LIBERAÇÃO

MIOFASCIAL
ROGÉRIO MULLER
 ROGÉRIO MULLER
CREF 000805-G/SC
Graduado em Educação Física – Facepal – Palmas –PR.

Especialista em ciência do condicionamento físico

individualizado – Personal Trainer – Unopar – Londrina – PR.

Formação em Pilates.

Formação em Musculação Terapêutica.

Formação em Massagens Ayurveda, Tantra e Thay Yoga

Massagem.

Formação em Liberação Miofascial manual e com acessórios

Atleta e treinador de ciclismo e atletismo.

Proprietário de Estúdio de Pilates e Personal desde 2000.

Professor de Pós-Graduação e de cursos próprios.

LIBERAÇÃO
MIOFASCIAL
O PROBLEMA

4
• MEUS CLIENTES TINHAM DORES E LESÕES;

• PERCEBIA CADA VEZ MAIS PESSOAS COM

LESÕES EM ACADEMIAS E NO ESPORTE;

• PERCEBIA QUE PADRÕES ALTERADOS DE

MOVIMENTO E DORES ESTAVAM
RELACIONADAS AOS PROBLEMAS POSTURAIS;

• PRECISAVA DE UMA FORMA PARA AUMENTAR A

PERFORMANCE DE MEUS ATLETAS E
CLIENTES A LONGO PRAZO;

• PROCURAVA RESULTADOS MESMO EM

CLIENTES COM LESÕES.

5
6
02 A SOLUÇÃO

7
• BUSQUEI CONHECIMENTOS QUE ME
LEVASSEM ALÉM DA IDEIA DE CARGA
NORMALMENTE UTILIZADA NOS EXERCÍCIOS;

• PILATES E MASSAGENS ORIENTAIS

ENCAIXARAM NESTE ITEM.

CORREÇÃO
POSTURAL
OBTIDA
ATRAVÉS DE
EXERCÍCIOS
• E AÍ NASCEU A
VONTADE DE
ESTUDAR CADA
VEZ MAIS SOBRE
FÁSCIAS
MUSCULARES E
TODA A
FISIOLOGIA DOS
TECIDOS;

• DEPOIS DE
PASSAR POR
VÁRIOS AUTORES
CHEGUEI ÀS
IDEIAS DE
THOMAS MEYERS
– TRILHOS
ANATÔMICOS;

• TUDO PASSOU A
SE ENCAIXAR.

9
03 MIOFÁSCIA:
UMA VIAGEM
PELO TEMPO

10
QUANDO PENSAMOS EM REEDUCAÇÃO
POSTURAL, ALÍVIO DE DOR NAS ARTICULAÇÕES,
PRINCIPALMENTE DA COLUNA VERTEBRAL, NOS
REMETEMOS SEM DÚVIDA AOS ESTUDOS DOS
OSTEOPATAS E QUIROPRATAS, ALÉM DE
ESTUDOS DE ANTIGAS TRADIÇÕES DA
MASSOTERAPIA ORIENTAL.

SÃO MILÊNIOS DE ESTUDOS À NOSSA

DISPOSIÇÃO E CADA VEZ MAIS AS IDEIAS
ORIENTAIS E OCIDENTAIS ESTÃO SE
CONECTANDO.

11
A MASSAGEM AYURVEDA, A THAY YOGA
MASSAGEM, SHIATSU, ACUPUNTURA E TANTAS
OUTRAS IDEIAS ORIENTAIS JÁ NOS TRAZIAM UM
CONCEITO DE GLOBALIDADE, DE TRATAMENTO
INTEGRAL.

A IDEIA DE MERIDIANOS E CHAKRAS, MARMAS E

ENERGIA, CADA VEZ MAIS SE MOSTRAM REAIS.

FELDENKRAIS JÁ DIZIA QUE MUITAS VEZES A DOR

NASCE LONGE DO PONTO DA DOR.

12
03 DEFINIÇÃO DE
FÁSCIA

13
FEDERATIVE INTERNACIONAL COMMITTEE(1998),
DEFINE FÁSCIA COMO “BAINHAS, FOLHAS OU
OUTROS AGREGADOS DE TECIDO CONECTIVO
DISSECÁVEL”, INCLUINDO “REVESTIMENTO DE
VÍSCERAS E ESTRUTURAS DISSECÁVEIS
RELACIONADAS A ELAS”.

