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Índice

Introdução ................................................................................................................................................ 4
Mauricio Alabama .................................................................................................................................... 5
Módulo 1 .................................................................................................................................................... 6
Campo Harmônico Maior .................................................................................................................... 7
Mapeando o Braço ............................................................................................................................... 11
Improvisação Tonal ............................................................................................................................. 14
Prática para Repouso ........................................................................................................................... 16
Notas para repouso ............................................................................................................................. 17
Exemplos para divisões ritmicas ........................................................................................................ 18
Padrões Melódicos ............................................................................................................................. 20
Módulo 2 ................................................................................................................................................. 23
Escala Pentatônica .............................................................................................................................. 24
Aplicação da Pentatônica .................................................................................................................. 27
Pentatônica Blues ............................................................................................................................... 28
Aplicação Modal para Pentatônicas ................................................................................................... 31
Módulo 3 ................................................................................................................................................. 33
Escalas por CAGED ............................................................................................................................ 34
Aplicação Modal Por Região .......................................................................................................... 36
Arpejos por Tríades ............................................................................................................................ 38
Arpejos Por Tétrades .......................................................................................................................... 42
Arpejo Maior com Sétima Maior ................................................................................................... 42
Arpejo Menor com Sétima Menor ................................................................................................. 43
Arpejo Maior com Sétima Menor .................................................................................................. 44
Arpejo Meio Diminuto (Menor com sétima menor e quinta diminuta) .................................... 45
Módulo 4 ................................................................................................................................................. 48
Modos Gregos ..................................................................................................................................... 49
Formula dos Modos Gregos ........................................................................................................... 53
Digitações dos modos gregos ........................................................................................................ 55
Exercícios para a execução ............................................................................................................. 58
Aplicação Tonal ................................................................................................................................... 61
Aplicação Modal ................................................................................................................................. 62

Aplicação Modal com empréstimos .................................................................................................. 65


Cadência II - V - I .......................................................................................................................... 67
Notas Características .......................................................................................................................... 69
Acordes modais ................................................................................................................................... 71
Módulo 5 ................................................................................................................................................. 74
Campo Harmônico Menor Harmônico ............................................................................................ 75
Acordes e arpejos menor harmonicos .............................................................................................. 77
Arpejo Menor 7+ ............................................................................................................................. 77
Arpejo Maior 7+(5#) ....................................................................................................................... 78
Arpejo Diminuto ............................................................................................................................. 78
Aplicação dos Arpejos do Campo menor Harmônico ..................................................................... 80
Digitações das Escalas Menor Harmônicas ....................................................................................... 81
Módulo 6 ................................................................................................................................................. 85
Campo Harmônico Menor Melódico ................................................................................................ 86
Aplicação de Arpejos menor melódicos ........................................................................................... 88
Digitações da escala menor melódica ............................................................................................... 90
Aplicando a escala Menor Melódica ................................................................................................. 94
OBRIGADO! ........................................................................................................................................... 96
Glossário ................................................................................................................................................. 97
Créditos ................................................................................................................................................... 97

Aprenda A Improvisar – O Guia Definitivo

Introdução

Salve amantes das cordas, uma honra para mim estar fazendo esse guia onde pretendo elevar de
uma vez por todas o seu nível de improvisação.

Todos nós sabemos que hoje o maior obstáculo para o aprendizado efetivo de nosso instrumento
é a concentração e a sequência didática.

Hoje em dia é muito fácil perder o foco em vista de tantos atrativos sociais que temos (Facebook,
Instagram, Snapchat, WhatsApp) enfim, peço que ao estudar esse guia você realmente se
concentre ao menos uma hora por dia, se desligando completamente do “mundo externo” kkk

Outro pilar importante é uma sequência didática efetiva e com fundamentos. Você encontra uma
infinidade de informações gratuitas na internet (youtube, blogs e outros) mas como estudar? Qual
ordem? Isso pode ser totalmente destrutivo caso não haja uma sequência didática lógica.

Esse guia veio para acabar com isso, darei de forma conclusiva a sequência exata para que você
possa improvisar com muita qualidade e propriedade. Peço que você caminhe passo a passo,
visando a qualidade e não a ansiedade pelo resultado. Assista a aula “Como Estudar”, onde explico
em detalhes as técnicas de estudo que eu desenvolvi nestes mais de 20 anos como instrutor de
guitarra no Instituto Musical Alabama. Peço também que você me ajude divulgando esse material
para todos e que possamos assim levar a arte cada vez mais longe.



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Mauricio Alabama

Antes de começarmos nossos estudos quero me apresentar, Meu nome é Mauricio Alabama,
tenho 1,77m hauahua, “brincadeira” sou professor de guitarra desde 2000. Tive o prazer de estudar
com grandes nomes da música brasileira, Mozart Mello, Silas Fernandes, Edu Ardanuy, Marcio
Okayama, além de clinicas e workshops. Me formei em Fusion no IGT e me considero um
pesquisador de sonoridades, já fiz aulas com pianistas para identificar fraseados interessantes e
transportar tudo isso para a guitarra. Estudei de forma autodidata a técnica de “Two Hands” que
hoje é minha principal técnica alternativa, para quem não conhece segue um vídeo da mesma.


Imagem 1: Mauricio Alabama Tocando Técnica de Two-Hands

Sou proprietário do I.M.A. Instituto Musical Alabama, onde leciono na cidade de Indaiatuba-SP.
Boa parte do sucesso de meu ensino vem da busca de constante inovação não apenas para
aprender novas técnicas, mas como para ensinar e compartilhar meu conhecimento. Aqui vão
alguns exemplos de sucesso, que criei:

• Tenho uma coleção de DVD´s aula muito informativa


• Tenho um curso de guitarra online ensinando tanto via e-mail, quanto via Skype e DVD
• Criei o projeto “Workaula”, que são aulas disponibilizadas gratuitamente em meu canal
no YouTube.

Hoje sou endorse das empresas Joyo, Santo Angelo, Elixir, Music Maker, Zbureck’s e Edifier.

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Módulo 1
Campo Harmônico Maior

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Campo Harmônico Maior

Seria impossível iniciarmos nossos estudos sem entendermos de forma clara o Campo Harmônico
maior, para você que já estudou e sabe do que se trata, acompanhe a sequência mesmo assim,
sempre terá algo novo ou uma forma diferente de somarmos informações.

O CHM (campo harmônico maior) gera notas que fazem harmonia entre si, ou seja “que fica
bunitinho” kkk e essas notas é o que chamamos de Escalas, portanto “escala” nada mais é do que
as notas de um campo harmônico.

A escala Diatônica (escala maior) segue o campo harmônico maior tendo os intervalos de
semitons entre o 3º e o 4º graus e entre o 7º e 8º graus, para os outros graus a distância é de um
tom como implica o campo harmônico maior.

