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Mediação Comunitária

Conteudista:
Bernadete Moreira Pessanha Cordeiro– Consultora pedagógica da SENASP e Professora
da Universidade Católica de Brasília.

Apresentação

A promoção de mecanismos alternativos de tratamento de conflitos é fortemente


recomendada pelas Nações Unidas. Por meio da Resolução nº 26, de 28 de julho de 1999, o
Conselho Econômico e Social das Nações Unidas foi expresso em preconizar que os Estados
desenvolvam, ao lado dos respectivos sistemas judiciais, a promoção dos chamados ADRs –
Alternative Dispute Resolution.

As ADRs contribuem para a desconstrução dos conflitos (atuais e potenciais), a


restauração da relação entre as pessoas e a co-construção de uma solução. Além disso, como
você já estudou, no contexto da segurança pública, propiciam a cidadania ativa e auxiliam a
transformação e a contenção da escalada de conflitos interpessoais em sua origem (a
comunidade), evitando a eclosão de episódios de violência e de crime e auxiliando na construção
da paz.

Acreditando que as formas pacíficas de resolução de conflitos, entre elas a mediação, têm
demonstrado serem eficientes instrumentos na prevenção e controle da violência e da
criminalidade, o PRONASCI tem incentivado a criação de núcleos de mediação e a SENASP
tem investido na capacitação dos profissionais da área de segurança pública em relação à
mediação. Você mesmo já fez dois cursos a distância sobre mediação de conflitos, não foi?
No curso de Mediação de Conflitos 1, você estudou os aspectos conceituais da mediação
e do mediador. Já no curso de Mediação de Conflitos 2, você estudou os modelos, as técnicas e o
passo a passo do processo de mediação. Em ambos os cursos o papel da mediação no contexto
comunitário foi sempre lembrado, mas nesse curso específico, você terá a possibilidade de
ampliar seu conhecimento sobre esse tema com aportes da experiência de Justiça Comunitária
desenvolvidos pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Território – TJDFT.

Espera-se que o conteúdo desse curso possa auxiliá-lo nas suas atividades de segurança
pública e, ao mesmo tempo, inspirar outras experiências de mediação comunitária.

Bom curso!

Objetivos do curso

Ao final do curso, você será capaz de:

 Analisar os aspectos e fatores que possibilitam compreender o paradigma


das conflitualidades, presente no cenário atual;
 Compreender a mediação comunitária como ferramenta para a promoção
do empoderamento, a emancipação e a pacificação social;
 Reconhecer a potencialidade das redes sociais para o processo de
mediação comunitária;
 Caracterizar o espaço do processo de mediação comunitária;
 Refletir sobre o processo de capacitação dos agentes envolvidos.
Módulos do Curso

Módulo 1 – Estabelecendo o cenário.

Módulo 2 – O Espaço e a equipe da mediação comunitária.

Módulo 3– Pensando na capacitação da equipe.


Módulo 1 – Estabelecendo o cenário
Apresentação do módulo
Antes de iniciar o estudo desse módulo, ouça a música “Redescobrir“, de Luiz Gonzaga
Jr, na voz de Elis Regina.

Mesmo que a letra não fale em mediação comunitária, ela aborda aspectos presentes nas
ações coletivas e na vida em comunidade. A compreensão desses aspectos é um dos primeiros
passos para compreender o tema que irá estudar.

Vamos lá!

Objetivos do módulo
Ao final do estudo deste módulo, você será capaz de:

 Compreender a dinâmica da violência e da criminalidade presente no cenário atual


a partir do paradigma das conflitualidades;

 Analisar as definições de mediação comunitária e caracterizá-la a partir dos


elementos comuns;

 Compreender a importância das redes sociais para o processo de mediação


comunitária.

Estrutura do módulo
Aula 1 – Um breve olhar sobre o cenário atual.

Aula 2–Mediação comunitária: estudando algumas definições.

Aula 3– Mediação comunitária e as redes sociais.


Aula 1 – Um breve olhar sobre o cenário atual
Nesta aula, você terá a oportunidade de estudar alguns aspectos sobre a violência e a
criminalidade com base em um foco de interpretação a partir de outro paradigma: as
conflitualidades.

1.1. As conflitualidades do cenário


Tavares dos Santos (www.scielo.br), ao abordar sobre as formas de violência, chama a
atenção do alcance teórico do tema para as várias sociedades contemporâneas, ressaltando que
“nos encontramos diante da mundialização da violência e da injustiça”. Esse novo cenário é
caracterizado pelo que autor denomina “conflitualidades”.

