Vous êtes sur la page 1sur 10

As Representações em Debate

!

Na revista ainda há a homena- Vargas nesse momento atribui esse observava-se a exposição de pro-
gem ao papel ao Estado, tentando camu- dutos das fábricas das diversas ci-
"Presidente Getulio Vargas, flar qualquer contradição entre as dades da região e da Capital como
Creador do Estado Novo Brasilei- classes ou categorias sociais e re- mecanismo para dinamizar e es-
ro, Adhemar de Barros, Interventor afirmando que as mesmas são par- tabelecer novos negócios. Além
Federal no Estado de São Paulo e tes de um mesmo corpo e que o disso, a descrição dos pavilhões
Dr. Euclydes Vieira, Prefeito Muni- trabalho de cada uma auxilia a so- presente na Revista Oficial da Ex-
cipal" ciedade como um todo na constru- posição Feira de 1739 - 1939,
Temos desta forma a sociedade ção modernizadora. revela a preocupação em de-
civil representada na Comissão Ofi- Além dos dois pavilhões já cita- monstrar a grandiosidade do
cial de Festejos que presta esta ho- dos, a Exposição Feira do Bi-cen- evento, bem como a modernidade
menagem aos dirigentes públicos tenário contará ainda com os se- que a cidade vivia. Assim a en-
da Nação, do Estado e da Cidade. guintes pavilhões: "Município de trada é definida como possuindo
Interessante observarmos que Americana, Município de Amparo, um "Pórtico Monumental da Ex-
embora este "progresso" esteja Cia Mogiana de Estradas de Ferro, posição" bem como é possível ver
ocorrendo, a própria população Cia Paulista de Estradas de Ferro, impresso na mesma revista um
"não tem discernimento" disto e, Eletro Radio Casa Telefônica, "Magnífico Aspecto da Avenida
por isso, se faz necessário que a Barreto Leme, Campos Sales, Grill- de Entrada da Exposição" ou um
cabeça (o governante) dirija o cor- Room e Casino, Bar Concerto e "Detalhe do Magestoso Pavilhão
po (sociedade civil) para que o 'Bavária', Casa da Cegonha, Sor- Representativo do Município de
mesmo tome ciência desse pro- veteria Pol-o-nor e Cafés Cruz e Campinas"96, ou seja, não havia
gresso, e foi esse o papel atribuído Bourbon"95. economia na utilização de adjeti-
à exposição. Nesse sentido, é pre- Nestes pavilhões, além de in- vos que se propunham a repre-
ciso compreender que o reorde- formações e dados estatísticos sentar a festa e a cidade como
namento político exigido por dos municípios representados, sendo grandiosas.

95
Revista Oficial da Exposição Feira do Bi-Centenário de Campinas, 1739 - 1939, op. cit., p. 155.
96
Revista Oficial da Exposição Feira do Bi-Centenário de Campinas, 1739 - 1939, op. cit., pp. 33, 46, 55, 64.
As Representações em Debate

Magnifico aspecto noturno


Pórtico Monumental de entrada
da Exposição-Feira do
Bicentenário de Campinas

Com relação à nomenclatura dos pavilhões observa-se a au-


sência de uma referência a Francisco Glicério a quem o vereador
Ernesto Kuhlman gostaria de ver homenageado. Glicério apare-
ce apenas em uma imagem com a seguinte legenda:
"Preciosa fotografia que forma na galeria histórica de Campinas.
Francisco Glicério senta-se numa cadeira de engraxate, no Largo
do Rosário, ao ar livre enquanto o crioulo lustra o seu sapato".97
É possível que a representação de Glicério tenha ficado um
pouco prejudicada com as novas gerações do extinto PRP em
virtude de sua participação na criação do Partido Republicano
Federal98 e de suas divergências de opiniões com Campos Sales
e Prudente de Moraes, mas isto já é outra história.

97
Revista Oficial da Exposição Feira do Bi-Centenário de Campinas, 1739 - 1939, op. cit., p. 28.
98
Para maiores informações ver WITTER, José S., Partido Republicano Federal (1893-1897). Coleção Tudo é História, nº 115, São Paulo: Ed. Brasiliense, 1987, pp. 36, 56, 66 e 67
Ribeiro, Álvaro Falsa Democracia - A Revolta de São Paulo em 1924. Rio de Janeiro: s.e., 1927, pp 47-48. Cogita-se inclusive a Participação de membros do PRF no atentado a Prudente de Moraes em
1897, conforme pronunciamento de J.J. Seabra na Câmara dos Deputados.
As Representações em Debate

As Festas da Fundação de Campinas em 1974


!!

