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Apêndice I - 1

LOGÍSTICA INDUSTRIAL

A AUTOMATIZAÇÃO DA ARMAZENAGEM E DA MOVIMENTAÇÃO INTERNA

Carlos Sampaio
Director Geral Adjunto da EFACEC – Automação e Robótica
Coimbra, Junho de 1999

1. A ARMAZENAGEM EM AMBIENTE INDUSTRIAL


Um armazém é um local de permanência temporária de produtos. Os custos de
capital derivados do facto de haver um valor imobilizado durante um certo período
de tempo, são justamente considerados uma verba a fazer desaparecer duma
conta de exploração saudável.

No entanto, a experiência mostra que em diversos campos de actividade não é


possível sincronizar completamente todos os elementos da cadeia produtora, desde
a recepção da matéria prima até ao fornecimento ao cliente final.

As razões para isso são diversas e incluem, entre outras:

? Encomendas de clientes que exigem prazos de entrega inferiores aos que


seriam possíveis no caso de se trabalhar com "stock zero"

? Áreas em que a diversidade de produtos obriga a utilizar os mesmos meios de


produção para diferentes produtos e em que não é tecnicamente possível
(leia-se rentável) mudar o programa de fabrico de uma secção com a
frequência necessária para o adaptar estritamente à produção encomendada.

Outros factores podem ainda surgir como, a título de exemplo, o facto de as


encomendas definirem pormenores finais que diferenciam o mesmo produto de base
(por vezes só a nível da embalagem). Neste caso, o armazém de produto acabado
transforma -se num armazém de produto "em branco" que só espera a encomenda
para a personalização final.Nos últimos anos, muito esforço tem sido aplicado no
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sentido de encurtar os ciclos de produção, flexibilizar os equipamentos (limitando


ao máximo o drama das "séries económicas") e, de uma forma geral, controlar e
gerir da melhor forma o stock que, apesar de tudo, ainda existe.

Hoje a automatização do processo não é suficiente para garantir as vantagens


competitivas.

De que serve ter equipamentos altamente sofisticados se:

?? Se se desconhece o que se está a fazer em cada instante

?? Não se consegue utilizar o equipamento a 100% por ruptura ou saturação a


montante ou a jusante

?? O planeamento é demasiado "largo" por falta de informação precisa e a tempo

?? A eventual redução de mão de obra no processo não é acompanhada na


logística

GESTÃO GESTÃO GAB. GESTÃO


ADMINIST
COMPRAS PRODUÇ. TECNICO COMERC.

?
FORNECED. CLIENTES

MEIOS MEIOS MEIOS


PRODUÇ. PRODUÇ. PRODUÇ.
3

2. A INTEGRAÇÃO NA UNIDADE PRODUTIVA


A redução dos ciclos de produção e a optimização da gestão dos stocks em curso
de fabrico leva a encarar o armazém não como o espaço físico em que existe uma
série de produtos à espera de "melhor sorte" mas sim como algo extremamente
dinâmico em que se inclui todo o material que está em trânsito entre duas etapas
do fabrico.

A eficiência de uma empresa não depende unicamente da produtividade e


qualidade de cada operação individual mas também da forma como os materiais
circulam entre diferentes operações, da rapidez dessas transferências, da
segurança, da fiabilidade da informação e dos volumes em trânsito.

GESTÃO GESTÃO GAB. GESTÃO


ADMINIST
COMPRAS PRODUÇ. TECNICO COMERC.

FLUXO DE INFORMAÇÃO

FLUXO FISICO

FORNECED. CLIENTES

MEIOS MEIOS MEIOS


PRODUÇ. PRODUÇ. PRODUÇ.

O estudo dessa circulação é uma disciplina muito vasta e compreende:

? Análise do fluxo de produtos em trânsito

? Definição da quantidade de stock "tampão" a prever entre cada fase de forma a


minimizar custos sem ruptura de produção

? Estudo do interface com os postos existentes

? Gestão informática da evolução dos produtos ao longo da cadeia


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? Automatização da manipulação das cargas e seu armazenamento

Esta disciplina recebeu o nome de: LOGÍSTICA INDUSTRIAL

A logística industrial ocupa-se de preencher o vazio existente entre as várias


etapas do processo de fabrico. Por natureza ela não existe isoladamente mas deve
adaptar-se sempre ao seu meio envolvente.

Cada sistema realizado é um caso particular fruto da diversidade das solicitações.


