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Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Ceará

Campus Crateús
Curso de Licenciatura em Física

Relatório de Prática Laboratorial


Termometria

Aluno: Antonio Ozenir de Souza Nascimento


Matrícula: 20142124030328
Disciplina: Física Experimental II

Crateús, 2018
Sumário

Introdução teórica 3

Objetivo 4

Material utilizado 5

Pré-Laboratório 5

Procedimento e Resultado 5

Questionário 6

Conclusão 7

Bibliorgafia 7
1. Introdução teórica
Para falarmos do campo da ciência onde estudamos energia e mais
especificamente energia em forma de calor, necessariamente devemos conceituar a
grandeza temperatura, conceito esse que tem origem das ideias de quente e frio. É uma
grandeza fundamental na qual não é definida a partir de outras grandezas, no entanto,
muitas propriedades da matéria que conhecemos no mundo físico, dependem da
temperatura para serem estudados os seus comportamentos, por exemplo, a dilatação
de um metal, a pressão dentro de uma panela, enfim, grande parte das grandezas podem
ser definidas pelos conceitos de temperatura.
Em todo campo da ciência temos aparatos para auxiliar os pesquisadores em
seus trabalhos, no estudo da termologia não é diferente, existem alguns equipamentos
capazes de detectar variação de temperatura ou de forma mais incisiva, além de detectar,
revela de forma quantitativa essa variação. Estes instrumentos capazes de apenas
detectar variação de temperatura são denominados de termoscópios, e os que são
capazes de trazer informação quantitativas dessa variação são chamados de
termômetros. Esses equipamentos normalmente são de vidro translucido, com uma
solução sensível a variação de temperatura como o álcool ou até mesmo o mercúrio
(Hg), o termômetro, assim como o termoscópio, tem seu bulbo, onde armazena a maior
parte da solução que vai dilatar ou relatar, de acordo com a temperatura em que o
equipamento for submetido.
A medição da temperatura com algum desses equipamentos é feita de forma
simples e rápida, exemplo que pode ser tomado seria medir a temperatura de uma
chaleira com água quente. O processo ocorre da seguinte maneira: colocando o bulbo
aparato dentro da água fazendo assim a solução interagir com a temperatura do líquido
na chaleira. Nesse processo a temperatura da água diminui e a da solução do termômetro
aumento, acontecendo o equilíbrio, onde não há mais nenhuma variação de temperatura
entre a água e a solução, denominamos de Equilíbrio Térmico.
Existem três escalas para determinar temperatura em valores, no entanto, duas
são mais usadas casualmente, escala Celsius e Fahrenheit. A terceira escala que não é
vista em termômetros que são vendidos para uso domésticos ou clínicos é a escala
Kelvin.
A escala Celsius é representada em medidas de zero, para a temperatura de
congelamento da água em condições normais de pressão atmosférica, à 100, como
temperatura de vapor da água em condições normais de pressão atmosférica. Já a escala
de Fahrenheit é desenhada com uma escala que vai de 32, para a temperatura de gelo
da água em condições normais de pressão atmosférica, à 212 que corresponde a
temperatura de vapor da água, em condições normais de pressão atmosférica.
Essas duas escalas têm uma variação entre o ponto de congelamento e de
evaporação, a Celsius apresenta uma variação de 100°C e a Fahrenheit 180°F. Nesse
caso é obtida uma relação entre essas duas escalas, possibilitando fazermos conversões
entres elas.
Assim, para obter a temperatura em Fahrenheit em relação a temperatura
conhecida em Celsius, basta multiplicar o valor em Celsius pela relação encontrada de
9/5 acrescentando o valor de gelo da escala Fahrenheit 32°.

9
𝑇(°𝐹) = 5 𝑇(°𝐶) + 32° (Equação 1)

O mesmo vale para converter Fahrenheit em Celsius. Após uma álgebra simples
obtemos:
5
𝑇(°𝐶) = 9 [𝑇(°𝐹) − 32°] (Equação 2)

O termômetro de Kelvin se baseia nas estruturas da termodinâmica, na qual a


temperatura está diretamente relacionada com a pressão de um gás a volume constante.
Nesse caso, deve ser criada a hipótese que exista uma temperatura cuja pressão seja
nula a volume constante. Essa temperatura é denominada por zero absoluto. Segundo
os experimentos do inglês Lord Kelvin, feito com alguns gases diferentes, foi possível
observar que a temperatura ao se aproximar de -273°C a pressão tendia a zero e quando
o gás era submetido a uma temperatura de 100°C o valor do termômetro de pressão de
Kelvin indicava 373. Então foi possível encontrar uma relação entre essas duas escalas.
𝑇(𝐾) = 𝑇(°𝐶) + 273,15 (Equação 3)

Todo laboratório quando se faz experimentos é possível encontrar alguma


diferença, mesmo que pequena, em relação a teoria. Esse erro é esperado em
experimentos de qualquer natureza, no entanto há uma margem para erros, tanto para
mais quanto para menos. Para calcular a taxa de erro nas experiências usamos o cálculo
de erro relativo, no qual usamos o valor experimental e o valor esperado.
|𝑉𝑒𝑥|−|𝑉𝑒𝑠|
𝐸𝑟𝑟𝑜 = . 100% (Equação 4)
𝑉𝑒𝑠

2. Objetivo

- Estudar as escalas Celsius, Kelvin e Fahrenheit.


