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A Administração do Banco Industrial do Brasil S.A. (Banco Industrial) submete à vossa apreciação as Demonstrações Financeiras Individuais e
Consolidadas, relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009, contemplando o Relatório da Administração e as correspondentes
informações financeiras, examinadas pelos Auditores Independentes, sem ressalvas.
Destaque - Com sólida presença no mercado, o Banco Industrial comemorou 15 anos de existência, após sua aquisição pelo Sr. Carlos Alberto
Mansur em 1994. Anteriormente denominado Banco Santista (Grupo Bunge & Born) e focado em operações de tesouraria, o Banco passou por um
redirecionamento estratégico, passando a atuar, já em 1995, com foco em operações de crédito, através do financiamento de capital de giro no
segmento de middle market . Tal posicionamento em operações de crédito se mantém até hoje, impulsionado pelo incremento das operações de middle
market, através do pronto atendimento das necessidades específicas desse segmento, bem como pela atuação no segmento de varejo, através das
operações de crédito pessoal consignado. Mais do que uma questão de desempenho ou de longevidade, destaca-se a perpetuação de uma cultura
organizacional respaldada pelos mais elevados padrões de conduta ética, criando um legado de valores e princípios que norteiam a condução de
todas as atividades e relacionamentos desenvolvidos pelo Banco.
Cenário Econômico - O ano de 2009 se iniciou sob a forte influência da crise financeira que assolava o ambiente econômico global desde meados do
semestre anterior. Incerteza, recessão, desvalorização, falência, foram termos exaustivamente repetidos por analistas econômicos e confirmados por
diversas manchetes, evidenciando um sentimento de pessimismo generalizado. Em 2008, vivenciou-se uma queda bastante expressiva nos níveis da
atividade econômica, retração abrupta do mercado de trabalho, injeções trilhonárias de recursos públicos em favor de instituições privadas, queda nas
taxas básicas de juros a níveis até então inimagináveis, elevada volatilidade cambial e uma grande preocupação com a ausência de liquidez e,
consequentemente, com o aumento da inadimplência. Esse cenário levou os agentes econômicos a adotarem uma postura de elevada cautela e
conservadorismo na condução das políticas e dos negócios. As autoridades monetárias globais adotaram uma série de medidas para restabelecer a
oferta de crédito e, consequentemente, elevar os níveis de liquidez, ao mesmo tempo em que buscavam alternativas para estimular a retomada do
consumo, em um esforço conjunto sem precedentes. No Brasil, as principais ações adotadas para reduzir os efeitos da crise incluíram a redução da
taxa básica de juros, leilões de moeda estrangeira, redução dos depósitos compulsórios, criação do depósito a prazo com garantia especial (DPGE)
e a desoneração fiscal da produção industrial. Essas medidas mostraram-se acertadas e ágeis o suficiente, cujos resultados já se evidenciavam ao
longo do primeiro semestre de 2009. A retomada econômica se intensificou durante o segundo semestre, apresentando sucessíveis crescimentos nos
níveis de produção industrial, retomada do mercado de trabalho e volta da liquidez com estabilidade inflacionária. O Brasil, então, apareceu em
posição de grande destaque no cenário econômico mundial, favorecido pela solidez de suas instituições e pela assertividade na condução das
políticas econômicas, resultando em uma forte retomada no fluxo de investimentos estrangeiros. Esse movimento ocasionou a valorização da bolsa
de valores nacional e do real frente ao dólar, que culminou no aperto fiscal sobre o fluxo de tais investimentos. O ano de 2010 se inicia com relativa
estabilidade no ambiente econômico. Os efeitos vivenciados durante o período agudo da crise econômica, no entanto, ainda devem repercutir,
sobretudo nas economias desenvolvidas. A aversão ao risco e a cautela permanecerão presentes, influenciando as decisões dos agentes
econômicos, principalmente ao longo do primeiro semestre. Acreditamos que a economia brasileira apresente crescimento da ordem de 5% neste
ano, influenciado principalmente pela retomada da produção industrial, com crescimento em torno de 7,5%, e pelo incremento na oferta de crédito,
que deve atingir os 20% de expansão. O dólar deve apresentar menor volatilidade, mantendo-se na faixa de R$ 1,80 / US$, bem como a inflação, que
deve se situar próxima de 4,5%, medida pelo IPCA. Esse cenário favorecerá a manutenção, por parte do Banco Central, dos níveis atuais da taxa
básica de juros, com possíveis correções até um patamar próximo de 10% ao ano. Tal perspectiva, porém, pode apresentar desvios em função do fator
eleitoral, bem como do desempenho da economia internacional, que configura a principal fonte de incertezas.
Perfil de Atuação - O Banco Industrial atua essencialmente como um banco de crédito, focado no financiamento de empresas de middle market ,
através da oferta de produtos complementares e competitivos que atendem ao conjunto das necessidades desse segmento. O Banco atua também no
varejo, através da concessão de crédito pessoal consignado, e busca a manutenção de uma carteira de crédito composta 70% por operações de
atacado e 30% de varejo. Com longo histórico de atuação nesses segmentos, o Banco Industrial desenvolveu um modelo de negócio pautado em três
pilares, que configuram a base para o crescimento lucrativo e sustentável. São eles: (i) foco e especialização em nichos do mercado de crédito com
elevado potencial de crescimento e rentabilidade; (ii) agilidade na originação de ativos de qualidade; e (iii) rígida política de crédito, de liquidez e de
controles internos. Atuando de forma sólida e conservadora e orientado à qualidade de sua carteira de crédito, o Banco Industrial vem expandindo
seus negócios organicamente, investindo sempre na capacitação de seus funcionários e no desenvolvimento de uma plataforma tecnológica
adequada ao volume e à complexidade de suas atividades.
Desempenho - O Banco Industrial registrou lucro líquido de R$ 38,6 milhões, representando um crescimento de 6% em relação ao resultado do
exercício anterior. A margem de lucro foi de 15,9%, que comparada com os 12,5% obtidos anteriormente, representa um crescimento de 27,2%. Tais
resultados evidenciam um significativo aumento na rentabilidade, obtido mediante a melhora nos spreads das operações do Banco. O retorno sobre o
patrimônio líquido médio (ROAE) foi de 10,1%, reflexo à postura conservadora adotada pela Administração, pautada pelo baixo nível de alavancagem,
pelo rigor na concessão de crédito e pela manutenção de um elevado nível de liquidez. A Administração do Banco Industrial entende que este nível de
retorno é adequado ao nível de risco que está disposta a se expor. O Banco encerrou o exercício com um patrimônio líquido de R$ 385,3 milhões e
índice de basiléia de 25,4%, demonstrando o conservadorismo descrito anteriormente, bem como sua excelente capacidade de solvência.
Crédito - A carteira de crédito do Banco atingiu um total de R$ 1,1 bilhão, antes da dedução das respectivas cessões de crédito com coobrigação,
efetuadas até 2008. O Banco mantém uma cobertura de mais de 90% da carteira com recebíveis e garantias reais de alta liquidez, o que contribui com
a manutenção da baixa taxa de inadimplência, que representava 2,1% ao fim do último exercício. O segmento de middle market representa 70% da
carteira total, com um volume de R$ 770 milhões, sendo R$ 62 milhões referentes às operações de Trade Finance. O Banco pretende, nos próximos 5
anos, atingir a marca de R$ 2 bilhões na carteira de middle market, com US$ 200 milhões em Trade Finance. Para tanto, vem investindo no
desenvolvimento e na ampliação da sua estrutura comercial, bem como de sua capacidade de processamento para a administração desses ativos. A
carteira de varejo, por sua vez, atingiu R$ 350 milhões, representando uma queda de 25% em relação ao exercício anterior, fruto da decisão de conter
o nível de crescimento nesse segmento, definido pela Administração do Banco. O Banco Industrial prioriza a elevada qualidade de sua carteira,
adotando, para tanto, uma política conservadora de concessão de crédito. O Banco aprova limites de crédito específicos para cada perfil de cliente,
segundo parâmetros objetivos, levando em conta sua capacidade financeira, a prestação de garantias de elevada liquidez, a pontualidade no
cumprimento de suas obrigações e a avaliação do desempenho da sua carteira de recebíveis. No encerramento de exercício, o maior risco de crédito
com uma mesma contraparte representava 5,3% do patrimônio líquido do Banco.
Captações - As captações do Banco Industrial ocorrem, principalmente, por meio de depósitos a prazo e depósitos interfinanceiros. Tais carteiras
representavam, no encerramento do último exercício, o valor de R$ 771,5 milhões. Tal resultado representa um crescimento de 14% em relação ao
total desses depósitos verificados em dezembro de 2008, fruto, principalmente, do incremento nos aportes de Assets Management, através de fundos
de investimentos (crescimento de 180%) e de pessoas jurídicas não financeiras (87%).
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Governança Corporativa - Administração: o Banco Industrial é administrado por um Conselho de Administração e por uma Diretoria Executiva, com
os poderes conferidos pela legislação vigente e pelo Estatuto Social, cujo conteúdo encontra-se disponível para consulta no site de Relações com
Investidores (www.bancoindustrial.com.br/ri). O Conselho é composto por seis membros, sendo quatro Conselheiros Independentes, e a Diretoria é
composta por sete membros. A posse dos Diretores do Banco Industrial é condicionada à assinatura do Termo de Anuência de Administradores, por
meio do qual se responsabilizam pessoalmente a se submeterem e a agirem em conformidade com o Contrato de Adesão ao Nível 1 de Governança
Corporativa e o Regulamento correspondente.
