais profissionais
atingem, velozmente, qualidade cada vez melhor. Além disso, o
desenvolvimento de softwares de tratamento de imagens colaboram
ainda mais para a fotografia digital equiparar-se aos mais profissionais
dos filmes fotográficos.
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4.3 - Câmeras duploreflex
Em virtude de seu formato e tamanho, as máquinas reflex de duas
objetivas dão a impressão de ser mais complicadas do que de fato são.
As duas objetivas não precisam ter a mesma qualidade óptica, por que a
lente situada na parte superior não desempenha qualquer papel na
exposição do filme, não interferindo, assim na qualidade da imagem
final. A única exigência é que sua distância focal seja identificada à da
lente que registra a imagem. Como as duas lentes ficam próximas uma
da outra, o erro de paralaxe (diferença entre o que se vê pelo visor e o
que a lente capta para o filme) é mínimo. Algumas trazem um indicador
para a correção desse problema.
4.5 - DSLR-Like
Esta câmera é visualmente semelhante com as do tipo
reflex. A lém disso, possui todos os controles manuais
(velocidade do obturador, abertura do diafragma, foco,
etc, porém com limitações) com a diferença que nas
DSLR-L não se pode a trocar a objetiva.
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4.7 -Grande formato
Estas usam filmes em folhas, no tamanho 12x18cm, por
exemplo. São equipamentos pesados, usados
basicamente em estúdios para trabalhos de altíssima
resolução e qualidade, como campanhas publicitárias,
imagens para outdoors, etc.
4.8 - Visor
Dispositivo óptico usado para enquadrar as cenas ou os objetos a serem
fotografados, ou seja, é por onde se olha na hora de tirar uma foto.
Através do visor, é possível compor a imagem antes do clic.
4.9 - Foco
Dispositivo de foco: anel sobre a objetiva que pode ser girado para a
direita e para a esquerda até que se obtenha uma imagem nítida no visor
e, conseqüentemente, no filme. Acionando por motores e sensores
ópticos, esse dispositivo pode ser automático, conhecido como auto
focus.
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4.9.1 - Autofocus (AF): apesar de agilizar as fotos mais tradicionais,
este mecanismo pode limitar o trabalho do fotógrafo, pois impõe que o
foco das fotos seja feito sempre onde o sensor, ou sensores
determinarem. Para fugir a essa padronização, as fábricas acabaram
criando um outro mecanismo que anula esse recurso. O AF Lock é
uma espécie de trava do auto focus. Ele é utilizado quando se deseja
deslocar o assunto do centro, mas mantê-lo em foco. Em algumas
câmeras também existem “navegadores” de sensor, que permitem ao
fotógrafo deslocar o ponto de foco sobre a área de interesse.
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Capitulo V
Fundamentos da Técnica
A técnica fotográfica se baseia em três princípios fundamentais:
5.1 - Sensibilidade
A escolha de um filme deve levar em conta o tipo de fotografia que se
deseja fazer e a sensibilidade que o filme (ou digital) apresenta. Os
códigos de sensibilidade são determinados pelos números ISO, sendo
extremamente importantes, pois servem para informar o fotômetro, a
fim de que este forneça o tempo de exposição e o diafragma adequados
para expor o filme.
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utilizados nas fotografias de objetos estáticos, como produtos, natureza
morta e paisagens. Também largamente usado para retratos externos ou
em estúdios. Tem ótima resolução, cores vivas e grande poder de
registro de detalhes.
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aprenderá como calcular corretamente esta quantidade para produzir
uma boa fotografia.
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campo; quanto menor a abertura (maior f, ex: 22), maior a
profundidade de campo.
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5.5 - Velocidade
A velocidade nada mais é do que o tempo em que o obturador fica
aberto, tendo função semelhante às nossas pálpebras. Ela é medida em
segundos ou frações de segundos e obedece a uma seqüência
determinada, comum a todas as câmeras fotográficas. No controle de
velocidade da câmera você irá encontrar, de maneira geral, os seguintes
valores: Estes números indicam o tempo que o obturador fica aberto.
B 30” – 15” – 8” – 4” – 2” – 1 | 2 | 4 | 8 | 15 | 30 | 60 | 125 | 250 | 500 | 1000 | 2000 | 4000 | 8000
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5.5.2 - Velocidades lentas ou baixas (30s a 1/30s)
Usamos velocidades baixas quando
necessitamos fazer uma exposição
mais longa, em função de pouca
luminosidade.
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Capitulo VI
Fotometria
Fotografar manualmente significa combinar sensibilidade, aberturas do
diagrama e os tempos do obturador. Para que esta combinação esteja
adequada às condições de luz do cenário enquadrado pela objetiva, o
fotógrafo utiliza o fotômetro da câmera, um dispositivo composto por
sensores sensíveis a intensidade da luz. A regulagem manual é mais
trabalhosa e exige experiência profissional.