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3. A AUTOMATIZAÇÃO DA ARMAZENAGEM E MOVIMENTAÇÃO


As exigências de produtividade aplicados ao processo no seu todo, reflectem-se
tamb ém no sistema logístico que o suporta e, neste contexto, torna-se claro que a
sua automatização tem de ser correctamente equacionada e que muitas vezes
surgirá como incontornável.

O seu campo de aplicação abrange todas as fases em que é necessário/rentável


manter um stock local :

?? Matérias primas – para actividades que necessitam de um conjunto diverso de


matérias primas com origens distintas e cuja recepção não é possível
sincronizar.

?? Produtos em curso de fabrico – entre duas fases de um processo que envolvem


equipamentos com ciclos de funcionamento distintos no tempo ou na gama de
produtos possível de tratar em simultâneo

?? Produto acabado – quando a exigência do mercado versus tempo de resposta


da máquina industrial são incompatíveis

?? Peças de reserva – para actividades complexas que gerem muitas referencias e


muito exigentes em termos de disponibilidade.

Um sistema logístico automatizado é uma construção modular que tem baseado


nas seguintes componentes:

INFRAESTRUCTURA – Espaço físico destinado a receber os produtos sobre suporte


conveniente.

EQUIPAMENTO ELECTROMECANICO - As máquinas que realizam a manipulação dos


materiais (carga, descarga, transporte e armazenagem).

SISTEMA DE GESTÃO - Equipamento informático que centraliza toda a informação,


decide, comanda os equipamentos de movimentação e regista todos os
movimentos realizados.

Um aspecto a notar ainda é o conceito de "escalibilidade": ou seja os


equipamentos vão desde um nível de entrada para sistemas de pequenas
dimensões como os de uma PME e podem crescer para servir as necessidades de
actividades de maior dimensão.
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4. EQUIPAMENTOS ELECTROMECANICOS
Os equipamentos electromecânicos para a automatização da movimentação e
armazenagem têm como funções básicas o transporte interno e armazenagem.
Estará sempre presente a vertente automatização e, quer a nível de projecto do
sistema quer a nível dos equipamentos individuais, deverão ser sempre suportados
fluxo físico e o fluxo informático.

Fazem parte dos equipamentos electromecânicos os transportadores contínuos nas


suas diversas alternativas: de rolos, correntes, tela, etc. Estes equipamentos
aparecem integrados nos sistemas logísticos mas, como são equipamentos melhor
conhecidos, apresentamos de seguida unicamente os equipamentos de
desenvolvimento especifico.

O STOCADOR TRANSELEVADOR - TRANSTOCADOR

Transtocador de paletes

Trata-se de uma máquina completamente automática especialmente desenvolvida


para a automatização da armazenagem de cargas.
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Construtivamente o transtocador compreende uma base que se desloca sobre um


carril no solo. Sobre essa base está montada uma coluna que tem uma altura igual
à altura máxima de trabalho. A estabilidade é conseguida através da guiagem da
coluna no topo.

Sobre a coluna desloca-se verticalmente uma plataforma que transporta as cargas


a armazenar. A transferência dessas cargas da plataforma para a estante e vice-
versa é feita através de um dispositivo especial, no caso mais frequente são
utilizados garfos telescópicos.

A conjugação do movimento da base em TRANSlação com o movimento da


plataforma em ELEVAÇÃO permite atingir qualquer ponto do espaço de
armazenagem.

O transtocador possui um controlador programável que comanda todos os seus


movimentos, verifica a boa realização dos mesmos assim como o perfeito
funcionamento da máquina e dos seus dispositivos de segurança. Este controlador
comunica ainda com o computador de gestão que centraliza todo o processo de
decisão.

Relativamente a um empilhador convencional, esta máquina tem a vantagem de ter


sido desenvolvia especialmente para automatização da armazenagem. Neste
sentido,

? a velocidade de manipulação é mais elevada,

? o aproveitamento do espaço é mais eficiente,

? as manipulações das cargas são mais seguras

? permite alturas de trabalho muito mais elevadas

? integra-se facilmente num sistema global automatizado


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O VEICULO FILOGUIADO - AGV

São suficientemente conhecidos em geral os tapetes que transportam os produtos


de uma forma contínua. Estes transportadores constituem um elemento
fundamental na logística interna quando os fluxos são muito elevados ou quando
há necessidade de prever zonas de acumulação.

No entanto, para certos casos, os tapetes não constituem uma solução aceitável
para o transporte horizontal.