STANDRING ET AL (2008), DESCREVEM A FÁSCIA

COMO “MASSAS DE TECIDO CONECTIVO
GRANDES O SUFICIENTE PARA SEREM VISÍVEIS A
OLHO NÚ”, OBSERVANDO QUE “AS FIBRAS NA
FÁSCIA TENDEM A FICAR ENTRELAÇADAS” E QUE
ELA INCLUI TECIDO CONECTIVO AREOLAR
FROUXO, TAL COMO A “FÁSCIA SUPERFICIAL
SUBCUTÂNEA”

LEI DE HOOKE (FORÇA ELÁSTICA): ESTRESSE

IMPOSTO SOBRE OS TECIDOS É DIRETAMENTE
PROPORCIONAL À TENSÃO PRODUZIDA DENTRO
DOS LIMITES ELÁSTICOS DOS TECIDOS.

14
LEI DE WOLFFE: TECIDOS SE REMODELAM EM
RESPOSTA ÀS FORÇAS OU DEMANDAS
COLOCADAS SOBRE ELAS.

A FÁSCIA É UM COLÓIDE QUE COMPREENDE

PARTÍCULAS DE MATERIAL SÓLIDO, SUSPENSO
EM LÍQUIDO. A QUANTIDADE DE RESISTÊNCIA
QUE OS COLÓIDES OFERECEM À CARGA
APLICADA AUMENTA PROPORCIONALMENTE À
VELOCIDADE DA APLICAÇÃO DA FORÇA.
RESPONDE COM RESISTÊNCIA AO SE APLICAR
UMA TENSÃO EXCESSIVA (CHAITOW, 2015).

15
O MUNDO OCIDENTAL TAMBÉM ESTUDA MUITO AS
DORES E SUAS ORIGENS, E NESTE CAMPO,
TEMOS AUTORES COMO IDA ROLF, MARCEL
BIENFAT, PHILIPPE SOUCHARD, LEON CHAITOW,
LEEDERMANN, BOWEN, HERMAN KABAT,
FRANÇOISE MEZIÈRES, QUE TROUXERAM ATÉ
NÓS CONCEITOS QUE VÃO SE COMPLETANDO,
LEVANDO-NOS À UMA CONSCIÊNCIA CADA VEZ
MAIOR DA COMPLEXIDADE E GLOBALIDADE DE
TODAS AS FUNÇÕES MOTORAS DO CORPO
HUMANO.

THOMAS MEYERS, AMERICANO, PROVOU A

EXISTÊNCIA DO QUE ELE CHAMOU DE TRILHOS
ANATÔMICOS.

16
A FÁSCIA É UM TECIDO CONTÍNUO. O IDEAL
SERIA FALARMOS EM MIOFÁSCIA NO SINGULAR E
NÃO MIOFÁSCIAS.

PODEMOS DEFINIR A FÁSCIA COMO UMA CAPA

FLEXÍVEL E MUITO FORTE QUE RECOBRE TODO
O CORPO. FORMADO DE VÁRIAS FIBRAS,
PRINCIPALMENTE TECIDO CONJUNTIVO FIBROSO
E FIBRAS DE COLÁGENO.

EXISTEM 3 TIPOS DE FÁSCIAS NO CORPO

HUMANO:

FÁSCIA SUPERFICIAL – EPIDERME

FÁSCIA PROFUNDA – MÚSCULOS, OSSOS, VASOS

SANGUÍNEOS, NERVOS.

FÁSCIA VISCERAL – ÓRGÃOS INTERNOS

17
04 ANATOMOFISIOLOGIA
DA FÁSCIA

18
A FÁSCIA SUPERFICIAL É UM TECIDO DE TRAMA
FROUXA, DENTRO DA QUAL ENCONTRAMOS
GORDURA, REDES CAPILARES, CANAIS
LINFÁTICOS E ÓRGÃOS COMO OS
CORPÚSCULOS DE PACCINE, QUE SÃO
RECEPTORES DA PELE.

MUITOS METABÓLITOS E FLUÍDOS TAMBÉM SE

ACUMULAM NA FÁSCIA.

