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Introdução
“... na plenitude dos tempos, Deus enviou o Seu Filho...” (Gl 4:4). “E,
cumprindo-se o dia de Pentecostes...” (At 2:1).
“Fala aos filhos de Israel, dizendo: No primeiro dia do sétimo mês tereis
um dia de descanso, uma assembleia sagrada, comemorada com o toque de
trombetas. Nenhuma obra servil fareis, mas oferecereis uma oferta queimada
ao Senhor” (Lv 23:24, 25).
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1. A “Colheita”
O que a Igreja Primitiva experimentou foi o início daquilo que teria o seu
final em nossos dias e em nossa época.
Tudo isto sugere que a Festa das Trombetas tem muito a ver com os
acontecimentos do final da era da Igreja – os dias e a época em que estamos
vivendo agora.
B. A SÉTIMA TROMBETA
1. Tempo de Descanso
Moisés tentou levar os israelitas que ele havia tirado do Egito através do
Jordão, para introduzi-los na Terra Prometida – o lugar de descanso.
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Esta afirmação do Novo Testamento declara que este Descanso Sabático,
este Descanso da Festa das Trombetas, ainda está para acontecer.
Em outras palavras, nos dias do Novo Testamento, isto ainda não foi
cumprido. A Era da Igreja já tem agora quase dois mil anos. Creio que
estamos perto do toque das Trombetas.
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b. A Profecia e Visão de Daniel.
Daniel teve uma visão de uma enorme estátua com uma cabeça de ouro,
o braço e o peito de prata, as suas coxas de cobre, as pernas de ferro, e os seus
pés em parte de ferro, e em parte de barro. Foi dito a Daniel (no Capítulo 2) que
esta estátua representa os atuais e futuros reinos políticos do mundo.
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Pelo fato de colocarem os seus pés sobre os pescoços destes reis, eles
estavam subjugando e demonstrando o seu domínio sobre eles e os seus
reinos.
“Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, sobre todo o
poder do inimigo, e nada vos fará dano algum” (Lc 10:19).
Deus subjugará todas as coisas sob os pés de Cristo, ou seja, sob o Corpo
de Cristo... Aleluia!
Esta passagem em Gálatas não nega o fato de que os israelitas são filhos
de Abraão. Ao contrário, ela enfatiza que os que creem em Jesus Cristo
tornam-se filhos de Abraão através da sua fé em Cristo.
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C. O SÉTIMO MÊS
Há bons motivos para crermos que os seis dias da Criação e o sétimo dia
de descanso são proféticos neste sentido. Eles descrevem o Calendário de
Deus com relação ao Seu plano de redenção para a humanidade.
Quando a Bíblia diz que “...um dia é para o Senhor como mil anos, e
mil anos como um dia” (2 Pe 3:8), isto nos dá uma regra para a medição do
tempo profético.
De acordo com esta regra, seis dias seriam como seis mil anos.
a. O Tabernáculo de Moisés.
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27:18). Quando adicionamos 100 + 100 (as duas laterais) e 50 + 50 (os dois
extremos) o resultado é de 300 côvados (a distância horizontal ao redor do
Pátio Externo).
b. A Profecia de Oséias.
Oséias está falando na pessoa de Cristo. Cristo veio e foi rejeitado pelo
“Vinde, voltemos ao SENHOR. Ele nos despedaçou, mas nos curará; Ele
nos feriu, mas Ele ligará as nossas feridas” (Os 6:1).
“Depois de dois dias, Ele nos reavivará; no terceiro dia, Ele nos restaurará,
para que possamos viver na Sua presença” (Os 6:2).
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c. As Palavras de Jesus.
A maioria dos estudiosos da Bíblia creem que esta será a época em que as
antigas profecias, como as de Isaías, serão cumpridas.
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“Naquele dia Aquele que criou a dinastia real de Davi será uma bandeira
de salvação para todo o mundo. As nações se congregarão a Ele, pois a terra
onde Ele habita será um lugar glorioso” (Is 11:6-10).
Isto tem a ver com o nosso estudo da Festa das Trombetas. Esta Festa
do sétimo mês é um desfile profético dos eventos que acontecem no final da
Era da Igreja (sexto dia) e do início do Milênio (sétimo dia). Se entendermos
esta ligação, aí então muitas coisas tornam-se compreensíveis na Bíblia.