Conflitualidades – vocábulo que abrange as formas de violência, as metamorfoses do


crime, da crise das instituições de controle social e dos conflitos sociais presentes na
contemporaneidade.

Concorrem para as formas de violência presentes hoje na sociedade os seguintes fatores:

 concentração da propriedade de terras;

 efeitos das políticas de ajuste estrutural;

 corrupção;

 concentração de renda;

 desigualdade social;

 delinqüência urbana;

 crime organizado, em especial o tráfico de drogas e o comércio ilegal de armas e


pessoas.
De acordo com Tavares dos Santos (www.scielo.br), destaca-se ainda: a “vitimização dos
pobres”; a desprofissionalização das práticas delitivas e as formas de dominação, exploração e
precarização do trabalho rural.

Todos os autores salientam a desigualdade social como uma das origens


estruturais das violências, enfatizando-se a hipótese de que "o
empobrecimento e a desigualdade, e não a pobreza, são os elementos que
originam a violência urbana" (Briceño-León). (...) Desigualdade social e
segregação urbana produzem uma exclusão social, marcada pelo
desemprego, pela precarização do trabalho, salários insuficientes e por
deficiências do sistema educacional. (...) Agravam-se tais condições de
exclusão pela trágica condição da juventude na América Latina. As
maiores vítimas, mas também a maior proporção de autores de atos
violentos estão entre os homens jovens. (TAVARES DOS SANTOS,
www.sielo.br).

Tal constatação é também reforçada por Alvarez (www.sbpcnet.org.br) ao apontar as


significativas transformações ocorridas nas percepções e práticas sociais voltadas para os
fenômenos da violência e da criminalidade. Segundo o autor, contribuem para este quadro:

 Os efeitos da globalização;

 O novo paradigma da violência como característica do mundo contemporâneo;

 O distanciamento existente entre as políticas de segurança pública e as teorias e


práticas penais do “legado utópico da modernidade”, que se apresentam mais
repressivas e discriminatórias.
Soma-se a este quadro “o esgotamento dos modelos convencionais de controle da
violência e do crime.” (ADORNO apud ALVAREZ, 1998)

1.2. As conflitualidades e a emergência do social e comunitário


Os mesmos modelos convencionais que não conseguem mais lidar de forma eficaz com a
escalada da violência e do crime, adicionados às conflitualidades, estão impulsionando
transformações mais amplas na vida social contemporânea, principalmente nas diferentes formas
de os indivíduos se organizarem, governarem a si mesmos e os outros para dar conta da
complexidade e da fragmentação da realidade social. Daí, a necessidade emergente de
compreensão das novas modalidades de ações coletivas, com lutas sociais e diferentes pautas de
reivindicações.

Estamos em presença de um social heterogêneo, no qual nem indivíduos


nem grupos parecem reconhecer valores coletivos. Esse contexto dá
origem a múltiplos arranjos societários, a múltiplas lógicas de condutas.
Predominando tal situação é válido falar em sociedade fragmentada,
plural, diferenciada, heterogênea. (GROSSI PORTO apud TAVARES
DOS SANTOS, 1999).

É importante ressaltar que a necessidade de mudança dos modelos não é tão nova assim.
A própria Constituição Federal de 1988 já trazia em seu artigo 144 o princípio de um modelo de
segurança com foco no cidadão, chamando a atenção para a “responsabilidade de todos”.

De 88 para cá muita coisa vem sendo construída e pactuada na área de segurança pública
e, como você estudou no curso de mediação de conflitos 2, hoje já é possível verificar o
delineamento de uma política de segurança que abranja políticas sociais e projetos sociais
preventivos, protagonizados pela articulação de diferentes forças e atores sociais: administrações
públicas, associações, terceiro setor, escolas etc.

Trata-se da emergência da planificação emancipatória no campo da


segurança, enfatizando a mediação de conflitos e a pacificação da
sociedade contemporânea. (...) Isso significa uma perspectiva de
desenvolver um processo civilizador de superação das formas de
violência e de ampliação da cidadania, desenhando uma agenda pública
sobre o direito à segurança de cada cidadão e cidadã. (TAVARES DOS
SANTOS, www.sielo.br).

A emergência e a urgência de olhar para o social, principalmente como fio condutor para
a cidadania, traz consigo a necessidade de investirmos nas potencialidades das comunidades,
“locus privilegiado para o desenvolvimento de programas de transformação social” (BRASIL,
2006, p. 26).

Importante! – “Comunidade significa um grupo de pessoas que compartilham de uma


característica comum, uma ‘comum unidade’, que as aproxima e pela qual são identificadas”.

