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1. INTRODUÇÃO

Atualmente a indústria de refrigeração obteve um grande crescimento devido


ao desenvolvimento de novas tecnologias tais como o surgimento de compressores
com motores elétricos com baixas potencia de consumo e a evolução dos fluidos
refrigerantes.
Os sistemas de refrigeração de ar se tornam cada vez mais necessário nos
ambientes de residenciais e industriais. O mesmo proporciona o controle de
temperatura, distribuição do ar e tratamento do ar, para o controle das condições
industriais e para o ambiente de trabalho.
O projeto busca aplicar os conceitos e técnicas de automação, onde demostra
o desenvolvimento de um sistema de controle com CLP e sistema de Supervisório,
que possibilitar o controle e gerenciamento da planta com o objetivo de reduzir
custos, aumento da eficiência e melhoria das condições de segurança operacional.
O sistema de refrigeração é de controle automático com equipamentos
capazes de fornecer monitoramento da planta, fornecer dados em tempo real,
identificar anomalias e falhas, a seguir será feito as descrições dos equipamentos
utilizados no projeto.
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O projeto consiste em demonstrar o processo de automação desenvolvido


para o controle de um sistema de refrigeração através CLP e Sistema de
Supervisão.
Foi verificado para obter controle do sistema de refrigeração as quantidades
de variáveis, a complexidade do sistema e os tipos de variáveis do processo que
será de grande importância para melhor escolha do monitoramento e controladores.

2.1. CLP

O CLP será importante para o controle do sistema de refrigeração, para


realizar a simulação de como deverá ser o controle e programação do mesmo, será
utilizado um controlador TWIDO da Schneider Eletric, devido ser é um controlador
versátil na sua programação e utilização.

Controlador lógico programável pode ser definido como:

“Controlador lógico programável e um equipamento de controle


industrial microprocessado, criado inicialmente para efetuar
especificamente o controle lógico de várias discretas e hoje
utilizados para praticamente todos os tipos de controle”.
(FINKEL, 2006, p.515)

Figura 1 - Controlador TWIDO - Fonte: Schneider Eletric acesso em 2015.


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2.1.1. Software de programação

Para realizar a programação do controle do sistema de refrigeração, será


utilizado um software apropriado para ser aplicado. Na programação da lógica do
sistema de refrigeração será utilizado o software TWIDO SUITE, por ser compatível
com o controlador aplicado, ele é versátil em sua programação onde o mesmo é um
software livre que ser baixado no site da Schneider Eletric.

2.1.2. Finalidade controlador lógico programável

“O CLP foi inventado para substituir os relés de um circuito


lógico sequencial ou combinacional para controle industrial. O
CLP funciona sequencialmente, olhando o estado dos
dispositivos ligados as suas entradas, operando a lógica de seu
programa interno e determinando o estado dos seus
dispositivos ligados a suas saídas, é o usuário quem carrega o
programa, geralmente vi software, que produz os resultados
desejados”. (FINKEL, 2006, p.515).

2.1.3. Características do controlador lógico programável usado no projeto:

Nº de blocos PID: 14 Nº máximo de módulos de expansão: 7, Nº de blocos


temporizadores: 128, Nº de blocos contadores: 128, Nº de instruções: 3000, Nº
de instruções com extensão: 6000.

2.1.4. Módulos de Expansão

São módulos aplicados para expansão de entradas e saídas caso


necessária, em possível expansão da planta, em caso do controlador não suportar a
quantidade de variáveis do mesmo. A figura 2, os módulos de expansão que devem
ser utilizados no controlador.

Figura 2 - Módulos de expansão de I/O - Fonte: Schneider Electric acesso em 2015.


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2.2. SISTEMA SUPERVISÓRIO

O software do sistema de supervisão utilizado será o Indusoft. Ele foi


aplicado por ser um software de fácil programação e baixo custo.

Figura 3 - Software Indusoft - Fonte: Indusoft Schneider Eletric acesso em 2015.