Código de Ética: aplicável a todos os administradores e funcionários do Banco Industrial, o Código de Ética reúne as diretrizes que devem ser
observadas na atuação profissional para atingir os mais elevados padrões de conduta ética no exercício de suas atividades. Reflete a identidade
cultural e os compromissos que o Banco Industrial assume perante os mercados em que atua. Pode ser consultado através do site de Relações com
Investidores (www.bancoindustrial.com.br/ri).
Controles Internos e Compliance: o Sistema de Controles Internos e Compliance adotado pelo Banco Industrial é composto por um processo
estruturado que abrange todos os colaboradores da instituição, com o propósito de permitir a condução mais segura, adequada e eficiente das
atividades desenvolvidas pelo Banco. Desenvolvido segundo as melhores práticas de mercado, constitui importante instrumento no exercício de
assegurar o cumprimento das normas legais, das diretrizes, dos planos, dos procedimentos e das regras internas, bem como garantir sua revisão
periódica e adequação, minimizando os riscos de perdas operacionais e o comprometimento da imagem.
Prevenção ao Crime de Lavagem de Dinheiro: o Banco Industrial conta com um programa de prevenção ao crime de lavagem de dinheiro para
combater o uso indevido de seus produtos e serviços em prol da intermediação de recursos oriundos de atividades ilícitas e do financiamento ao
terrorismo. Para tanto, instituiu um conjunto de políticas, processos e sistemas específicos que visam ao conhecimento de seus clientes e ao
monitoramento de suas operações, possibilitando a identificação tempestiva de situações suspeitas ou atípicas, sua avaliação e notificação às
autoridades competentes, quando pertinente.
Risco Operacional: o processo de gerenciamento do risco operacional compreende as atividades de identificação e avaliação dos riscos,
implantação das atividades de controle e avaliação periódica da sua eficácia, monitoramento das perdas financeiras resultantes da materialização dos
eventos de risco, ações corretivas empreendidas a fim de corrigir desvios identificados nos processos e comunicação das informações relevantes à
tomada de decisão. Conta com a participação de todas as áreas funcionais da instituição, através de seus Agentes Setoriais de Compliance, com
reporte direto à Diretoria e ao Conselho de Administração.
Risco de Mercado: o risco de mercado é gerenciado segundo os preceitos definidos pelo Novo Acordo de Mensuração de Capital - Basiléia II,
regulamentados no Brasil pelo Banco Central. O Banco Industrial monitora diariamente o nível de exposição de suas posições através do cálculo do
VaR (Value at Risk) e da simulação de cenários de estresse. Os limites de exposição são definidos pelo Comitê de Risco de Mercado, que é
convocado sempre que são observados desvios relevantes ou rompimento dos limites. O monitoramento é realizado de forma independente, pela área
de Compliance e Riscos, reportado à Diretoria e à Mesa Financeira.
Risco de Liquidez: o Banco Industrial adota uma postura rigorosa na gestão do risco de liquidez. Para tanto, faz uso de um conjunto de controles e
ferramentas que permite a aferição dos níveis adequados de recursos. O Banco mantém uma política conservadora de caixa mínimo, monitorado
diariamente e submetido a cenários de estresse, que orientam a atualização do plano de contingência de liquidez. Em 31 de dezembro de 2009, o
Banco dispunha em caixa 85% do valor de seu patrimônio líquido.
Risco de Crédito: o gerenciamento do risco de crédito constitui um processo contínuo e evolutivo de mapeamento, aferição e diagnóstico dos
modelos, instrumentos, políticas e procedimentos vigentes. Tem como base o cenário econômico e suas perspectivas, as especificidades e o
comportamento de cada setor da economia, o desempenho histórico e a experiência do Banco no gerenciamento de seus ativos de crédito. O
processo de análise é conduzido com elevado grau de disciplina, integridade e independência, enquanto que a aprovação é obtida somente mediante
decisão unânime do Comitê de Crédito.
Segurança da Informação: práticas adotadas pelo Banco Industrial em todos os seus níveis funcionais, constituídas por um conjunto de políticas,
processos, estruturas organizacionais e procedimentos, que visam à proteção das informações dos clientes e do Banco, nos aspectos de
confidencialidade, integridade e disponibilidade.
Política de Transparência e Divulgação de Informações: o Banco Industrial disponibiliza para consulta pública, em seu site de Relações com
Investidores (www.bancoindustrial.com.br/ri), todas as informações relacionadas ao seu histórico e perfil de atuação, estrutura acionária,
demonstrações financeiras e avaliações de risco elaboradas pelas agências de rating. O site de Relações com Investidores está disponível nas
versões em português e inglês.
Sustentabilidade - A Administração do Banco Industrial acredita que o desenvolvimento sustentável constitui fator determinante para a continuidade
do ambiente econômico. Nesse contexto, o Banco passa a atuar orientado a estimular a mudança de conduta de seus stakeholders, através da
implantação da metodologia de avaliação dos riscos socioambientais, desenvolvida segundo os preceitos adotados pelo Banco Mundial (BID), como
subsídio para a decisão de concessão de crédito. Além disso, faz uso das listas de exclusão, definidas pelos bancos multilaterais com os quais
mantém relacionamento comercial, que excluem o financiamento de empresas que agridem o meio ambiente, adotem práticas trabalhistas ilegais ou
produzem determinadas classes de produtos. O Banco Industrial também investe na inclusão social por meio do estabelecimento de parcerias com
programas que visam à inserção de jovens de baixa renda no mercado de trabalho, bem como investe em oportunidades para o desenvolvimento
profissional de seus colaboradores, mediante a concessão de bolsas de estudo para cursos de qualificação profissional, formação universitária e pós-
graduação.
Recursos Humanos - O Banco Industrial encerrou 2009 com 214 colaboradores, mantendo o mesmo patamar verificado no encerramento do
exercício anterior. Ratings - Seguem as classificações de Rating obtidas pelo Banco Industrial, junto às principais agências: • Moody’s: Ba3 (Global)
/ A3 (Nacional); • Fitch Ratings: BBB+ (Nacional); • LF Ratings: A+; • RiskBank: Baixo Risco para Médio Prazo / Disclosure: Excelente.
Relacionamento com os Auditores - De acordo com as regras da Instrução CVM nº 381, a KPMG Auditores Independentes não presta qualquer
outro serviço ao Banco Industrial e às suas empresas ligadas, além daqueles expressamente relacionados à função de auditoria externa,
preservando, assim, a independência e a integridade necessárias à execução dessa atividade.
Agradecimentos - Agradecemos aos clientes, parceiros e fornecedores pelo suporte e pela confiança depositada e, em especial aos nossos
funcionários, por todo o empenho na busca pela excelência.