As ações para a Comemoração na gestão Lauro Péricles Gonçal- o que fomos e sugerindo-nos o que
do Bicentenário de Campinas, em ves99. devemos ser.
1974, tiveram início com a Este episódio torna evidente Glicério e Campos Sales, Gui-
institucionalização e disseminação que, além de comemorar o lherme e Carlos Gomes, Venda
de uma nova versão historiográfica Bicentenário, o ano de 1974 terá Grande e as Andorinhas - tudo se
para a origem da cidade. A como meta realizar uma leitura identifica, revivescendo os glorio-
oficialização da data de fundação revisionista da história da cidade. sos duzentos anos de Campinas."
de Campinas como dia 14 de julho Era preciso reescrever a história da
de 1774 ocorreu através da lei cidade e rever a leitura de seus Estas palavras identificam a
3984, de 17 de maio de 1971. No monumentos adequando-os a lei construção da memória que se pre-
mesmo mês, através da Portaria recém promulgada pelo poder pú- tende realizar através dos monu-
9480, de 28 de maio de 1971, o blico municipal. Cataldo Bove as- mentos, pois é culto da memória
então Prefeito Orestes Quércia no- sim descrevia, de maneira irônica, do que fomos. Mas o que fomos?
meia os senhores Lycurgo de Cas- esta situação em artigo publicado Segundo o relato fomos: "o Ho-
tro Santos Filho, Celso Maria de no Jornal City News: mem probo, o Cientista, o Poeta,
Mello Pupo e Theodoro de Souza "...E promulgou a lei de 1971, (...) Glicério e Campos Sales, Gui-
Campos Junior para comporem a fixando a data de 14 de julho de lherme e Carlos Gomes", ou seja,
Comissão de Revisão e Atualização 1774 como da fundação ada(sic) a história da cidade passa a ser a
do "Guia dos Monumentos e cidade de Campinas. história dos grandes homens e de
Placas Comemorativas de Cam- E dessa forma, a história da ci- seus feitos. Nela desaparece a re-
pinas". dade passou a ser chamada ferência aos que aqui pré-habita-
Este trabalho consistiria na re- A.Q(Antes de Quércia) e D.Q (De- vam e o massacre de que foram
visão de um manuscrito que regis- pois de Quércia)" 100 vítimas; o escravo e a escravidão,
trava um levantamento dos monu- Na apresentação do catálogo, os problemas sociais decorrentes
mentos e placas existentes em Campinas em Pedra e Bronze, o desta instituição; as diferenças
Campinas. O manuscrito, elabora- Secretário de Educação, Cultura, sociais que aqui existiram e os con-
do no período de 1964 a 1967 pe- Esportes e Turismo, Professor José flitos que elas provocaram; enfim,
los senhores Ruyrillo de Magalhães, Alexandre dos Santos Ribeiro, as- uma vasta gama de personagens
Olquidio Lopes Bardney, Bráulio sim se refere aos monumentos e a sociais que contribuíram com o seu
Mendes Nogueira e Theodoro de sua relação com a história da cida- trabalho para a construção da ci-
Souza Campos Junior, se encontra- de: dade, bem como os conflitos que
va em poder do Departamento de "Monumento é a palavra que vai eles viveram são silenciados.
Cultura da Secretaria de Educação, prender com o que em latim quer Nas palavras de Conceição
Cultura, Esportes e Lazer. Além do dizer lembrar. Arruda Toledo 101 assim deveria ser
inventário, constava também um É culto da memória, pelos atos, ensinada a origem da história da
levantamento com fotos, a descri- fatos, ou seres que enaltecem, su- cidade de Campinas nas escolas: 102
ção dos Monumentos e placas e blimam ou encantam a Natureza, "Retrocedo aos idos de 1700 /
ainda a biografia dos homenagea- ou a Essência Humana. Quando as terras férteis
dos. Pelos monumentos, cristaliza-se Das Campinas do Mato Grosso,
O trabalho da Comissão resul- a super-estrutura sensível da cida- / Cobertas pela mata virgem,
tou na publicação de um catálogo, de, em que tudo que é dignificante Fartamente irrigadas / Por rios
editado pela Prefeitura Municipal de se identifica: o Homem probo, o e ribeiros, /
Campinas, por ocasião do Cientista, o Poeta, a Efeméride e o Entremeadas por campos e cer-
Bicentenário, em 1974, intitulado Pássaro, sobrepairam todos em rados, / Foram pisadas pela vez
Campinas em Pedra e Bronze, já nossas ruas e praças, dizendo-nos primeira/"

99
Informação retirada de Campinas em Ferro e Bronze, catálogo editado pela Prefeitura Municipal de Campinas por ocasião do Bicentenário em 1974. Entretanto, consultando ao Diário Oficial de Município
de Campinas foi constado que a data de publicação da referida portaria é 30 de julho de 1971.
100
A Lei 3984 foi decreta pela Câmara Municipal de Campinas e promulgada durante o governo do ex-prefeito Orestes Quércia. BOVE, Cataldo, "A Cidade Comemorou o 2º Centenário em 1939: A
Vocação de Campinas para o Erro" in City News, Campinas, 17 de fevereiro de 1974. Coleção João Falchi Trinca - Centro de Memória da UNICAMP.
101
Escritora e Professora que recebeu o título de cidadã campineira em 1970 e fez parte da comissão permanente dos festejos da semana Guilherme de Almeida, ver Correio Popular, 04 de setembro de
1970 e de 14 de maio de 1985.
102
TOLEDO, Conceição Arruda. "Visão Global de Campinas Bicentenária". Diário do Povo, Campinas, 20 de julho de 1974. Coleção João Falchi Trinca - Centro de Memória da UNICAMP.
As Representações em Debate

!"