2.2.1. Características do software

O Indusoft Web Studio é executado em microcomputadores conectados em


tempo real a máquinas ou processadores através de controladores programáveis. O
projeto utiliza telas com interfaces animadas para operação, drivers configuráveis de
CLP (controlador lógico programável), banco de dados de tag’s do projeto, alarme.

2.2.2. Tag’s

São variáveis utilizada pelo software que receber e armazenar dados dos
instrumentos aplicados na planta do processo onde transmite para as telas de IHM
dos computadores que estão instalados em salas de controle, onde o mesmo
também manipular objetos nas telas, e controlar tarefas da aplicação.

2.3. INVERSOR DE FREQUÊNCIA

Inversor de Frequência CFW 08 foi utilizado por versátil onde o mesmo


aplicado para o controle de velocidade dos motores dos ventiladores para
proporcionar uma partida suave, a figura 4 mostra o equipamento.

“Inversor de Frequência é o equipamento eletroeletrônico


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capaz de converter a tensão alternada de entrada com


frequências constantes em tensão contínua, modulando a
tensão e depois gerando em sua saída uma tensão novamente
alterada. Porém, a tensão possui sua frequência controlada e
variável, que permite controlar a velocidade e o torque de
motores de indução trifásicos. Estas duas características
provem os sistemas em que estão inseridas de uma infinita
gama de possibilidades, sendo aplicadas em máquinas,
equipamento e processos industriais”. (FRANCHI, 2010,P.35)

Figura 4 - Inversor de Frequência – Fonte: Weg acesso em 2015.

2.4. DISJUNTORES

Segundo FILHO (2005) o disjuntor é um equipamento de manobra capaz de


estabelecer, conduzir e interromper correntes em condições normais do mesmo,
assim como estabelecer, conduzir por tempo especificado e interromper correntes
em condições anormais especificadas do circuito, tais como as de curto-circuito.
Basicamente um disjuntor e constituído por disparadores, terminais, mecanismo de
acionamento, contatos fixos e móveis, abafadores e carcaça, a figura 5 mostra o
componente.
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Figura 5 – Disjuntor – Fonte: cemear acesso em 2014.

2.5. TERMOSTATO

Segundo LENO e LUIZ (2004) o termostato basicamente é uma chave que


opera em função de temperaturas pré-determinadas, no caso desse sistema ele irá
atuar como uma chave liga/desliga do motor do compressor da central de
refrigeração, a figura 6 mostra o instrumento.

Figura 6 – Termostato – Fonte: Mecânica industrial acesso em 2015.

2.6. FILTRO SECADOR

O filtro secador será utilizado para finalidade de ser aplicado na linha de


liquido para reter umidade e partículas solidas carregados pelo refrigerante (catálogo
Danfoss América Latina).

Figura 7 - Filtro Secador - Fonte: catálogo Danfoss acesso em 2015


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2.7. VÁLVULAS TRÊS VIAS

As válvulas três vias deverá ser aplicadas para distribuição de fluxo, onde o
mesmo tem o controle proporcional de três vias que permite o bloqueio do fluxo, a
figura 8 mostra o equipamento.

Figura 8 - Válvula três Vias – Fonte: Priac acesso em 2014.

2.8. VÁLVULA DE EXPANSÃO

Segundo M. A.(2013) a válvula de expansão é um instrumento de controle do


fluxo de refrigerante liquido para o evaporador que atua em função da pressão de
evaporação e superaquecimento do refrigerante a saída da serpentina.
A válvula de expansão é uma válvula cuja haste e acionada por um diafragma
ligado a um bulbo, que através de um tubo capilar sendo o mesmo fixado na linha de
sucção, após o evaporador.
Aplicada para regular injeção do liquido refrigerante no evaporador, a figura 9
mostra o instrumento.

Figura 9 - Válvula Expansão – Fonte: Refrigeração Cacique acesso em 2015.


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2.9. VENTILADOR

O ventilador foi utilizado para a circulação do ar e o resfriamento da água na


torre de resfriamento, o mesmo que possuem que em hélice acoplada em motor
elétrico da marca Weg, trifásico, 4 polos, IP-55 seu grau de proteção, (catálogo
Weg).