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BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008
(Em milhares de Reais)
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BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008
(Em milhares de Reais)
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DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008 E
SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009
(Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido por lote de mil ações)
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DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008 E
SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009
(Em milhares de Reais)
Controlador Consolidado
2º sem. Exercício Exercício
2009 2009 2008 2009 2008
Receitas 107.167 231.912 294.752 240.020 298.566
Receitas de intermediação financeira 113.733 242.665 292.816 247.857 293.063
Receitas de prestação de serviços 5.596 10.733 7.644 13.649 11.210
Provisão para créditos de liquidação duvidosa -
Reversão / (constituição) (12.139) (19.346) (11.710) (19.346) (11.710)
Outras receitas (despesas) não operacionais (23) (2.140) 6.002 (2.140) 6.003
Despesas de intermediação financeira (61.694) (141.853) (201.215) (129.354) (195.718)
Insumos adquiridos de terceiros (741) 1.478 (10.030) (12.141) (12.244)
Matérias, energia e outros (2.804) (7.016) (9.157) (6.285) (9.949)
Serviços de terceiros (3.921) (6.933) (5.929) (7.138) (6.293)
Outras receitas (despesas) operacionais 5.984 15.427 5.056 1.282 3.998
Valor adicionado bruto 44.732 91.537 83.507 98.525 90.604
Depreciação, amortização e exaustão (568) (1.106) (998) (1.348) (1.239)
Valor adicionado líquido produzido pela entidade 44.164 90.431 82.509 97.177 89.365
Valor adicionado recebido em transferência 3.157 2.555 4.216 (11) -
Resultado de equivalência patrimonial 3.157 2.555 4.216 - -
Participações minoritárias - - - (11) -
Valor adicionado a distribuir 47.321 92.986 86.725 97.166 89.365
Distribuição do valor adicionado 47.321 92.986 86.725 97.166 89.365
Pessoal 15.184 29.966 30.901 31.953 33.980
Remuneração direta 10.330 20.597 21.381 21.888 23.186
Benefícios 1.940 3.767 3.760 4.130 4.447
Encargos sociais 2.914 5.602 5.760 5.935 6.347
Impostos, taxas e contribuições 10.446 21.835 16.371 24.730 17.342
Federais 10.164 21.272 15.834 23.845 16.444
Municipais 282 563 537 885 898
Remuneração de capitais de terceiros 1.292 2.627 2.938 1.925 1.528
Aluguéis 1.292 2.627 2.938 1.925 1.528
Remuneração de capitais próprios 20.399 38.558 36.515 38.558 36.515
Juros sobre o capital próprio e dividendos 9.000 17.500 18.200 17.500 18.200
Lucros retidos 11.399 21.058 18.315 21.058 18.315
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DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009
(Em milhares de Reais)
Reserva de lucros
Ajustes de
Capital Reserva Reserva de Reserva Reserva avaliação Lucros
Nota realizado de capital reavaliação legal estatutária patrimonial acumulados Total
Saldos em 30 de junho de 2009 360.365 142 73 4.528 15.241 - - 380.349
Lucro líquido - - - - - - 20.399 20.399
Destinação do lucro líquido:
Reserva legal 24b - - - 1.020 - - (1.020) -
Reservas estatutárias 24b - - - - 10.379 - (10.379) -
Dividendos distribuídos 24c - - - - (6.490) - - (6.490)
Remuneração do capital próprio 24d - - - - - - (9.000) (9.000)
Saldos em 31 de dezembro de 2009 360.365 142 73 5.548 19.130 - - 385.258
Mutações do período - - - - 1.020 3.889 - - 4.909
Saldos em 31 de dezembro de 2007 356.245 54 73 1.794 4.326 (1.579) - 360.913
Aumento de capital 24a 4.120 - - - - - - 4.120
Ajuste a valor de mercado de TVM e derivativos 19d - - - - - 1.579 - 1.579
Atualização de títulos patrimoniais - 88 - - - - - 88
Lucro líquido - - - - - - 36.515 36.515
Destinação do lucro líquido:
Reserva legal 24b - - - 1.826 - - (1.826) -
Reservas estatutárias 24b - - - - 16.489 - (16.489) -
Distribuição de dividendos 24c - - - - (4.326) - - (4.326)
Remuneração do capital próprio 24d - - - - - - (18.200) (18.200)
Saldos em 31 de dezembro de 2008 360.365 142 73 3.620 16.489 - - 380.689
Mutações do período 4.120 88 - 1.826 12.163 1.579 - 19.776
Saldos em 31 de dezembro de 2008 360.365 142 73 3.620 16.489 - - 380.689
Lucro líquido - - - - - - 38.558 38.558
Destinação do lucro líquido:
Reserva legal 24b - - - 1.928 - - (1.928) -
Reservas estatutárias 24b - - - - 19.130 - (19.130) -
Distribuição de dividendos 24c - - - - (16.489) - - (16.489)
Remuneração do capital próprio 24d - - - - - - (17.500) (17.500)
Saldos em 31 de dezembro de 2009 360.365 142 73 5.548 19.130 - - 385.258
Mutações do período - - - 1.928 2.641 - - 4.569
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DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA
(MÉTODO INDIRETO)
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008 E
SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009
(Em milhares de Reais)
Controlador Consolidado
2º semestre Exercício Exercício
2009 2009 2008 2009 2008
Lucro líquido ajustado do período 18.018 37.480 34.735 39.913 37.754
Lucro líquido do período 20.399 38.558 36.515 38.558 36.515
Participação de minoritários - - - 11 -
Depreciações / amortizações 1.054 2.085 2.445 1.344 1.239
Insuficiência / superveniência de depreciação (278) (608) (9) - -
Resultado de participações em controladas (3.157) (2.555) (4.216) - -
Variação em ativos operacionais - (aumento) / diminuição (149.092) (231.750) 337.297 (222.482) 339.082
Aplicações interfinanceiras de liquidez (2.409) 26.693 (31.752) 26.693 (31.752)
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (68.442) (153.020) 406.773 (155.933) 406.474
Relações interfinanceiras e interdependências 2.916 3.769 (3.694) 3.769 (3.694)
Operação de crédito e operações de arrendamento mercantil (50.328) (87.228) 2.864 (86.080) 4.952
Aquisição de imobilizado de arrendamento - - (530) - -
Outros créditos e outros valores e bens (30.829) (21.964) (36.364) (10.931) (36.898)
Variação em passivos operacionais - aumento / (diminuição) 12.734 (31.482) 26.114 (32.303) 29.958
Relações interfinanceiras e interdependências 2.584 3.160 787 3.160 787
Outras obrigações 10.256 (34.457) 23.030 (35.278) 26.874
Resultado de exercícios futuros (106) (185) 718 (185) 718
Ajuste a valor de mercado - T.V.M. - - 1.579 - 1.579
Caixa líquido proveniente / (aplicado) das atividades operacionais (118.340) (225.752) 398.146 (214.872) 406.794
Caixa líquido proveniente / (aplicado) nas atividades de investimento 15.398 11.285 179 (2.221) (1.122)
Alienação de bens não de uso próprio 4.015 4.015 169 4.015 169
Alienação de imobilizado de arrendamento 26 160 2.213 - -
Alienação no imobilizado de uso - 50 - 50 -
Alienação no diferido - - 179 - 179
Alienação em investimentos 11.726 12.311 - 965 -
Dividendos recebidos / a receber de coligadas - 2.000 - - -
Aquisição de investimentos - - (1.010) - (98)
Aquisição de bens não de uso - (6.402) - (6.402) -
Aquisição de imobilizado de uso (51) (170) (184) (170) (184)
Aplicações no diferido - - (1.188) - (1.188)
Aplicações em intangíveis (318) (679) - (679) -
Caixa líquido (proveniente) / aplicado nas atividades de financiamento (101.008) 136.332 (306.401) 137.933 (321.313)
Depósitos 32.981 89.572 153.245 87.557 152.397
Operações compromissadas (159.365) 116.320 (481.874) 116.320 (481.874)
Obrigações por empréstimos e repasses 40.866 (35.571) 40.634 (31.955) 26.570
Aumento do capital social - - 4.120 - 4.120
Distribuição de dividendos (6.490) (16.489) (4.326) (16.489) (4.326)
Remuneração do capital próprio (9.000) (17.500) (18.200) (17.500) (18.200)
Aumento/(diminuição) do caixa e equivalentes de caixa (203.950) (78.135) 91.924 (79.160) 84.359
Modificações na posição financeira
Caixa e equivalentes de caixa
No início do período 244.898 119.083 27.159 122.521 38.162
No fim do período 40.948 40.948 119.083 43.361 122.521
Aumento/(diminuição) do caixa e equivalentes de caixa (203.950) (78.135) 91.924 (79.160) 84.359
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008
(Em milhares de Reais)
1. Contexto operacional - O Banco é uma sociedade anônima, de capital aberto, conforme registro concedido em 7 de março de 2008 pela
Comissão de Valores Mobiliários - CVM. O Banco está organizado sob a forma de banco múltiplo, autorizado a operar com as carteiras:
(i) comercial; (ii) de investimentos, (iii) de crédito, de financiamento e investimento; (iv) de câmbio; e (v) arrendamento mercantil. As operações
são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro, e certas operações têm a
participação ou a intermediação de instituições associadas, integrantes do sistema financeiro, cujas atividades incluem as de distribuição e
corretagem de câmbio e valores mobiliários. Os benefícios dos serviços prestados entre essas instituições e os custos da estrutura operacional
e administrativa são absorvidos, segundo a praticabilidade de lhes serem atribuídos, em conjunto ou individualmente.
2. Apresentação e elaboração das demonstrações financeiras - As demonstrações financeiras individuais do Banco Industrial do Brasil S.A.