(NEUMANN & NEUMANN, 2004 apud BRASIL, 2006)

Encontramos ainda outros pontos fundamentais para a compreensão da importância da


comunidade como lócus privilegiado;entre eles destacam-se o ‘território’ e a identidade
compartilhada. Contudo, os estudos chamam a atenção para o fato de ser essa “identidade
compartilhada” que define o núcleo do conceito, pois a territorialidade nem sempre significa que
haja coesão social e, conseqüentemente, capital social.
Importante! – A coesão social é representada pelo grau de conexão existente entre os
membros da comunidade e a capacidade de promover desenvolvimento local, ou seja, pelo seu
capital social.

O capital social(fazer um hint para: o valor que os indivíduos adquirem por participar de
uma rede social) é verificado de acordo com o grau de coesão social existente na comunidade e
pode ser observado a partir das relações entre as pessoas ao se organizarem e estabelecerem
redes que facilitem a coordenação e a cooperação para promoção de benefícios mútuos.

(BRASIL, 2006)
Segundo Chaskin (s.dapud BRASIL, 2006), a coesão social de uma comunidade pode ser
aferida a partir da análise de quatro elementos:

1. Senso de comunidade ou grau de conectividade e reconhecimento recíproco;

2. Comprometimento e responsabilidade de seus membros pelos assuntos


comunitários;

3. Mecanismos próprios de resolução de conflitos;

4. Acesso aos recursos humanos, físicos, econômicos e políticos, sejam locais ou


não.

Se há coesão social, há identidade compartilhada. A criação dessa identidade depende da


mobilização social e do envolvimento com os problemas e soluções locais. (BRASIL, 2006).
Esses pontos são essenciais para a compreensão e instauração da mediação comunitária.
Aula 2 – Mediação comunitária: estudando algumas definições
Nesta aula serão apresentadas algumas definições de mediação comunitária.

Observe e anote os pontos comuns entre elas, pois eles auxiliarão a compreender as
características presentes para a efetividade da mediação comunitária.

2.1. Definições

Definição 1
A mediação comunitária atua visando à mudança dos padrões do comportamento dos
atores comunitários através do fortalecimento dos canais de comunicação, com vistas à
administração pacífica dos conflitos interpessoais entre os integrantes da comunidade (REDE
EAD, curso de Polícia Comunitária, módulo 5, aula 4).

Definição 2
A mediação comunitária representa o exercício real da cidadania mediante a busca da paz
social. Como forma preventiva de conflitos, promove ambientes propícios à colaboração entre as
partes, com o intuito de possibilitar que as relações continuadas perdurem de forma positiva,
criando vínculos.(DANIEL, A. et al.http://www.ua.pt/incubadora/).

Definição 3
A mediação comunitária é uma forma de pensar a resolução de problemas dentro da
própria comunidade, utilizando a sabedoria e a força dos(as) moradores(as), através de suas
lideranças. É acreditar na busca de uma cultura de paz em que as comunidades tidas como
violentas mudem as suas realidades. (SEJDH).
Definição 4
A mediação comunitária é uma importante ferramenta para a promoção do
empoderamento e da emancipação social. Por meio dessa técnica, as partes direta e indiretamente
envolvidas no conflito têm a oportunidade de refletir sobre o contexto de seus problemas, de
compreender as diferentes perspectivas e, ainda, de construir em comunhão uma solução que
possa garantir, para o futuro, a pacificação social. (BRASIL, 2006).

Você deve ter destacado vários pontos em comum, não foi? Verifique se eles aparecem
nas principais características apresentadas a seguir:

2.2. Características

Mediação como ferramenta


Ferramentas são objetos que auxiliam a transformar, construir ou a consertar algo.
Observe que as definições ressaltam que o processo de mediação comunitária possibilita a
construção de algo novo, orientado para a resolução de problemas e buscando a pacificação
social.

Ambiente propício à colaboração


O processo de mediação facilita o estabelecimento de cooperação para construir de forma
conjunta a solução do conflito.

Os protagonistas do conflito, quando interagem em um ambiente


favorável, podem tecer uma solução mais sensata, justa e fundamentada
em bases satisfatórias, tanto em termos valorativos quanto materiais.
(BRASIL, 2006).
Locus Privilegiado
Os atores são da comunidade, a mediação ocorre na comunidade e é realizada por
membros da comunidade.

A comunidade é o locus privilegiado e também o ponto central da caracterização da


mediação comunitária.