Figura 10 – Ventilador – Fonte: Weg acesso em 2015.

2.10. VÁLVULA SOLENOIDE

A válvula solenoide foi aplicada para o controle do fluido, onde permite a


passagem e o bloqueio do mesmo, é regulada de forma a garantir o perfeito
funcionamento, (catálogo Elgin).

Figura 11 - Válvula Solenoide- Fonte: Elgin acesso em 2014.


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2.11. PRESSOSTATO

O pressostato é um instrumento de proteção aplicado para o controle medição


de pressão baixa e alta, onde o mesmo oferece proteção ao equipamento e ao
circuito em caso de vazamento, desbalanceamento e pressão que esteja fora do
que foi ajustado, (catálogo Danfoss América Latina).

Figura 12 – Pressostato – Fonte: Catálogo Danfoss acesso em 2015.

2.12. COMPRESSOR

O compressor foi aplicado para pressurizar o gás refrigerante que circula no


sistema.
O mesmo utilizado não possui selo de vedação, onde mesmo elimina o risco
de vazamentos, comum em compressores, principalmente quando sujeitos a
condições criticas de variações de temperaturas e vibrações, como em aplicações
industriais, (catalogo Weg).

Figura 13 – Compressor – Fonte: Catálogo Weg acesso em 2014.


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2.13. CONDENSADOR

A aplicação do condensador foi convenientemente dimensionada de modo a


propiciar sub-resfriamento adequado ao refrigerante.
O condensador do tipo serpentina em tubo de cobre com espaçamento
adequado para evitar entupimento, (catálogo Grupo MEV Brasil).

Figura 14 – Condensador –Fonte: Grupo MEV Brasil acesso em 2014.

2.14. EVAPORIZADOR OU CONGELADOR

No evaporizador ou congelador através de troca de calor com mistura de gás


e liquido vai resfriar a agua que irá circular nos ambientes que deverão ser
resfriados, (catálogo Supremice).

Figura 15 - Evaporizador ou Congelador – Fonte: Supremice acesso em 2015.


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2.15. FUSÍVEIS

Segundo FILHO (2005), os fusíveis são elementos mais fracos (de seção
reduzida), que são propositadamente intercalados no circuito, para interrompê-lo sob
condições anormais.

2.15.1. Diazed

Os fusíveis diazed`s usados para a proteção dos condutores de redes de


energia elétrica e circuitos de comando, a figura 16 mostra o componente.

Figura 16 - Fusível Diazed – Fonte: Spool elétrica acesso em 2014.

2.15.2. Fusível NH

Os fusíveis limitadores de corrente NH reúnem as características de fusível


retardado para correntes de sobrecarga, e de fusível rápido para correntes de curto
circuito.
Os fusíveis NH, também são próprios para proteger os circuitos, que em
serviço, estão sujeitos às sobrecargas de curta duração, como por exemplo,
acontece na partida direta de motores trifásicos com rotor em gaiola.
O mesmo têm seus contatos (facas) prateados, o que proporciona perdas
muito reduzidas no ponto de ligação e o corpo de esteatita, para garantir a
segurança total, a figura 17 mostra o componente.
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Figura 17 - Fusível NH – Fonte: Mundo elétrico store acesso em 2015.

2.16. CONTATORES

Utilizado o contator devido ser um dispositivo eletromecânico utilizado para


realizar energização e desenergização de um determinado circuito.
Segundo FILHO (2005), o princípio de funcionamento de um contator pode
ser facilmente compreendido a partir da ação de um eletroímã.
Quando fazemos passar pela bobina de um contator uma corrente elétrica,
ocorre a magnetização do núcleo, que passa a atuar como um imã permanente,
colocando próximo ao núcleo magnetizado outra peça de ferro, esta será atraída.
Adicionando-se contatos, um na peça a ser atraída (móvel) e outro
adequadamente preso na peça fixa (fixo), teremos construído um contator
elementar. No contator existem dois jogos de contatos elétricos. Um é chamado de
contato principal ou de potência e outro de contatos auxiliares ou de controle. Esses
contatos podem ser normais, abertos ou normais fechados.