Ex.:

Imagem 2: Intervalos do campo harmônico maior

Na escala de C maior não possui nenhum acidente ( # ou b ), por isso a escala é conhecida como
Maior Natural. O que difere das outras escalas maiores que haverá necessidade de acidentarmos
as notas para mantermos a regra do Campo harmônico maior. ( T T ST T T T ST )

Ex.: Escala Maior de G


Imagem 3: Intervalos da escala maior de G
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Neste exemplo, notamos que na escala de G tivemos que aumentar o 7º grau da escala em meio
tom ( # ) para mantermos a regra do campo harmônico. Assim todas as escalas haverão alterações
até mesmo casos em que teremos que diminuir alguma nota. Ex.:


Imagem 4: Intervalos da escala maior de F

Na escala de F tivemos que diminuir o IV grau ( b ) para obtermos a regra do campo harmônico
maior. E faremos assim mesmo quando precisarmos de mais de uma alteração que é o caso da
escala de D. Ex.:

Imagem 5: Intervalos da escala maior de D

Neste caso tivermos que aumentar o III e o VII grau em meio tom ( # ) criando com essas notas a
escala de D maior.

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Tabela De Acordes Do Campo Harmônico Maior


TON. R.SUB. R.DOM. SUB. DOM. R.TON. R.S.DOM. TON.

I7+ IIm7 IIIm7 IV7+ V7 VIm7 VIIm7(5b) VIII7+


C7+ Dm7 Em7 F7+ G7 Am7 Bm7(5b) C7+
G7+ Am7 Bm7 C7+ D7 Em7 F#m7(5b) G7+
D7+ Em7 F#m7 G7+ A7 Bm7 C#m7(5b) D7+
A7+ Bm7 C#m7 D7+ E7 F#m7 G#m7(5b) A7+
E7+ F#m7 G#m7 A7+ B7 C#m7 D#m7(5b) E7+
B7+ C#m7 D#m7 E7+ F#7 G#m7 A#m7(5b) B7+
F#7+ G#m7 A#m7 B7+ C#7 D#m7 E#m7(5b) F#7+
C#7+ D#m7 E#m7 F#7+ G#7 A#m7 B#m7(5b) C#7+

C7+ Dm7 Em7 F7+ G7 Am7 Bm7(5b) C7+


F7+ Gm7 Am7 Bb7+ C7 Dm7 Em7(5b) F7+
Bb7+ Cm7 Dm7 Eb7+ F7 Gm7 Am7(5b) Bb7+
Eb7+ Fm7 Gm7 Ab7+ Bb7 Cm7 Dm7(5b) Eb7+
Ab7+ Bbm7 Cm7 Db7+ Eb7 Fm7 Gm7(5b) Ab7+
Db7+ Ebm7 Fm7 Gb7+ Ab7 Bbm7 Cm7(5b) Db7+
Gb7+ Abm7 Bbm7 Cb7+ Db7 Ebm7 Fm7(5b) Gb7+
Cb7+ Dbm7 Ebm7 Fb7+ Gb7 Abm7 Bbm7(5b) Cb7+
Jônio Dórico Frígio Lidio Mixolidio Eólio Lócrio Oitava
Tabela 1: Tabela de acordes do Campo Harmônico Maior

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Vídeo para acompanhamento:

Módulo 1: Campo Harmônico Maior


Aula 3: Campo Harmônico Maior

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Mapeando o Braço

Esse seria o momento perfeito para iniciarmos os estudos de escalas e digitações, porem quero
propor outro exercício, para quem já conhece escalas, vamos “esquece-las temporariamente” e
para quem não conhece, parabéns não tem que fazer nada ainda, kkk.

A ideia será pensarmos no intervalo do CHM e aplicar isso corda por corda da guitarra, vamos
tomar como exemplo o CHM de ré maior.

D E F# G A B C# D

Iniciando os estudos com as cordas soltas do instrumento partiremos então de E A D G B E


(CORDAS SOLTAS) e vamos analisar corda por corda, seguindo a estrutura do CHM.


Imagem 6: Notas do CHM de D maior

Notem que no exemplo acima eu segui a estrutura do CHM de ré partindo de cada corda solta.

Corda mi (E)

D E F# G A B C# D

T T ST T T T ST

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Corda lá (A)

D E F# G A B C# D

T T ST T T T ST

Corda ré (D)

D E F# G A B C# D

T T ST T T T ST

Corda sol (G)

D E F# G A B C# D

T T ST T T T ST

Corda si (B)

D E F# G A B C# D

T T ST T T T ST

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Video para Acompanhamento:

Módulo 1: Mapeando o Braço


Aula 4: Mapeando o braço

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Improvisação Tonal

Para a improvisação tonal, como o próprio nome fala, nós usaremos elementos pertencentes ao
tom da música. Vamos tomar como exemplo uma progressão na tonalidade de Mi maior
“progressão é sequência de acordes”.

E9 C#m7(11) A7+(9) Bsus11/A

A ideia por hora será usar somente o CHM de mi maior para todos os acordes, ainda
conversaremos sobre notas para repouso, pulso e etc., mas por hora, vamos relaxar e improvisar.

As notas do CMH de mi são E F# G# A B C# D#, respeitando aquela estrutura mencionada


no primeiro capítulo, essa improvisação se faz tonal pelo fato de que as notas para construir esses
acordes estão presentes nesse CHM.

E9 – E G# B F#

C#m7(11) – C# E B F#

A7+(9) – A E G# B

Bsus11/A – B A F# E

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Video para Acompanhamento:

Módulo 1: Improvisação Tonal


Aula 5: Improvisação Tonal

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Prática para Repouso

Como sabemos o CHM tem sete graus, mesmo eles fazendo parte de um critério harmônico,
existem determinados graus que soam um pouco ruim com outros (notas a evitar) e existem uma
solução muito bacana para esse tipo de problema. Vamos inicialmente pensar em uma progressão
de acordes e tentarmos repousar sempre nas tônicas de cada acorde, sim por isso a aula
mapeando o braço é tão importante, depois nas terças e quintas.

G7+ Bm7 C7+ D7(9)

Video para acompanhamento:

Módulo 1: Prática para Repouso

Aula 6: Prática para Repouso

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Notas para repouso

Ok, A coisa agora está ficando um pouco mais séria, nesse vídeo iremos aprender a localizar os
acordes dentro das escalas, sendo assim podemos fazer nosso repouso em cada grau do acorde
que está sendo usado na harmonia. Segue um vídeo com o resumo das notas para repouso e um
improviso usando essa ideia acima.

Vídeo para acompanhamento:

Módulo 1: Notas para Repouso

Aula 7: Notas para Repouso

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Exemplos para divisões ritmicas

Bom muita gente vai me odiar agora, kkk mas agora vocês vão entender a importância de saber ler
uma partitura para improvisar, (calma, vai ser fácil). As diferentes células rítmicas que são estudas
em leituras, se torna um forte alicerce para a variação rítmica na improvisação.

Vejamos por exemplo a diferença de tocar uma escala simples com variações rítmicas.