Comunicação
A comunicação entre as partes é algo que deverá ser estimulado durante todo o processo
de mediação. Essa comunicação não envolve somente o diálogo, mas as condições criadas para
que as partes possam estabelecer ou restabelecê-lo (Exemplos: ambiente propício, vontade das
partes e mediador capacitado, entre outros), apresentando as suas visões, refletindo sobre o
conflito, expressando seus sentimentos, construindo uma solução solidária e executando o que
ficou acordado.

Pacificação Social
A mediação comunitária estimula a reflexão, amplia as possibilidades de diálogos,
incentiva a solidariedade e favorece a cooperação entre partes, contribuindo assim para a
mobilização social, a cidadania e a paz social.

Importante! – Observe que na ‘definição 4’ aparecem os termos “empoderamento e


emancipação social”. Esses dois termos advêm da justiça comunitária, que vê no processo de
mediação comunitária algo muito maior do que simplesmente a possibilidade de dar celeridade
aos processos, pois, à medida que capacita os membros da comunidade para auxiliar na resolução
dos conflitos, estimula a forma de expressão social, amplia o desenvolvimento das capacidades
de emancipação, possibilita o fortalecimento individual e grupal e empodera a comunidade para
“dar respostas comunitárias aos problemas comunitários”. (LITTLEJONH, 1995 apud BRASIL,
2006, p. 47).

Aula 3– Mediação comunitária e as redes sociais


A resolução de conflitos no ambiente e em grupos não é algo socialmente novo. É
possível encontrar exemplos em diversas culturas, como por exemplo, nas culturas religiosas.
Hoje as redes sociais ajudam a traduzir as estruturações advindas dos grupos. Nesta aula, você
irá estudar o papel das redes na mediação comunitária.

3.1. O que é uma rede?


Uma rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações,
conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns.
(wikipedia.org).

As redes se caracterizam por apresentarem múltiplos elementos que se relacionam de


forma horizontal – sem hierarquia, com base em diversas fontes de poder, com lideranças
informais – para compartilhar informações, conhecimentos, interesses e esforços em busca de
objetivos comuns.

Na última década, intensificou-se a formação de redes sociais. Para alguns autores, as


redes traduzem novas formas de relações sociais e estão alinhadas ao processo de fortalecimento
da sociedade civil e às exigências de maior participação e mobilização social.

Para saber mais...

Para saber mais sobre esse assunto e, principalmente, compreender os aspectos sociais e
políticos presentes no conceito de redes, leia no material do relato da experiência de Justiça
Comunitária, o TJDFT, no texto intitulado “O locus: a comunidade”, o trecho sobre as redes
sociais.

3.2. Tipos de redes


Brasil (2006) destaca que há dois tipos de rede:

 Rede Social – Composta de inúmeras entidades públicas e privadas,prestadoras de


serviços, associações de moradores, movimentos sociais, organizações religiosas,
entre outras.

 Rede Local – É aquela que se forma a partir de um conflito específico.

Importante! – Tanto as redes sociais como as redes locais favorecem a identidade


compartilhada e a coesão social.

3.3. As redes e a mediação comunitária


No curso Mediação de Conflitos 2 você estudou sobre as características presentes no
processo de mediação de conflitos, independentemente da técnica que foi utilizada. São elas:

 Voluntariedade das partes

 Terceiro termo: O mediador neutro

 Solução construída pelas partes

Essas mesmas características, quando aplicadas num contexto de rede, possibilitam a


identificação dos valores que unem a comunidade, bem como o encaminhamento dos resultados
da mediação interna e externamente à rede, caso seja necessário o desdobramento de ações.
A sensação de pertencimento gerada pela união dos membros da rede cria oportunidades
para que eles utilizem o conhecimento produzido na própria rede para a construção da solução de
conflitos.

Para funcionar, uma rede tem que ser dinâmica e atuante e, por isso necessita de membros
que a ajudem a movimentá-la. Em alguns programas e projetos são utilizados agentes
comunitários – pessoas capacitadas da própria comunidade – para manter a rede viva.

Cada agente comunitário atua na área adjacente ao seu local de moradia,


atendendo às demandas individuais e/ou coletivas que lhe forem
apresentadas diretamente pelos cidadãos ou encaminhadas pelo Centro
Comunitário respectivo.

A depender da natureza do conflito apresentado, várias são as


possibilidades que podem ser propostas pelos agentes comunitários aos
solicitantes. O encaminhamento sugerido ao caso concreto é definido em
uma reunião entre os agentes comunitários e a equipe interdisciplinar que
atua no Centro Comunitário de Justiça e Cidadania. De qualquer sorte,
sempre que possível, o agente comunitário buscará estimular o diálogo
entre as partes em conflito, propondo, quando adequado, o processo de
mediação.(BRASIL, 2006).

