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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Campus Poços de caldas


Curso de Relações Internacionais

Maicon Taynan Luiz

O documentário de Greg Barker exibe o último ano de Barack Obama no cargo,


concentrando-se na política externa de seu governo. A reta final de seu mandato é uma das
paretes mais criticadas de seu governo, entretanto o documentário consegue reformular
positivamente essa narrativa. Barker tem acesso a membros da equipe de política externa de
Obama, incluindo a embaixadora da ONU Samantha Power e o assessor de comunicações
estratégicas Ben Rhodes, além do próprio presidente. Ou seja, foi possível no documentário
conhecer os bastidores da casa branca.
O documentário mostra o Obama dando um discurso em Hiroshima, Power abordando
a campanha Trazer as Nossas Meninas na Nigéria, e o ex-secretário de Estado John Kerry
participando das negociações de paz sírias em Viena, missões que mostram o brilhante
idealismo e compromisso da equipe em assegurar a paz global através de diplomacia.
Samantha, em particular, é um personagem fascinante e ferozmente inteligente cujo modus
operandi é rejeitar a idéia de que os "valores" de um país podem estar em desacordo com seus
"interesses", um binário que o filme sugere que Obama também tentou quebrar. Nesse sentido,
parece exatamente como um filme de campanha (também eficaz), se a campanha for garantir o
legado de Obama como alguém que tentou usar seu poder para sempre.
O que falta é o drama inerente à iminente eleição, que o filme escolhe não se envolver.
A equipe parece desconcertada com a possibilidade de uma presidência do Trump quando
pressionada sobre o assunto, e quando o vemos vencer a eleição, a deles é uma reação de choque
silencioso. É assustador testemunhar a inteligência fria de Obama e a postura de estadista, dado
o conhecimento de quem virá substituí-lo.

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