Usarei como exemplo a escala de ré maior na região da quinta casa e usarei as divisões rítmicas
abaixo:

Imagem 7: Exemplo de diferentes divisões rítmicas

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Vídeo para acompanhamento:

Módulo 1: Exemplos para Divisões Rítmicas

Aula 8: Exemplos para Divisões Ritmicas

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Padrões Melódicos

Como o próprio nome diz, padrão melódico é um padrão que é melódico, hauahuha, brincadeira,
é uma forma padronizada de executarmos uma escala sem tocar as notas na sua sucessão natural.
Por exemplo, vou padronizar uma digitação tocando três notas e voltando uma, e farei isso para
toda ela, isso é um padrão. Veremos alguns padrões diferentes a seguir.

01

Imagem 8: Primeiro exemplo de padrão melódico

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02

Imagem 9: Segundo exemplo de padrão melódico


03

Imagem 10: Terceiro exemplo de padrão melódico

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Vídeo para acompanhamento:

Módulo 1: Padrões Melódicos

Aula 9: Padrões Melódicos

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Módulo 2
Pentatônicas

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Escala Pentatônica

A escala Pentatônica é uma escala formada por apenas cinco notas, diferente da escala diatônica
com sete (usando todas as notas do campo harmônico).

Analisando a escala Diatônica menor, exemplo em A menor:

A B C D E F G A

Imagem 11: Exemplo de diatõnica menor em A menor

E retirando o II e o VI graus, nesse exemplo são as notas B e F. Nasce a escala Pentatônica menor.

A C D E G A
Imagem 12: Exemplo de escala pentatõnica menor

Analisamos as notas que formam a escala pentatônica e gerarmos inversões, ou seja, usamos cada
nota da escala como ponto de partida para iniciarmos um novo desenho da pentatônica. Ex.: em A
menor:

A C D E G


é é é é é
1º desenho 2º desenho 3º desenho 4º desenho 5º desenho

Imagem 13: Exemplo de inversões da escala pentatõnica em A menor


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Sugestões de desenhos seguindo a teoria da página anterior:

1º Desenho 2º Desenho


5 8

3º Desenho 4º Desenho


10 12

5º desenho


15

Imagem 14: 5 Desenhos da Pentatõnica

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Vídeo para acompanhamento:

Módulo 2: Escala Pentatônica


Aula 10: Escala Pentatônica

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Aplicação da Pentatônica

A escala Pentatônica é derivada de uma escala menor, portanto sua aplicação direta será em
acordes menores, mesmo sobre tonalidades maiores, usaremos a mesma sobre a relativa do tom
(VI grau).

Vale a pena notar que a escala Pentatônica é uma escala menor com a omissão de duas notas,
portanto as notas restantes devem fazer parte de um CHM para que haja harmonia entre as notas.

A única exceção a essa regra será na aplicação sobre o estilo Blues, que veremos mais adiante.

Vídeo para Acompanhamento:

Módulo 2: Aplicação da Escala Pentatônica

Aula 11: Aplicação da Pentatônica

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Pentatônica Blues

O blues ganha aquele “toque especial” devido algumas notas de passagem que usamos nas escalas,
e a mais conhecida é a 4# (quarto grau aumentado), que chamamos de Blue-Note aplicada na
escala pentatônica menor, veremos também em algumas aplicações futuras a execução de escalas
menores mesmo quando o acorde for maior com a intenção de buscar essas notas de passagem.


↳ Blue-note
Enarmônica da 5b
Imagem 15: Escala pentatõnica, mostrando a “Blue-note”

Podemos ter uma breve noção da execução desta escala na progressão blues, utilizando a escala
menor em cima de um tom maior.

Ex.: abaixo está uma progressão blues no tom de E maior, aplique a escala pentatônica menor de
E, use também o A# (Blue-note) sobre essa cadência. Os desenhos para essa aplicação estão na
próxima página.

Imagem 16: Progressão blues no tom de E maior

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Abaixo temos os desenhos da escala Pentatônica Blues, as notas em branco são as “Blue-notes”,
notas que devemos utilizar apenas de passagem na improvisação; evite repousar nessa nota
devido a dissonância causada pela mesma.

1° Desenho 2° Desenho

3° Desenho 4° Desenho

5° Desenho


Imagem 17: 5 desenhos da pentatonica Blues
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Vídeo para acompanhamento:

Módulo 2: Pentatônica Blues


Aula 12: Pentatônica Blues

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Aplicação Modal para Pentatônicas

A7 % % %
D7 % A7 %
E7 D7 A7 E7
Tabela 2: Acordes de progressão

Na aplicação modal nós vamos trabalhar com cada acorde como tônica, ou seja, vamos modular o
início das pentatônicas para cada acorde da progressão acima.

Durante o acorde de A7 teremos:

1º desenho A, 2º desenho C, 3º desenho D, 4º desenho E e o 5º desenho G

Durante o acorde de D7 teremos:

1º desenho D, 2º desenho F, 3º desenho G, 4º desenho A e o 5º desenho C

Durante o acorde de E7 teremos:

1º desenho E, 2º desenho G, 3º desenho A, 4º desenho B e o 5º desenho D

Acordes A7 D7 E7
Região da 3ª casa 5º des. G 3º des. G 2º des. G
Região da 5ª casa 1º des. A 4º des. A 3º des. A
Região da 7ª casa 2º des. C 5º des. C 4º des. B
Região da 10ª casa 3º des. D 1º des. D 5º des. D
Tabela 3: Desenhos sugeridos para regiões diferentes

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Vídeo para Acompanhamento:

Módulo 2: Aplicação Modal para Pentatônicas


Aula 13: Aplicação Modal para Pentatônicas

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Módulo 3
CAGED

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Escalas por CAGED

Abaixo estão os shapes das escalas geradas pelos acordes do “Sistema 5” ou CAGED, você pode
assimilar as escalas baseando-se nos acordes. Esse raciocínio ajudará a fazermos as trocas de tom
mantendo uma mesma região.

Modelo de C Modelo de A

Modelo de G Modelo de E

Modelo de D


Imagem 18: 5 Shapes das escalas geradas pelos acordes do “Sistema 5” ou CAGED
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Vídeo para acompanhamento:

Módulo 3: Escalas por CAGED


Aula 14: Escalas por CAGED

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Aplicação Modal Por Região

Toque as escalas solicitadas abaixo na região da terceira casa:

Imagem 19: Exercício usando CAGED na região da terceira casa

Toque as escalas solicitadas abaixo na região da quinta casa:


Imagem 20: Exercício usando CAGED na região da quinta casa

Toque as escalas solicitadas abaixo na região da sétima casa:


Imagem 21: Exercício usando CAGED na região da sétima casa

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Vídeo para acompanhamento:

Módulo 3: Aplicação Modal por Região


Aula 15: Aplicação Modal por Região com CAGED

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Arpejos por Tríades

Os arpejos são formas melódicas de tocar os acordes, ou seja, ao invés de tocarmos todas as notas
em conjunto, tocamos as mesmas de forma melódica.