? Ou porque o seu atravancamento é demasiado importante

? Ou porque há necessidade de flexibilizar os caminhos e os tapetes não são


facilmente reinstaláveis

? Ou porque a complexidade dos percursos a realizar os torna demasiado caros

Para dar resposta a estas situações, foi desenvolvido um equipamento específico -


veículo filoguiado também conhecido por AGV (do inglês "automated guided
vehicle").

Trata-se de um veículo autónomo, alimentado por baterias, e que tem a


capacidade de "navegar" dentro de uma certa área de uma forma completamente
automática. A forma de navegação mais tradicional baseia-se na introdução de fios
no chão que são percorridos por um sinal de radio-frequência. O veículo possui
antenas que identificam os vários sinais e que lhe permitem determinar/corrigir a
sua posição relativamente ao caminho que deve seguir.
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O veículo possui um dispositivo de transferência de carga que lhe permite realizar a


sua função básica de "carregar em A, descarregar em B".

De forma idêntica ao transtocador, existe no veículo um controlador programável


que controla todos os seus movimentos e verifica o seu bom funcionamento. A
nível dos sistemas de segurança, de realçar que estes veículos estão preparados
para circular em zonas abertas, com pessoas presentes, e tem capacidade de
evitar acidentes.

Entre as principais vantagens, podemos citar:

? a completa automatização com as correspondentes melhorias de segurança e


eficiência

? a ausência de infra-estruturas no solo (os fios estão enterrados), não sendo


necessário reservar áreas exclusivas para a movimentação

? a modularidade que permite fazer crescer o sistema quer em cadência,


instalando mais veículos, quer em funcionalidade, acrescentando percursos
adicionais
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AGV STOCADOR

Fundamentalmente são constituídos por uma base de idêntica à de um AGV à qual


foi acrescentado um mastro, permitindo um movimento de elevação ao dispositivo
de transferência de cargas.

Assim, além da função básica de transporte horizontal, pode-se realizar a função


de armazenagem com a mesma máquina.

Relativamente ao transtocador clássico, que se desloca sobre um carril, o AGV


stocador tem uma velocidade de funcionamento mais lenta e a altura máxima de
trabalho é também mais baixa.

No entanto, para sistemas em que os fluxos a garantir sejam moderados e em que


não se pode tirar partido de alturas muito elevadas (caso do aproveitamento de
edifícios existentes), trata-se de uma alternativa muito interessante na medida em
que a mesma máquina é rentabilizada para automatizar duas funções:

? o transporte horizontal flexível e modular


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? a armazenagem densa e dinâmica


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EQUIPAMENTOS ESPECIAIS

Para solicitações muito específicas, existem equipame ntos especiais entre os quais
podemos referir:

? Pontes rolantes automatizadas, dotadas de pinças que manipulam cargas


extremamente pesadas como, por exemplo, bobinas de papel, aço ou de cabo
eléctrico.

? Transtocadores para cargas longas com duplo mastro para manipular chapa de
aço ou painéis de madeira, por exemplo
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? Manipuladores dedicados à movimentação de peças especificas


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5. SISTEMA DE GESTÃO LOGISTICO - SGL


Na medida em que está em jogo não só a mecanização/ automatização da
movimentação mas também a gestão global do processo, os equipamentos
electromecanicos não fazem sentido se não estiverem integrados num sistema de
gestão dedicado.

GESTÃO GESTÃO GAB. GESTÃO


ADMINIST
COMPRAS PRODUÇ. TECNICO COMERC.

FLUXO DE INFORMAÇÃO

FLUXO FISICO

FORNECED. CLIENTES

CAPACIDADE DE
INTERFACE DE
CAPACIDADE DE AQUISIÇÃO
TRANSPORTE E SÍNCRONA
DE
ARMAZENAGEM MEIOS MEIOS MEIOS
PRODUÇ. PRODUÇ. PRODUÇ.

A gestão do sistema logístico é assim confiada a um computador que está


permanentemente atento a todos os sinais que indicam "fim de operação". Deve
reagir imediatamente comandando o envio dos materiais para o posto seguinte e a
realimentação do posto que ficou livre.

Na medida em que todas as movimentações são realizadas por equipamentos


comandados pelo SGL, todos os movimentos efectuados são registados. É possível
conhecer com fiabilidade em cada instante a etapa em que se encontra cada
encomenda, disponibilizando assim uma ferramenta poderosa à gestão da
produção.