D. UM DESFILE PROFÉTICO
Com relação à Festa das Trombetas, a Bíblia diz: “... No primeiro dia
do sétimo mês, tereis um dia de descanso, uma assembleia sagrada,
comemorada com toques de trombeta” (Lv 23:23-25).
1. O Simbolismo da Trombeta
Em Ezequiel 33, Deus faz do profeta Ezequiel uma sentinela para a Casa
de Israel. Ezequiel é designado para falar à nação numa admoestação.
“Se alguém ouvir a trombeta, mas não se der por avisado... o seu sangue
será sobre a sua própria cabeça” (Ez 33:4).
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“Porque se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a
batalha?” (1 Co 14:8).
Jesus disse: “Isto é o que Deus diz sobre vós: ‘Enviar-vos-ei profetas e
apóstolos, e matareis alguns deles e expulsareis os outros” (Lc 11:49).
‘Por que dizem então os escribas que é necessário que Elias venha
primeiro?’
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Discípulos compreenderam que Ele estava Se referindo a João Batista”
(Mt 17:10-13).
Creio que vale a pena o nosso tempo e espaço aqui para explicarmos
claramente esta passagem, palavra por palavra, versículo por versículo, pois
ela nos dá uma chave para compreendermos os dias em que estamos vivendo.
Mateus 16:28: “Em verdade vos digo que alguns dos que estão aqui
não provarão a morte até que vejam o Filho do Homem vindo em Seu Reino.”
Jesus estava para mostrar ao Seu círculo mais íntimo de três discípulos
o que aconteceria quando o “Filho do Homem viesse em Seu Reino”.’’ O que
se segue é uma explicação de como isto aconteceu.
Mateus 17:1: “Depois de seis dias [Por que depois de seis dias? Isto é
um tempo profético. O que eles viram em visão acontecerá. Será no fim da
Era da Igreja – depois de seis dias] Jesus tomou Consigo a Pedro, a Tiago, e a
João, irmão de Tiago, e os conduziu a um alto monte, sozinhos.”
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Não prestarão atenção à admoestação profética: “Conheçamos, e
prossigamos em conhecer ao SENHOR; a Sua vinda é tão certa quanto à alva;
Ele virá a nós como a chuva, como a chuva de primavera que rega a terra”
(Os 6:3).
Meu amigo, ouça o chamado para o alto monte, de estar a sós com Jesus
até que Ele faça a gloriosa revelação de Si Próprio e dos Seus propósitos para
você!
“Não haverá mais demora, mas nos dias em que o sétimo anjo deverá
tocar a sua trombeta, o mistério de Deus será cumprido, como Ele anunciou
aos Seus servos, os profetas” (Ap 10:5-7).
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2) Os Segredos Revelados.
“Estes dois profetas... têm poder para fecharem os céus de forma que
não caia nenhuma chuva [ministério de Elias] durante os três anos e meio que
profetizarem, e para transformarem os rios e oceanos em sangue, e para
enviarem todo tipo de pragas sobre a terra, tantas vezes quanto quiserem
[ministério de Moisés]” (Ap 11:4-6).
Será que isto é semelhante ao que os três discípulos viram no Monte com
Jesus? A essência do “Seu Reino vindo com poder” era Jesus em Seu Corpo
glorificado – e Moisés e Elias com Ele.
Para mim é claro que o sétimo dia (quando começa o reinado de Cristo)
será introduzido por poderosos ministérios proféticos.
Na primeira visita de Jesus à terra, a Sua Vinda foi precedida por uma
forte voz profética na pessoa de João Batista. Os religiosos não reconheceram
a Elias (na pessoa de João Batista).
Creio que talvez seja assim novamente. Estas grandes unções proféticas
virão sobre as pessoas ao redor do mundo. No entanto, somente os que
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tiverem olhos para verem pela revelação do Espírito reconhecerão de quem
são os mantos proféticos que vieram sobre estes ministérios proféticos.