Aqui podemos concluir que na da cidade é atribuído à agricultura Seus vultos preeminentes são re-
mensagem da professora, a histó- e o sucesso desta, as terras gene- publicanos como se não os hou-
ria de Campinas começa com a rosas que ela ocupa. Não há refe- vesse monarquistas, tais como o
chegada dos primeiros colonizado- rência às roças de subsistência que Dr. Ricardo ou o Barão Geraldo de
res, pois estes foram os primeiros aqui existiram para abastecimen- Resende, entre outros. 105
a pisar as terras. Desaparecem os to dos tropeiros, responsáveis pelo Assim é concebida esta história
nativos da área e os conflitos que abastecimento das minas. Nova- nas palavras do senhor Lauro
a chegada e a ocupação pelos co- mente não se refere ao braço es- Péricles Gonçalves, Prefeito Muni-
lonizadores produziram, talvez por cravo ou imigrante que cultivou as cipal no ano de 1974:
isso, hoje saibamos tão pouco so- terras e que do suor dos seus ros- "Campinas tem história. Tem
bre estes, mesmo sendo forçados tos construiu esta riqueza, muitas duzentos anos de História. Mais
a reconhecer que eles existiram.103 vezes, sem se beneficiar dela. A que isso: sabe cultivar seu passa-
Em um próximo episódio da his- escravidão só aparece quando é do, tem o sábio gosto de ver o que
tória de Campinas, ela expõe o que para representar a Campinas se edificou, o que se pensou, o que
pensa sobre o desenvolvimento da abolicionista, como se nela não ti- se quis e o que resultou. Ainda
cidade, revelando, novamente, vesse havido escravocratas e mais: sabe colher no seu ontem
uma memória histórica que se quer escravistas ferrenhos. A cidade já os tesouros com que constrói o seu
construir e uma que se quer apa- aparece abolicionista e republica- hoje, de olhos postos no seu ama-
gar: na como se isso fosse sinônimo. nhã". 106

"É plantado o pelourinho/ - Sím-


bolo de Jurisdição! - /
E Campinas vai crescendo... / Vai
crescendo... / Vai crescendo... /
Morosa mas firmemente, / Ba-
seada na agricultura /
Que suas terras generosas / Tor-
nam muito florescentes, /
Vem o ciclo da Cana, / Seguin-
do-se o do Café, /
- Alicerce indestrutível / Das fi-
nanças nacionais. /
Rememoro as árduas lutas / Em
prol da abolição... /
E vultos preeminentes, / Repu-
blicanos convictos - /"104

No jogral proposto pela profes-


sora, o Pelourinho é símbolo de ju-
risdição, mas ela se "esquece" que
também é o local onde "os crimi-
nosos" eram castigados. Os crimi-
nosos em questão, na maior parte Obra publicada pelo Rotary em
das vezes, no período colonial e homenagem ao bicentenário de
Imperial do Brasil, são negros fu- Campinas em 1974
gitivos recapturados ou revoltosos
ou ainda pessoas que se colocam
contra as autoridades constituídas.
O desenvolvimento e a riqueza

103
No acervo do Museu da Cidade existem as seguintes peças: machado de pedra e fragmentos de mão de pilão e de pedra de fiar. Estes estão depositados em sua coleção arqueológica e acreditasse
que foram encontradas na construção do Estádio da Mogiana. Estes vestígios evidenciam a existência de povos que pré-habitavam a região antes da chegada dos colonizadores europeus.
104
TOLEDO, Conceição Arruda. "Visão Global de Campinas Bicentenária". Diário do Povo, Campinas, 20 de julho de 1974. Coleção João Falchi Trinca - Centro de Memória da UNICAMP.
105
O Dr. Ricardo e o Barão Geraldo foram quadros importantes do Partido Conservador. Para maiores informações sobre os membros dos Partidos Conservador e Liberal em Campinas ver CAMPOS Jr,
Teodoro de Sousa "Titulares do Império" e DAUNT NETO, Ricardo Gumblenton, "O Dr. Ricardo de Campinas" in Monografia Histórica do Município de Campinas, op. cit.
106
Campinas em Ferro e Bronze, op. cit.
As Representações em Debate