A FÁSCIA PROFUNDA É MAIS FIRME, COMPACTA E

TENSA. CONSTITUI OS ENVOLTÓRIOS DOS
MÚSCULOS, ENVOLVEM, SEPARAM E SUSTENTAM
ÓRGÃOS INTERNOS (COMO O PERITÔNIO) E
ATUAM AINDA NO CONTORNO E FUNÇÃO DO
CORPO. POR SUA CONSTITUIÇÃO FIRME E
RETESADA, ESTE TIPO DE FÁSCIA PODE SOFRER
FACILMENTE PROBLEMAS, COMO ADERÊNCIAS
OU PROBLEMAS EM DECORRÊNCIA DE TRAUMAS,
EDEMAS, ETC.

19
AS FÁSCIAS PROFUNDAS SÃO ESSENCIALMENTE
FORMADAS POR COLÁGENO TIPO I ORGANIZADO
EM INÚMEROS FEIXES FIBROSOS QUE SÃO
EXECUTADOS EM DIFERENTES DIREÇÕES.

AS FÁSCIAS PROFUNDAS SÃO FORMADAS POR

DUAS A TRÊS CAMADAS DE FEIXES DE FIBRAS
COLÁGENAS PARALELAS E AS FIBRAS DE
COLÁGENO DE CAMADAS ADJACENTES
ENCONTRAM-SE EM SENTIDOS DIFERENTES,
FORMANDO ÂNGULOS DE 75-80 °. CADA CAMADA
É SEPARADA DA OUTRA POR UMA FINA CAMADA
DE TECIDO CONJUNTIVO FROUXO QUE PERMITE
O DESLIZAMENTO DAS VÁRIAS CAMADAS SOBRE
AS ADJACENTES.

PARA UM TRABALHO EFICAZ, ESTAS CAMADAS

PRECISAM SER CAPAZES DE DESLIZAREM
SUAVEMENTE UMA SOBRE OUTRA.

20
COMPONENTES ESTRUTURAIS ADICIONAIS
COMO FIBRAS DE ELASTINA ESTÃO PRESENTES
NO TECIDO CONJUNTIVO FROUXO, COMO
TAMBÉM PROTEINOGLICANOS, ÁCIDO
HIALURÔNICO, ESTE ÚLTIMO PRESENTE EM
NÍVEIS ELEVADOS NO TECIDO CONJUNTIVO
FROUXO, TEM RELAÇÃO COM A ETIOLOGIA DA
DOR.

21
05 REGULADORES DAS
FUNÇÕES E RESPOSTAS
MIOFASCIAIS

22
ÓRGÃOS TENDINOSOS DE GOLGI – ESTRUTURAS
QUE RESPONDEM À CONTRAÇÃO MUSCULAR E
AOS MOVIMENTOS DE ALONGAMENTOS ATIVOS,
COM DIMINUIÇÃO IMEDIATA DO TÔNUS EM
FIBRAS MOTORAS RELACIONADAS.

MECANORRECEPTORES DE PACINI –
RESPONDEM À MUDANÇAS NA VIBRAÇÃO E NA
PRESSÃO, MAS NÃO NA COMPRESSÃO
SUSTENTADA, COM EFEITOS QUE LEVAM AO
FEEDBACK PROPRIOCEPTIVO AUMENTADO E
CONTROLE MOTOR.

MECANORRECEPTORES DE RUFFINI – ALGUNS

RESPONDEM À MUDANÇAS RÁPIDAS DE
PRESSÃO, MAS A MAIORIA É AFETADA POR
PRESSÃO SUSTENTADA, OU GOLPES
(PROFUNDOS), BEM COMO POR FORÇAS DE
ALONGAMENTO LATERAL. OS EFEITOS INCLUEM
ATIVIDADE SIMPÁTICA REDUZIDA.

23
MECANORRECEPTORES INTERSTICIAIS –
OFERECEM INFORMAÇÃO SENSORIAL, SÃO MAIS
ABUNDANTES EM FEIXES MUSCULARES E FÁSCIA
DO QUE, POR EXEMPLO, PACINI E RUFFINI.