Em Efésios 1:9,10, lemos que Jesus fará algo semelhante. “Ele nos
revelou o mistério da Sua vontade... para que na dispensação da plenitude
dos tempos Ele pudesse reunir em Cristo todas as coisas.”
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Precisamos demonstrar uma maior lealdade à Cabeça do Corpo, Jesus,
o Rei do nosso Reino, do que para com a nossa denominação (se os dois
forem conflitantes).
Muitas “tribos” e grupos (igrejas locais) estão tentando impedir que isto
aconteça aos seus membros. É como tentar impedir o nascimento do sol!
Deus está fazendo esta obra e ninguém pode impedi-la.
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(que significa “falar pelo Espírito numa língua que não foi aprendida
naturalmente”).
Este toque de trombeta que faz com que o povo de Deus siga adiante é
chamado de “alarme”. Há uma sensação de urgência com relação a ele.
Quando Deus quer que o Seu povo siga adiante, precisamos estar
preparados para nos movimentarmos rapidamente. Era assim na época de
Moisés. “Saístes do Egito tão apressadamente que não houve tempo para que
o pão se levedasse. Lembrai-vos desse dia por todo o resto de vossas vidas!’’
(Dt 16:3).
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Tenhamos cuidado para não nos tornarmos baixas neste exército, ao
invés de conquistadores. “E o que foi semeado entre espinhos é o que ouve
a Palavra, mas os cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas, sufocam
a Palavra, e fica infrutífero” (Mt 13:22).
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Alguns chegam até a pensar que o Batismo no Espírito Santo é o
pináculo da espiritualidade. O Batismo no Espírito Santo é a Festa de
Pentecostes.
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O estudo disto é chamado de “Escatologia” e provém da palavra grega
“eschatos”, que é traduzida por “último(s) dia(s)”, ou “tempo final” em
nossas Bíblias.
Cinco vezes no Evangelho de João Jesus usa esta palavra com relação
à ressurreição dos justos mortos:
Este festival era um quadro vivo profético que retratava os últimos dias
da Era da Igreja. Eis algumas das coisas que acontecerão:
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1. A Volta de Cristo.
“Eis que vos mostro um mistério: Nem todos morreremos, mas todos
seremos transformados, “Num momento, num piscar de olhos, na última
trombeta: pois a trombeta tocará e ...
2. Os Mortos Ressuscitarão.
4. Cristo Reina.
“Os reinos deste mundo tornaram-se os reinos de nosso Senhor e do Seu
Cristo, e Ele reinará para todo o sempre” (Ap 11:15).
5. Nações Iradas.
“E iraram-se as Nações, e....”
6. A Ira de Deus.
“... veio a Tua ira, e....”
7. Os Mortos Julgados.
“... o tempo dos mortos, para que sejam julgados, e....”
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8. Galardões Dados.
“... a fim de dares o galardão aos Tens servos, os profetas, e os santos,
e os que temem o Teu nome, pequenos e grandes, e....”
9. Os Pecadores Destruídos.
“... para destruíres os que destroem a terra” (Ap 11:18).
Há várias Bíblias Inglesas que dedicam uma grande parte das suas
anotações a interpretações escatológicas (Scofield e Dakes, citando apenas
duas delas).
“E Ele lhes disse: Não vos pertence saber os tempos ou as estações, que
o Pai estabeleceu em Seu Próprio poder”.
“Mas recebereis poder depois que o Espírito Santo vier sobre vós: E
sereis testemunhas para Mim, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia,
e Samaria, e até os confins da terra.”
A Sua resposta foi uma repreensão branda pela curiosidade carnal deles
com relação ao futuro e a apatia deles com relação ao atual programa de Deus
para a Era da Igreja. “...Não vos pertence saber os tempos ou as estações...”
Um assunto sério estava diante deles. Eles deveriam ser “... testemunhas
[no grego = “mártires”] a Ele até os confins da terra.” É óbvio que Jesus
tinha muito mais interesse na salvação atual dos perdidos do que no estímulo
da curiosidade carnal com relação ao futuro (escatologia).
Jesus não quer que o líder de igreja desenvolva uma ênfase e interesse
indevidos ao tentar delinear os detalhes dos últimos dias. É bem melhor que
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você esteja “... tratando dos negócios do Seu Pai” (Lc 2:49), esforçando-se
para “... pregar o Evangelho onde Cristo ainda não foi anunciado” (Rm
15:20).
