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Centralização: quando o Estado executa suas tarefas diretamente, por meio dos
órgãos e agentes integrantes da administração direta. Nesses casos, os serviços são
prestados diretamente pelos órgãos do Estado, despersonalizados, integrantes de uma
mesma pessoa política.
Outorga (por serviços): quando o Estado cria uma entidade (pessoa jurídica) e a ela
transfere determinado serviço público. Pressupõe, obrigatoriamente, a edição de uma
lei que institua a entidade ou autorize a sua criação. Normalmente, seu prazo é
indeterminado.
No primeiro caso, o ente federado só precisa editar uma lei cujo conteúdo específico seja a criação
da autarquia. Com o início da vigência da lei, a autarquia adquire personalidade jurídica; está
instituída.
Estão sujeitas a controle finalístico (sem hierarquia) da pessoa política que as criou, à
qual estão vinculadas.
Autarquia representa um gênero, do qual são espécies:
a) Autarquias comuns ou ordinárias: são aquelas que não apresentam nenhuma peculiaridade,
enquadrando-se exclusivamente no regime geral que o respectivo ente federado estabeleça
para as suas entidades da administração indireta.
b) Autarquias sob regime especial: são aquelas cujo regime jurídico apresenta alguma
peculiaridade, quando comparado com o regime jurídico geral.
c) Autarquias fundacionais: são fundações públicas instituídas diretamente por lei específica,
com personalidade jurídica de direito público. São, por definição, um patrimônio
personalizado, destinado a uma finalidade determinada, de interesse social.
d) Associações públicas: são tratadas como espécie de autarquias pelo Código Civil (art. 41, IV).
Agências reguladoras: são pessoas jurídicas administrativas que têm por objeto a
regulação de determinado setor da economia, incluídos os serviços públicos passíveis
de exploração econômica. Tais entidades têm atribuições técnicas, que idealmente,
devem ser exercidas sem interferências políticas por parte do ente federado a que
estejam vinculadas administrativamente.
Os bens das autarquias são bens públicos, portanto, são imprescritíveis (não podem
ser adquiridos mediante usucapião) e impenhoráveis (a execução judicial contra
autarquias está sujeita ao regime de precatórios).