AS FÁSCIAS PROFUNDAS RESPONDEM

ATIVAMENTE NA MANUTENÇÃO DA POSTURA, NA
PERCEPÇÃO DO ESPAÇO E DAS TENSÕES
SOFRIDAS PELO CORPO, ATRAVÉS DAS CÉLULAS
DE PACINI E RUFFINI, QUE SÃO ESTRUTURAS
NEURAIS.

ESTE FATOR TORNA O ESTUDO DAS FÁSCIAS

FUNDAMENTAL QUANDO QUEREMOS MODIFICAR
PADRÕES POSTURAIS E CONSEQUENTEMENTE
DE MOVIMENTO.

24
SCHLEIP ET AL(2012), AFIRMAM QUE “O CORPO
FASCIAL É UM GRANDE ÓRGÃO EM REDE, COM
MUITAS BOLSAS E CENTENAS DE
DENSIFICAÇÕES LOCAIS TIPO CORDA E
MILHARES DE BOLSOS DENTRO DE BOLSOS,
TODOS INTERCONECTADOS POR SEPTOS
FIRMES, BEM COMO POR CAMADAS DE TECIDO
CONECTIVO MAIS FROUXO”.

25
05 FÁSCIA VISCERAL

26
A FÁSCIA VISCERAL É O TECIDO AREOLAR
FROUXO QUE REVESTE OS ÓRGÃOS INTERNOS.
POR MEIO DE PEQUENOS E NUMEROSOS CANAIS
CIRCULATÓRIOS, O FLUIDO (SUBSTÂNCIA
FUNDAMENTAL) ENCONTRADO DENTRO DESSA
FÁSCIA LUBRIFICA AS SUPERFÍCIES DAS
VÍSCERAS INTERNAS.

A FÁSCIA É UM TECIDO MOLE DE CARÁTER

CONECTIVO, QUE DESEMPENHA MÚLTIPLAS
FUNÇÕES, COMO SEPARAR, COMPARTIMENTAR E
MANTER LIGADO, SUSTENTAR E MANTER
SUSPENSO TUDO O QUE EXISTE NO CORPO
HUMANO.

TEM RELAÇÃO COM O TECIDO CONECTIVO

FIBROSO INCLUINDO APONEUROSES,
LIGAMENTOS, TENDÕES, RETINÁCULOS,
CÁPSULAS ARTICULARES E TODA A REDE DE
ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS DO CORPO,
NUMA RELAÇÃO PROFUNDA COM A FUNÇÃO MU-

27
SCULAR E O ESQUELETO HUMANO, ATUANDO
FORTEMENTE NA COMUNICAÇÃO NO PROCESSO
DE TRANSMISSÃO DE FORÇAS DE TENSÃO E
TRAÇÃO NESTE ESQUELETO.

28
06 FUNÇÃO DA FÁSCIA

29
SUPORTE PARA VASOS E NERVOS DO CORPO
TODO, PERMITE A MOVIMENTAÇÃO DOS
TECIDOS UNS SOBRE OS OUTROS, DANDO
ESTABILIDADE E CONTORNO ÀS ESTRUTURAS.

É RESPONSÁVEL PELO FLUXO DE FLUIDOS

ENTRE AS ESTRUTURAS, POSSIBILITANDO O
MOVIMENTO E NUTRINDO.

OS CORPÚSCULOS DE PACCINI DA FÁSCIA

SUPERFICIAL ATUAM COMO RECEPTORES E
TRANSMISSORES DE INFORMAÇÕES A MUITOS
REFLEXOS COMPLEXOS QUE ENVOLVEM O
SISTEMA NEUROMUSCULAR.

A FÁSCIA É UMA ESTRUTURA CONTÍNUA E

INTERLIGADA EM ALGUNS PONTOS COM
SEGMENTOS QUE ATUAM SOFRENDO E
DISTRIBUINDO AS TENSÕES E FORMANDO
JUNÇÕES, COMO LIGAMENTOS E TENDÕES.

30
ESSES TECIDOS POSSUEM CARACTERÍSTICAS
SINGULARES, MAS COMPARTILHAM COM A
FÁSCIA AS FIBRAS COLÁGENAS AS FIBRAS
ELÁSTICAS, OS ELEMENTOS CELULARES E A
SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL. DENTRO DESSES
ELEMENTOS ESPECIALIZADOS DA FÁSCIA, SÃO
ENCONTRADOS MECANORRECEPTORES E
PROPRIOCEPTORES QUE TRANSMITEM À
MEDULA ESPINAL E AO CÉREBRO INFORMAÇÕES
SOBRE A POSIÇÃO E MOVIMENTO DO CORPO.