Figura 18 – Contatores – Fonte: Siemens acesso em 2015.


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2.17. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS ( de que ou de quem ?)

Segundo FILHO(2005) a corrente nominal deve ser aquela corrente que o


fusível suporta continuamente.
A corrente de curto-circuito, que é a corrente máxima que pode circular no
circuito sem provocar danos à instalação, e que deve ser desligada
instantaneamente.
A tensão nominal, cujo valor dimensiona a isolação do fusível.
A resistência de contato, que depende do material e da pressão exercida. A
resistência de contato entre a base e o fusível é a responsável por eventuais
aquecimentos, devido à resistência oferecida na passagem da corrente.
A instalação dos fusíveis deve processar-se sem perigo para o operador.
A montagem deve ser feita em bases que evitem a substituição de um
fusível por outro de grandeza inadequada.

2.18. QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE ILUMINAÇÃO E FORÇA

Segundo FILHO(2005) quadros destinados à distribuição e comando de


energia elétrica em baixa tensão em centrais elétricas, instalações industriais e
grandes edifícios. O quadro é dividido em painéis ou compartimentos. Basicamente
contém um painel de entrada, onde estão instalados os componentes de comando e
proteção do circuito de entrada (por exemplo o disjuntor) além de instrumentos de
medidas.

2.19. CENTRO DE CONTROLE DE MOTORES (C.C.M.)

É um quadro de distribuição de energia, porém adequado ao comando e


proteção de motores.
É indicado quando:
• Um grande número de motores deve ser comandado;
• Máxima continuidade de serviço deve ser assegurada;
• Segurança absoluta para os operadores deve ser garantida.
Neste tipo de quadro, os compartimentos contêm gavetas onde estão
instalados todos os componentes de comando e proteção do motor alimentado por
aquele compartimento.
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Desta forma, a manutenção é rápida e segura, pois a gaveta pode ser retirada
do compartimento sem interrupção de serviço dos outros compartimentos do C.C.M.

2.20. DESCRIÇÃO TÉCNICA

Automatização de um sistema de refrigeração central.

2.20.1. Tanque acumulador e reservatório de reposição

Este projeto conta com um tanque acumulador (TQ1) com controle de


capacidade máxima (CNmax) e capacidade mínima (CNmin), o que garante a
eficiência do sistema de refrigeração. Caso ocorra baixa de nível na água do tanque
acumulador adotamos um reservatório de reposição (TQ2), sua função é de repor a
água que se perde no processo devido à evaporação, por algum possível
gotejamento nas conexões da tubulação ou por algum tipo de avaria.

2.20.2. Sensores de nível e suas funções

Os níveis máximos (CNmax) e mínimos (CNmin), tanto no tanque


acumulador quanto no reservatório de reposição, são garantidos devido aos
controladores de nível do tipo contato, o controlador de nível máximo do tanque
acumulador (CNmax1) tem como funcionalidade acionar a Moto Bomba 8 (MB8) que
bombeara a água do reservatório de reposição até o tanque acumulador e garantir
que o mesmo sempre se encontre na sua capacidade máxima, o reservatório de
reposição para sempre estar com sua capacidade máxima disponível possui um
controle de nível máximo (CNmax2) que quando seu nível tende a diminuir ele
energiza uma válvula solenoide (VS1) liberando a entrada de água da rua no
mesmo, se houver por algum motivo uma falta de abastecimento de água da rua, e o
reservatório de reposição ficar abaixo do nível mínimo especificado o sensor mínimo
(CNmin2) que ira impedir que MB8 entre em funcionamento. O tanque acumulador
conta também com controle de nível mínimo (CNmin1), caso o tanque acumulador
fique abaixo da sua capacidade mínima, o que impede a eficiência do sistema, ele
faz um intertravamento no circuito de comando da moto bomba de recirculação
(MB7) impossibilitando seu acionamento. Após sair do tanque acumulador a água
segue em direção a central de refrigeração de água onde a mesma ira se submeter
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a uma temperatura de 5°C (ou alguma outra temperatura desejada).


