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Texto básico: Romanos 3.21-31.

Introdução
Os nossos pecados nos separam de Deus (Is 59.2). Imagine
essa separação como um abismo. O abismo de culpa será infinito.
Nem toda a justiça do mundo seria capaz de preenchê-lo.

Paulo na primeira parte da sua apresentação de Romanos é


que o homem, por si só, está perdido. Porém, agora, o apóstolo
passa a apresentar a segunda parte do evangelho, a providência que
Deus tomou para termos de novo comunhão com ele. Deus satisfez
a sua justiça na pessoa do Filho, portanto, podemos ser justificados
pela fé em Cristo. Veja como.

A realidade do pecado e a justiça de Deus: todos os


homens são pecadores e estão debaixo da eminente justiça de
Deus.

Vivemos em uma época que tenta suprimir a ideia de pecado.


Em uma cultura permissiva e em uma falsa tentativa de anestesiar a
mente, os homens negam a verdade de Deus. (Rm 1.18 “Homens
que detêm a verdade pela injustiça”.)

O que o texto tem a ver com a reforma protestante?

Os cinco solas: Resumidamente, as proposições teológicas que


serviram como pilares da Reforma Protestante são os chamados
Cinco Solas - frases latinas que surgiram para enfatizar a diferença
entre a teologia reformada protestante e a teologia católica romana.
Sola, vem do latim e significa “somente” ou “apenas”, na língua
portuguesa. E os cinco solas são: Sola Fide, Sola Scriptura, Solus
Christus, Sola Gratia e Soli Deo Gloria. Esses são os pilares da
Reforma Protestante
A reforma protestante: A doutrina da justificação pela fé
somente foi o que moveu a reforma protestante. O Monge Martinho
Lutero lendo a carta aos Romanos compreendeu que as nossas
obras não nos tornam justos diante de Deus, mas que somos
justificados unicamente pela fé naquilo que Cristo fez por nós. (Lendo
Romanos 1.17-18).

Paulo declara algumas verdades importante acerca da justificação


que recebemos por meio da fé.

I. Fonte da justificação: GRAÇA (V.24)


Não encontramos a fonte da justificação em nós mesmos. Por isso,
devemos voltar os nossos olhos em outra direção, para outra fonte,
a graça de Deus (Rm 3.24).

a. A realidade humana

1. Culpado – O apóstolo já havia discorrido sobre a situação espiritual


do ser humano, gentio ou judeu. NÃO HÁ DISTINÇÃO QUE NOS
EXIMA DA CULPA. Todos estavam debaixo da ira de Deus (Rm
1.18), pois eram igualmente culpados (Rm 1.20; 2.1,23; 3.23).

2. Incapaz – Outra realidade é a incapacidade que o homem tem de se


auto justificar diante de Deus com algum mérito ou justiça própria (Jr
13.23; Is 64.6). Ninguém será justificado diante de Deus por obras da
lei (Rm 3.20). A TENTATIVA HUMANA DE SE AUTOJUSTIFICAR
É COMO TENTAR SE LIMPAR COM LAMA.

3. Rebelde – O ser humano não só está em situação de desespero


espiritual e sem condições próprias de sair dela, como também, não
tem esse desejo (Rm 3.10,11). “Os homens amaram mais as trevas
do que a luz”.

É pecador condenado, incapaz de se autojustificar, e rebelde.


b. A iniciativa de Deus

“Ninguém será justificado por obras da lei” (Rm 3.20), mas é possível
ser justificado pela graça de Deus (Rm 3.24).

Tudo o que o homem não consegue por esforço próprio, Deus lhe
concede de graça (Ef 2.8,9).

E por que graça?

• Primeiro, porque não merecíamos ser salvos, pois éramos todos


culpados aos olhos de Deus. Só merecíamos condenação. Mesmo
assim, ele resolveu nos salvar.

• Segundo, essa salvação é de graça, porque Jesus fez o que não


poderíamos fazer para adquiri-la. Ele viveu uma vida de perfeição
que não poderíamos viver (Mt 3.17; 17.5; Fp 2.8; Hb 4.15) e ainda
pagou por uma culpa que não tínhamos condições de pagar (Is
53.5,6).

• terceiro, é graça, porque ele tomou a iniciativa de nos buscar,


enquanto desgarrados e fugitivos (Mt 1.21; Lc 19.10). Ele nos
encontrou e nos amou primeiro (1Jo 4.10). Nos alcançou como um
pastor que busca a sua ovelha perdida (Lc 15.4-6).

II. O fundamento da justificação: A OBRA DE


CRISTO (v.24 a 26)
A justificação é um termo legal que se refere ao ato ou efeito
de declarar justa uma pessoa. Deus nos declara justificados com
base na obra de Cristo, que pode ser assim descrita:

a. Redenção

Fomos “justificados … mediante a redenção que há em Cristo”


(Rm 3.24). Redenção era um termo comercial e no Antigo
Testamento era usado para escravos comprados para serem
libertados. Dizia-se que esses escravos haviam sido redimidos ou
resgatados (Lv 25.47-49). Logo, tudo o que foi pago, não o foi com o
nosso próprio esforço e sim com o sangue de Cristo.
b. Propiciação (v.25)

Outro termo usado para se referir a obra de Cristo


é propiciação. A nossa justificação foi, “por sua graça, mediante
a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu
sangue, como propiciação” (Rm 3.24,25). No Tabernáculo do
Antigo Testamento, o propiciatório era a tampa da arca da aliança
(Êx 37.6-9; Lv 16.1-3, 11-14, 30, 34).