DENTRO DA SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL DA

FÁSCIA HÁ MUITAS SUBSTÂNCIAS QUE
CONTRIBUEM PARA OS MECANISMOS
IMUNOLÓGICOS EXISTENTES DENTRO DO
CORPO.

31
É MUITO GRANDE A CIRCULAÇÃO DE FLUIDOS
DENTRO DAS FÁSCIAS, QUE ATRAVÉS DE UM
SISTEMA CHAMADO CIRCULAÇÃO LACUNAR,
NUTRE TODOS OS TECIDOS, FUNCIONANDO
COMO UM SISTEMA DE EMBEBIMENTO DOS
TECIDOS. ATRAVÉS DO MOVIMENTO, DAS
TRAÇÕES, DOS DESLIZAMENTOS, DAS TENSÕES,
ESTES FLUIDOS SE DESLOCAM E SE DIFUNDEM
DE UM TECIDO A OUTRO.

FALTA DE MOVIMENTO DEIXA ESTAGNADO ESTE

SISTEMA.

O TECIDO MAIS IMPORTANTE DA CIRCULAÇÃO

LACUNAR É O TECIDO CONJUNTIVO,
REPRESENTANDO CERCA DE 70% DO CONJUNTO
DOS NOSSOS TECIDOS.

32
NOVAS FIBRAS DE COLÁGENO SE REPRODUZEM
A PARTIR DO ESTRESSE MECÂNICO NÃO
EXCESSIVO (ESTIMULO/EXERCÍCIO) APLICADO
SOBRE O TECIDO. (LEI DO ESTRESSE BOM E
ESTRESSE RUIM). PILAT.

A MEDIDA QUE SE PERDE ELASTICIDADE

PERDEM-SE GRADUALMENTE PROPRIEDADES
MECÂNICAS, FORÇA, RESISTÊNCIA E AMPLITUDE
DE MOVIMENTO CRIANDO UM CÍRCULO VICIOSO,
QUANTO MENOS MOVIMENTO MAIS RÍGIDO O
COLÁGENO (SECO) QUE POR SUA VEZ DIMINUI A
MOBILIDADE. LEI DE WOLFF 1892. MUDANÇA DE
FORMA E MUDANÇA DE MASSA AO LONGO DA
VIDA.

A DEFORMAÇÃO ELÁSTICA É A CAPACIDADE MAIS

IMPORTANTE DA FÁSCIA PARA RECUPERAR SUA
FORMA ORIGINAL QUANDO UMA CARGA É
APLICADA E REMOVIDA.

33
SE A CARGA FOR GRANDE E APLICADA POR UM
PERÍODO MAIS LONGO, A FÁSCIA PODE NÃO
CONSEGUIR RECUPERAR SEU TAMANHO
ORIGINAL APÓS A REMODELAÇÃO, O QUE
RESULTA EM DEFORMAÇÃO PLÁSTICA. QUANDO
SUJEITA A UMA CARGA DE EXTENSÃO MANTIDA
DE FORMA CONSTANTE, A FÁSCIA POSSUI A
CAPACIDADE DE "ARRASTAR-SE".

O RELAXAMENTO DO TECIDO QUE ACOMPANHA

O ARRASTAMENTO CONFERE MENOS
RESISTÊNCIA A UMA SEGUNDA APLICAÇÃO DE
CARGA. ESSE FENÔMENO POSSUI SIGNIFICADO
CLÍNICO QUANDO SE OBSERVA OS EFEITOS DO
TRAUMATISMO AGUDO E REPETITIVO E DO
ESTRESSE DE LONGO PRAZO SOBRE TECIDOS
CONJUNTIVOS (TRABALHO \ ESPORTE).

34
A FÁSCIA POSSUI A CAPACIDADE DE SE
DEFORMAR QUANDO SUBMETIDA A ESTRESSE E
PERDE ENERGIA. ESSE FENÔMENO, CHAMADO
HISTERESE, É UTILIZADO TERAPEUTICAMENTE
NA TÉCNICA DE LIBERAÇÃO MIOFASCIAL
(SOLTURA).