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3. METODOLOGIA

Foi observado que na região sul fluminense e localidades próximas, o pólo


industrial voltado para a metalurgia vem se expandindo em grandes proporções,
e visando este crescimento, valorização do produto a ser comercializado e maior
confiabilidade do cliente que irá adquiri-lo, será muito útil um sistema de
refrigeração central.
Foi desenvolvido um projeto que consiste em um sistema de refrigeração
central para aplicação em ambientes industriais.
Foi realizado análises via internet do sistema de refrigeração central,
projetado e desenvolvido da metodologia, para se obter menor custo como
resultado, para o projeto automatizado.

Precisa dar uma melhorada neste item. O seu projeto não é desenvolver um sistema
de refrigeração central e sim automatizar um sistema de refrigeração central,
visando custo, eficiência, qualidade e etc. Não é isto o que você está propondo.?
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3. DESENVOLVIMENTO

NÃO ESTÁ INDICADO NO SUPERVISÓRIO A IDENTIFICAÇÃO DOS


COMPONENTES

Este projeto consiste na automatização implantada em sistema de


refrigeração, foram realizado análises na internet em outros sistemas de refrigeração
para obter base para o desenvolvimento do projeto.
A partir dessas analises foi entendido que para um sistema de refrigeração
ideal é necessário implementar um controle automatizado para se obter a um
sistema satisfatório e ergonomia operacional. Será utiliza instrumentos no processo,
CLP para se fazer o controle e um supervisório para um monitoramento adequado
com intensão de corrigir falhas no sistema com maior velocidade evitando perdas.

4.1. DESCRIÇÃO OPERACIONAL DO PROCESSO

O sistema de refrigeração entra em funcionamento quando um operador


comanda o botão que parte os motores dos ventiladores que possuem circuitos
independentes e comandados por inversor de frequência, também por meio de
botão liga e acionada a moto bomba responsável pela recirculação da água no
circuito hidráulico. Para interromper o funcionamento dos mesmos o operador
comanda o botão desliga do circuito de cada um deles.
Em estações frias o sistema pode operar somente com sua parte de
ventilação sem a necessidade da refrigeração do ar.
A fonte de abastecimento, tanque acumulador, e o reservatório destinado a
repor a água do tanque acumulador, possuem seus abastecimentos controlados
independentes de ação humana graças aos sensores de níveis instados nos
mesmos.
A central de refrigeração é automatizada entrando em funcionamento
somente se a moto bomba de recirculação estiver operando. Ela possui um
compressor que faz a refrigeração da água e este tem seu acionamento por meio de
um termostato que foi ajustado para a temperatura desejada.
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Em caso de deficiência ou parada em qualquer um dos motores do sistema,


seja ela natural ou por defeito, o operador é informado por meio de sinalização visual
ou sonora instaladas no painel de comando na sala de operação.