(controlador) e as demonstrações financeiras consolidadas do Banco Industrial do Brasil S.A. e suas controladas (consolidado) foram
elaboradas com base na Legislação Societária e nas práticas contábeis adotadas no Brasil, e em consonância com as diretrizes estabelecidas
pelo Banco Central do Brasil (BACEN), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). a. Demonstrações financeiras consolidadas - As
demonstrações financeiras consolidadas abrangem o Banco Industrial do Brasil S.A. e as suas controladas relacionadas a seguir:
Denominação social Atividade Participação (%)
2009 2008
Participação direta:
Industrial do Brasil Distribuidora de Títulos e Distribuidora de títulos
Valores Mobiliários Ltda. e valores mobiliários 99,64 99,64
3. Descrição das principais práticas contábeis - Os principais critérios adotados para a elaboração das demonstrações financeiras são os
seguintes: a. Apuração do resultado - O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência de
exercício. b. Estimativas contábeis - A elaboração de demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil
requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. Ativos e passivos significativos sujeitos a
essas estimativas e premissas incluem a provisão para créditos de liquidação duvidosa e imposto de renda diferido ativo, provisão para
contingências e valorização de instrumentos financeiros, inclusive os derivativos. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas
poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. As estimativas e
premissas são revisadas pelo menos anualmente. c. Moeda estrangeira - Os ativos e passivos monetários denominados em moedas
estrangeiras foram convertidos para reais pela taxa de câmbio da data de fechamento do balanço e as diferenças decorrentes de conversão de
moeda foram reconhecidas no resultado do período. Para a subsidiária localizada no exterior, os ativos e passivos foram convertidos para reais
pela taxa de câmbio no fechamento do balanço. d. Ativos circulante e realizável a longo prazo - Aplicações interfinanceiras de liquidez -
São registradas pelo valor de aplicação ou aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até à data do balanço. Títulos e valores mobiliários
e instrumentos financeiros derivativos - Conforme regras estabelecidas pelo Banco Central do Brasil, os títulos e valores mobiliários e os
instrumentos financeiros derivativos são classificados e avaliados conforme descrito a seguir: Títulos e valores mobiliários - i. Títulos para
negociação - Adquiridos com o objetivo de serem ativa e frequentemente negociados, são ajustados pelo valor de mercado, computando-se a
valorização ou a desvalorização, em contrapartida à adequada conta de receita ou despesa, no resultado do período. ii. Títulos disponíveis para
venda - Que não se enquadrem como para negociação nem como mantidos até o vencimento, são ajustados pelo valor de mercado em
contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários; e iii. Títulos mantidos até o vencimento - Adquiridos
com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento, são avaliados pelos respectivos custos de
aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Instrumentos financeiros derivativos - A avaliação
é efetuada com base no valor de mercado e as valorizações e desvalorizações decorrentes são registradas no resultado do período. Entretanto,
nos casos em que os instrumentos financeiros derivativos, nos termos da Circular nº 3.082/02 do Banco Central do Brasil, sejam classificados
como “hedge” de fluxo de caixa, as valorizações ou desvalorizações mencionadas anteriormente são total ou parcialmente lançadas em conta
específica no patrimônio líquido, deduzido dos efeitos tributários. Somente quando os instrumentos financeiros derivativos forem contratados em
negociações associadas às operações de captações ou aplicações de recursos, nos termos da Circular nº 3.150/02 do Banco Central do Brasil,
os ajustes a valor de mercado não deverão ser reconhecidos contabilmente. Operações de crédito e provisão para operações de crédito de
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008
(Em milhares de Reais)
liquidação duvidosa - As operações de crédito são classificadas de acordo com o julgamento da administração quanto ao nível de risco,
levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e
garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução nº 2.682/99 do BACEN, que requer a análise periódica da carteira e sua
classificação em nove níveis, sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (perda). As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias,
independentemente de seu nível de risco, somente serão reconhecidas como receita, quando efetivamente recebidas. As operações
classificadas como nível “H”, permanecem nessa classificação por 6 meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e
controladas, por cinco anos, em contas de compensação, não mais figurando em balanços patrimoniais. As operações renegociadas são
mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As renegociações de operações de crédito que já haviam sido baixadas
contra a provisão e que estavam em contas de compensação são classificadas como H e os eventuais ganhos provenientes da renegociação
somente são reconhecidos como receita, quando efetivamente recebidos. As provisões para créditos em liquidação são calculadas de acordo
com a classificação das operações mantidas na carteira do Banco e as cedidas com coobrigação em um dos nove diferentes níveis de risco (de
AA a H). O aumento da provisão ocorre pela contabilização de novas provisões. As regras do Conselho Monetário Nacional (CMN) determinam
a provisão mínima para cada nível de classificação, de 0% (para casos de operações que não se encontram em atraso) até 100% (para
operações com mais de 180 dias em atraso). Operações de arrendamento mercantil - Conforme normas do Bacen, os saldos contábeis das
operações de arrendamento mercantil, apurados de acordo com as disposições da Lei nº 6.099/74, são ajustados ao valor presente do fluxo
futuro de recebimentos dos respectivos contratos, tomando-se por base as taxas contratuais. Na demonstração financeira do controlador a
diferença apurada é registrada no ativo permanente, a título de superveniência ou insuficiência de depreciação, sendo reconhecidos os
respectivos efeitos tributários. Outros valores e bens - Despesas antecipadas - Representado, basicamente, por comissões pagas pela
intermediação de concessão de operações de crédito, e que são diferidas pelo prazo dos contratos. Caso os créditos sejam cedidos a respectiva
comissão é apropriada integralmente em resultado. Demais ativos circulantes e realizáveis a longo prazo - Demonstrados pelos valores de
custo, incluindo, quando aplicável, os rendimentos, as variações monetárias (em base “pro rata”) e cambiais auferidas e as provisões para
perdas, quando aplicável. e. Ativo permanente - Investimentos - Os investimentos em controladas são avaliados pelo método de equivalência
patrimonial. As demonstrações da controlada no exterior são adaptadas aos critérios contábeis vigentes no Brasil e convertidas para reais,
sendo seus efeitos reconhecidos no resultado do período. Os demais investimentos permanentes são avaliados ao custo de aquisição corrigido
monetariamente até 31 de dezembro de 1995, e são ajustados a valor de mercado através da constituição de provisão, de acordo com as
normas vigentes. As ações de sócio efetivo não patrimonial da BM&F Bovespa S.A. são avaliados pelo valor patrimonial, não auditado,
informado pela respectiva bolsa, e os incentivos fiscais e outros investimentos foram avaliados pelo custo de aquisição, deduzidos de provisão
para perda, quando aplicável. Em junho de 2008, existiam na rubrica de Títulos Patrimoniais, os títulos da CETIP S.A. – Balcão Organizado de
Ativos e Derivativos, que foram reclassificados para Títulos e Valores Mobiliários no Circulante em junho de 2009. Imobilizado de uso - O ativo
imobilizado é demonstrado ao custo de aquisição e complementado pela reavaliação de imóveis de controlada em 2007. As depreciações são
calculadas pelo método linear, com base em taxas anuais que contemplam a vida útil-econômica dos bens às taxas de 4%, 10% e 20% para
imóveis, equipamentos e outros imobilizados, respectivamente. Imobilizado de arrendamento - O imobilizado de arrendamento é demonstrado
ao custo de aquisição. A depreciação é calculada pelo método linear no prazo de vida útil-econômica do bem considerando, quando aplicável,
uma redução de 30% na referida vida útil, segundo o determinado pela Portaria MF nº 140/84. As perdas de arrendamento a amortizar
apresentadas na rubrica de diferido referem-se ao valor residual atribuído, conforme determinado pela Portaria MF nº 564. Tais valores estão
sendo amortizados pelo prazo remanescente de vida útil normal dos bens, sem impacto no resultado, uma vez que já foi reconhecido no
resultado de períodos anteriores por meio da apuração da insuficiência de depreciação requerida pela Circular nº 1.429/89 do Banco Central do
Brasil. Ativo diferido - Os gastos diferidos de organização e expansão correspondem basicamente a benfeitorias em propriedades de terceiros
e aquisição e desenvolvimento de softwares, até 03 de dezembro de 2008 quando passou a vigorar a Carta-Circular nº 3.357 que restringiu o
registro desses valores no Ativo Diferido. Na demonstração consolidada os gastos com aquisição e desenvolvimento de logiciais foram
reclassificados para Ativo Intangível. São registrados ao custo de aquisição, com amortizações às taxas anuais de 10% e 20% ao ano,
respectivamente, que consideram a vida útil dos ativos intangíveis (prazo de vigência dos direitos contratuais). Ativo intangível - São
registrados ao custo de aquisição os gastos com desenvolvimento de softwares e são amortizados às taxas de 20% ao ano, que consideram a
vida útil dos ativos intangíveis. f. Passivos circulante e exigível a longo prazo - Depósitos e captações no mercado aberto - São
demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram os encargos exigíveis até à data do balanço, reconhecidos em base “pro-rata” dia.
Demais passivos circulantes e exigíveis a longo prazo - São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando
aplicável, dos correspondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridas até à data dos balanços. g. Ativos e passivos
contingentes e obrigações legais - As contingências ativas e passivas e obrigações legais são avaliadas, reconhecidas e demonstradas de
acordo com as determinações estabelecidas na Deliberação nº 489 da Comissão de Valores Mobiliários - CVM de 03 de outubro de 2005 que
aprovou a NPC nº 22 elaborada em conjunto com o Instituto Brasileiro dos Auditores Independentes - IBRACON. A avaliação da probabilidade de
perda das contingências é classificada como Remota, Possível ou Provável com base no julgamento dos advogados, internos ou externos,
sobre o fundamento jurídico da causa, a viabilidade de produção de provas, da jurisprudência em questão, da possibilidade de recorrer a
instâncias superiores e da experiência histórica. Esse é um exercício subjetivo, sujeito às incertezas de uma previsão sobre eventos futuros.
Como tal, é entendido que as avaliações serão sujeitas à atualização frequente e a alterações. Passivos contingentes - São reconhecidos
contabilmente quando a opinião dos consultores jurídicos avaliarem a probabilidade de perda como provável. Os casos com chances de perda
classificadas como possível, são apenas divulgados em nota explicativa (Nota Explicativa nº 22). Obrigações legais - Estão reconhecidos e
provisionados no balanço patrimonial, independentemente da avaliação das chances de êxito no curso do processo judicial (Nota Explicativa
nº 22). h. Imposto de renda e contribuição social - O imposto de renda e a contribuição social do período, corrente e diferido, são calculados
com base na alíquota de 15% acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 para imposto de renda e 15% do mês
de maio de 2008 (9% até essa data) em diante, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social,
limitada a 30% do lucro real. Os impostos ativos diferidos decorrentes de diferenças temporárias foram constituídos com base na alíquota de
25% para o imposto de renda e 15% para a contribuição social em conformidade com a Resolução nº 3.059 de 20 de dezembro de 2002 do
BACEN e alterações introduzidas pela Resolução nº 3.355 de 31 de março de 2006 e Instrução CVM nº 371 de 27 de junho de 2003, e levam em
consideração o histórico de rentabilidade e a expectativa de geração de lucros tributáveis futuros fundamentada em estudo técnico de
viabilidade.