!#

Na conjuntura da época, déca- sob o ponto de vista administrativo não impediu que o vereador
das de 1960 e 1970, caracterizada e financeiro, além de possibilitar um Fernando Paolieri assim se referis-
por um crescimento populacional melhor acompanhamento do pro- se ao hospital, comparando-os com
bastante acentuado, onde a cida- cesso demográfico, industrial e hos- os investimentos a serem realiza-
de enfrentava carência de recur- pitalar e educacional da população dos pelo governo do Estado, na ses-
sos, falta de moradias populares,107 da cidade." são ordinária da Câmara Municipal,
entendemos que um dos tesouros de 17 de junho de 1974:
aos quais o Prefeito se refere é a Porém os grandes investimen- "São na ordem de 300 milhões
capacidade de planejar o futuro e tos foram realizados pelo DAE, an- de Cruzeiros, que serão investidos
organizar o desenvolvimento da tes da criação da SANASA, através na Universidade Estadual de Cam-
cidade metrópole. Daí a necessi- de financiamentos obtidos através pinas para a Construção do Hospi-
dade de se realizar a reinvenção de recursos públicos, junto ao Ban- tal das Clínicas. Não é um
da fundação de Campinas não mais co Nacional de Habitação, Fundo Es- hospitalzinho de 15 ou 20 leitos que
como produto da ocupação espon- tadual de Saneamento Básico, Ban- estão construindo e que estão fa-
tânea, mas sim planejada como co do Estado de São Paulo e Caixa zendo um carnaval tremendo com
havia realizado o fundador, Barreto Econômica Estadual, ou seja, a essa construção, e que não está
Leme por determinação do Morga- SANASA foi criada em um momen- pronto ainda, e talvez inaugure no-
do de Mateus. to onde os problemas de abasteci- vamente, somente fique pronto da-
Era o momento que Campinas mento e esgotamento da cidade qui a 1 ou 2 anos, quando terminar
passava à condição de metrópole e estavam equacionados para os pa- definitivamente esse hospital mu-
era imprescindível para o poder pú- drões da época. 108 nicipal".
blico preparar as bases para essa A SETEC, criada pela Lei 4369,
nova situação. Dessa forma, era de 11 de fevereiro de 1974, tem O vereador foi duro em suas crí-
preciso reafirmar a importância da como função ordenar, fiscalizar e ticas, porém o hospital municipal só
administração pública na origem e administrar a ocupação do solo pú- foi criado por Lei em 21 de Outubro
no desenvolvimento da cidade, jus- blico, bem como, implantar e ad- de 1974, através da Lei 4426, sen-
tificando a reorganização adminis- ministrar o Serviço Funerário Mu- do entregue a população em 14 de
trativa que o prefeito realizara para nicipal e os três cemitérios munici- julho de 1975 e nomeado Hospital
melhor atender as demandas da ci- pais, em uma cidade que se torna Municipal Dr. Mario Gatti por decreto
dade. Assim como parte das ações metrópole. Mesmo fora das suas in- em 1976.
para comemoração do Bicentenário, cumbências iniciais previstas em lei, Através destas ações o poder
a Prefeitura criou A SANASA, A a SETEC também elaborara o pro- público municipal pretendia se re-
SETEC, inaugurará e depois criará jeto para a Biblioteca Municipal de presentar como agente organizador
o Hospital Municipal. Campinas que o Prefeito Lauro do progresso da cidade-metrópole
A SANASA, criada pela Lei 4356, Péricles acabou por abandonar para e para tanto era preciso a moderni-
de 28 de Dezembro de 1973, nas concluir as obras das Centrais de zação da máquina administrativa.110
palavras do Engenheiro Ozayr Abastecimento de Campinas.109 Cidade esta que se quer ver e re-
Rizzo, Diretor do Departamento de A inauguração do Hospital Mu- presentar construindo o seu hoje
Água e Esgoto - DAE - que deu ori- nicipal ocorreu em 14 de julho de com os olhos no amanhã, pois se-
gem à nova empresa de economia 1974, sendo considerado pela pre- gundo a Revista Veja:
mista, mas com capital majoritário feitura, um dos pontos altos das "enquanto as grandes cidades do
da Prefeitura Municipal de Campi- Festas do Bicentenário, com missa Brasil procuram soluções para o tra-
nas: celebrada pelo Cardeal Agnelo çado do tráfego, Campinas termi-
"... dinamizará ainda mais o sa- Rossi, Prefeito do Vaticano, e do na um sistema de vias expressas
neamento básico em Campinas, General Ernesto Geisel, Presidente capaz de atender ao dobro de seus
permitindo maior eficiência tanto da República. Essa consideração 35 mil veículos".111

107
Para maiores informações ver e "Diagnóstico da Cidade Bicentenária" - Diário do Povo, Campinas, 29 de Julho de 1973; "Campinas em Recortes", Disco 5, Biblioteca Pública Municipal Ernesto Manuel
Zink e .
108
"Em relação ao fornecimento de água potável, a cidade alcança o maio índice de todo o País, com 95% de atendimento a população: quanto à coleta de esgotos, cerca de 87% do Município é
alcançado por redes, construídas, em sua maior, nos últimos anos. Isso dá a Campinas, no setor de saneamento básico, uma posição ímpar em relação aos maiores centros urbanos do Brasil". BANNAS, 28 de
outubro de 1974 - 55, Campinas em Recortes, Disco 5, Biblioteca Pública Municipal Ernesto Manuel Zink e ERBOLATO, Mário & CASTRO, Moacir. "Campinas - Bicentenária Planeja o Futuro", O Estado de São
Paulo, São Paulo, 14 de julho de 1974. Coleção João Falchi Trinca - Centro de Memória da UNICAMP.
109
"Prefeitura Já não vai fazer Nova Biblioteca" Diário do Povo, 13 de setembro de 1974, Campinas em Recortes, Disco 5, Biblioteca Pública Municipal Ernesto Manuel Zink. O atual prédio da Biblioteca
será inaugurado em 23 de outubro de 1976, tendo sido financiado pela doação de Roque Melillo e o projeto e acompanhamento das obras ficarão a cargo da EMDEC. Para maiores informações ver
NOGUEIRA, Bráulio Mendes, "Biblioteca Municipal, Sua História e sua Nova Casa" in Correio Popular, 14 de outubro de 1976. Coleção João Falchi Trinca - Centro de Memória da UNICAMP.
110
"Campinas em Ritmo de Brasil Grande" O Cruzeiro, 27 de fevereiro de 1974, p. 53 Campinas em Recortes, Disco 5, Biblioteca Pública Municipal Ernesto Manuel Zink.
111
"Campinas no Segundo Século", Revista Veja, 24de julho de 1974, p. 59, Coleção João Falchi Trinca - Centro de Memória da UNICAMP.
As Representações em Debate