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6.3 - Fotômetro Programável (Program) ou (P)
Nesta opção, o fotômetro indica qual a melhor abertura e o tempo
correto do obturador, levando em conta apenas as poucas
possibilidades de ajuste que a máquina oferece. Não considerar
qualquer efeito óptico, como movimentos ou profundidade de campo
diferenciada. O trabalho é focalizar e disparar. Se algo estiver errado,
um alarme avisará o fotógrafo. O program é muito usado para fotos de
viagens e cenas do cotidiano.
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Capitulo VII
7.1 - Objetivas
Pode-se dizer que as objetivas são a parte mais importante da câmera.
Elas determinam a nitidez da imagem, ou seja o grau de legibilidade da
fotografia. São compostas por um grupo de lentes e servem
principalmente para captar e transmitir ao filme os raios de luz
refletidos por qualquer objeto situado em ambiente iluminado.
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angulares, mas por outro lado, têm pouca profundidade de campo e
“achatam” os planos produzindo imagens praticamente sem relevo,
com os elementos aparecendo no mesmo plano. As pequenas “teles”
(até 135mm) são muito usadas para portraits , pois não deformam as
proporções do modelo.
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7.3 - Distância focal e ângulo de visão das objetivas
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Capitulo VIII
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Capítulo IX - Utilizando FLASH
9.1 – Definição
O flash fotográfico pode ser definido como um sol portátil, ou um
"sol de bolso". Isso porque, reproduzindo a luz do dia em seus
disparos, viabiliza fotos antes impossíveis, ou por não existir a luz, ou
onde esta era tênue demais.
Contudo, é preciso não utilizá-lo abusiva ou apelativamente, em
qualquer ocasião. Em shows ou espetáculos artísticos realizados em
teatros, por exemplo, será mais adequado o emprego de filmes
sensíveis.
Talvez a utilização do flash seja a mais complicada operação dentro
de toda a técnica fotográfica. Digamos que o flash é um equipamento
"melindroso", que costuma deixar decepcionados até mesmo fotógrafos
profissionais.
Porém, observados certos cuidados e colocados em prática
conhecimentos técnicos, podemos, certamente, atingir resultados
satisfatórios ou até mesmo de alto nível.
Além dos estúdios, o flash deve ser importante ferramenta do
fotógrafo que trabalha em reportagens de eventos. Não é preciso dizer
que qualidade exige o emprego de equipamento profissional.
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Existem dois pontos de encaixe: em uma tomada no corpo da
máquina para o fio do flash cuja finalidade é estabelecer o
sincronismo, ou diretamente sobre a máquina, no que chamamos
sapata de flash.
Quando utilizamos o flash não mais fazemos a fotometria.
Fixamos o ISO e a velocidade de sincronismo. Fica faltando apenas
a abertura do diafragma, que será encontrada através da seguinte
fórmula:
Exemplo:
ISO 1m 2m 3m 4m 5m 6m
50 f8 F5.6 f4 f2,8 f2 f1.8
100 f11 f8 f5.6 f4 f2.8 f2
200 f16 f11 f8 f5.6 f4 f2.8
400 f22 f16 f11 f8 f5.6 f4
ISO 1m 2m 3m 4m 5m 6m
50 f8 F5.6 f4 f2,8 f2 f1.8
100 f11 f8 f5.6 f4 f2.8 f2
200 f16 f11 f8 f5.6 f4 f2.8
400 f22 f16 f11 f8 f5.6 f4
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sistema automático, quando um sensor entrará em atividade. Assim,
devemos ajustar no lugar adequado o sensor que queremos utilizar.
Exemplo:
Escolhe-se a coluna em tom cinza escuro, meu flash alcançará
4m e, com filme ISO 200 devo fixar a abertura em f 5.6. Posso
então, fotografar dentro destes 4m, sem me preocupar com
distância, pois o sensor determinará a descarga necessária de luz.
Quanto mais me aproximo do modelo menos potência ele
descarregará. Por outro lado, se me afasto o disparo será mais forte.
Outro exemplo:
Se a escolha for à coluna em tom cinza claro, com ISO 100, devo
fixar f 2.8, e alcançarei até 5m.
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lateral, para trás, flash de relevo, de preenchimento, de segunda cortina,
de sincronismo lento, pontual, estroboscópico e etc.
Outra vantagem oferecida pelo sistema de flash TTL, é a
possibilidade de utilização de filtros (estes reduzem a transmissão de
luz) sem a necessidade de cálculo para compensação. Em outros
sistemas seria necessário realizar o cálculo da perda de luz.
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E lembre-se sempre: a fotografia pode ser o seu meio de expressão.
Então emocione-se, elabore, pense e clique! E boas fotos!
Contatos:
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