Os que mantêm esta posição acreditam que o que João viu e registrou no
Apocalipse já foi cumprido, e, portanto, não é algo para a nossa preocupação
contemporânea. Os estudiosos “liberais” (a maioria dos quais não crê nos
milagres registrados na Bíblia) amplamente apoiam esta opinião.
Dentre estes, alguns acreditavam que cada uma das sete igrejas de
Apocalipse 2 e 3 representava uma previsão progressiva de sete períodos
que se desenrolariam desde a época de João até o final da Era da Igreja.
Por exemplo, o que lemos sobre a primeira das sete igrejas (Éfeso)
revelaria como a Igreja seria nos últimos anos da vida de João, no fim do
primeiro século.
O que foi escrito sobre a última das sete igrejas (Laodicéia) revelaria
como seria a Igreja na última parte da Era da Igreja, pouco antes de Jesus
voltar à terra. As outras representariam os períodos entre Éfeso (a primeira)
e Laodicéia (a última).
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O seguinte é um exemplo da explanação de um escritor sobre esta
opinião:
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Filadélfia – Igreja Evangelística - (1730 D.C. até o Arrebatamento)
Ela tem pouco ou nada a ver com o futuro, ou com a história. Ela
representa um “drama” do triunfo final do bem sobre o mal.
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Após o Milênio (Opinião Posmilenarista)? Ou será que o Milênio é
basicamente figurativo – não literal (Opinião Amilenarista)?
1) Posmilenarista;
2) Amilenarista;
3) Premilenarista Dispensacional; e
4) Premilenarista Histórico.
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1) O Premilenarismo Dispensacional: especifica uma interpretação
literal exata, especialmente com o que tem a ver com Israel, a Igreja e o
futuro.
De acordo com esta opinião, Israel e a Igreja são dois povos separados,
que não devem ser misturados nem confundidos, já que Deus tem dois
programas: um para Israel e um para a Igreja.
Aí então Deus retomará o Seu programa teocrático com Israel, sendo que
a própria nação de Israel governará sobre as nações da terra com uma
Monarquia Davídica restaurada na Palestina.
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plano redentor total de Deus. A Igreja precisa ser “arrebatada” (removida) do
mundo antes da “Grande Tribulação” porque ela não faz parte do Reino.
Alguns dizem que a Igreja voltará para a terra no início destes mil anos
e viverá sobre a terra durante este período. Outros, no entanto, dizem que a
Igreja permanecerá na Cidade Santa, a qual estará pairando (como um satélite)
sobre a terra. O Templo deve ser reconstruído, e os sacrifícios devem ser
reinstituídos. A relação deste sistema sacrificial com a morte de Cristo é
“comemorativa”, e não “antecipatória”.
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Pelo fato de existir esta enorme variedade de sínteses (combinações de
pontos de vista), quase todo estudioso da Bíblia adota alguma opinião
escatológica distinta.
6. A Consumação.
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A consumação começará quando o anjo anunciar: “Não haver a mais
demora!” (Ap 10:6).
“E tocou o sétimo anjo a sua trombeta e houve no Céu uma grande voz
que dizia:”
“... Ele remove a primeira para poder estabelecer a segunda” (Hb 10:9).
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restaurado? “... O Altíssimo não habita em templos feitos com mãos...” (At
7:48; 17:24).
“... Com o Teu sangue compraste homens para Deus de toda tribo, e
língua, e povo, e nação. Tu os fizeste reis e sacerdotes para servirem ao nosso
Deus, e reinarão sobre a terra” (Ap 5:9,10).
“Ao que vencer Lhe concederei que se assente Comigo em Meu Trono,
assim como Eu venci e Me assentei com o Meu Pai no Seu Trono (Ap.3:21).
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Isto colocaria em dúvida a idéia de que um grupo geopolítico chamado
Israel governaria o mundo. Os judeus e gentios que estiverem numa união
correta com Cristo compartilharão do Seu Trono. Eles serão reis e
sacerdotes, (exatamente como Melquisedeque).
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