A condição de o sistema logístico ter de se adaptar ao meio envolvente não se


aplica unicamente ao espaço físico e à movimentação mas também ao fluxo de
informação.

Na realização do SGL, comunicação é a palavra chave. Deve haver uma


comunicação permanente não só com os equipamentos electromecânicos de
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movimentação e equipamentos de identificação automática (como leitores de


código de barras) como também com a informática central da fábrica.

O facto de o SGL se transformar num autêntico "maestro" da produção, obriga a


garantir um nível de fiabilidade muito elevado. Em certos casos, chega-se a
instalar dois computadores idênticos funcionando sincronizados em espelho.
Assegura-se assim que o sistema continua a funcionar quando um dos
computadores avaria.
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6. EXEMPLOS DE APLICAÇÃO

RENOVA - Fábrica de Papel do Almonda, S. A.


(Torres Novas - Portugal)

Nesta unidade industrial existem duas fase distintas do processo: A fabricação do


papel e a sua transformação.

À saída da máquina de papel apresentam-se bobinas de 3 toneladas de até 2.8 m


de largura e de 2,2 m de diâmetro. O processo de fabrico é "pesado" no sentido
de que não é possível realizar pequenas séries.

Por outro lado a transformação reparte-se por um nr de linhas elevado em que já é


necessário trabalhar bobina a bobina. Uma bobina de um dado de tipo de papel
pode dar origem a distintos produtos finais em função do tipo de transformação.

O problema presente aqui estava na movimentação e gestão do stock de bobinas


(produto intermédio) entre a produção e a transformação.

Ainda de realçar que o papel é bastante sensível e que a sua movimentação


tradicional, com preensão por pinças laterais, provocava a destruição de várias
camadas de papel e o desenvolvimento de tensões internas que aumentavam a
probabilidade de o papel rasgar quando era desenrolado na transformação.
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FICHA TECNICA
Sistema integrado de armazenagem e movimentação para bobinas de papel,
incluindo uma rede de três veículos filoguiados (AGV's) e um armazém automático
com ponte rolante e dispositivo de preensão "inteligentes"

Principais características de funcionamento:


Tipo de produtos Bobinas de papel "Tissue"
Função do sistema Transporte e armazenamento de bobinas de papel
entre a produção e a transformação
Rede de AGV's 3 veículos guiados indutivamente e 15 estações
carga/descarga
Sistema informático DIGITAL ?VAX 3100

Sistema informático duplicado com "backup" permanente


Gestão de localizações, movimentos, existências e ordens de fabrico
Integração com gestão da produção e sistema informático central
Sistema automático de pesagem à entrada do armazém

Características físicas:

Unidade de carga Bobina de papel "Tissue"

Max. Min.
Diâmetro externo (mm) 2200 1000
Largura (mm) 2800 350
Diâmetro interno (mm) 295 216 76

Armazém AGV (com mandril)

Peso máx. bobina (kg) 2000 3500


Capacidade (bobinas) 800
(com dimensões máximas)
Cadência (bobinas/hora) 30
Comprimento (m) 66.0
Largura (m) 32.0
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SEAGATE Technology International


(Singapura)
E
sta unidade concentra a produção de discos duros de várias unidades
anteriormente distribuídas no sudeste asiático.
A fábrica está construída "à volta" do armazém automático. Este tem várias
entradas/saídas em ambas extremidades e a vários níveis.

Todo o fluxo de materiais dentro da unidade passa pelo armazém automático,


exemplo:

?? Da recepção para o armazém


?? Do armazém para o controlo de qualidade e retorno
?? Do armazém para as linhas de montagem e retorno
?? Do armazém para a embalagem e retorno
?? Do armazém para a expedição

De referir que a dinâmica é tal que para uma grande parte de movimentos, o tempo
de permanência no armazém é da ordem dos 30 minutos.
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FICHA TECNICA
Sistema automático de armazenagem e distribuição de produto intermédio e
produto acabado e rede de transportadores associada.
Principais características de funcionamento:

Tipo de produtos Componentes electrónicos para a industria informática


Função do sistema Armazenamento e distribuição de produto intermédio e
produto acabado
Sistema informático DIGITAL Alpha Server 1000 4 / 233 - OVMS

Gestão de localizações, movimentos, existências (nrs de série) e encomendas


Integração com sistema informático central
Características físicas:

Unidade de carga Paletes

Frente (mm) 1020


Profundidade (mm) 1220
Altura (mm) 1200 - 500
Carga (kg) 1000

Capacidade (palete) 8928


Cadência (paletes/hora) 300
Nr. de transtocadores 6
Nr. de corredores 6
Comprimento (m) 84
Largura (m) 25
Altura (m) 14.8
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Armazenagem de Cones de Fio para a Indústria têxtil


Trata-se de um caso típico de armazenagem de matéria prima ou produto em curso
(no caso de a têxtil ter fiação) para a tecelagem.