4.2. DESCRIÇÃO FUNCIONAL DO PROCESSO

Um ventilador permite o fluxo de ar nos ambientes que irá ser refrigerados,


nesses ambientes consiste de válvulas três vias controladas por termostato em um
circuito de agua gelada.
Quando elevar a temperatura do ambiente, o termostato (ambiente) atua a
válvula (três vias) para que ocorra o fluxo da água gelada no circuito. Através do
ventilador o ar é impulsionado ao circuito de agua gelada chegando ao ambiente de
destino, onde resfriara o local. Então o contato do termostato vai abrir onde fara que
a válvula se feche, fazendo a água gelada passe direto na linha de retorno, a válvula
três vias controla a água que circula ou não na linha de agua gelada de cada
ambiente.
Uma bomba faz circular a agua já resfriada pelo congelador ou evaporizador
e é destinada aos ambientes, a agua retorna dos ambientes através de uma linha de
retorno, onde o ciclo recomeça novamente.
Este projeto é constituído de sistema de recirculação agua gelada, sistema
de refrigeração, sistema de agua do condensador.
O sistema de refrigeração contém compressor (M5) onde pressuriza o gás e
é enviado para o condensador. Esse gás já condensado pela agua é enviado ao
secado e a válvula de expansão.
No congelador chega o gás em forma muito fria e liquida. No congelador
acontece uma troca de calor e a agua é resfriada em seguida é destinada aos
ambientes que será refrigerado. O gás retorna para o compressor (M5) e recomeça
o ciclo novamente.
Sistema de agua do condensador, no condensador ocorre a transferência de
calor entre gás quente e agua. A agua quente resultado desse processo é destinada
a uma torre de resfriamento, o resfriamento acontece através do ar e auxilio de dois
ventiladores. Da torre de resfriamento ao condensador é realizado o ciclo de
circulação da agua através de uma bomba de agua de condensação (MB2).
Sistema de agua gelada o congelador tem a função de trocador de calor
entre agua fria e o sistema evaporizador ou congelador. A agua resfriada é
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bombeada por uma bomba de circulação (MB1) de agua até a linha de refrigeração
de agua dos ambientes, retornando ao congelador.
Com o sistema ligado a bomba circulação de agua acontece a partida, a
bomba de agua de condensação atua, após um tempo os ventiladores da torre de
resfriamento entram em funcionamento.
Os ambientes ao ser utilizados a temperatura da agua do congelador
aumentam e o termostato T2 faz o sistema de refrigeração funcionar.
Uma válvula solenoide abre, e dar partida o compressor. Com o fluxo de gás
quente no compressor aumenta a temperatura da agua no condensador. Através de
um valor de temperatura o termostato T1 atua o ventilador.
Com o sistema de refrigeração em funcionamento a agua no congelador é
resfriada suficiente para o contato do termostato T2 abra, onde a válvula solenoide
feche. O compressor mantem funcionando para extrair o gás remanescente da linha
de baixa pressão até que o abra o contato do pressostato através de seu interruptor.
O acionamento do condensador e do compressor depende do acionamento
dos ventiladores da torre de resfriamento, os mesmos atuaram se os ventiladores
estiverem funcionando.
O sistema irá garanti sua eficiência levando em consideração em um
intervalo de tempo breve, o ventilador atua, onde o compressor e o condensador
entram em funcionamento.

4.3. CENTRAL DE REFRIGERAÇÃO

Por meio de troca de calor entre a água e um gás refrigerante que estará
circulando no interior da central de refrigeração a água ira sofrer uma queda de
temperatura para 5°C, temperatura que será analisada por um termostato colocado
na central. Já este gás entra em circulação quando o termostato, posicionado para
5°C, faz uma análise de temperatura acima da ajustada, assim acionando o
compressor (C). Depois de refrigerada a água prossegue até a Moto Bomba 7
(MB7).

4.4. RECIRCULAÇÃO DA ÁGUA NO SISTEMA

Localizada na saída da central de refrigeração, a moto bomba 7 (MB7) é


responsável pela recirculação da água do sistema. Se caso MB7 deixe de operar o
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sistema de refrigeração deve ser também desligado. Em condições normais MB7


bombeia a água, que irá se dividir na tubulação e seguir em direção a dois
trocadores de calor por aeração.