!$

cidade.113 No Instituto Agronômico O Monumento ao Bicentenário,


de Campinas, em 12 de março de localizado no Largo das Andori-
1974, houve a abertura de uma nhas, em frente à Escola Estadual
Exposição de Obras Raras, na qual Carlos Gomes, obra do escultor
estavam expostas antigas imagens Lélio Coluccini, remodelou pela se-
da cidade, tais como o Grupo Es- gunda vez a área, promovendo que
colar Francisco Glicério, O Institu- o Monumento às Andorinhas, do
to Profissional Bento Quirino dos mesmo autor, marco da antiga
Santos. 114 Casa das Andorinhas, fosse deslo-
Em maio, ocorreu a Abertura cado para frente do atual Museu
dos XXVII Jogos Desportivos Ope- de Arte Contemporânea de Cam-
rários organizados pelo SESI atra- pinas.117 A obra do Bicentenário
vés de um grande desfile na Ave- era composta por um número 2,
nida Francisco Glicério com a pre- em uma estrutura de concreto,
sença das grandes fábricas da ci- com 28 metros de altura, e uma
dade. No desfile, a Bosch e a Singer mulher coroada, em bronze, de 4
empatam em primeiro lugar sen- metros, portando o brasão de Cam-
do que a Bosch apresentou em seu pinas com uma área vazada no
A matéria refere-se às obras da desfile um carro alegórico em ho- peito, em forma de coração. O nú-
Avenida Aquidabã, Viaduto São menagem ao Bicentenário de Cam- mero 2 é representativo ao
Paulo, Interligação Sul-Leste e Nor- pinas. Este era uma evocação ao bicentenário e a sua dimensão é
te-Sul através da Radial Oeste, que fundador de Campinas que utilizada como mecanismo para re-
leva o nome de João Penido conclamava os habitantes do lugar presentar o progresso vertiginoso
Burnier, entre outras obras. 112 para um momento de oração e da cidade sendo que a mulher re-
Para as festividades populares meditação na rústica capela erigida presenta a "princesa do oeste",
do Bicentenário em 1974, a Pre- em 1774. 115 codinome de Campinas, receptiva
feitura ampliou em seu orçamento O ponto alto das comemorações, a todos que a procurarem.118 O
a participação da dotação da Se- de acordo com a representação Hospital Municipal inaugurado em
cretaria Municipal de Educação, construída pela imprensa, ocorre- 1974 e entregue em 1975, bem
Cultura, Esporte e do Turismo, prin- ria em 14 de julho de 1974 com a como as obras das Centrais de
cipalmente, dos departamentos de presença do General Ernesto Geisel, Abastecimento em andamento,119
Esporte e Turismo a quem coube porém para o povo a festa iniciou- são percebidos como instrumentos
organizá-las. se no dia anterior com a distribui- públicos para atender toda a re-
As ações foram realizadas ao ção de refrigerantes e sanduíches. gião. A Exposição Fotográfica, hoje
longo do ano e obtiveram desta- Além disso, houve a realização de em poder do Museu da Imagem e
que na nova data de aniversário. espetáculos de circos ao ar livre, do Som, composta por imagens
Na Biblioteca Municipal, por deter- show pirotécnico e de pára- que datavam do inicio até meados
minação do Secretário, estabele- quedismo e presença de artistas de do Século XX, estimulava uma me-
ceu-se o projeto para ampliação do televisão. No dia seguinte, ao lado mória nostálgica da cidade com
acervo da Coleção Autores de Cam- do Presidente General Ernesto seus casarões, ruas estreitas,
pinas. Tal projeto consistia na soli- Geisel, o prefeito Lauro Péricles logradouros arborizados e imagens
citação à população da cidade a inaugurará o Monumento ao panorâmicas que representavam a
doação de livros e recortes de au- Bicentenário e o hospital municipal, cidade como um espaço belo e or-
tores Campineiros. Além disso, além de proceder à abertura dos ganizado em contraste com uma
houve a aquisição de 200 imagens Jogos Estudantis Brasileiros e de Campinas moderna de grandes
de Aristides Pedro da Silva que fo- uma exposição fotográfica no Paço avenidas que executava as obras
ram expostas no saguão do Paço Municipal com imagens adquiridas previstas pelo plano Diretor da Ci-
Municipal no dia do aniversário da junto a Aristides Pedro da Silva.116 dade.
112
MÍCOLLI, Antônio Carlos, Campinas 200 Imagens da Saudade, Retratos do Progresso, Catálogo publicado pelo Rotary Clube de Campinas,1974.
113
"Biblioteca quer aumentar acervo da Coleção Autores de Campinas", Correio Popular, Campinas, 15 de março de 1973; "Biblioteca Municipal Prepara Planos para o Bicentenário", Diário do Povo, 17 de
março de 1973; e "A Consciência Preservacionista nos Olhos de V-8", Correio Popular, 14 de julho de 1990 Campinas em Recortes, Disco 5, Biblioteca Pública Municipal Ernesto Manuel Zink.
114
"Obras Raras no Agronômico", Diário do Povo, 13 de março de 1974 Campinas em Recortes, Disco 5, Biblioteca Pública Municipal Ernesto Manuel Zink.
115
"Foi um Desfile Digno do Bi-centenário; Bosch e Singer dividiram as honras" Correio Popular, de 03 de Maio de 1974 Campinas em Recortes, Disco 5, Biblioteca Pública Municipal Ernesto Manuel Zink.
116
Erbolato, Mário e Castro, Moacir - "Campinas - Bicentenária Planeja o Futuro" - O Estado de São Paulo, SP, 14 de julho de 1974. Coleção João Falchi Trinca - Centro de Memória da UNICAMP.
117
No local escolhido para o Monumento ao Bicentenário havia uma escultura representando a Revoada das Andorinhas para relembrar a existência da Casa das Andorinhas, antigo Mercado das Hortaliças.
118
Campinas em Pedra e Bronze, catálogo editado pela Prefeitura Municipal de Campinas por ocasião do Bicentenário em 1974.
119
"Campinas - Esta Cidade Cumpre Um Plano", publicado pela Prefeitura Municipal de Campinas, Campinas, s.e., s.d., Campinas em Recortes, Disco 5, Biblioteca Pública Municipal Ernesto Manuel Zink.
!%