- Calibrar um termômetro.
3. Material utilizado

- Gelo;
- Água;
- Becker;
- Termômetro não graduado;
- Fogareiro elétrico;
- Trena;
- Pincel marcador;
- Papel;
- Caneta;

4. Pré-Laboratório

CONSTRUÇÃO DA ESCALA CELSIUS:

O termômetro ilustrado abaixo foi colocado no gelo fundente (figura A) e depois


no vapor de água em ebulição (figura B). Na figura C estão marcados os pontos do gelo
e do vapor. Construa a escala Celsius atribuindo 0°C ao ponto de gelo e 100°C ao ponto
de vapor. Meça a distância entre estes dois pontos e divida em 10 partes iguais. Numere
de 10 em 10 e estime a temperatura indicada na figura C.

5. Procedimento e Resultado

O primeiro procedimento foi colocar gelo dentro de um Becker, a certo nível,


afim de acrescentar água o suficiente para cobrir o gelo e não trasbordar a água.
Posteriormente foi mergulhado o termômetro não graduado dentro da mistura de água
e gelo, de tal forma que o bulbo do termômetro ficasse completamente submerso,
deixando-o imerso a solução até entrar em equilíbrio térmico para que fosse possível
marcar o nível que seria o ponto de fusão do termômetro.
Após ser feito o procedimento para ser marcado o nível de fusão do termômetro,
foi colocado um Becker com água da torneira - sem nenhum tipo de destilação – para
aquecer sob um fogareiro elétrico, até a água começar a evaporar, chegando assim no
seu ponto de ebulição. Ao chegar no ponto de ebulição, novamente colocamos o
termômetro não graduado com seu bulbo imerso no liquido fervente, e assim, esperando
o nível do mesmo ficar estável para que, novamente, fosse feito mais uma marcação.
No entanto, essa marcação agora está indicando o ponto de ebulição dessa água.
Usando papel e caneta foi feito uma escala para Celsius descrevendo a marca
do ponto de gelo 0°C (fusão) e o ponto de vapor 100°C (ebulição). Dividindo essas
duas marcações em intervalos de dez partes iguais, numerando de 10 em 10. Da mesma
forma fazendo na escala de Fahrenheit, ponto de gelo 32°F (fusão) e ponto de vapor
212°F (ebulição). No entanto, essas marcações devem ser divididas em nove partes
iguais numerando de 20 em 20.
O tamanho da escala que vai do ponto de gelo ao ponto de vapor vale 11,82cm,
assumindo o segundo número decimal como o algarismo duvidoso, e a distância do
ponto de fusão a temperatura ambiente mede 2,81cm, admitindo o segundo número
decimal como o algarismo duvidoso. Tendo em vista que o a temperatura da água com
gelo pode não ter alcançado perfeitamente a temperatura de fusão, como também a
energia em forma de calor transmitida pelo fogareiro pode não ter sido suficiente para
chegar no ponto exato de ebulição, que da mesma forma, pode ter ultrapassado esse
ponto, a escala desenhada no papel está sujeita a erro tanto para mais quanto para
menos.
Por fim, deixamos o termômetro não graduado sob a bancada sem manipular o
mesmo até que o nível do termômetro esteja estável e assim medindo a temperatura
ambiente, para que fosse possível comparar a precisão desse termômetro com um
graduado de fábrica.
Fazendo o cálculo de escala de conversão, a temperatura do termômetro não
graduado estava marcando aproximadamente 23,72°C. Foi possível também perceber
que a diferença de aproximadamente 1,00°C equivale a diferença de temperatura de
1,71°F. E fazendo cálculo de erro relativo, foi possível observar que o termômetro
manuseado no experimento apresentou uma taxa de erro de 5,20% para menos,
considerando a temperatura do termômetro de fábrica 25,05°C.

6. Questionário
1. Qual a temperatura normal de ser humano em °C, °F e Kelvin?
Resposta: Fazendo os cálculos usando as equações apresentadas na primeira
seção obtém-se, respectivamente, 35°C, 95°F e 308,15K.

2. Se a temperatura de uma amostra aumenta de 10°C, de quanto aumenta em °F?


Resposta: Como já mencionado nos resultados, foi possível observar que há
uma relação proporcional nas escalas de Celsius para Fahrenheit e vice-versa,
essa relação é de 1,8°F para 1°C, logo a cada 10°C a diferença em Fahrenheit
será de 18°F.
3. Os termômetros, clínicos, usados para determinar a temperatura corpórea, são
termômetros de máxima. Explique o seu funcionamento.
Nunca ouvi falar.

4. Descreva como você procederia para graduar um termômetro na escala Kelvin.


Resposta: Como podemos obter os valores dessa escala para o ponto de gelo
273 e o ponto de vapor 373. Nessa escala, poderíamos determinar intervalos
entre os dois pontos extremos dividindo em 100 partes iguais, e cada parte
correspondendo a 1K.

7. Conclusão

Foi possível concluir com esse experimento que a temperatura é igual para
todos, mesmo que seja representada em escalas diferentes. Além de conhecer mais
sobre essas diferentes escalas que são usadas para representar a temperatura em
diferentes lugares e diferentes ocasiões. Sobretudo, foi possível alcançar um dos
principais objetivos dessa prática, no qual seria a calibragem de um termômetro.
Embora tivesse sido desafiante e um tanto trabalhoso, está medindo minuciosamente,
tomando cuidado com cada detalhe e os equipamentos, pode-se afirmar que essa prática
se firmou como algo que acrescentou e muito na aprendizagem dessa área da física, em
especial na docência futura.

8. Bibliorgafia

Young, Hugh D. Física II : Termodinâmica e Ondas / Young e Freedman ;


[colaborador A. Lewis Ford]; tradução Cláudia Santana Martins ; revisão técnica Adir
Moysés Luiz. – 12. Ed. – São Paulo : Addison Wesley, 2008.

Caruso, F. e Oguri, V., Física Moderna – Origens Clássicas e Fundamentos


Quânticos, Ed. Campus, Rio de Janeiro, 2006.

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