Importante! – Observe que na citação acima aparecem, além do agente comunitário,


outros atores representados pela equipe multidisciplinar, bem como um espaço significativo, ou
seja, um Centro Comunitário, reforçando assim as características da mediação comunitária
estudadas por você neste módulo.
Investigando a realidade
Você conhece alguma rede social em seu município?

Que tal conhecer como ela funciona?

Finalizando...
Neste módulo, você estudou que:

 Os mesmos modelos convencionais que não conseguem mais lidar


de forma eficaz com a escalada da violência e do crime, adicionados às
conflitualidades, estão impulsionando transformações mais amplas na vida social
contemporânea, principalmente nas diferentes formas de os indivíduos se
organizarem, governarem a si mesmos e os outros para dar conta da complexidade
e da fragmentação da realidade social.

 A emergência e a urgência de olhar para o social, principalmente


como fio condutor para a cidadania, traz consigo a necessidade de investirmos nas
potencialidades das comunidades, “lócus privilegiado para o desenvolvimento de
programas de transformação social”. (BRASIL, 2006, p. 26).

 A mediação comunitária é uma importante ferramenta para a


promoção do empoderamento e da emancipação social. Por meio dessa técnica, as
partes direta e indiretamente envolvidas no conflito têm a oportunidade de refletir
sobre o contexto de seus problemas, de compreender as diferentes perspectivas e,
ainda, de construir em comunhão uma solução que possa garantir, para o futuro, a
pacificação social. (BRASIL, 2006).
 Na última década,intensificou-se a formação de redes sociais. Para alguns autores,
as redes traduzem novas formas de relações sociais e estão alinhadas ao processo de
fortalecimento da sociedade civil e às exigências de maior participação e mobilização social.

 As características da mediação,quando aplicadas num contexto de rede,


possibilitam a identificação dos valores que orientarão a construção da solução de conflitos.

 Para funcionar, uma rede tem que ser dinâmica e atuante e, por isso necessita de
membros que a ajudem a movimentá-la. Em alguns programas e projetos são utilizados agentes
comunitários – pessoas capacitadas da própria comunidade – para manter a rede viva.
Módulo 2 – O Espaço e a equipe da mediação comunitária
Apresentação do Módulo
Neste módulo você estudará sobre o espaço adequado para a mediação comunitária e
sobre a equipe envolvida.

Objetivos do Módulo
Ao final do estudo deste módulo, você será capaz de:

 Descrever os elementos que compõem o espaço adequado para a


mediação comunitária;

 Identificar o perfil (conhecimentos, habilidades e atitudes) da


equipe envolvida.

Estrutura do Módulo
Este módulo é formado por duas aulas:

Aula 1 – Caracterizando o espaço.

Aula 2 – Definindo a equipe.


Aula 1 – Caracterizando o espaço

O que são?
É um espaço destinado à realização da prática da mediação e a outras atividades
desenvolvidas pelos agentes comunitários, como as reuniões entre agentes comunitários, bem
como com a comunidade.

Onde podem ser criados?


Podem ser criados aproveitando-se a estrutura de uma instituição pública, de
organizações da sociedade civil ou outro espaço existente na própria comunidade.

Por que são importantes?


São importantes, pois representam uma referência para a comunidade, além de servir de
apoio para as atividades dos agentes comunitários.

Qual a estrutura física recomendada?


No Programa de Justiça Comunitária, desenvolvido pelo Tribunal de Justiça do Distrito
Federal e Territórios (TJDFT), no Distrito Federal, há uma recomendação para a montagem de
um Centro Comunitário padrão que deve contar com:

 Sala de atendimento ao público;

 Algumas salas de trabalho para equipes interdisciplinares;

 Salas para a mediação. Nessas salas é recomendado que se tenham mesas


redondas e isolamento acústico.
Como você estudou no curso de mediação de conflitos 2, o PRONASCI incentivou a
implantação de núcleos de mediação de conflitos, principalmente por representar um
componente importante na promoção da cidadania. Na oportunidade, você conheceu a
experiência de Minas Gerais, lembra?

No trecho a seguir, você lerá sobre a estrutura de dois centros comunitários que fazem
parte do Programa Justiça Comunitária – TJDFT. Durante a leitura, procure observar os prós e os
contras das estruturas físicas apresentadas. Contudo, como o próprio programa chama a atenção,
a falta de recursos não deverá inviabilizar a implementação da ação. (BRASIL, 2006).