As Representações em Debate

Nestes eventos e ações,


acreditamos que a cidade quer
substituir a sua representação de
cidade bucólica por uma cidade
moderna, com crescimento
vertiginoso e velocidade acelera-
da. Nostalgia essa que se mani-
festa em uma saudade de um
passado glorioso da cidade, mas
que aponta para um futuro
grandioso como metrópole.
IV
Conclusão
As Festividades dos dois Bicentenários Se as Festividades de 1939 se carac- Administrativa, a tônica foi descentralizar
!& de Campinas ocorreram em momentos terizaram pelo início de obras e planos, as criando e reforçando estruturas
que o regime político do país era caracte- festividades de 1974 tiveram, pelo con- especializadas na sua função e, portanto,
rizado por ditaduras. Nesse sentido, em- trário, como marca a realização ou inau- a prefeitura criou uma série de empresas
bora cada uma das festividades tivesse guração das mesmas e a preocupação com que por delegação realizariam atividades
suas especificidades, a de 1939 celebran- a modernização administrativa. Datam que seriam de sua responsabilidade ou for-
do a chegada de Barreto Leme como mar- deste período as obras da Radial Oeste, taleceu as que já existiam.120 Foi criada a
co inicial da cidade e a de 1974 a celebra- da Via Expressa São Paulo - hoje Aquidabã SANASA para cuidar da distribuição de água
ção da primeira missa e a ordem do Mor- -, a modernização do Parque Taquaral, a e esgotamento da cidade, e a SETEC para
gado de Mateus para a fundação da fre- inauguração da 3ª Estação de Tratamen- administrar o solo público e operar o servi-
guesia como o mesmo marco inicial, to de Água, a retomada dos investimen- ço funerário. Foram reforçados os investi-
ambas foram utilizadas para camuflar e tos para a conclusão do Centro de Convi- mentos na COHAB para resolver os pro-
aliviar possíveis tensões sociais reafirman- vência, as obras das Centrais de Abaste- blemas habitacionais, na EMDEC para
do a idéia de uma identidade nacional aci- cimento - CEASA -, a "inauguração" do gerenciar o crescimento da cidade e na
ma das diferenças de classes ou grupos. hospital Municipal, entre outras. Na área CEASA para cuidar dos suprimentos.
Durante a década de 1930, embora a
cidade procurasse se recuperar da crise
da lavoura cafeeira e da quebra da bolsa
de valores de Nova Iorque, as festas fo-
ram freqüentes. Em 1936, foi o centená-
rio natalício de Carlos Gomes e a inaugu-
ração do sistema de abastecimento de
águas. Em 1937, o centenário natalício de
Bento Quirino dos Santos.
Em 1939, foi o Bicentenário. A rela-
ção entre este e a Proclamação da Repú-
blica é explícita desde a indicação do Ve-
reador Ernesto Kuhlman que afirmava que
no mesmo ano se completariam 50 anos
do evento. Nela é sugerida a construção
de um monumento aos Republicanos
campineiros o que não ocorreu, provavel-
mente em virtude da instalação do Esta-
do Novo e a oposição que este fazia ao
extinto PRP. Além disso, naquele contex-
to, se iniciaram obras, como as do Palácio
da Justiça, e planos, como o Plano de Me-
lhoramentos Urbanos de 1936, que ficou
conhecido como Prestes Maia. Essas ações
eram projetadas para a Campinas do fu-
turo e as mesmas viriam a ser executa-
das ao longo do século XX. O Palácio da
Justiça que teve o lançamento de sua pe-
dra fundamental em 1939, com inaugu-
ração prevista para 1942, seria inaugura-
do em 1951. O alargamento das avenidas
Campos Sales e Francisco Glicério, pre-
vistas no plano de 1936, ocorreria em
1956, entre outras obras previstas que só
viriam a ser concluídas posteriormente.
O ponto alto destas festividades ocor-
reu durante a exposição feira do É a Campinas,
Bicentenário que ocorreu nos terrenos do do Milagre
Jocquéi Club, no atual Bairro do Bonfim.
Brasileiro. A
Esta exposição foi planejada e executada
através de comissões representativas da Campinas que
sociedade civil. Nesta as empresas e os cresce e se
diversos órgãos do poder público se re- prepara para se
presentavam a partir de seus feitos pas- tornar sede da
sados, mas enfatizavam os seus projetos mais nova
futuros. Assim, a comemoração construía
a representação de ser inicio de um pro- região metropo-
cesso de modernização da cidade que ca- litana brasileira.
minhava rumo a industrialização.
120
"Resta Manter o Nível de Vida" in O Estado de São Paulo, 8 de junho de 1975 Campinas em Recortes, Disco 5, Biblioteca Pública Municipal Ernesto Manuel Zink.