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EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008
(Em milhares de Reais)
4. Disponibilidades
Controlador Consolidado
2009 2008 2009 2008
Moeda Nacional 360 250 576 409
Moeda Estrangeira 3.186 5.920 5.384 9.199
Total 3.546 6.170 5.960 9.608
5. Aplicações interfinanceiras de liquidez - a. Aplicações no mercado aberto
Controlador e Consolidado
2009 2008
Até 30 dias
Posição bancada 5.500 107.450
Letras do Tesouro Nacional 5.500 7.401
Letras Financeiras do Tesouro - 100.049
Total 5.500 107.450
b. Aplicações em depósitos interfinanceiros
Controlador e Consolidado
2009 2008
De 1 a 30 dias 11.754 -
De 31 a 180 dias 21.924 5.463
De 181 a 360 dias 3.075 15.167
Acima de 360 dias 208 16.585
Total 36.961 37.215
c. Receitas de aplicações interfinanceiras de liquidez
Classificadas na demonstração de resultado como resultado de operações com títulos e valores mobiliários.
Controlador
2009 2008
Rendas de aplicações em operações compromissadas: 16.458 8.534
Posição bancada 16.282 8.469
Posição financiada 176 65
Rendas de aplicações em depósitos interfinanceiros 1.685 4.950
Total 18.143 13.484
Consolidado
2009 2008
Rendas de aplicações em operações compromissadas: 16.458 8.683
Posição bancada 16.282 8.618
Posição financiada 176 65
Rendas de aplicações em depósitos interfinanceiros 1.685 4.950
Total 18.143 13.633
6. Títulos e valores mobiliários - a. Descrição dos procedimentos de classificação e avaliação - O Banco e as controladas não adotavam
como estratégia de atuação adquirir títulos e valores mobiliários com o propósito de serem negociados de forma ativa e frequente, bem como,
não tem interesse em mantê-los em carteira até à data de seu vencimento, mas tendo em vista a crise de liquidez global e as incertezas naturais
desta conjuntura a administração optou por realizar a reclassificação da carteira de títulos e valores mobiliários do Controlador e de suas
controladas do grupo denominado “Títulos disponíveis para venda” para o grupo denominado “Títulos livres para negociação” em 31 de
dezembro de 2008.
b. Diversificação por tipo
Controlador Consolidado
2009 2008 2009 2008
Títulos e valores mobiliários 674.575 521.555 677.787 521.854
Carteira própria 331.143 272.671 334.355 272.970
Letras Financeiras do Tesouro - LFT 18.997 6.045 18.997 6.045
Letras do Tesouro Nacional - LTN 303.725 262.107 303.725 262.107
Certificados de Depósitos Bancários - CDB 5.045 4.519 5.045 4.519
Ações companhias abertas 3.376 - 6.588 299
Vinculados a compromissos de recompra 339.802 223.577 339.802 223.577
Letras Financeiras do Tesouro - LFT 339.802 - 339.802 -
Letras do Tesouro Nacional - LTN - 223.577 - 223.577
Vinculados à prestação de garantia 3.630 25.307 3.630 25.307
Letras Financeiras do Tesouro - LFT 3.630 5.621 3.630 5.621
Letras do Tesouro Nacional - LTN - 19.686 - 19.686
Total 674.575 521.555 677.787 521.854
Parcela a curto prazo 651.949 488.567 655.161 488.866
Parcela a longo prazo 22.626 32.988 22.626 32.988
Os títulos são escriturais e estão registrados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e no Balcão Organizado de Ativos e
Derivativos (CETIP).
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EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008
(Em milhares de Reais)
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(Em milhares de Reais)
(a) inclui o resultado positivo na venda das ações da Cetip no montante de R$ 2.273.
Consolidado
2009 2008
Resultado com títulos e valores mobiliários
Títulos de renda fixa 61.380 58.056
Títulos de renda variável 4.594 64
Aplicações interfinanceiras de liquidez 18.143 13.633
Ajuste positivo a valor de mercado 3.430 -
Total 87.547 71.753
7. Instrumentos financeiros derivativos - O Banco opera com instrumentos financeiros derivativos com o objetivo de proteção (hedge) contra
risco de mercado, que decorrem, principalmente, das flutuações das taxas de juros e cambial. O gerenciamento da necessidade de hedge é
efetuado com base nas posições consolidadas por moeda. Dessa forma, são acompanhadas as posições de dólar e de reais subdivididas nos
diversos indexadores (pré, TR, IGP-M e TJLP). Os instrumentos financeiros derivativos utilizados são, necessariamente, os de mais alta liquidez,
dando-se prioridade aos contratos futuros da BM&F Bovespa S.A, que são avaliados pelo valor de mercado, por meio dos ajustes diários. A
efetividade dos instrumentos de hedge é assegurada pelo equilíbrio das flutuações de preços dos contratos de derivativos e dos valores de
mercado dos objetos do hedge. Os instrumentos de hedge podem ser operados em prazos distintos dos seus respectivos objetos, com o intuito
de buscar a melhor liquidez do instrumento. Existe a previsão da necessidade de renovação ou de contratação de nova operação de hedge,
naqueles em que o instrumento financeiro derivativo apresenta vencimento anterior ao do item objeto de hedge. Após a implementação da
política de taxa de câmbio flutuante, a carteira de dólar vem sendo gerenciada de forma que haja o menor descasamento de prazo e volume
financeiro possível. Por outro lado, esses instrumentos financeiros derivativos, que não atendem à classificação de hedge, conforme parâmetros
estabelecidos na Circular Bacen nº 3.082/02, mas que são utilizados para proteção contra riscos inerentes às oscilações de preços e taxas, ou
seja, à exposição global de risco, são registrados contabilmente pelo valor de mercado, com os ganhos e as perdas realizados e não realizados,
reconhecidos diretamente nas demonstrações de resultados do Banco. Controles de gerenciamento de risco - As carteiras são controladas e
consolidadas pela área de Informações Gerenciais, sob gestão da Diretoria Administrativa, a qual tem por responsabilidade apurar o valor de
mercado das posições de derivativos e dos seus respectivos objetos de hedge. Essas informações são encaminhadas à Mesa Financeira, que,
nas reuniões diárias de caixa, define a melhor gestão das diversas carteiras ativas e passivas do Banco, providenciando os instrumentos de
hedge necessários de acordo com a política previamente definida pela Administração. As posições descobertas são acompanhadas
constantemente para verificação de que estão dentro dos limites aprovados pelo Comitê de Risco de Mercado.
a. Posição.
Controlador e Consolidado
2009 2008
Posição Posição Posição Posição
comprada vendida comprada vendida
Mercado futuro: (*)
Taxa de juros - 499.722 - 789.882
Moeda 29.750 - 101.049 -
29.750 499.722 101.049 789.882
(*) Essas operações são utilizadas para proteção contra riscos inerentes às oscilações de preços e taxas (“hedge”) – vide nota explicativa 7.f.
b. Diversificação por prazo de vencimento - Os contratos de instrumentos financeiros derivativos estão distribuídos nos seguintes prazos de
vencimento:
Controlador e Consolidado
2009
Até 3 meses De 3 a 12 meses De 12 a 36 meses
Mercado futuro:
Posição comprada 22.797 6.953 -
Posição vendida 314.794 88.134 96.794
Controlador e Consolidado
2008
Até 3 meses De 3 a 12 meses De 12 a 36 meses
Mercado futuro:
Posição comprada 58.341 33.906 8.802
Posição vendida 209.787 370.573 209.522
Os ajustes diários das operações realizadas no mercado futuro são registrados como receita ou despesa efetiva quando auferidas e
representam seu valor de mercado. As operações de futuros são registradas em contas de compensação pelo valor de contrato ou valor
referencial. Para que haja um controle, essas operações são realizadas no âmbito da BM&F Bovespa S.A.
c. Tipos de margem oferecida em garantia para instrumentos financeiros derivativos - Os tipos de margem oferecida em garantia para
instrumentos financeiros derivativos estavam representados basicamente por:
Controlador e Consolidado
2009 2008
Títulos públicos
Letras Financeiras do Tesouro 2.172 5.621
Letras do Tesouro Nacional - 19.686
Cartas de Fiança 7.500 18.500
Total 9.672 43.807
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EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008
(Em milhares de Reais)
d. Segregação por local de negociação - Os valores de referência e de contrato dos instrumentos financeiros derivativos, separados por local
de negociação, estão demonstrados a seguir:
Controlador e Consolidado
2009 2008
Futuros (Bolsa) 529.472 890.931
Total 529.472 890.931
e. Resultado com instrumentos financeiros derivativos - O valor das receitas e despesas líquidas, registradas nos exercícios de 2009 e
2008, estão demonstrados a seguir:
Controlador e Consolidado
2009 2008
Contratos futuros (22.283) 13.705
Total (22.283) 13.705
f. Posições de instrumentos financeiros e análise de sensibilidade de riscos - A Instrução CVM nº 475 de 17/12/2008 dispôs sobre a
apresentação de informações sobre instrumentos financeiros, inclusive os derivativos de hedge, que incluem a análise de sensibilidade para
cada tipo de risco de mercado considerado relevante pela Administração. Essa análise incluiu: 1- Situação considerada provável pela
administração que considerou uma deterioração de 1%, na variável de risco (câmbio e taxa de juros), que teve a intenção de demonstrar certa
estabilidade. 2 - Situação com deterioração de, pelo menos, 25% (*) na variável de risco considerada (câmbio e taxa de juros). 3 - Situação com
deterioração de, pelo menos, 50% (*) na variável de risco considerada (câmbio e taxa de juros). (*) Percentuais definidos na Instrução CVM nº
475 de 17/12/2008.