O Programa Justiça Comunitária do Distrito Federal possui um Centro


Comunitário de Justiça em cada cidade satélite na qual opera. O de
Taguatinga reflete o padrão ideal de um Centro Comunitário, por se tratar
de um espaço cujas instalações se assemelham a uma casa, o que propicia
um ambiente familiar, favorável ao diálogo. Muito embora a construção
esteja localizada no mesmo terreno do Fórum de Taguatinga, a distância
entre os dois prédios e a plantação de árvores ao redor da casa conferiram
um ambiente menos “forense” e “mais comunitário” ao Centro.

O Centro Comunitário de Ceilândia, por sua vez, está instalado no


interior do prédio do Fórum, o que dificulta a criação de um ambiente
favorável ao diálogo entre os membros da comunidade, em busca de
“respostas comunitárias aos problemas comunitários”. Além disso,
quando convidadas a participar de uma sessão de mediação, as partes
podem sentir um certo desconforto, quando não desconfiança, de dialogar
em um ambiente que, em última instância, poderá ser o cenário de seus
julgamentos.

A fim de superar essa dificuldade em Ceilândia, o Programa, que mantém


parceria com a Universidade de Brasília, buscará utilizar o espaço
oferecido pelo Núcleo de Prática Jurídica da UnB para as sessões de
mediação comunitária, o que proporcionará benefícios ao Programa e aos
alunos que atuam como estagiários naquele Núcleo, que terão a
oportunidade de partilhar uma experiência que não se aprende na
faculdade. (BRASIL, 2006, p. 56-57).

Aula 2 – Definindo a equipe


A implantação dos centros comunitários de mediação de conflitos exigirá a necessidade
de uma equipe de trabalho. Essas equipes podem ser compostas por técnicos, por membros da
comunidade ou, ainda, ter uma formação mista, em que técnicos e mediadores comunitários
trabalham em conjunto.

Nesta aula você irá estudar sobre funcionamento de equipes.

Grupo – Equipe – Time – Rede de pessoas: palavras que possuem elementos comuns,
mas não são sinônimas. Muitas vezes representam o estágio em que um grupo de pessoas se
encontra.

Pesquisas e estudos têm demonstrado que nem todo mundo trabalha bem em conjunto;
demonstram até mesmo que algumas pessoas produzem mais quando trabalham isoladamente.
Mas estudos também comprovam que em um futuro bem próximo, que temos certeza que já
começou, as equipes passarão a ser vistas como imprescindíveis.

Parece um paradoxo? Sim. Mas é aí que reside o grande desafio. Uma equipe não se
forma aleatoriamente. Seja em organizações formais ou informais, presenciais ou virtuais, faz-se
necessário que a equipe esteja preparada para atuar frente aos objetivos a serem alcançados.

Considerando o contexto comunitário e o processo de mediação, cabe perguntar: Qual o


perfil (conhecimentos, habilidades e atitudes) das pessoas que deverão compor esta equipe?

Para responder a esta pergunta é importante considerar:

 As características físicas e culturais da comunidade;

 As instituições públicas, privadas e ONGs presentes na comunidade, bem


como parceiros informais;

 Os tipos de conflitos, passíveis de mediação, mais freqüentes na


comunidade;

 As tarefas a serem realizadas pelos membros da equipe.

Sendo assim, espera-se que as pessoas possam atender aos seguintes requisitos:

 Conhecimentos

- da comunidade;

- dos problemas e conflitos existentes na comunidade.


Importante - As pessoas que forem atuar como mediadores deverão ter formação
específica, ou realizarem capacitação antes de exercerem esse papel.

 Habilidades

- para o diálogo;

- para ouvir;

- para trabalhar em equipe;

- para resolver problemas.

 Atitudes

- Iniciativa;

- Ação voluntária;

- Carisma;

- Criatividade;

- Entusiasmo;

- Ética e Sigilo;

- Compromisso;

- Participação (ter tempo disponível);

- Empatia (capacidade de se colocar no lugar do outro);

- Assertividade (coerência entre pensamento, sentimentos e ações);


- Continuidade (ser capaz de terminar o que começou).

Importante

É recomendável que as pessoas possuam ensino médio completo, não tenham envolvimento
político-partidário e nem passagem pela polícia.

- É obrigatório que tenham mais de 18 anos.

Lembre-se! Muitas das tarefas serão realizadas em equipe, portanto, é importante


perceber que as diferenças entre os membros devem ser vistas como algo positivo.

Antes de terminar o estudo desse módulo, leia as atividades (Veja o arquivo “agente
comunitário” em anexo na plataforma) do agente comunitário e o papel da equipe interdisciplinar
no âmbito do Programa de Justiça e Cidadania.