Referência bibliográfica
ALVES, Amilar. Fernão Dias: Drama ITANI, Alice. Festas e Calendários, São constituição, usos familiares, a morada,
Histórico em 1 Quadro (Prólogo) e 4 Atos, Paulo: Ed. UNESP, 2003. sesmarias, engenhos e fazendas. São
Campinas: Linotipia da Casa Genoud, LENHARO, Alcir. A Sacralização da Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São
1939. Política, Campinas: Ed. Papirus, 1986. Paulo, 1983. !'
ANDRADE, Mário. Dicionário Musical MARIANO, Júlio. Campinas de Ontem ____________________. Campinas,
Brasileiro, Belo Horizonte: Ed. Itatiaia/ e Anteontem, Campinas: Ed. Maranata, Seu Berço e Juventude. Campinas:
EDUSP, 1989. 1970. Publicação da Academia Campinense de
BAENNINGER, Rosana. Espaço e MARINS, Paulo César Garcez. “A Vida Letras, 1969.
Tempo em Campinas: Migrantes e Cotidiana dos Paulistas: Moradias, QUEREIROZ, Maria Isaura Pereira de,
Expansão do Pólo Industrial Paulista, alimentação, indumentária” in Terra Bairros Rurais Paulistas: Dinâmica das
Campinas: Ed. CMU/UNICAMP - Coleção Paulista Histórias Artes Costumes (Vol.II), Relações Bairro Rural – Cidade, São
Campiniana, 1996, São Paulo: CENPEC/ Imprensa Oficial do Paulo:Ed. Duas Cidades, 1973.
BATTISTONI Filho, Duílio, Campinas: Estado de São Paulo, 2004. RIBEIRO, Álvaro. Falsa Democracia –
Uma Visão Histórica, Campinas: Ed. MENDES, José de Castro, Efemérides A Revolta de São Paulo em 1924., 1ª
Pontes, 1996. Campineiras, Campinas: Gráfica Edição, Rio de Janeiro: F de Piro & cia
BRITO, Jolumá. História da Cidade de Palmeiras, 1963. Editores, 1927.
Campinas (vol 2), Campinas: ed. Saraiva, Monografia Histórica do Município de SESSO Jr., Geraldo, Retalhos da Velha
1956. Campinas, publicação da Câmara Campinas, Campinas: Ed. Palmeiras,
CANCLINI, N. G. Culturas Híbridas, Municipal de Campinas, Rio de Janeiro: 1970.
México: Grijalbo, 1989. Serviço Gráfico do Instituto Brasileiro de SILVA, Valderez A. da, “Paulistas em
___________. Las Culturas Populares Geografia e Estatística, 1952. Movimento: Bandeiras, Monções e Tropas”
em el Capitalismo, México: Nueva PARADA, Maurício, “Cultura e Poder em in Terra Paulista Histórias Artes Costumes,
Imagem, 1989. Estados Totalitários: considerações sobre (Vol. I), São Paulo: CENPEC/Imprensa
ÉRNICA, Maurício. “Uma Metrópole uma história cultural do fascismo”, Revista Oficial do Estado de São Paulo, 2004.
Multicultural na Terra Paulista” in Terra Virtual de Humanidades- Dossiê História TURRA, Juleusa Maria Theodoro, Água
Paulista Histórias Artes Costumes (vol. I). Cultural, n. 10, v. 5, abr./jun.2004. pra que te quero: anotações sobre o ensino
São Paulo: CENPEC/Imprensa Oficial do Disponível em http://www.seol.com.br/ de geografia, a água e o meio ambiente
Estado de São Paulo, 2004. mneme em Campinas, Cadernos do ICH, nº 04,
GUIMARÃES, Alaor Malta, Campinas: PETRONE, Maria Thereza Schorer, A PUCCAMP, Campinas, 1994.
Dados Históricos e Estatísticos (Contendo Lavoura Canavieira em São Paulo, São VARGAS, Getúlio. Diário de Getúlio
um Guia Completo de Ruas), Campinas: Paulo: Difusão Européia do Livro, 1968. Vargas (Vol.II). Rio de Janeiro: Ed. Siciliano
Ed. Livraria Brasil, 1953. PUPO, Benedito Barbosa, À Margem , 1995.
HALBWACHS, Maurice. A Memória da História de Campinas (As origens da VILLALTA, Luis, “Vida Privada e
Coletiva. São Paulo: Ed. Vértice, 1990. cidade e oficialização da data de sua Colonização: O Lugar da Língua, da
HOBSBAWN, Eric & RANGER, Terence. fundação), 2ª Ed., Campinas: Tipografia Instrução e dos Livros” in SOUZA, Laura
A Invenção das Tradições. Rio de Janeiro: Matos, 1976. de Mello e (org),História da Vida Privada
Ed. Paz e Terra, 1984. ____________________. Oito no Brasil: cotidiano e vida Privada na
IKEDA, Alberto T. & PELLEGRINI Bananas Por um tostão: Crônicas América Portuguesa, São Paulo: Cia das
FILHO, Américo. “Celebrações Paulistas: Campineiras. Campinas: publicação da Letras, 1997.
Do Sagrado ao Profano” in Terra Paulista Secretaria Municipal de Cultura, Esportes WITTER, José S., Partido Republicano
Histórias Artes Costumes (Vol. III) São e Turismo, 1995. Federal (1893-1897). Coleção Tudo é
Paulo: CENPEC/ Imprensa Oficial do PUPO, Celso Maria de Mello. Campinas, História, nº 115, São Paulo: Ed.
Estado de São Paulo, 2004. Município do Império: fundação e Brasiliense, 1987.