4.5. TROCADORES DE CALOR POR AERAÇÃO

Os trocadores de calor são responsáveis pela refrigeração do ar, pois,


posicionado de frente com cada um deles encontrão dois motes com ventiladores
acoplados acionados independentemente por inversor de frequência, motores que
possuem um regime de serviço continuo, o que nos possibilita que quando um parar
o outro pode ter sua velocidade elevada não permitindo grande queda na eficiência
no sistema, possuem ainda um sensor de ventilação para indicar no painel se a
ventilação está com falha, esses ventiladores impulsionam o ar na direção dos
trocadores para que o mesmo se refrigere e siga até os dutos de ventilação, como já
foi mencionado anteriormente esse sistema também conta com uma opção de se
utilizar somente sua capacidade de ventilar de acordo com a necessidade do cliente.
Os dois trocadores de calor são instalados em paralelo, pois em períodos de
manutenção em um dos ventiladores, o sistema não tem seu propósito interrompido
por completo, não comprometendo em grandes proporções a refrigeração do
ambiente, pois além de proporcionar uma partida suave o inversor poderá também
aumentar a velocidade do motor que estiver operando no momento em que o outro
estive sendo reparado. Antes e após cada trocador de calor encontra-se uma válvula
solenoide, VS2 e VS3 na linha do trocador de V1 e VS4 e VS5 na linha do trocador
de V2, essas válvulas tem como objetivo interromper a passagem de água pelos
trocadores em períodos de manutenção, saindo dos trocadores a água retorna a
uma tubulação principal onde irá fluir através de um fluxostato FL1 este tem por
função de retirar MB7 de funcionamento caso não haja fluxo através dele assim
parando todo o sistema, deixando somente V1 e V2 funcionando, o sistema parando
existem indicadores áudio visuais sinalizando a devida pane no sistema. Mas
prosseguindo, saindo de FL1 a água retorna ao tanque acumulador completando
seu ciclo de repetição.
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4.6. CLP

O Controlador Lógico Programável utilizado para realizar o controle do


processo de maneira eficaz com qualidade, segurança e economia.
Foi utilizado a linguagem de programação LADDER pois o mesmo é a mais
usual entre os controladores.

4.7. SISTEMA SUPERVISÓRIO

O sistema supervisório foi utilizado para a captação e armazenamento de


dados do processo através do software INDUSOFT, o mesmo foi utilizado por ser
gratuito e pelo fácil acesso que a faculdade oferece.
Para os instrumentos que estão inseridos no sistema supervisório foi criado
tag´s com variáveis reais, booleanas e inteiras.
A tela gráfica simula o funcionamento da planta do processo em uma interface
homem maquina (IHM), e alarme em caso de anomalias no funcionamento do
sistema de refrigeração.

Figura 19 - Sistema Supervisório - Fonte: Próprio autor 2015.


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5. CONCLUSÃO

O projeto realizado ouve desafios, onde foi superada, consequência a


evolução da aprendizagem necessária para a aplicação de todos os conceitos,
que são bases para este projeto.
As técnicas adquiridas mediante aos conhecimentos que se obteve durante a
trajetória acadêmica, foi de grande satisfação frente o grau de dificuldade
encontrado para desenvolver o projeto.
O projeto apresenta controle e supervisão utilizando os equipamentos que
foram disponibilizados em Laboratório da faculdade, que possibilitou a aplicação
e o desenvolvimento dos métodos de controle desenvolvidos neste trabalho.
Os instrumentos instalados no projeto garante funcionamento adequado.
O sistema de refrigeração por meio de termostatos mediria precisamente a
temperatura média do ambiente, repassando uma leitura mais adequada e real
ao PLC. Essa medida permitiu um controle mais preciso e garanti uma maior
estabilidade ao sistema de temperatura e ventilação.
O projeto por meio de PLC apresenta recursos de diagnósticos, detecção de
falhas, monitoramento através do sistema supervisório, são programados com
facilidade sem que precise interromper seu funcionamento tendo a capacidade
de expandir a quantidade de entradas e saídas.
O projeto apresenta os principais instrumentos utilizados em um sistema de
refrigeração industrial e sua funcionalidade.
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6. REFERÊNCIAS

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10 de 01 de 2015.

Disponível em:
<http://www.multivalog.com.br/interface/catalogos/225fb42198bbba2131497b89b3d3
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Disponível em: <http://www.patentesonline.com.br/uma-instala-o-para-o-


fornecimento-de-gua-em-pr-dios-de-altura-e-tanque-hidropneum-38915.html>
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Disponível em:<http://pt.slideshare.net/silvanojsilva/apostila-senai-materiais-e-
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35

7. APÊNDICE

7.1. ANEXO 1 – PROGRAMAÇÃO

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