Finalizando...
Neste módulo, você estudou que:

 No Programa de Justiça Comunitária, desenvolvido pelo Tribunal de Justiça do


Distrito Federal e Territórios (TJDFT), no Distrito Federal, há uma recomendação para a
montagem de um Centro Comunitário padrão que deve contar com: sala de atendimento ao
público; algumas salas de trabalho para equipes interdisciplinares e salas para a mediação.
Nessas salas é recomendado que se tenham mesas redondas e isolamento acústico. Contudo,
como o próprio programa chama a atenção, a falta de recursos não deverá inviabilizar a
implementação da ação. (BRASIL, 2006).
 O mapeamento do perfil (conhecimentos, habilidades e atitudes) das pessoas que
deverão compor a equipe do Centro Comunitário de Mediação de Conflitos deverá considerar: as
características da comunidade; os tipos de conflitos, passíveis de mediação, mais freqüentes na
comunidade e as tarefas a serem realizadas pelos membros da equipe.

 As pessoas que forem atuar como mediadores deverão ter formação específica, ou
realizarem capacitação antes de exercerem este papel.
Módulo 3 – Pensando na capacitação da equipe

Apresentação do Módulo
É importante considerar que agir de forma comunitária, principalmente em rede, é algo
novo para algumas pessoas. Além disso, muitas vezes as pessoas da comunidade possuem boa
vontade, mas não necessariamente conhecimento sobre o tema. Daí a importância de investir
num processo de capacitação da equipe.

Neste módulo você estudará sobre os principais aspectos que devem orientar a
capacitação da equipe envolvida na mediação comunitária.

Objetivos do Módulo
Ao final do estudo deste módulo, você será capaz de:

 Identificar os conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais) e a


metodologia que deverão compor a malha curricular de um programa de
capacitação para os agentes de mediação comunitária.

Estrutura do Módulo

Aula 1 – O mapa de competência da capacitação


1.1. Mapeando as competências

As ações de capacitação deverão ter como ponto de partida a elaboração do mapa de


competências (Figura 1): um instrumento que auxiliará a pensar de forma estratégica sobre o
conjunto de competências que as pessoas da equipe deverão desenvolver durante o processo de
capacitação.

Figura 1. Mapa de Competências.


Antes de elaborar o mapa, é importante compreender o que significa competência e como
é possível identificá-la.

Dadas as transformações ocorridas na sociedade, notadamente no mundo do trabalho, o


conceito de competência tem sido tema de debates e discussões entre os teóricos. Por isso, faz-se
necessário explicitar o conceito adotado. Assim, temos competência como:

A capacidade de mobilizar saberes para agir nas diferentes situações da


prática profissional, em que as reflexões antes, durante e após a ação
estimulem a ‘autonomia intelectual’, traduzida por Altet (1992) como a
capacidade de ‘agir em situações diferentes, de gerir incertezas e poder
enfrentar as mudanças no exercício de sua profissão’. (PERRENOUD,
2002; ALTET,1992 e SHÖN, 2002, grifo nosso).

O termo mobilização de saberes deverá ser bem observado pelos profissionais


envolvidos nas ações formativas da equipe, pois possibilita, entre outras, a compreensão de três
pistas que evidenciam pontos importantes relacionados aos processos pedagógicos, à elaboração
do mapa de competências, à organização curricular e ao processo de ensino (metodologia).

A primeira pista nos encaminha para a compreensão de que os saberes a serem


mobilizados dizem respeito à capacidade de “saber”, “saber fazer” e “saber ser” (DELORS,
2000), ou seja, a pessoa necessitará mobilizar conhecimentos (saber), habilidades (saber fazer) e
atitudes (saber ser).
Podemos aprender conhecimentos sistematizados (fatos, conceitos,
princípios, métodos de conhecimento etc.); habilidades e hábitos
intelectuais e sensor-motores (observar um fato e extrair conclusões;
destacar propriedades e relações das coisas; dominar procedimentos para
resolver exercícios; escrever e ler; usar adequadamente os sentidos,
manipular objetos e instrumentos etc.); atitudes e valores (por exemplo,
perseverança e responsabilidade no estudo, modo científico de resolver
problemas humanos, senso crítico frente aos objetos de estudos e à
realidade, espírito de camaradagem e solidariedade, convicções, valores
humanos e sociais, interesse pelo conhecimento, modos de convivência
social etc.). (LIBÂNEO, 2004, p. 83).

