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CURSO E COLÉGIO GABARITO

Helmiton Lima – TM 06
Ítalo de Jesus – TM 06
Juarez Santos – TM 06
Marcelo Silva – TM 06

FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA:


ENERGIA MARÍTIMA OU ENERGIA DAS MARÉS

ARACAJU – SE
NOVEMBRO / 2012
Helmiton Lima
Ítalo de Jesus
Juarez Santos
Marcelo Silva

FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA:


ENERGIA MARÍTIMA OU ENERGIA DAS MARÉS

Trabalho apresentado ao Curso e Colégio


Gabarito como um dos pré-requisitos para
obtenção do nota na matéria Energia e Meio
Ambiente do Curso Técnico em Metalurgia.

ARACAJU - SE
NOVEMBRO / 2012
FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA:
ENERGIA MARÍTIMA OU ENERGIA DAS MARÉS

Avaliação em 20/11/2012

Avaliador Profº Engº Igor Santos

Helmiton Lima _____________________________________

Ítalo de Jesus ______________________________________

Juarez Santos ______________________________________

Marcelo Silva ______________________________________


ENERGIA MARÍTIMA OU DAS MARÉS ?

Por James Tulloch

O incrível poder das ondas do mundo, oferecem uma nova fonte de energia renovável para países
marítimos. (Foto: Shutterstock)

A energia das marés poderia movimentar o mundo moderno de


forma significativa e renovável. Nós apenas começamos a explorar
este vasto recurso altamente energético, mas o primeiro passo já
foi dado.

As tempestades e os tsunamis constantemente nos lembram do poder dos


oceanos, mas nós ainda não exploramos todo o poder energético que as
marés têm para o nosso planeta. A energia marítima está a muito tempo
atrasada.

O potencial teórico da energia marítima é enorme: até 80.000 terawatts


por ano apenas para as ondas, quase cinco vezes o consumo de
eletricidade anual do mundo, de acordo com a Agência Internacional de
Energia. A energia das marés poderia, por exemplo, gerar um quinto da
eletricidade do Reino Unido, diz a Carbon Trust.
Tipos de energia marítima

Até agora há quatro maneiras de converter a energia marítima em


eletricidade limpa:
–Energia do movimento das ondas;
–Energia das correntes marítimas e das marés;
– Energia da temperatura da água quente e fria;
– Energia da diferença de pressão entre água doce e salgada;

A energia das ondas e a das marés estão mais perto de ser


comercializadas, embora a tecnologia correta ainda não tenha sido
identificada. Em março de 2010, o Reino Unido concedeu arrendamento
ao norte da Escócia para desenvolver a primeira onda comercial e usinas
maremotrizes, que poderiam fornecer energia elétrica para 750.000
casas. Pelo menos cinco tecnologias diferentes serão usadas.

“As ondas e as marés estão onde o vento estava no princípio dos anos
80,” diz o consultor Tom Thorpe, da Oxford Oceanics. “Se tudo correr
bem, provavelmente veremos pleno desenvolvimento em um período de 5
a 10 anos.”

Domando as marés

Tecnicamente falando, a energia das marés já foi provada. Desde 1966, a


central de energia das marés de La Rance, na França, tem produzido uma
média de 600 gigawatts de eletricidade por ano.

A central de La Rance explora a “variação das marés” – diferença de


altura – entre marés baixas e altas e funciona como uma represa
hidrelétrica. O Reino Unido, o Canadá, a Rússia e a Coréia também têm
locais com variações de marés suficientemente altas de 10 metros ou
mais. Mas, apesar do sucesso técnico de La Rance e do poder previsível
das marés, há apenas cinco centrais de energia das marés no mundo
inteiro.
Isso porque as barragens exigem grandes investimentos iniciais, longo
tempo para construção, múltiplas permissões de planejamento e
avaliações de impacto.

Assim, a indústria de energia marítima afastou-se das variações de marés


e partiu em direção às correntes de marés, colocando turbinas debaixo
d'água em locais com fortes correntes. Isso tem menos custos e é muito
mais rápido. O princípio é o mesmo para energia eólica, mas como a água
é 850 vezes mais densa do que o ar, uma turbina de água corrente pode
ser consideravelmente menor do que uma turbina de vento equivalente.

A força da energia das ondas

As ondas são um recurso muito maior no mundo do que as marés. São


mais fortes no inverno, o que as torna muito úteis para os países que
consomem mais eletricidade nesta estação do ano. Os melhores recursos
estão na Europa Ocidental, América do Sul e do Norte, Austrália e África
do Sul.

Energia marítima

As ondas surgem um ou dois dias depois dos ventos que as geram. E


como os ventos e as ondas estão normalmente “fora de sincronia”, você
pode explorar ambos para conseguir uma fonte estável de eletricidade.

Entretanto, as ondas são mais complicadas do que as marés. Os


inventores devem calcular a altura, o comprimento e a direção da onda e
o intervalo entre elas. Além disso, durante as tempestades estes
dispositivos devem suportar forças extremas.
Sem dúvida, há vários dispositivos diferentes, flutuando ou fixos, em
diferentes direções, e movendo-se de várias maneiras.

O Pelamis, “cobra do oceano” – um tubo de 150 metros de comprimento


com seções articuladas –, flutua na superfície “montando” nas ondas para
gerar energia. O Oyster, por sua vez, é um flap articulado gigante, atado
ao fundo do mar, que balança para frente e para trás.