Uma vez por ano, o sangue da expiação era aspergido sobre o


propiciatório pelo sacerdote. Em outras palavras, Cristo assumiu o
nosso lugar debaixo da ira de Deus, poupando-nos assim de sermos
condenados. Ele foi o nosso propiciatório. Logo, Deus pode ser
favorável (propício) a nós, porque a sua ira já foi aplacada por Jesus
(Hb 2.27; 1Jo 2.2; 4.10).

c. Manifestação (v.26)

Para que pudéssemos nos apresentar diante de Deus e sermos


tratados como inocentes, a nossa dívida precisaria estar quitada.
Logo, ainda que não sejamos inocentes e não deixemos de ser
pecadores, agora, tão somente por causa da obra de Cristo, Deus
nos declara justificados. Essa é a resposta para o pecador que
precisa de salvação. Aquilo que ele não pode fazer por si mesmo,
que é apresentar uma justiça própria, Deus já manifestou em Jesus.
Por isso, Deus nos recebe como filhos, estende a sua misericórdia e
graça até nós, pois a sua justiça já foi manifesta no Filho.

III. O meio da justificação: A FÉ (v.26-28)


A fé é um instrumento por meio do qual desfrutamos de todos os
benefícios da obra consumada de Cristo. A própria fé é uma dádiva
de Deus (Ef 2.8,9). Mas o que é essa fé? Há um consenso entre os
estudiosos da Bíblia que a genuína fé tem três elementos básicos:
conhecimento, aceitação ou convicção e compromisso.

a. Conhecimento

A fé à qual a Bíblia se refere não é uma crença cega ou uma


submissão passiva a uma igreja ou grupo religioso. Mas temos de
saber em quem temos crido, assim como Paulo sabia (2Tm 1.12b).
Jesus mesmo disse que a vida eterna era conhecê-lo e conhecer o
único Deus verdadeiro (Jo 17.3). Só podemos crer em quem
conhecemos. Antes do evangelho chegar ao nosso coração, o seu
conteúdo tem de passar pela nossa mente.

Em quem você crê?

b. Aceitação

A fé como conhecimento é o primeiro elemento, porém não


é o único. Devo não somente conhecer o evangelho, mas crer
que ele é verdadeiro. Temos que estar persuadidos
das nossas ofensas pessoais a Deus, de que somos particularmente
pecadores, e de que Cristo morreu por nós. Devemos não somente
confessar, mas crer de todo o nosso coração (Rm 10.9). “Se, com a
tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração,
creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.”
Rm 10.9

c. Compromisso

O terceiro elemento da fé é o compromisso. Tiago, falando da


importância do compromisso, disse que os demônios conheciam e
criam em Deus (Tg 2.19). Mas devemos nos comprometer com
Cristo, obedecendo-o (Jo 14.21,23; 15.10,14), sendo seus discípulos
(Mt 28.19,20) e submetendo-nos a ele não somente como Salvador
e como Senhor (Mt 6.24). O evangelho envolve mudança de valores,
compromisso com reino de Deus e com o seu Rei e o desejo intenso
de seguir e obedecer a Jesus.

Se a fé que você dizer ter, lhe oferece benefícios, mas não o


impele a se comprometer com Jesus e seu reino, reveja sua fé.

Conclusão (v.29-31)
O apóstolo passou boa parte da sua carta mostrando porque o
homem precisava de salvação. Ele queria convencer tanto os judeus
quanto os gentios, de que ambos eram culpados diante de Deus e
que nada poderiam fazer para se salvarem. A única conclusão
possível foi que todos eram pecadores, portanto culpados e
separados da glória de Deus (Rm 3.23).

V.29 É, porventura, Deus somente dos judeus? Não o é


também dos gentios? Sim, também dos gentios, (Uma benção
sem distinção étnica, racial)

v.30 visto que Deus é um só, o qual justificará, por fé, o


circunciso e, mediante a fé, o incircunciso. (Tanto o que está
debaixo da lei, quanto o que não está serão justificados mediante fé
somente.)

31 Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma!


Antes, confirmamos a lei.
A solução é a justificação pela fé em Cristo. Tudo o que não
tínhamos condição de fazer, ele fez por nós. A sua obra consumada
na cruz satisfez a justiça de Deus e desviou de sobre nós a sua ira,
levando-a ele mesmo sobre si. Portanto, só podemos chegar a Deus
por meio da fé em Jesus, pela qual somos declarados por Deus como
justificados.

Tudo o que Jesus conquistou na cruz é comunicado a nós por


meio da fé. Somos declarados justificados somente pela fé, com
base na obra de Cristo somente e como fonte somente da
graça de Deus.

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