Assim, para elaborar o mapa de competências, a primeira ação é fazer uma lista dos
conhecimentos, habilidades e atitudes que serão desenvolvidos pela equipe, considerando:

 Os quatro pontos estudados no módulo 2 (As características físicas


e culturais da comunidade; as instituições públicas, privadas e ONGs presentes na
comunidade, bem como parceiros informais; os tipos de conflitos, passíveis de
mediação, mais frequentes na comunidade e as tarefas a serem realizadas pelos
membros da equipe);

 As competências estabelecidas no perfil para seleção da equipe,


estudadas no módulo 2;

 As repostas que, de acordo com Cordeiro (2008), completam as


seguintes sentenças: a ação de capacitação deverá criar condições para que os
participantes possam:

 ampliar conhecimentos para: ...

 desenvolver habilidades para: ...


 fortalecer atitudes para: ...

A segunda pista diz respeito aos conteúdos e as possibilidades de abordagens sobre eles.
Uma boa orientação para a seleção daqueles que devam compor a malha curricular da ação de
capacitação é selecioná-los a partir do mapa de competências, categorizando-os como conteúdos
conceituais, procedimentais e ou atitudinais. Sendo:

 Conteúdos Conceituais – aqueles relacionados aos conceitos, ao


histórico, às leis, teorias e princípios que a equipe precisa saber (exemplo:
conhecimento sobre a comunidade);

 Conteúdos Procedimentais – aqueles que indicam os conteúdos


relacionados aos métodos, técnicas e procedimentos que equipe precisar saber
fazer (exemplo: as etapas do processo de mediação);

 Conteúdos Atitudinais – aqueles que expressam conteúdos


relacionados a valores, crenças e atitudes e que deverão ser fortalecidos pelas
situações vivenciadas (Exemplo: sigilo).

Importante – Esse trabalho não precisa ser feito por apenas uma pessoa. Alguns
membros da equipe poderão ajudar a pensar nos temas.

Veja a seguir um pequeno exemplo de como ficará o mapa de competências elaborado e


seu desdobramento para a malha curricular.

Figura 2 – Exemplo de mapa de competências para mediação comunitária


Figura 3 – Exemplo de malha curricular para mediação comunitária

Vamos à terceira pista?

Aula 2 – A metodologia adequada


2.1.Definindo a metodologia

De acordo com Perrenoud (2000), a transferência é um processo que ocorre


permanentemente e pode ser expressa como a capacidade de aplicar conhecimentos prévios em
novos contextos, com o objetivo de identificar similitudes e diferenças para agir em novas
situações. Essa questão remete à terceira pista relacionada à mobilização de saberes e ressalta a
importância de uma metodologia que tenha como ponto de partida situações problematizadoras
inerentes ao tema da capacitação.

São as situações problematizadoras que mobilizam os saberes e geram esquemas de ação,


filtros pessoais que tornam as situações compreensíveis e que envolvem esquemas de percepção,
decisão e avaliação.

A utilização das situações problematizadoras como recursos de aprendizagem nos cursos


a serem desenvolvidos deverão considerar as seguintes orientações metodológicas:

 A compreensão de quais competências serão desenvolvidas pelos participantes;

 Os conhecimentos prévios que os participantes possuem (é importante considerar


que, mesmo sendo da mesma comunidade, são pessoas diferentes);
 As situações problematizadoras a serem apresentadas devem ser pautadas na
realidade;

 As situações problematizadoras deverão estimular as atividades colaborativas e


cooperativas entre os participantes.

Os facilitadores responsáveis pela capacitação deverão selecionar as situações


problematizadoras a serem apresentadas ao grupo.

Para o desenvolvimento do programa de capacitação sugere-se que os encontros


aconteçam semanalmente, que não ultrapassem duas horas e que tenham a seguinte divisão:

Importante – A necessidade do grupo deverá ser priorizada.


Finalizando...
 As ações de capacitação deverão ter como ponto de partida a elaboração do mapa
de competências: um instrumento que auxiliará a pensar de forma estratégica
sobre o conjunto de competências que as pessoas da equipe deverão desenvolver
durante o processo de capacitação.

 São as situações problematizadoras que mobilizam os saberes e geram esquemas


de ação, filtros pessoais que tornam as situações compreensíveis e que envolvem
esquemas de percepção, decisão e avaliação.

 Os facilitadores responsáveis pela capacitação deverão selecionar as situações


problematizadoras a serem apresentadas ao grupo.

 Para o desenvolvimento do programa de capacitação sugere-se que os encontros


aconteçam semanalmente e não ultrapassem duas horas.
Referências Bibliográficas

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esquemas de ação e adaptação, saber analisar. In: PERRENOUD, Philippe et al. Formando
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