Podemos criar desenhos de escalas pensando nisso para desenvolvermos solos com a aplicação de
arpejos. Primeiramente observe abaixo o acorde de C maior executado nota por nota:

Imagem 22: Acorde de C maior executado nota por nota

Esse já seria o arpejo de C maior e podemos repetir essa aplicação para as tríades estudadas
anteriormente.

Arpejo de Dm


Imagem 23: Arpejo de Dm

Tríade Maior à T – 3 - 5j

Imagem 24: Tríade Maior

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Tríade Menor à T - 3b - 5j

Imagem 25: Tríade Menor

Tríade Diminuta à T - 3b - 5b

Imagem 26: Tríade Diminuta

Tríade Aumentada à T - 3 - 5#

Imagem 27: Tríade Aumentada

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Vídeo para Acompanhamento:

Módulo 3: Arpejos por Trídades


Aula 16: Arpejos por Tríades

Vídeo para Acompanhamento 02:

Módulo 3: Arpejos por Tríades no CAGED


Aula 17: Arpejos por Tríades no CAGED

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Vídeo para Acompanhamento 03:

Módulo 3: Assimilação e Extensão


Aula 18: Assimilação e extensão dos Arpejos

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Arpejos Por Tétrades

Esses arpejos se mantem com a mesma aplicação dos arpejos por tríades, a diferença é que nessa
qualidade teremos o empilhamento de mais uma terça, somando assim as “sétimas” de cada grau.
Lembrando-se que a qualidade do sétimo grau, seja ele maior ou menor é definido de acordo com
o CHM dele.

Arpejo Maior com Sétima Maior


Modelo de C Modelo de A

Modelo de G Modelo de E

Modelo de D


Imagem 28: Arpejos Maiores com Sétima Maior

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Arpejo Menor com Sétima Menor

Modelo de C Modelo de A

Modelo de G Modelo de E

Modelo de D


Imagem 29: Arpejos Menores com Sétima Menor

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Arpejo Maior com Sétima Menor

Modelo de C Modelo de A

Modelo de G Modelo de E

Modelo de D


Imagem 30: Arpejo Maiores com Sétima Menor

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Arpejo Meio Diminuto (Menor com sétima menor e quinta diminuta)

Modelo de C Modelo de A

Modelo de G Modelo de E

Modelo de D

Imagem 31: Arpejo Meio Diminuto (Menor com sétima menor e quinta diminuta)

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Vídeo para Acompanhamento:

Módulo 3: Arpejos por Tétrades

Aula 19: Arpejos por Tétrades

Vídeo para Acompanhamento 02:

Módulo 3: Aplicação por Região

Aula 20: Aplicação por Região (Assimilação)


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Vídeo para Acompanhamento 03:

Módulo 3: Aplicação dos Arpejos por Tétrades


Aula 21: Aplicação dos Arpejos por Tétrades

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Módulo 4
Modos Gregos

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Modos Gregos

O termo Modos indica as diferentes escalas geradas a partir de uma só, ou seja, cada grau da
escala maior será um modo diferente para utilizarmos. Assim cada uma delas terá um intervalo
diferente nos gerando diversas formas de aplicações diferentes. Usando o campo maior de C
teremos:

C D E F G A B

Imagem 32: Campo maior de C

E esse intervalo nos dá a escala de C Jônio. Portanto uma escala gerada a partir do primeiro grau
do campo maior é Jônio. Se partirmos do II grau do mesmo campo teremos:

D E F G A B C


Imagem 33: Modo Dórico (campo maior de C, partindo do II grau)

E uma escala quando começada a partir do II grau do campo maior é considerada uma escala
Dórica (modo Dórico).

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A escala Frígia (modo Frígio) tem seu início no terceiro grau do campo harmônico maior.

E F G A B C D

Imagem 34: Modo Frígio

A escala Lídia (modo Lídio) tem seu inicio no quarto grau do campo harmônico maior.

F G A B C D E

Imagem 35: Modo Lídio

A escala Mixolídia (modo Mixolídio) tem seu inicio no quinto grau do campo harmônico maior.

G A B C D E F

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Imagem 36: Modo Mixolídio

A escala Eólia (modo Eólio) tem seu inicio no sexto grau do campo harmônico maior.

A B C D E F G

Imagem 37: Modo Eólio

A escala Lócria (modo Lócrio) tem seu inicio no sétimo grau do campo harmônico maior.

B C D E F G A

Imagem 38: Modo Lócrio

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Vídeo para Acompanhamento:

Módulo 4: Modos Gregos


Aula 22: Modos Gregos

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Formula dos Modos Gregos

Analisando a criação dos modos gregos podemos desenvolver uma fórmula diferente para cada
um deles pensando na distância entre a tônica e as notas da escala.


Jônio T 2 3 4 5 6 7+

C D E F G A B

Dórico T 2 3b 4 5 6 7
C D Eb F G A Bb


Frígio T 2b 3b 4 5 6b 7
C Db Eb F G Ab Bb


Lídio T 2 3 4# 5 6 7+

C D E F# G A B

Mixolídio T 2 3 4 5 6 7
C D E F G A Bb


Eólio T 2 3b 4 5 6b 7
C D Eb F G Ab Bb


Lócrio T 2b 3b 4 5b 6b 7
C Db Eb F Gb Ab Bb
Tabela 4: Fórmula de cada modo grego

ATENÇÃO!
FIQUE ATENTO AOS INTERVALOS QUE DIFEREM UM MODO DE UM PARA O
OUTRO!

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A única diferença entre os modos Jônio e Lídio é o quarto grau: no modo Lídio o grau é
aumentado e no modo Jônio usamos a quarta justa;

Dórico para Mixolídio também temos uma única diferença: o terceiro grau, dórico usa terça
menor e Mixolídio, terça maior;

Dórico e Eólio possuem entre si uma única diferença no sexto grau: o dórico usa uma seta maior
e o eólio uma sexta menor;

Vídeo para Acompanhamento:

Módulo 4: Fórmula dos Modos Gregos


Aula 23: Fórmula dos Modos Gregos

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Digitações dos modos gregos

I - Modo Jônio
I II III IVj Vj VI VIIM


Imagem 39: Digitação do Modo Jônio

II - Modo Dórico
I II IIIb IVj Vj VI VII


Imagem 40: Digitação do Modo Dórico

III - Modo Frígio


I IIb IIIb IVj Vj VIb VII


Imagem 41: Digitação do Modo Frígio

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IV - Modo Lídio
I II III IV# Vj VI VIIM


Imagem 42: Digitação do Modo Lídio

V - Modo Mixolídio
I II III IVj Vj VI VII


Imagem 43: Digitação do Modo Mixolídio

VI - Modo Eólio
I II IIIb IVj Vj VIb VII


Imagem 44: Digitação do Modo Eólio

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VII - Modo Lócrio


I IIb IIIb IVj Vb VIb VII


Imagem 45: Digitação do Modo Lócrio

Vídeo para Acompanhamento:

Módulo 4: Digitações dos Modos Gregos

Aula 24: Digitações dos Modos Gregos

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Exercícios para a execução

Imagem 46: Exercício para execução dos Modos Gregos, aplicado nas cordas B e E

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O exercício anterior foi aplicado nas cordas B e E, favor aplicar também nas cordas D e G e nas
cordas E e A.

