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CESPU - ANGOLA
Conteúdos:
IASP, 1979
Dor
• É a experiência sensorial e emocional desagradável, única,
subjectiva e multidimensional, em relação a alguma alteração
física e/ou condicionante afectiva, social e cultural.
8
Dor no Trabalho de Parto
Primeiro estadio
A dor é devida principalmente ao processo da dilatação cervical,
(zero e 3 cm de dilatação).
Descrição da dor:
• Incómodo,
• Desconforto.
Dor no Trabalho de Parto
Entre os 4 e os 7 cm:
Descrição da dor:
• Moderadamente aguda.
Entre os 7 e 10 cm:
Descrição da dor:
• Grave, aguda e espasmódica.
Dor no Trabalho de Parto
As utentes podem:
Reacções :
• 1901 – Tuffer – Tentou analgesia do parto por via epidural, mas por
dificuldades técnicas foi desencorajado o seu uso
1946 – Adr iani e Par mley – Fizeram bloqueio para parto vaginal, por
forceps
1947 – J ames Young Simpson (obstetra escocês) – Administrou éter por
inalação para fazer versão podálica interna, tendo o feto sido nado
morto
1949 – Introdução da lidocaína – Bromage – foi o grande dinamizador da
analgesia no parto
Analgesia – significa redução da dor sem perda da
consciência.
M é t o d o s F a r m a c o ló g ic o s
•Analgesia Inalatória
•Analgesia Parentérica - EV
•Analgesia Regional
Analgesia Inalatória
Controlo da dor no Trabalho de Parto
(analgesia Inalatória)
– Atravessa a placenta
– Pode ter efeitos depressores no feto
• Dose do fármaco
• Via de administração
• Intervalo de tempo entre administração e o parto
– Fármacos utilizados:
• Sedativos (hipnóticos)
• Narcóticos (opiáceos)
Controlo da dor no Trabalho de Parto
(analgesia sistémica)
– Sedativos – Hipnóticos
• Tiopental (pentotal)
– Faz perda de consciência, amnésia retrograda,
amoldecimento do colo uterino e aceleração do TP
– Complicações:
» Depressão respiratória do RN
» Diminuição dos reflexos no RN
» RN pouco reactivo, adormecido
» Hemorragia pós-parto
» Possibilidade de aspiração de vómitos
Controlo da dor no Trabalho de Parto
(analgesia sistémica)
Efeitos maternos:
• Sonolência,
• Náuseas e vómitos,
• Hipotensão,
• Diminuição da motilidade gástrica,
• Depressão respiratória.
Analgesia Loco-regional
Analgesia subaracnoideu
Analgesia epidural e sequencial
Controlo da dor no Trabalho de Parto
(Analgesia Loco-regionais)
• Médicas:
– Cardiopatias
– Infecção respiratória
– DPCO
– Asma
– Obesidade
– Diabetes
Controlo da dor no Trabalho de Parto
(Analgesia Loco-regionais)
• ANALGESIA EPIDURAL
- Instalação lenta
- Hipotensão rara
• ANALGESIA SEQUENCIAL
- Analgesia de início rápido
- Risco de bradicárdia fetal
- Prurido
Controlo da dor no Trabalho de Parto
(Analgesia Loco-regionais)
INDICAÇÕES
MATERNAS
- Desejo da grávida
- Dor intensa
- Doença materna
Controlo da dor no Trabalho de Parto
(Analgesia Loco-regionais)
INDICAÇÕES
TRABALHO DE PARTO
- Actividade uterina descoordenada
-Parto induzido ou prolongado
FETAIS
- Prematuridade e atraso de crescimento
- Pélvico, gemelar ou macrossomia
Controlo da dor no Trabalho de Parto
(Analgesia Loco-regionais)
CONTRA-INDICAÇÕES
ABSOLUTAS
• Recusa da Parturiente
• Ausência de pessoal adequado
• Hipovolémia ou Choque
• Sépsis Local ou Sistémica
• Doença Hemorrágica ou Terapêutica anticoagulante
• Ausência de meios de Reanimação
RELATIVAS
• Hemorragia Pré-parto