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008
(Em milhares de Reais)
III - Quadro Demonstrativo de Análise de Sensibilidade - Efeito na Variação do Valor Justo - CONSOLIDADO
MTM Exposição Cenário I Cenário II Cenário III
Operação Risco líquida Deterioração 1% Deterioração 25% Deterioração 50%
Book Cambial Alta do US$ 3.220 14 347 694
Book Pré Queda do CDI 4.348 (622) (15.539) (31.079)
Book Índice Nulo (Pós) (259.690) Nulo Nulo Nulo
Efeito Líquido
Total (252.122) (608) (15.192) (30.385)
(*) Conforme mencionado anteriormente, muito embora essas operações sejam utilizadas para proteção contra riscos inerentes às oscilações
de preços e taxas, não são contabilizadas como tal por não atenderem os parâmetros definidos na Circular Bacen nº 3.082/02. (**) Parte das
operações que compõem a carteira protegida apresentam prazos descasados com os prazos dos instrumentos financeiros derivativos
utilizados, por isso, os percentuais de deterioração foram aplicados a partir de outubro de 2009.
8. Relações interfinanceiras - Créditos vinculados - O saldo de créditos vinculados estava assim representado:
Controlador e Consolidado
2009 2008
Compulsório sobre depósito à vista 894 4.825
Compulsório adicional 15 23
Recursos do crédito rural/Micro créditos 2.036 1.866
Total 2.945 6.714
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(Em milhares de Reais)
10. Provisão para créditos de liquidação duvidosa - A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa foi a seguinte:
Controlador e Consolidado
2009 2008
Saldo no início do exercício (11.549) (9.294)
Constituição de provisão (19.376) (11.797)
Reversão de provisão 30 87
Constituição líquida (19.346) (11.710)
Baixa para prejuízo 14.460 9.509
Provisão sobre carteira cedida alocada para o passivo (a) (895) (54)
Saldo no fim do exercício (17.330) (11.549)
(a) Constituída, também, provisão para créditos de liquidação duvidosa sobre os créditos cedidos com coobrigação no montante de R$ 1.141 e
registrada na rubrica de Outras Obrigações – Diversas (R$ 2.037 em 2008).
Apresentamos, a seguir, a composição da carteira por níveis de riscos:
Controlador e Consolidado
2009
Provisão para créditos
Total das operações de liquidação duvidosa
Nível de Nível de Curso
risco provisionamento (%) normal Atraso Total Total
AA 0,0 430.953 - 430.953 -
A 0,5 375.403 - 375.403 1.877
B 1,0 64.147 2.409 66.556 664
C 3,0 34.863 2.866 37.729 1.132
D 10,0 12.398 3.288 15.686 1.569
E 30,0 1.728 1.534 3.262 979
F 50,0 70 1.456 1.526 763
G 70,0 51 3.587 3.638 2.547
H 100,0 325 7.474 7.799 7.799
Total da carteira não cedida 919.938 22.614 942.552 17.330
Créditos cedidos com coobrigação 177.291 1.141
Total da carteira antes da cessão 1.119.843
16
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008
(Em milhares de Reais)
Controlador e Consolidado
2008
Provisão para créditos
Total das operações de liquidação duvidosa
Nível de Nível de Curso
risco provisionamento (%) normal Atraso Total Total
AA 0,0 430.434 - 430.434 -
A 0,5 298.332 - 298.332 1.493
B 1,0 46.592 1.635 48.227 482
C 3,0 20.153 6.668 26.821 805
D 10,0 9.854 3.488 13.342 1.334
E 30,0 1.436 3.915 5.351 1.605
F 50,0 21 1.508 1.529 764
G 70,0 23 2.028 2.051 1.435
H 100,0 75 3.557 3.632 3.631
Total da carteira não cedida 806.920 22.799 829.719 11.549
Créditos cedidos com coobrigação 530.402 2.037
Total da carteira antes da cessão 1.360.121
Foram recuperados créditos no montante de R$ 16.649 no exercício (R$ 14.235 em 2008), sendo R$ 8.455 decorrente das cessões de créditos
efetuadas a empresas ligadas (R$ 5.319 em 2008) nota explicativa nº 9d, valores líquidos de tributos. Foram renegociados créditos no montante
de R$ 50.674 no exercício (R$ 8.837 em 2008).
11. Operações de arrendamento mercantil (Controlador) - O valor dos contratos de arrendamento mercantil é representado pelo seu
respectivo valor presente, apurado com base na taxa interna de retorno de cada contrato. Esses valores, em atendimento às normas do Banco
Central do Brasil, são apresentados nas demonstrações financeiras do Controlador em diversas contas patrimoniais, as quais são resumidas
como segue:
2009 2008
Arrendamentos a receber 742 1.398
Rendas a apropriar de arrendamento mercantil (742) (1.398)
Bens arrendados 4.331 4.688
Superveniência de depreciação 1.853 1.244
Depreciação acumulada (2.302) (1.522)
Perdas em arrendamento mercantil a amortizar - 3
Valor residual antecipado (2.531) (1.914)
Valor presente dos contratos de arrendamento mercantil 1.351 2.499
Em atendimento às diretrizes contábeis estabelecidas pela Circular Bacen nº 1.429/1989 e Instrução CVM nº 58/1986, e objetivando
compartilhar práticas contábeis específicas, como o valor presente dos fluxos futuros das carteiras de arrendamento, foi calculado o valor atual
dos Arrendamentos a Receber utilizando-se a taxa interna de retorno de cada contrato. O valor do ajuste é reconhecido em Insuficiência ou
Superveniência de Depreciação, em contrapartida do resultado. Nas demonstrações consolidadas os valores dessas operações são ajustados
conforme nota nº 17. O Banco constituiu provisão para superveniência de depreciação, no valor de R$ 608 no exercício de 2009, classificada em
rendas de arrendamento mercantil (R$ 9 em 2008), equivalentes ao ajuste a valor presente efetivo dos fluxos futuros da carteira de
arrendamento mercantil, calculados com base nas taxas implícitas de retorno de cada operação. Os arrendamentos mercantis a receber são
garantidos pelos próprios bens objeto de arrendamento, e os contratos contêm cláusula de seguro obrigatório a favor do arrendador.
17
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008
(Em milhares de Reais)
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008
(Em milhares de Reais)
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008
(Em milhares de Reais)
19. Créditos tributários - controlador e consolidado - O Banco e suas controladas adotam procedimentos de reconhecer créditos tributários
de Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social (CS) sobre as diferenças temporárias, prejuízo fiscal e base negativa da contribuição social,
com base nas alíquotas vigentes de 25% e 15% (9% até abril de 2008) respectivamente. Em dezembro de 2009 e 2008, não existem créditos
tributários além dos demonstrados no quadro abaixo. Nas datas dos balanços, os saldos estão apresentados como segue:
a. Natureza e origem dos créditos tributários 2009 2008
IR CS Total IR CS Total
Diferenças temporárias:
Provisão para créditos de liquidação duvidosa 5.375 3.225 8.600 3.648 2.189 5.837
Passivo contingente 7.903 4.175 12.078 5.540 2.754 8.294
Total 13.278 7.400 20.678 9.188 4.943 14.131
b. Expectativa de realização - Com base em estudo técnico preparado pela Administração, a expectativa de realização dos créditos tributários
é a seguinte:
Exercícios Expectativa de realização por exercício Valor presente (i)
2010 4.978 4.584
2011 3.622 3.071
2012 - -
2013 - -
2014 12.078 7.995
20.678 15.650
Para descontar os créditos tributários a valor presente foi utilizada a taxa do CDI de 31 de dezembro de 2009 (0,69% a.m.).
c. Movimentação dos créditos tributários no exercício
2009 2008
Saldo no início do exercício 14.131 8.899
Constituição no período 11.525 9.849
Reversão no período (4.978) (4.617)
Saldo no fim do exercício 20.678 14.131
Representatividade dos créditos tributários sobre o patrimônio líquido (%) 5,37% 3,71%
20
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008
(Em milhares de Reais)
20. Captações
a. Diversificação por produto Controlador Consolidado
2009 2008 2009 2008
Depósitos à vista (*) 51.907 54.918 51.628 52.139
Depósitos interfinanceiros 196.677 161.161 192.398 159.042
Depósitos a prazo 574.810 517.742 572.171 517.458
Captações no mercado aberto (**) 338.834 222.514 338.834 222.514
Empréstimos no exterior 62.007 46.714 62.007 46.714
Obrigações por repasses no País 63.053 47.667 63.053 47.667
Obrigações por repasses no exterior 19.346 85.596 8.090 70.724
Dívidas subordinadas (***) 26.838 36.294 26.838 36.294
Total 1.333.472 1.172.606 1.315.019 1.152.552
(*) O saldo de depósito para investimento no período soma R$ 17 e está incluso no saldo de depósito à vista (R$ 165 em 31 de dezembro de
2008). (**) Os compromissos de recompra de títulos a preços fixos, com liquidação em 04 e 08 de janeiro de 2010, estão lastreados por Letras
Financeiras do Tesouro Nacional (LFT) com vencimentos até 07 de setembro de 2013, no valor total de R$ 338.834
(Próprio), foram firmados com instituições financeiras. (***) Em 8 de Janeiro de 2007 o Banco Industrial assinou com o
DEG - Deustsche Investions Und Entwicklungsgesellschaft MBH um empréstimo subordinado de longo prazo - 10 anos -
no valor de US$ 15.000 mil. O DEG é uma subsidiária integral do KFW - Kreditanstalt fur Wiederaufbau com sede na
Alemanha. Em 28 de janeiro de 2008, o Banco Central do Brasil aprovou o enquadramento da mencionada operação
como Dívida Subordinada de acordo com a Resolução nº 2.837. Neste sentido, os US$ 15.000 mil podem ser considerados como Capital
suplementar nível II, aumentando o Patrimônio Líquido do Banco em R$ 26.838 (saldo atualizado em 31 de dezembro de 2009).