COM O TEMPO, A FÁSCIA PODE TORNAR-SE

DURA, TENSA, RETORCIDA E CAUSAR LESÕES E
DORES.

POR OUTRO LADO, SE ELA CONTINUAR MACIA E

FLEXÍVEL AO LONGO DA VIDA, IRÁ
PROPORCIONAR BOAS POSTURAS E PADRÕES
CORRETOS DE MOVIMENTO.

35
07 FATORES QUE
INFLUENCIAM NO
FUNCIONAMENTO DA
FÁSCIA

36
• POSTURAS CORPORAIS

• FALTA DE FLEXIBILIDADE

• FALTA DE TONICIDADE POR

INATIVIDADE

• EXCESSO DE EXERCÍCIO FÍSICO

37
08 BENEFÍCIOS DA
LIBERAÇÃO
MIOFASCIAL

38
• MAIOR FLEXIBILIDADE

• AUMENTO DA MOBILIDADE ARTICULAR

• AMPLITUDE DE MOVIMENTO AUMENTADA

• MAIOR CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA

• ALÍVIO DE TENSÃO MUSCULAR

• DIMINUIÇÃO DE DORES ARTICULARES E

MUSCULARES

• AUMENTO DA CAPACIDADE DE PERFORMANCE

• MODIFICAÇÃO DE POSTURAS INCORRETAS

• CORREÇÃO DE PADRÕES ALTERADOS DE

MOVIMENTO

39
09 FORMAS DE ATUAR
COM LIBERAÇÃO
MIOFASCIAL

40
• EXERCÍCIOS REALIZADOS COM
VÁRIOS TIPOS DE ROLO

• TÉCNICAS DE LIBERAÇÃO COM

TERAPIAS MANUAIS

• ALONGAMENTOS

• TÉCNICAS DE LIBERAÇÃO COM

INSTRUMENTOS E VENTOSAS

41
10 PRINCIPAIS PONTOS
DO CORPO QUE
PODEM SER
TRABALHADOS

42
• FÁSCIA PLANTAR

• PANTURRILHA E ISQUIOTIBIAIS

• REGIÃO GLÚTEA, PIRIFORME, LIGAMENTO

SACROTUBERAL

• FÁSCIA SACRAL, ERETORES DA ESPINHA E

PARAVERTEBRAIS

• GRANDE DORSAL, QUADRADO LOMBAR

• TRAPÉZIO E REGIÃO DAS ESCÁPULAS

(ROMBOIDE E SERRÁTIL)

• QUADRÍCEPS E MÚSCULOS ANTERIORES DA

PERNA

• TIT – TRATO ILIO TIBIAL E TENSOR DA FÁSCIA

LATA

43
• REGIÃO DO PESCOÇO

• REGIÃO DOS BRAÇOS E

ANTEBRAÇOS

• ABDOMINAIS E PSOAS

• PEITORAIS

44
11 MEYERS E AS ROTAS
MIOFASCIAIS

45
• THOMAS MEYERS ESCREVEU PELA PRIMEIRA
VEZ SOBRE TRILHOS OU ROTAS MIOFASCIAIS
EM 1997, NO JOURNAL OF BODYWORK AND
MOVEMENT THERAPIES.

• SEUS ESTUDOS TINHAM COMO BASE

ESTUDOS DE HOEPKE DA DÉCADA DE 30, AS
CADEIAS MUSCULARES DE FRANÇOISE
MÉZIÈRE, OS TRABALHOS DE LEOPOLD
BUSQUET E DO ALEMÃO TITTEL.

• A PRINCIPAL IDEIA DE MEYERS É PENSAR

COMO ELE DIZ, FORA DA CAIXA.

• ELE AFIRMA QUE DEVERÍAMOS PENSAR NÃO

EM MÚSCULOS ISOLADOS, MAS EM UMA
AMPLA FÁSCIA QUE RECOBRE TODO O CORPO
E QUE ATUA SEMPRE DE FORMA CONJUNTA.