Sondando as profundidades: energia da temperatura e


salinidade dos oceanos

É possível também conseguir energia por meio das diferenças de


temperatura e salinidade dos oceanos, que podem, teoricamente, fornecer
muitas vezes mais energia do que as marés.

Os sistemas de conversão de energia termal dos oceanos usam a água


morna da superfície (aproximadamente 27 graus Celsius) para ferver
líquidos como o propileno (ponto de ebulição 19 graus Celsius) através de
trocadores de calor. À medida que o vapor do propileno se expande, uma
turbina é ligada para gerar eletricidade. Para completar o ciclo, a água fria
trazida do fundo do oceano através de uma bomba transforma o vapor em
líquido, novamente através dos trocadores de calor, para ser retornada à
caldeira e ser reciclada.

A pesquisa sobre esta tecnologia está concentrada em áreas tropicais


costeiras como o Oceano Pacífico. Recentemente o governo francês
anunciou que a ilha Réunion, no Pacífico, seria um local de experimentos.

Outra abordagem é a chamada conversão de energia osmótica, que


mistura a água doce dos rios com a água salgada através de membranas
semipermeáveis para criar uma carga elétrica a partir das partículas
migratórias de sal. A primeira hidrelétrica osmótica do mundo foi aberta
em 2009 na Noruega. Mas com uma capacidade de apenas 4 kW não
deixa de ser apenas um experimento até agora.

O ponto principal: incentivo ao comércio da energia


marítima

A energia marítima ainda tem um longo caminho pela frente, mas os


governos agora oferecem tarifas feed-in¹ e algumas empresas de energia
anunciaram investimentos em desenvolvedores de energia marinha. Mas
isso terá um custo acessível?

As estimativas variam muito, mas a Associação Européia de Energia


Marítima sugere que a eletricidade proveniente das ondas possa custar
menos de 10 centavos de euro por quilowatt hora até 2020, comparados
ao preço médio da União Européia de aproximadamente 4 centavos de
euro/kWh.

Porém, em curto prazo, será muito mais caro – a tarifa feed-in atual de
Portugal é de 24 centavos de euro. A chave do sucesso para a energia
marítima será o suporte governamental apoiado pela iniciativa privada
para manter a indústria funcionando.

A energia das marés é compatível com o meio ambiente?

O principal impasse com a energia maremotriz no momento é a proteção


ambiental. Os especialistas estão divididos a respeito do impacto
ambiental das usinas maremotrizes. Mas a geração atual de turbinas é
melhor para o meio ambiente do que as gerações anteriores de usinas
maremotrizes.
Quando a grande usina maremotriz em Saint-Malo, França, à boca do Rio
Rance, entrou em operação em 1966, ela causou um impacto considerável
na vida animal e vegetal. O velho sistema de barragem funciona como
uma represa na boca do rio quando em operação, fazendo com que a
água em movimento fique parada e alterando as condições de vida para a
fauna e flora.
Mas com a mais recente geração de sistemas maremotrizes, peixes e
outras espécies podem facilmente evitar as unidades nadando ao redor
delas. Além disso, elas não causam impacto à costa, porque as turbinas
ficam fixadas no solo.
Em termos de custo, entretanto, a energia maremotriz não representa
uma concorrência. O uso da energia das marés ainda é muito caro – até
mesmo em comparação a outras energias renováveis. Segundo cálculos
do governo britânico, a eletricidade obtida com o projeto da Barragem de
Severn custará cerca de 317 libras (US$ 503) por megawatt/hora. Em
comparação, a energia eólica marítima custa cerca de 85 libras por
megawatt/hora.
A energia maremotriz também não será barata na Alemanha. Mas ainda
faz sentido para o país buscar a tecnologia, argumenta Graw. Afinal, as
empresas alemãs já estão entre as líderes globais em energia hidrelétrica.
A construção de um protótipo em casa, ele diz, é uma obrigação.

As vantagens da Energia das Ondas e Marés

A constância e previsibilidade da ocorrência das marés;


O fato de as marés serem uma fonte inesgotável de energia;
A sua fiabilidade;
O fato de serem uma fonte de energia não poluente.
Desvantagens da Energia das Ondas e Marés

Os custos de instalação são bastante elevados;


Só é produzida energia enquanto existir um desnível entre os níveis de
água que se encontram nas partes superior e inferior do muro da
barragem;
Só podem ser instaladas centrais para a produção de eletricidade a partir
desta energia em locais que respondam às necessidades geomorfológicas
necessárias para a mesma e que possuam um desnível entre marés
bastante elevado (cerca de 5,5m);
A sua construção pode acarretar grandes impactos ambientais devido à
criação da albufeira.

Outras desvantagens que se baseiam nas dificuldades técnicas que o


desenvolvimento tecnológico tem no aproveitamento da energia das
ondas, sendo as maiores as seguintes:

Irregularidade da amplitude de onda, fase e direção; é difícil obter o


máximo de eficiência num sistema sobre uma inteira gama de
frequências;
A carga estrutural num evento de condições meteorológicas extremas,
como é o caso de furacões, que pode ser 100 vezes superior à carga
média.

Fontes de pesquisa:

http://www.portal-energia.com/energia-ondas-e-mares-vantagens-e-
desvantagens/
Fonte: Portal Energia – Energia Renováveis

http://sustentabilidade.allianz.com.br/energia/?581/O-que-e-Energia-
Maritima-ou-Energia-das-Mares
http://www.ecodebate.com.br/2010/01/11/paises-europeus-querem-
explorar-energia-eletrica-oriunda-das-ondas-do-mar/

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