b. Diversificação por prazo Controlador Consolidado
2009 2008 2009 2008
A vencer acima de 60 meses 26.626 35.509 26.626 35.509
A vencer entre 36 e 60 meses 8.989 11.298 8.989 11.298
A vencer entre 12 e 36 meses 183.980 337.982 177.062 337.912
A vencer entre 3 e 12 meses 345.183 192.040 333.927 189.707
A vencer em até 3 meses 716.787 540.859 716.787 525.987
Sem vencimento (*) 51.907 54.918 51.628 52.139
Total 1.333.472 1.172.606 1.315.019 1.152.552
(*) Depósitos à vista
21
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008
(Em milhares de Reais)
22. Provisões, passivos, contingências ativas e passivas - O Banco e suas controladas são parte em ações judiciais e processos
administrativos perante vários tribunais e órgãos governamentais, decorrentes do curso normal das operações, envolvendo questões tributárias,
trabalhistas, aspectos cíveis e outros assuntos. a. Contingências passivas e obrigações legais - A Administração, com base em informações
de seus assessores jurídicos, análise das demandas judiciais pendentes e, quanto às ações trabalhistas, com base na experiência anterior
referente às quantias reivindicadas, constituiu provisão em montante considerado suficiente para cobrir as perdas estimadas com as ações em
curso. As provisões reconhecidas contabilmente estão representadas por: (i) Ações Trabalhistas que objetivam ver reconhecidos direitos
trabalhistas, tais como, horas extras, verbas acessórias, entre outras; e, (ii) Fiscais e Previdenciárias – Provisão para Riscos Fiscais
representados por processos em que se discute a constitucionalidade ou legalidade da exigência de diversos impostos e contribuições. Quando
requerido pela Justiça, são efetuados depósitos judiciais, apresentados na rubrica “Outros créditos - Devedores por depósitos em garantia”. O
Banco e suas controladas, com base na opinião de seus assessores legais, não esperam a ocorrência de perdas no desfecho desses
processos, além das já provisionadas. b. Composição das provisões - A Administração, com base em informações de seus assessores
jurídicos, análise das demandas judiciais pendentes e, quanto às ações trabalhistas, com base na experiência anterior referente às quantias
indenizadas, constituiu provisão em montante considerado suficiente para cobrir as perdas estimadas com as ações em curso, como se segue:
Controlador e Consolidado
2009 2008
Provisão para riscos fiscais (1) 25.769 23.004
Passivos contingentes 8.013 5.088
Cíveis (2) 7.020 4.276
Trabalhistas 993 812
33.782 28.092
(1) Passivos Contingentes registrados na rubrica “Fiscais e Previdenciárias”: compreendem critérios de apuração de base de cálculo de PIS e
Cofins; majoração de alíquotas de Contribuição Social, entre outros. (2) Representa a perda histórica do Banco em relação aos processos em
aberto. Questionamentos judiciais sobre indexação de contratos entre outros. A provisão efetuada tomando-se por base o efetivo desembolso de
acordos firmados historicamente.
c. Movimentação das provisões Controlador e Consolidado
2008 2009
Saldo Adição à Saldo
final provisão Utilização Estornos final
Provisão para riscos fiscais 23.004 (1) 8.343 (3) 5.578 - 25.769
Passivos contingentes: 5.088 2.925 - - 8.013
Cíveis 4.276 2.744 - - 7.020
Trabalhistas 812 181 - - 993
Total Provisão Riscos Fiscais 28.092 11.268 5.578 - 33.782
22
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008
(Em milhares de Reais)
Controlador e Consolidado
2007 2008
Saldo Adição à Saldo
final provisão Utilização Estornos final
Provisão para riscos fiscais 18.725 (1) 7.738 (2) 3.459 - 23.004
Passivos contingentes: 1.970 3.118 - - 5.088
Cíveis 1.426 2.850 - - 4.276
Trabalhistas 544 268 - - 812
Total Provisão Riscos Fiscais 20.695 10.856 3.459 - 28.092
(1) Refere-se à atualização monetária de saldo, conforme variação da Selic, bem como valores não pagos relativos ao exercício referente à
medida liminar. (2) Em Agosto de 2008, o Processo nº 16.327.002442/2001-37 relativo ao PIS foi julgado parcialmente improcedente (período de
março/98 a agosto/99), cujo montante foi recolhido pelo Banco. (3) Em 30 de novembro de 2009, em opção ao novo Refis conforme Lei
nº 11.941/09, o Banco recolheu os valores relativos à CSLL de 1998 a 2003 constantes do Processo nº 96.0010920-6, gerando uma diminuição
no montante a ser pago referente a multas/juros de R$ 827, líquido de tributos.
24. Patrimônio líquido - a. Capital social - O capital social do Banco, totalmente integralizado, é representado por ações nominativas sem valor
nominal, sendo 111.855.779 ordinárias e 56.629.533 preferenciais. Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo de 25% sobre o lucro
líquido ajustado consoante legislação em vigor. Conforme AGE (Assembleia Geral Extraordinária) de 30 de junho de 2008, houve um aumento
de capital, com a emissão de 1.873.000 novas ações, ao preço unitário patrimonial de R$ 2,20, totalizando um aumento de R$ 4.120.
b. Reservas - Reservas de capital - O montante registrado em Reserva de capital refere-se às atualizações do título patrimonial CETIP. Reserva
de lucro - Reserva legal - A Reserva legal é constituída de acordo com a legislação vigente pela destinação de 5% do lucro líquido do período.
Retenção de lucros – Reservas estatutárias - O estatuto do Banco Industrial prevê a destinação de reserva, à disposição dos órgãos
estatutários, para futuros investimentos com a parcela de lucros não distribuídos aos acionistas. c. Dividendos - Aos acionistas é assegurado
um dividendo mínimo de 25% sobre o lucro líquido ajustado consoante legislação em vigor. No exercício de 2009 foram distribuídos R$ 16.489
(R$ 4.326 em 2008). d. Juros sobre o capital próprio - Durante o exercício, o Banco efetuou a remuneração do capital próprio aos acionistas,
calculada sobre as contas do patrimônio líquido, com base na variação da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), nos termos da Lei nº 9.249, de
26 de dezembro de 1995, no montante de R$ 17.500 (R$ 18.200 em 2008).
23
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008
(Em milhares de Reais)
26. Outras despesas administrativas - O saldo de outras despesas administrativas (Consolidado) está representado basicamente por:
despesas de Aluguéis - R$ 2.902 (R$ 1.528 em 2008), despesa com Comunicações - R$ 1.940 (R$ 2.766 em 2008), despesa de Processamento
de Dados - R$ 2.633 (R$ 2.432 em 2008), despesa com Manutenção e Conservação - R$ 2.607 (R$ 2.183 em 2008), despesa com Serv.
Técnicos Especializados - R$ 1.407 (R$ 1.716 em 2008), outras Despesas Administrativas - R$ 339 (R$ 1.102 em 2008 – incluem Despesas
com IPO, não recorrentes, no montante de R$ 741, despesas com Amortização e Depreciação - R$ 1.239).
24
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008
(Em milhares de Reais)
Conglomerado Consolidado
2008 2008
Patrimônio líquido 380.689 380.689
Redução dos ativos diferidos conforme Resolução nº 3.444 do Bacen (2.849) (2.849)
Redução de reserva de reavaliação (73) (73)
Minoritários / outros 11 11
Patrimônio de referência nível I 377.778 377.778
Instrumentos de dívida subordinada 36.294 36.294
Patrimônio de referência nível II 36.294 36.294
Patrimônio de referência total (nível I + nível II) 414.072 414.072
Patrimônio de referência (a) 414.072 414.072
Alocação de capital por risco
Risco de crédito 189.780 188.241
Risco de mercado 2.271 2.271
Risco operacional 2.994 3.052
Risco ações 48 48
Patrimônio de referência exigido (b) 195.093 193.612
Margem (a - b) 218.979 220.460
Ativo ponderado pelo risco (1) (c) 1.773.573 1.760.109
Índice de Basiléia (a/c) 23,35 % 23,52 %
(1) A partir de 1º de julho de 2008, com o Novo Acordo de capital (Basiléia II), para a apuração do Ativo Ponderado pelo Risco, utilizamos como
base o Patrimônio de Referência Exigido dividido por 11%, capital mínimo exigido pelo Bacen.