A diversidade dos produtos a gerir provoca grandes dificuldades de gestão na


medida em que os produtos são caracterizados por uma grande diversidade de
campos, nomeadamente: cor, tipo de fio, partida de tinturaria, quantidade por
cone etc.

Mesmo para emp resas de pequenas/médias dimensões facilmente se chega a uma


situação em que manualmente não se consegue gerir correctamente as existências
provocando perturbações na produção por ruptura e/ou sobredimensionamento dos
stocks.

Existem várias aplicações neste campo seja baseada em armazenagem de caixas


por AGV stocador seja contentores paletes com stocadores
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EXEMPLO TIPICO
Sistema automático de armazenagem e distribuição de matéria prima, baseado num
AGV com mastro equipado com sistema de transferência por garfos telescópicos.

Principais características de funcionamento:

Tipo de produtos Cones de fio

Função do sistema Armazenamento e distribuição de matéria


prima

Sistema informático DIGITAL ?VAX 3100

Gestão de localizações, movimentos, existências e encomendas

Características físicas:

Unidade de carga Contentor plástico

Frente (mm) 600


Profundidade (mm) 800
Altura (mm) 412
Carga (kg) 50

Capacidade (contentor) 912


Nr. de AGV's 1
Nr. de corredores 7
Comprimento (m) 17,4
Largura (m) 8,7
Altura (m) 3.8
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PAPEIS INAPA, S.A.


(Setúbal - Portugal)

A gestão do produto acabado "papel" reveste-se de um conjunto de dificuldades


derivados de:
"inércia" do processo de fabrico que implica o fabrico de quantidades mínimas
e da diversidade de características de produto final, nomeadamente: dimensão da
folha, gramagem, lote, cor, cliente assignado, etc.
Uma das particularidades deste sistema consiste no tratamento de paletes de
papel não standards e de dimensões muito variadas. Foram desenvolvidos
paletizadores/despaletizadores robotizados específicos para colocarem uma/duas
(conforme a sua dimensão) sobre uma palete "escrava" que circula no sistema.
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FICHA TECNICA
Sistema de armazenagem e distribuição baseado num armazém automático de
construção autoportante e rede de transportadores associada

Principais características de funcionamento:

Tipo de produtos Papel


Função do sistema Armazenamento e distribuição de produto acabado
Sistema informático DIGITAL ?VAX 3100
Ligação a computador central DIGITAL ?VAX 3900 "on-line" através de rede local

Sistema informático duplicado com "backup" permanente


Paletização e despaletização automáticas dos estrados de formatos
Gestão de localizações, movimentos, existências e encomendas
Recepção contínua e automática do produto acabado
Identificação automática de produtos e paletes

Características físicas:

Unidade de carga Palete

Frente (mm) 1100


Profundidade (mm) 1500
Altura (mm) 1350
Carga (kg) 1100

Capacidade (palete) 14200


Cadência (paletes/hora) 240
Nr. de transtocadores 5
Nr. de corredores 5
Comprimento (m) 105.0
Largura (m) 25.0
Altura (m) 28.0
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7. CONCLUSÕES
A eficiência global de uma unidade produtiva não depende unicamente das várias
etapas do processo mas também da forma como os produtos em curso são
tratados e geridos.

A logística industrial vem ocupar-se desta última função tendo desenvolvido


equipamentos e técnicas específicas.

Cada sistema realizado constitui uma solução particular com base no painel de
componentes de base disponíveis.

Os objectivos fundamentais são comuns

? Reduzir os custos da movimentação dos produtos em curso

? Rentabilizar ao máximo os stocks intermédios

? Optimizar a utilização dos espaços disponíveis

? Gerar e disponibilizar informação de elevada fiabilidade sobre a evolução da


produção

GESTÃO GESTÃO GAB. GESTÃO


ADMINIST
COMPRAS PRODUÇ. TECNICO COMERC.

FORNECED. LOGÍSTICA INDUSTRIAL CLIENTES

MEIOS MEIOS MEIOS


PRODUÇ. PRODUÇ. PRODUÇ.

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