Imagem 47: Exercício cm salto de cordas dos Modos Gregos

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Vídeo para Acompanhamento:

Módulo 4: Exercícios para Execução dos Modos Gregos

Aula 25: Exercícios para Execução dos Modos Gregos

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Aplicação Tonal

A Aplicação tonal como visto anteriormente, não nos preocuparemos com os acordes em
execução para trocarmos de tonalidades, porem acho muito proveitoso o estudo para enfatizar os
intervalos de cada modo.

Por exemplo, sobre uma música na tonalidade de E maior podemos ter os acordes:

E7+ C#m7 A7+ B7

Analisando dentro de um contesto tonal, usaríamos o modo Jonio para o acorde de E7+, Eólio
para o C#m7, lídio para o A7+ e o modo Mixolídio para o B7.

Se pensarmos que todos eles são inversões de um mesmo CHM, podemos buscar esses intervalos
dentro de uma mesma escala, usando por exemplo E Jônio para todos eles, mas mostrando os
intervalos que caracterizam cada modo.

Vídeo para Acompanhamento:

Módulo 4: Aplicação Tonal dos Modos Gregos


Aula 26: Aplicação Tonal dos Modos Gregos

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Aplicação Modal

Aparecem dois tipos de aplicação modal na música, vamos começar com uma progressão tonal,
porém mediante as nossas escolhas, tornaremos nosso improviso modal.

Usarei a mesma progressão mencionada anteriormente “Tonal”(acordes do mesmo CHM) para


fazermos a análise

E7+ C#m7 A7+ B7

Jônio Eólio lídio Mixo

Essa ideia tonal veio, pois, esses acordes pertencem ao CHM de E7+

I7+ IIm7 IIIm7 IV7+ V7 VIm7 VIIm7(5b) VIII7+

E7+ F#m7 G#m7 A7+ B7 C#m7 D#m7(5b) E7+


Tabela 5: Campo Harmônico de E maior

No conceito modal, posso pensar em outros campos que possuam os mesmos acordes. Ex:

E7+ pode ser Lídio no CHM de B

I7+ IIm7 IIIm7 IV7+ V7 VIm7 VIIm7(5b) VIII7+

B7+ C#m7 D#m7 E7+ F#7 G#m7 A#m7(5b) B7+


Tabela 6: Campo Harmônico de B maior

C#m7 pode ser dórico também no CHM de B

I7+ IIm7 IIIm7 IV7+ V7 VIm7 VIIm7(5b) VIII7+

B7+ C#m7 D#m7 E7+ F#7 G#m7 A#m7(5b) B7+


Tabela 7: Campo Harmônico de B maior

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A7+ também como lídio voltarei a tonalidade de E maior

I7+ IIm7 IIIm7 IV7+ V7 VIm7 VIIm7(5b) VIII7+

E7+ F#m7 G#m7 A7+ B7 C#m7 D#m7(5b) E7+


Tabela 8: Campo Harmônico de E maior

B7 como mixolídio também continua nesse CHM de E maior

I7+ IIm7 IIIm7 IV7+ V7 VIm7 VIIm7(5b) VIII7+

E7+ F#m7 G#m7 A7+ B7 C#m7 D#m7(5b) E7+


Tabela 9: Campo Harmônico de B maior

Sendo assim, podemos observar que o mesmo acorde pode ter escolhas modais diferentes, o
acorde mencionado C#m7, por exemplo, se encontra em diferentes CHM, dando intenções
totalmente diferentes para seu improviso.

C#m7 como Dórico

I7+ IIm7 IIIm7 IV7+ V7 VIm7 VIIm7(5b) VIII7+

B7+ C#m7 D#m7 E7+ F#7 G#m7 A#m7(5b) B7+


Tabela 10: Campo Harmônico de B maior

C#m7 como Frígio

I7+ IIm7 IIIm7 IV7+ V7 VIm7 VIIm7(5b) VIII7+

A7+ Bm7 C#m7 D7+ E7 F#m7 G#m7(5b) A7+


Tabela 11: Campo Harmônico de A maior


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C#m7 como Eólio

I7+ IIm7 IIIm7 IV7+ V7 VIm7 VIIm7(5b) VIII7+

E7+ F#m7 G#m7 A7+ B7 C#m7 D#m7(5b) E7+


Tabela 12: Campo Harmônico de E maior

Vídeo para Acompanhamento:

Módulo 4: Aplicação Modal dos Modos Gregos


Aula 27: Aplicação Modal dos Modos Gregos

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Aplicação Modal com empréstimos

Outra forma de aplicação modal será quando a harmonia já sofre tal alteração, isso acontece por
conta dos acordes de empréstimo modal. Esses acordes são emprestados de outra tonalidade para
exercer alguma função especifica na harmonia. O mais comum é o grau dominante, pois posso
adicionar uma tensão na música, criando uma expectativa para o próximo acorde.

I V II
C7+ A7 Dm7
Imagem 48: Essa progressão é analisada harmônicamente como I V/II II

Nesse exemplo o A7 veio emprestado do CH de D maior, para criar uma tensão na música, nesse
caso resolvendo em Dm7. Para escolhas modais gosto de usar da seguinte forma

I V II
C7+ A7 Dm7
Lídio MixoLídio Dórico
Imagem 49: Notem o poder atrativo do A7 para com o Dm7

Estou usando três CH diferentes para resolver essa progressão

I7+ IIm7 IIIm7 IV7+ V7 VIm7 VIIm7(5b) VIII7+


G7+ Am7 Bm7 C7+ D7 Em7 F#m7(5b) G7+
D7+ Em7 F#m7 G7+ A7 Bm7 C#m7(5b) D7+
C7+ Dm7 Em7 F7+ G7 Am7 Bm7(5b) C7+
Tabela 13: Usando três campos harmônicos para resolver a progressão

Vamos tomar como exercícios de assimilação tocar o dominante de cada grau do CHM de C, ou
seja, criaremos uma tensão antes de tocarmos os graus do CHM.

G7 A7 B7 C7 D7 E7 ñ usar

C7+ Dm7 Em7 F7+ G7 Am7 Bm7(5b)

Imagem 50: Nesse exercicio não é aconselhável a aplicação do Dominante individual para o acorde de
Bm7(5b) pois trata-se de um acorde já instável pela 5b.