30. Valor de mercado dos instrumentos financeiros - As demonstrações financeiras são elaboradas com base em critérios contábeis que
pressupõem a continuidade normal das operações do Banco e de suas controladas. O valor contábil dos instrumentos financeiros, registrados
ou não em contas patrimoniais, aproxima-se do valor que por eles se poderia obter através de negociação em mercado ativo ou, na ausência
deste, aproxima-se do valor presente dos fluxos de caixa ajustados pela taxa de juros vigente no mercado. Isto não se aplica aos itens a seguir,
para os quais demonstramos o valor contábil e o respectivo valor que seria obtido no mercado ativo ou o valor presente do fluxo de caixa, que
denominamos valor de mercado: Os valores de realização estimados de ativos e passivos financeiros do Banco foram determinados por meio de
informações disponíveis no mercado e metodologias apropriadas de avaliações. Entretanto, considerável julgamento foi requerido na
interpretação dos dados de mercado para produzir a estimativa do valor de realização mais adequada. Como consequência, as estimativas a
seguir não indicam, necessariamente, os montantes que poderão ser realizados no mercado de troca corrente. O uso de diferentes metodologias
de mercado pode ter um efeito material nos valores de realização estimados. A administração desses instrumentos é efetuada por meio de
estratégias operacionais, visando liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste em acompanhamento permanente das
taxas contratadas versus as vigentes no mercado. O Banco e suas controladas não efetuam aplicações de caráter especulativo, em derivativos
ou quaisquer outros ativos de risco.
a. Composição dos saldos
2009
Valor Valor de Ganho/(perda)
contábil mercado potencial
Ativos
Operação de crédito 942.552 1.009.971 67.419
Passivos
Depósitos 771.487 780.068 (8.581)
Recursos de emissão de títulos e repasses no País 82.399 82.784 (385)
Dívidas subordinadas 26.838 25.608 1.230
Total 59.683
2008
Valor Valor de Ganho/(perda)
contábil mercado potencial
Ativos
Operação de crédito 829.719 864.762 35.043
Passivos
Depósitos 676.500 684.547 (8.047)
Recursos de emissão de títulos e repasses no País 118.391 118.154 237
Dívidas subordinadas 36.294 41.108 (4.814)
Total 22.419
b. Critérios, premissas e limitações utilizados no cálculo dos valores de mercado - Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros
derivativos, investimentos permanentes e dívidas subordinadas: baseiam-se em cotações de preços de mercado na data do balanço. Se não
houvesse cotação de preços de mercado, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de definições de preços,
modelos de cotações ou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes. Operações de crédito prefixadas: foram
determinadas mediante desconto dos fluxos de caixa estimados, adotando as taxas de juros praticadas pelo Banco e por suas controladas em
novos contratos de características similares. As referidas taxas são compatíveis com o mercado na data do balanço. Depósito a prazo, recursos
de emissão de títulos e obrigações por empréstimos e repasses: foram calculados mediante o desconto da diferença entre fluxos de caixa nas
condições contratuais e às taxas praticadas no mercado na data do balanço. Limitações: Os valores de mercado foram estimados na data do
balanço, baseados em “informações relevantes de mercado”. As mudanças nas premissas podem afetar significativamente as estimativas
apresentadas.
25
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008
(Em milhares de Reais)
31. Transações com partes relacionadas - Para o Banco, partes relacionadas são definidas como sendo seus controladores e acionistas
com participação relevante, empresas a eles ligadas, seus administradores e demais membros do pessoal chave da administração e seus
familiares. Os principais saldos de ativos e passivos em 31 de dezembro de 2009 e 2008, bem como as transações que influenciaram o
resultado do exercício, as quais foram realizadas em condições usuais de mercado para os respectivos tipos de operações, considerando o
menor risco das operações, estão resumidas na Nota Explicativa nº 15 (Participações em controladas), na Nota Explicativa nº 9d (Cessão de
crédito) e na Nota Explicativa nº 34 (Outras informações). Além desses valores, os depósitos a prazo com partes relacionadas totalizam
R$ 43.630 (R$ 186.245 em 2008).
32. Compromissos e responsabilidades - As garantias prestadas a terceiros, compreendendo avais, fianças e outros, totalizam R$ 68.816 em
31 de dezembro de 2009 (R$ 72.337 em 2008).
33. Seguros - O Banco adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos por montantes considerados suficientes
para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. As premissas de risco, dada a sua natureza, não fazem parte do
escopo de uma auditoria das demonstrações financeiras, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.
A apólice de seguro foi contratada junto à Allianz Seguros S.A. (Apólice de Seguro Empresarial), com vigência de 11 de junho de 2009 a 11 de
junho de 2010. As coberturas de seguros são compostas por:
Valor
Ramo Bens segurados em risco
Compreensivo Prédios, móveis, utensílios e instalações que constituem os estabelecimentos
Empresarial da Companhia (matriz), descritos na apólice. R$ 7.500
A apólice inclui ainda sub-limites conforme descrito a seguir:
Cobertura do seguro Sub-limites - (Matriz)
Incêndio/Raio/Explosão de qualquer natureza R$ 5.500
Vendaval/Fumaça (inclui impacto de veículos / queda de aeronaves) R$ 2.500
Responsabilidade civil operações R$ 1.000
Equipamentos eletrônicos R$ 500
Danos elétricos R$ 300
Quebra de vidros R$ 50
Roubo de bens R$ 200
Impacto de veículos R$ 30
Valor
Ramo Bens segurados em risco
Compreensivo Prédios, móveis, utensílios e instalações que constituem os estabelecimentos
Empresarial da Companhia (filiais), descritos na apólice. R$ 1.890
34. Outras informações - a. De acordo com as condições aprovadas na negociação coletiva, foi destinada a participação de funcionários nos
lucros, líquido dos efeitos fiscais, no montante de R$ 1.595 em 2009 (R$ 1.161 em 2008). b. O Banco não tem por política oferecer plano de
pensão e/ou quaisquer tipos de benefícios pós-emprego a funcionários. c. Remuneração dos Diretores e do Conselho de Administração: (i) os
Diretores são os representantes legais da Companhia, responsáveis, principalmente, pela sua administração cotidiana e pela implementação
das políticas e diretrizes gerais estabelecidas pelo Conselho de Administração. São todos brasileiros e residentes no Brasil. De acordo com o
Estatuto Social do Banco, a Diretoria deve ser composta por 3 a 10 membros (art. 6º Estatuto Social do Banco). No exercício encerrado em
31 de dezembro de 2009, a remuneração dos administradores totalizou R$ 2.772, dividido em: (i) salários do exercício corrente, e
(ii) participação nos resultados da Companhia. No exercício findo em 31 de dezembro de 2008, a remuneração dos Administradores atingiu o
montante de R$ 2.849, dividido em: (i) salários e (ii) participação nos resultados da Companhia referente ao exercício de 2008, de acordo com
programa aprovado pelo Conselho de Administração. A remuneração do Conselho foi fixada em R$ 3.000 anual e individual, de acordo com a
Assembleia Geral Ordinária de 11 de dezembro de 2006. Os diretores não são acionistas da Companhia e não tinham opções de compra de
ações outorgadas pela Companhia.
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008
(Em milhares de Reais)
35. Alterações na Lei das S.A. (Lei nº 6.404/76) - A Lei nº 11.638 publicada no Diário Oficial da União em 28 de dezembro de 2007 e
complementada pela Lei nº 11.941 de 27 de maio de 2009, que alterou diversos dispositivos da Lei nº 6.404/76 (Sociedade por Ações).
A normatização do Banco Central do Brasil editada até o momento considera: a) tratamento do saldo das reservas de capital e da destinação
dos lucros acumulados; b) tratamento do ativo imobilizado e diferido; c) reconhecimento, mensuração e divulgação de perdas em relação ao
valor recuperável de ativos; d) apresentação da demonstração do fluxo de caixa, em substituição à demonstração das origens e aplicações de
recursos. Na avaliação da administração do Banco, que considera as normas do Bacen editadas até o momento, apenas o item (d) afetou a
elaboração/apresentação das demonstrações financeiras do Banco Industrial – controlador. Na demonstração financeira consolidada as
alterações provocaram: (i) Reclassificações e ajustes decorrentes das operações de arrendamento mercantil em atendimento ao
Pronunciamento – CPC nº 06; (ii) Reclassificação do saldo acumulado de gastos com aquisição e desenvolvimento de softwares do ativo diferido
para o ativo intangível; (iii) Reclassificação dos Resultados de exercícios futuros para o passivo circulante; (iv) Apresentação dos quadros
demonstrativos do fluxo de caixa e do valor adicionado.
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PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Examinamos os balanços patrimoniais do Banco Industrial do Brasil S.A. (controlador) e os balanços patrimoniais
consolidados do Banco Industrial do Brasil S.A. e suas controladas (consolidado) levantados em 31 de dezembro de 2009 e
2008 e as respectivas demonstrações de resultados, das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e do valor
adicionado, correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração.
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras.
Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o
planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de
controles internos do Banco e de suas controladas; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que
suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais
representativas adotadas pela Administração do Banco e suas controladas, bem como da apresentação das demonstrações
financeiras tomadas em conjunto.
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, as posições patrimoniais e financeiras do Banco Industrial do Brasil S.A. (controlador) e do Banco Industrial do
Brasil S.A. e de suas controladas (consolidado) em 31 de dezembro de 2009 e 2008, os resultados de suas operações, as
mutações de seu patrimônio líquido, os seus fluxos de caixa e os valores adicionados nas operações referentes aos exercícios
findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
22 de janeiro de 2010
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