Outras fontes
Anais da 25ª Conferência da ERBOLATO, Mário & CASTRO, Moacir. _______________________, “O
organização das Nações Unidas para a “Campinas – Bicentenária Planeja o Passado de Campinas através dos Textos”,
Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), Futuro”, O Estado de São Paulo, São Revista Notícia Bibliográfica e Histórica, nº
realizada em Paris, em 1989 Paulo, 14 de julho de 1974. Pesquisa 59, Campinas, publicação PUCCAMP, s.d.
BRITO, Jolumá . “Por que 1939?”. realizada no Centro de Memória da MÍCOLLI, Antônio Carlos, Campinas
Jornal Diário do Povo, Campinas, 21 de UNICAMP: Coleção João Falchi Trinca. 200 Imagens da Saudade, Retratos do
julho de 1973. Festas e Calendários (catálogo), São Progresso, Catálogo publicado pelo Rotary
Campinas em Ferro e Bronze, Paulo: Editora UNESP, 2003. Clube de Campinas,1974.
catálogo editado pela Prefeitura Municipal JOSÉ, Jorge Antonio. “A cidade que Relatórios do Departamento das
de Campinas por ocasião do Bicentenário nasceu pobre foi a potência do açúcar” Municipalidades. Publicação da Prefeitura
em 1974. Diário do Povo, 1983. Matéria localizada Municipal de Campinas durante o
Coleção João Falchi Trinca – Centro na Pasta Fundação da Cidade de exercício de 1938, apresentado pelo
de Memória da UNICAMP. “Em que ano Campinas, da Hemeroteca da Biblioteca Prefeito Sr. Euclydes Vieira.
foi fundada Campinas? novos Pública Municipal Ernesto Manuel Zink. Revista Oficial da Exposição Feira –
esclarecimentos. A atitude do Instituto Leituras Cartográficas e 1739 – 1939 do Bicentenário da
histórico”, A Gazeta, Campinas, 18 de Contemporâneas - SP Brasil connects Campinas. Publicação da Prefeitura
agosto de 1939. 2003 Municipal de Campinas e Comissão Oficial
DAUNT, Ricardo Gumblenton MATOS, Odilon Nogueira de, “A de Festejos, São Paulo: Gráfica J. Gozo,
“Reminiscências do Distrito de Campinas propósito da Fundação de Campinas”, 1939.
em Bairro, Freguesia e Vila”, Revista do Revista Notícia Bibliográfica e Histórica, Revista SINPRO Cultural, Sindicato
Centro de Ciência Letras e Artes de nº 19, jan-fev., Campinas, publicação dos Professores de Campinas e Região,
Campinas, nº 7, 1904. PUCCAMP, 1971. Ano X, nº 58, Maio de 2004.
"

Vous aimerez peut-être aussi