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Como escolha modal para aplicar sobre esse exercício podemos pensar nos acordes de cada
categoria da seguinte forma:

M7+ = lídio

M7 = Mixolídio

m7 = Dórico

Vídeo para Acompanhamento:

Módulo 4: Aplicação Modal com Empréstimos


Aula 28: Aplicação Modal com Empréstimos

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Cadência II - V - I

É muito comum, a partir do momento que começamos analisar a harmonia de jazz, bossa nova,
entre outros estilos, o uso da cadência II – V – I. Essa cadência é muito utilizada para nos auxiliar
a não nos prendemos dentro de um campo harmônico.

à G+ Am7 Bm7 C7+ D7 Em7 F#m7(5b)


Acordes do
campo
ê ê ê ê ê ê ê
Dominantes à D7 E7 F#7 G7 A7 B7 Não aconselhável
individuais
Imagem 51: Tabela com dominantes individuais.

Exemplo de cadência utilizando dominantes individuais:

G7+ B7 Em7 G7 C7+ A7 D7 G7+


I V / VI VI V / IV IV V / V V I
Imagem 52: Os graus da progressão acima são direcionados aos acordes pertencentes ao C.H.M.

Resumindo muita teoria, a cadência II – V – I nasceu a partir da cadência perfeita (cadência


composta por VI – V – I), porém, o quarto grau foi substituído pelo seu acorde relativo menor
(relativo da subdominante), que acaba sendo o segundo grau (analisando a cadência).

As progressões II – V – I quando resolvem em acordes maiores, geralmente são encontradas


dentro do campo harmônico maior.

I II V
G7+ Am7 Bm7 C7+ D7 Em7 F#m7(5b)
Imagem 53: Nesse exemplo localizamos o acorde de movimento, preparação e descanso.

Porém, quando utilizamos a cadência II – V – I para resolver em um acorde menor, remetemos


nosso estudo para o campo harmônico menor harmônico.

I II V
Em7+ F#m7(5b) G7+(5#) Am7 B7 C7+ D#°
Imagem 54: É comum o uso dessa aplicação resolvendo em acorde menor 7

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Geralmente, o acorde menor com sétima maior, originário do campo harmônico menor
harmônico, é substituído pelo acorde menor com sétima menor, ainda assim, sem alterar a função
da cadência.

I è G7+ Am7 Bm7 C7+ D7 Em7 F#m7(5b)


II è Am7 Bm7(5b) C#m7(5b) Dm7 Em7 F#m7(5b) ñ usar
V è D7 E7 F#7 G7 A7 B7 ñ usar
Imagem 55: Podemos generalizar por hora nessa tabela a aplicação de acordes meio diminutos (m7(b5)) no
II quando resolver em menor (mesmo sabendo que iremos aprender o Campo Harmônico
menor melódico e que nele usaremos tambem o acorde menor 7 para resolver em menor)e
usaremos acordes menor 7 no II quando resolver em maior.

Vídeo para Acompanhamento:

Módulo 4: Cadência II – V – I


Aula 29: Cadência II V I

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Notas Características

Se analisarmos as fórmulas dos modos iremos notar que cada modo possui uma nota em especial
que só ele terá. Quando quisermos caracterizá-lo para uma determinada ocasião podemos
adicionar essa nota ao acorde forçando o músico a tocar aquele modo desejado.

Modo Fórmula Característica


Jônio T 2 3 4j 5j 6 7+ 7+
Dórico T 2 3b 4j 5j 6 7 6
Frígio T 2b 3b 4j 5j 6b 7 2b(9b)
Lídio T 2 3 4# 5j 6 7+ 4#(11#)
Mixolídio T 2 3 4j 5j 6 7 7
Eólio T 2 3b 4j 5j 6b 7 6b(13b)
Lócrio T 2b 3b 4j 5b 6b 7 5b
Tabela 14: Tabela de notas características

Vamos analisar modos maiores com maiores e menores com menores, assim logo notamos que o
modo lídio é o único modo maior com 4#(11#), o que lhe caracteriza. Assim como por exemplo o
modo Dórico é o único modo menor com 6(13), portanto a única solução modal do CHM para o
acorde Am6 será o modo Dórico.

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Vídeo para Acompanhamento:

Módulo 4: Notas Características

Aula 30: Notas Características

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Acordes modais

Pensando na tabela anterior podemos criar o que chamamos de acordes modais, podemos pegar a
estrutura básica o acorde de cada grau do campo harmônico e adicionarmos sua nota
característica, exemplos:

Acorde Jônio à T – 3 - 5j - 7+ Acorde Dórico à T - 3b - 5j - 6


Acorde Frígio à T - 3b - 5j - 9b Acorde Lídio à T – 3 - 4# - 5
Imagem 56: Fórmulas dos acordes modais

Na pagina seguir, seguem algumas sugestões para os desenhos dos acordes modais. Tente também
personalizá-los, criando seus próprios desenhos.

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Jônio (7+) Dórico (6) Frígio (9b)



Lídio (4#) Mixolídio (7) Eólio (6b)

Lócrio (5b)


Imagem 57: Sugestões para os desenhos dos acordes modais

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Vídeo para Acompanhamento:

Módulo 4: Acordes Modais

Aula 31: Acordes Modais

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Módulo 5
Campo Harmônico Menor Harmônico

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Campo Harmônico Menor Harmônico

Abaixo está o Campo Harmônico menor Harmônico dividido pelo ciclo de quintas, seguido pelo
ciclo de quartas, já com as alterações para a aplicação dos modos gerados por esses intervalos. A
formação estrutural desse campo é de T ST T T ST 1 ½ ST, esse intervalo de 1 ½ gera toda a
caracterização dessa escala, tornando-a totalmente única.

Im7+ IIm7(5b) III7+(5#) IVm7 V7 VI7+ VIIm5b(7b)



Am7+ Bm7(5b) C7+(5#) Dm7 E7 F7+ G#°
Em7+ F#m7(5b) G7+(5#) Am7 B7 C7+ D#°
Bm7+ C#m7(5b) D7+(5#) Em7 F#7 G7+ A#°
F#m7+ G#m7(5b) A7+(5#) Bm7 C#7 D7+ E#°
C#m7+ D#m7(5b) E7+(5#) F#m7 G#7 A7+ B#°
G#m7+ A#m7(5b) B7+(5#) C#m7 D#7 E7+ Fx°
D#m7+ E#m7(5b) F#7+(5#) G#m7 A#7 B7+ Cx°
A#m7+ B#m7(5b) C#7+(5#) D#m7 E#7 F#7+ Gx°