• Síndrome da Veia Cava
• Doença Neurológica
• Deformidade da coluna vertebral
Controlo da dor no Trabalho de Parto
(Analgesia Loco-regionais)
• MATERIAL DE REANIMAÇÃO
• “KIT” DE ANALGESIA
• PREPARAÇÃO DA GRÁVIDA
- Veia periférica puncionada (500 – 1000ml de LR)
- Esvaziamento vesical
- Monitorização fetal (CTG)
- Monitorização materna(TA e FC de 5/5’ e depois30/30’)
- Posicionamento
POSICIONAMENTO
Controlo da dor no Trabalho de Parto
(Analgesia Loco-regionais)
• PREPARAÇÃO
- Sufenta + 2,5 cc anestésico local + 5,5 de SF
• ADMINISTRAÇÃO
- Repicagens de 2/2horas, até ao máximo de 3 sufentas
- Seguintes repicagens só com anestésico local + SF
Controlo da dor no Trabalho de Parto
(Analgesia Loco-regionais)
• Hipotensão Arterial
– Tratamento:
• ↑ perfusão LR
• Decúbito Lateral
• O2 sob máscara
• Trendelenburgo
• Efedrina
Controlo da dor no Trabalho de Parto
(Analgesia Loco-regionais)
COMPLICAÇÕES
• Lombalgias
• Cefaleias
– Tratamento:
• Repouso
• Hidratação
• Analgésicos
• “Patch Sanguíneo”
Controlo da dor no Trabalho de Parto
(Analgesia Loco-regionais)
COMPLICAÇÕES
• Analgesia Incompleta
• Distensão vesical
• Dilatação completa não reconhecida
• Complicações com o cateter:
» Obstrução
» Remoção
» Refluxo de sangue
Controlo da dor no Trabalho de Parto
(Analgesia Loco-regionais)
COMPLICAÇÕES
VANTAGENS - SUBARACNÓIDEU
DESVANTAGENS - SUBARACNÓIDEU
• Cefaleias
• Hipotensão
• Difícil previsão da extensão do bloqueio
• Não permite analgesia pós-operatória
Controlo da dor no Trabalho de Parto
(Analgesia na Loco-regionais)
VANTAGENS - EPIDURAL
DESVANTAGENS - EPIDURAL
• Instalação mais demorada do bloqueio
• Doses anestésicas mais elevadas
• Menor bloqueio motor
• Anestesia inadequada em 2%
• Técnica exige experiência
Controlo da dor no Trabalho de Parto
(Analgesia na Loco-regionais)
VANTAGENS - SEQUÊNCIAL
DESVANTAGENS - SEQUÊNCIAL
•Anestesia Loco-Regional
•Bloqueio Subaracnóideu
•Bloqueio Epidural
•Bloqueio Sequen
•Anestesia Geral
Anestesia Loco-Regional na Cesariana
VANTAGENS - LOCO-REGIONAL
•Parturiente acordada
•Menor risco de aspiração gástrica
•Menor incidência de tromboembolismo
•Menor hemorragia intra-operatória
•Menor depressão pós-parto
•Analgesia pós-operatória
•Alimentação e levante precoce
Anestesia Geral na Cesariana
GERAL
Indicações
Indicação ?
?
• Sofrimento Fetal Agudo
• Placenta Prévia
• Prolapso do cordão umbilical
• Ruptura uterina
Anestesia
Infiltração local anestésico (período expulsivo)
Bloqueio dos pudendos
Controlo da dor no Trabalho de Parto
(Analgesia Loco-regionais)
PARACETAMOL/ Acetaminofeno
PARACETAMOL/ Acetaminofeno
EFEITOS SECUNDÁRIOS
Hepatotóxico (dependente da idade)
Malnutrição
Overdose acidental
Ingestão crónica
Doença hepática
Uso concomitante de farm. Hepatotóxicos
ANALGÉSICOS NÃO OPIÓIDES
1. ANALGESIA
2. ANTIPIRÉTICO
3. ANTI-INFLAMATÓRIO
4. ANTIAGREGANTE PLAQUETÁRIO
5. URICOSÚRICO
Anti-Inflamatórios Não Esteróides
Actuam:
por inibição da ciclo-oxigenase periférica
Inibem a libertação dos mediadores inflamatórios
libertados pelos macrófagos e neutrófilos
Ibuprofeno
Diclofenaco
Ketorolaco
Dor abdominal
Dispepsia
Náuseas e vómitos
Esofagite
Gastrite
Hemorragia gástrica
Diarreia
Anti-Inflamatórios Não Esteróides
•Nefrotoxicidade dose–dependente:
Insuficiência renal reversível