46
ASSIM, MEYERS DEFENDE A IDEIA DE 12 TRILHOS
ANATÔMICOS, OU LINHAS DE AÇÃO
MUSCULARES, QUE SÃO OS RESPONSÁVEIS
PELA ESTABILIDADE, TRAÇÃO, TENSÃO, FIXAÇÃO,
RESILIÊNCIA E COMPENSAÇÃO POSTURAL.

47
12 DOZE LINHAS DE
MERIDIANOS

48
• 1 – LINHA LATERAL

• 2 – LINHA SUPERFICIAL POSTERIOR DO

BRAÇO

• 3 – LINHA PROFUNDA ANTERIOR DO BRAÇO

• 4 – LINHA PROFUNDA POSTERIOR DO BRAÇO

• 5 – LINHA SUPERFICIAL ANTERIOR DO BRAÇO

• 6 – LINHA FUNCIONAL POSTERIOR

• 7 – LINHA FUNCIONAL ANTERIOR

• 8 – LINHA FUNCIONAL IPSILATERAL

• 9 – LINHA ESPIRAL

49
• 10 – LINHA SUPERFICIAL ANTERIOR

• 11 – LINHA SUPERFICIAL POSTERIOR

• 12 – LINHA PROFUNDA ANTERIOR

50
LIBERAÇÃO DA FÁSCIA
PLANTAR COM BOLA DE
LACROSSE

51
 LIBERAÇÃO DA FÁSCIA
PLANTAR MANUALMENTE

52
LIBERAÇÃO DA PANTURRILHA
MANUALMENTE

53
LIBERAÇÃO DA PANTURRILHA
COM ROLO

54
LIBERAÇÃO MANUAL NA
MASSAGEM AYURVEDA -
INDIANA

55
 LIBERAÇÃO DOS
ISQUIOTIBIAIS E PANTURRILHA
NA MASSAGEM INDIANA

56
LIBERAÇÃO ISQUIOTIBIAIS
COM ROLO MANUAL

57
LIBERAÇÃO DA REGIÃO
CERVICAL E OMBRO NA
MASSAGEM INDIANA

58
LIBERAÇÃO COM ROLO
REGIÃO TORÁCICA

59
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ACHOUR JUNIOR A. EXERCÍCIO DE ALONGAMENTO – ANATOMIA E

FISIOLOGIA. SÃO PAULO: MANOLE; 2002

ACHOUR JUNIOR A. MOBILIZAÇÃO E ALONGAMENTO NA FUNÇÃO

MUSCULOESQUELÉTICA. BARUERI: MANOLE; 2017

BIENFAIT M.ESTUDO DO ESQUELETO FIBROSO – FÁSCIAS E POMPAGES.

SÃO PAULO; SUMMUS; 1999.

BIENFAIT M. – OS DESEQUILÍBRIOS ESTÁTICOS. FISIOLOGIA, PATOLOGIA E

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CHAITOW L. TERAPIA MANUAL PARA A DISFUNÇÃO FASCIAL. PORTO

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HAMIL J.; KNUTEN K.M. BASES BIOMECÂNICAS DO MOVIMENTO HUMANO.

SÃO PAULO: MANOLE; 1999.

KENDALL FP. MÚSCULOS – PROVAS E FUNÇÕES. 5ª ED. BARUERI: MANOLE;

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MYERS, THOMAS W. TRILHOS ANATÔMICOS – MERIDIANOS MIOFASCIAIS

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ISACOWITZ R.; CLIPPINGER R. ANATOMIA DO PILATES. SÃO PAULO;

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SOUCHARD P.E. RESPIRAÇÃO, 4ª ED. SÃO PAULO; SUMMUS; 1989.

SOUCHARD P.E. O STRETCHING GLOBAL ATIVO - A REEDUCAÇÃO POSTURAL

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SOUCHARD P.E. RPG – REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL, O MÉTODO. RIO

DE JANEIRO; ELSEVIER EDITORA; 2012.

WIRHEAD R. ATLAS DE ANATOMIA DO MOVIMENTO. SÃO PAULO: MANOLE;

1986.

62
CONTE SEMPRE CONOSCO NESTA NOVA JORNADA, NESTA NOVA
FORMA DE VER E ENTENDER O MOVIMENTO.
QUALQUER DÚVIDA, COMENTÁRIO, RECLAMAÇÃO, ENFIM,
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