Am7+ Bm7(5b) C7+(5#) Dm7 E7 F7+ G#°
Dm7+ Em7(5b) F7+(5#) Gm7 A7 Bb7+ C#°
Gm7+ Am7(5b) Bb7+(5#) Cm7 D7 Eb7+ F#°
Cm7+ Dm7(5b) Eb7+(5#) Fm7 G7 Ab7+ B°
Fm7+ Gm7(5b) Ab7+(5#) Bbm7 C7 Db7+ E°
Bbm7+ Cm7(5b) Db7+(5#) Ebm7 F7 Gb7+ A°
Ebm7+ Fm7(5b) Gb7+(5#) Abm7 Bb7 Cb7+ D°
Abm7+ Bbm7(5b) Cb7+(5#) Dbm7 Eb7 Fb7+ G°
Eólio 7M Lócrio 6 Jônio 5# Dórico 4# Frígio 3 Lídio 9# Alt. 6
Tabela 15: Campo Harmônico Menor Harmônico

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Vídeo para Acompanhamento:

Módulo 5: Campo Harmônico Menor Harmônico


Aula 32: Campo Harmônico Menor Harmônico

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Acordes e arpejos menor harmonicos

Bem vindos a um mundo totalmente novo, pois teremos outro campo harmônico para pensar,
tanto para a criação de harmonias quanto para nossa improvisação. Já notamos nesse campo
harmônico três diferentes qualidades de acordes, dos quais não existiam no campo maior, estou
falando do primeiro grau que gera um acorde menor com a sétima maior, terceiro grau que gera
um acorde aumentado (maior com sétima maior e quinta aumentada) e o sétimo grau que gera
um acorde Diminuto (m7b(5b)), diferente do campo maior que gerava um acorde “meio diminuto
(m7(5b))”

Será de vital importância agora estudarmos esses três arpejos, pois como já estudamos as outras
qualidades no campo maior, faltaria apenas essas para tocarmos os arpejos do Campo menor
Harmônico.

I II III IV V VI VII
Am7+ Bm7(5b) C7+(5#) Dm7 E7 F7+ G#°
↑ ↑ ↑
Menor 7+ Maior7+(5#) Diminuto
Imagem 58: Qualidades de acordes ainda não estudadas

Arpejo Menor 7+

Modelo E Modelo A


Imagem 59: Arpejo Menor 7+



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Arpejo Maior 7+(5#)


Modelo E Modelo A


Imagem 60: Arpejo Maior 7+(5#)

Arpejo Diminuto

Modelo E Modelo A


Imagem 61: Arpejo Diminuto

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Vídeo para Acompanhamento:

Módulo 5: Acordes e Arpejos Menor Harmônicos

Aula 33: Acordes e Arpejos Menor Harmônicos

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Aplicação dos Arpejos do Campo menor Harmônico

A forma direta e objetiva de fazer esse tipo de aplicação, não só para o campo menor harmônico,
mas para qualquer campo será caracterizar a sua escolha modal com arpejos relacionados ao
campo harmônico de sua escolha. Putz que frase confusa, kkk, mas é bem simples essa idéia,
vamos tomar como exemplo a seguinte progressão:

C7+ A7 Dm7 G7

Pensando nela, posso criar as seguintes escolhas modais:

C7+ A7 Dm7 G7
Lídio Frígio3 Dórico Frígio3
Notem que por exemplo para eu caracterizar o A7 como Frígio3 eu posso usar arpejos
relacionados ao Campo harmônico onde o A7 é Frígio3

Dm7+ Em7(5b) F7+(5#) Gm7 A7 Bb7+ C#°


Tabela 15: Campo harmonico de D menor Harmônico

Assim podendo testar sonoridades diferentes para esse tipo de aplicação.


Vídeo para Acompanhamento:

Módulo 5: Aplicação dos Arpejos Menor Harmônicos

Aula 34: Aplicação dos Arpejos Menor Harmônicos

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Digitações das Escalas Menor Harmônicas

Abaixo segue os modos gerados por cada grau do Campo Harmônico menor harmônico, (acordes
vide campo harmônico do mesmo).

Eólio 7+ ( I ) – I II IIIb IVj Vj VIb VIIM


Imagem 62: Modo Eólio 7+

Lócrio 6 ( II ) - I IIb IIIb IVj Vb VII VII


Imagem 63: Modo Lócrio 6


Jônio 5# ( III ) - I II III IVj V# VI VIIM


Imagem 64: Modo Jônio 5#

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Dórico 4# ( IV ) - I II IIIb IV# Vj VI VII


Imagem 65: Modo Dórico 4#


Frígio 3 ( V ) - I IIb III IVj Vj VIb VII


Imagem 66: Modo Frígio 3


Lídio 9# ( VI ) - I II# III IV# Vj VI VIIM


Imagem 67: Modo Lídio 9#




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Alt.6 ( VII ) - I IIb IIIb IVb Vb VIb VIIb


Imagem 68: Modo Alt.6


Para facilitar a absorção de novas digitações, sempre prestem muita atenção na fórmula de cada
uma delas, pois quando conseguimos identificar cada grau gerado pelo modo, nos torna mais fácil
fazer a substituição para o campo menor harmônico.

O início pelo modo eólio é simplesmente pelo fato de que se trata de um campo menor, sendo o
Eólio o menor relativo. Notem que as alteração vão andando de grau em grau, por exemplo, no
primeiro grau alteramos a sétima, no segundo a sexta, depois a quinta e assim por diante. Porem
podemos observar que o ultimo modo não é um mixolídio com a “tonica” aumentada, isso não
existe, não se altera a tonalidade da escala. Por se tratar de uma escala que possui todos os graus
alterados chamamos a mesma de Alterada 6, devido a enarmônia (mesma nota) entre a VIIb e o
VI graus.

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Vídeo para Acompanhamento:

Módulo 5: Digitações das Escalas Menor Harmônicas

Aula 35: Digitações das Escalas Menor Harmônicas


Vídeo para Acompanhamento 02:

Aplicações das Escalas Menor Harmônicas

Aula 36: Aplicações das Escalas Menor Harmônicas

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Módulo 6
Campo Harmônico Menor Melódico

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Campo Harmônico Menor Melódico

Campo Harmônico menor Melódico dividido pelo ciclo de quinta seguido pelo ciclo de quarta

Im7M IIm7 III7M(5#) IV7 V7 VIm7(5b) VIIm7(5b)


Am7+ Bm7 C7+(5#) D7 E7 F#m7(5b) G#m7(5b)
Em7+ F#m7 G7+(5#) A7 B7 C#m7(5b) D#m7(5b)
Bm7+ C#m7 D7+(5#) E7 F#7 G#m7(5b) A#m7(5b)
F#m7+ G#m7 A7+(5#) B7 C#7 D#m7(5b) E#m7(5b)
C#m7+ D#m7 E7+(5#) F#7 G#7 A#m7(5b) B#m7(5b)
G#m7+ A#m7 B7+(5#) C#7 D#7 E#m7(5b) Fxm7(5b)
D#m7+ E#m7 F#7+(5#) G#7 A#7 B#m7(5b) Cxm7(5b)
A#m7+ B#m7 C#7+(5#) D#7 E#7 Fxm7(5b) Gxm7(5b)
Am7+ Bm7 C7+(5#) D7 E7 F#m7(5b) G#m7(5b)
Dm7+ Em7 F7+(5#) G7 A7 Bm7(5b) C#m7(5b)
Gm7+ Am7 Bb7+(5#) C7 D7 Em7(5b) F#m7(5b)
Cm7+ Dm7 Eb7+(5#) F7 G7 Am7(5b) Bm7(5b)
Fm7+ Gm7 Ab7+(5#) Bb7 C7 Dm7(5b) Em7(5b)
Bbm7+ Cm7 Db7+(5#) Eb7 F7 Gm7(5b) Am7(5b)
Ebm7+ Fm7 Gb7+(5#) Ab7 Bb7 Cm7(5b) Dm7(5b)
Abm7+ Bbm7 Cb7+(5#) Db7 Eb7 Fm7(5b) Gm7(5b)
Dórico 7+ Frígio 6 Lídio 5# Mixo 4# Mixo 6b Lócrio 9 Alt.7
Tabela 16: Campo Harmônico menor Melódico

Para iniciarmos esse novo universo, é muito importante que você respeite o tempo necessário
para tornar confortável a prática dos itens mencionados anteriormente. Digo isso porque não será
interessante aprender mais um Campo Harmônico, mais sete digitações, aplicações diferentes
para arpejos, sem ter domínio do Campo maior e menor Harmônico, faça no seu tempo e sempre
priorize a qualidade do que está executando.

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Vídeo para Acompanhamento:

Módulo 6: Campo Harmônico Menor Melódico


Aula 37: Campo Harmônico Menor Melódico

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Aplicação de Arpejos menor melódicos

O Campo menor Melódico não apresenta nenhum arpejo diferente do que já foi estudado, no
quesito “qualidade de acorde”, porem ele apresenta sequencias de arpejos muito interessantes
para a aplicação, no caso dois dominantes na sequência e dois meio diminutos o que nos leva a
testar sonoridades incríveis.

Por exemplo, um simples acorde de Bm7 na escolha modal de Frígio6 geraria o seguinte Campo
Harmônico

Am7+ Bm7 C7+(5#) D7 E7 F#m7(5b) G#m7(5b)


Tabela 17: Campo Harmônico de A menor Melódico

É de vital importância testar sonoridades quando o assunto é aplicação dos arpejos, pois cada grau
de cada arpejo gera uma sonoridade totalmente nova, e esse brilho é o que buscamos na hora de
improvisar.

Vejam que interessante a aplicação abaixo:

C7+ Em7(5b) A7 Dm7 G7


C Lídio Lócrio9 Alt.7 Frígio6 Mixo4#
Arpejos G7+ F#m7(5b) Eb7 Bm7(5b) C#m7(5b)
Tabela 18: Escolha de Arpejos baseadas nas escolhas modais acima

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Vídeo para Acompanhamento:

Módulo 6: Aplicação de Arpejos Menor Melódicos


Aula 38: Aplicação de Arpejos Menor Melódicos

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Digitações da escala menor melódica

Abaixo segue os modos gerados por cada grau do Campo Harmônico menor Melódico.

Dórico 7+ ( I ) – I II IIIb IVj Vj VI VIIM


Imagem 69: Modo Dórico 7+


Frígio 6 ( II ) – I IIb IIIb IVj Vj VI VII


Imagem 70: Modo Frígio 6


Lídio 5# ( III ) – I II III IV# V# VI VIIM


Imagem 71: Modo Lídio 5#


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Mixo 4# ( IV ) – I II III IV# Vj VI VII


Imagem 72: Modo Mixo 4#


Mixo 6b ( V ) – I II III IVj Vj VIb VII


Imagem 73: Modo Mixo 6b



Lócrio 9 ( VI ) – I II IIIb IVj Vb VIb VII


Imagem 74: Modo Lócrio 9

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Alt.7 ( VII ) – I IIb IIIb IVb Vb VIb VII


Imagem 75: Modo Alt.7

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Vídeo para Acompanhamento:

Módulo 6: Digitações da Escala Menor Melódica


Aula 39: Digitações da Escala Menor Melódica

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Aplicando a escala Menor Melódica

Como venho mencionado ao longo desse guia, o que nós devemos buscar sempre que o assunto é
aplicação, são novas sonoridades que automaticamente gera novos caminhos para nossa
improvisação.

Uma coisa muito importante para você que tem domínio completo do campo harmônico maior e
menor harmônico, é estudar a formula de cada modo, podendo assim aplicar de forma objetiva
cada um deles, buscando novos caminhos.

Notem que em uma aplicação modal, posso usar o modo Frígio6 sobre acordes menores

Frígio 6 ( II ) – I IIb IIIb IVj Vj VI VII


Tabela 19: escolha modal para acordes menores

Já por exemplo acordes dominantes, tenho as opções de Mixo 4# e Mixo 6b, também pensando de
uma forma mais “torta” podemos usar o modo Alt.7 pela enarmônia dos graus.

Mixo 4# (IV) – I II III IV# Vj VI VII



Mixo 6b (V) – I II III IVj Vj VIb VII

Alt.7 (VII) – I IIb IIIb IVb Vb VIb VII
Tabela 20: escolhas modais para acordes dominantes

O exemplo do Alt7 foi dado pelo fato de que a IVb é a uma terça maior, sendo assim temos um
acorde dominante com alterações de quintas e nonas.

Alt.7 ( VII ) – I IIb II# III Vb V# VII


Tabela 21: escala alterada com enamornia de graus

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Vídeo para Acompanhamento:

Módulo 6: Aplicação da Escala Menor Melódica


Aula 40: Aplicação da Escala Menor Melódica

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OBRIGADO!

Muito obrigado pelo seu suporte! Sem ele hoje nao estaria aqui concluindo mais este curso. Quero
resaltar a importancia das pausas nos estudos durante o curso, pois trabalhamos com informações
que exigem muito estudo e principalmente aplicação prática. Eu realmente espero que você tenha
conseguido aumentar o seu conhecimento musical e possa usar esse curso como um grande
alicerce para sua carreira musical.

Peço a você a me ajudar a divulgar este trabalho.

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http://www.instagram.com/MauricioAlabamaOficial

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Glossário

CHM: Campo Harmônico Maior

Enarmônica: Mesma nota com nomenclatura diferente

Créditos

Este curso foi um trabalho extensivo que durou 6 meses entre a concepção da ideia,
planejamento, execução, edição, diagramação, publicação e divulgação.

Idealização: Mauricio Alabama e Rob Lopes (www.BitAndPix.com)

Execução: Mauricio Alabama e Rob Lopes (www.BitAndPix.com)

Edição: Mauricio Alabama e Rob Lopes (www.BitAndPix.com)

Diagramação: Mauricio Alabama e Rob Lopes (www.BitAndPix.com)

Publicação: Mauricio Alabama e Rob Lopes (www.BitAndPix.com)

Divulgação: Mauricio Alabama e Rob Lopes (www.BitAndPix.com)

ABRAÇOS!!! VALEU!!!

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