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A Bíblia Sagrada, relata no livro de Jó fatos contábeis, onde estão descritos suas riquezas,
antes e depois de um período em que ele perde todos os seus bens. Mas, com o passar do
tempo, Jó recupera seu patrimônio e fica registrado na Bíblia o seguinte inventário: ” E assim
abençoou o Senhor o último estado de Jó, mais do que o primeiro; porque veio a ter catorze
mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de bois e mil jumentas” ( Capítulo 42, Versículos 12
do Livro de Jó).
A sua origem está relacionada à necessidade de registos do comércio, pois à medida que o
homem, possuia maior quantidade de seus bens e valores, precisava saber quanto isso
poderia render e quais as formas para aumentar a sua situação patrimonial.
Segundo AABB (2000), citado por Borges, Rodrigues & Rodrigues (2010, pag.29 ), a história
e a evolução da contabilidade dividi-se em quatro períodos distintos:
Muitos factos estão registrados desde o início da humanidade contados através de séculos da
história da humanidade. A história da civilização é a maior testemunha da vivência concreta
da ciência da contabilidade no início da civilização antiga onde o homem já demonstrava o
controle contabilístico, através do controle alimentar ou através de desenhos encontrados em
cavernas para algo que a civilização da época queria registrar como forma de controle do seu
dia a dia (MARQUES, 2010, pág. 40).
Por exemplo, segundo Ribeiro Filho, Lopes e Pederneiras (2009, pág. 22), já existiam registro
de fundamentos contábeis há cerca de 4.000 a.C, verificados na história da antiga Suméria, da
Mesopotâmia e do Antigo Reino Egipcio, como controle de bens, verificados nos objectos
encontrados nas escavações realizadas nas regiões do Oriente.
Nesta época no Egipto, o Estado era o Fiscalizdor e regularizador da economia, uma vez que
possuia um sistema tributário de conbrança de impostos, e essa atividade estatal exigia um
controle intransigente e apurado das informações o que era de suma importância, para o
desenvolvimento da contabilidade na região.
Talves, todas essas descobertas de gerações, bem como os seus antecedentes históricos
tenham sido as maiores influências na criação da necessidade do conceito de entidade
contábil, de cáculos e principalmente do controle dos lucros, e de riquezas. A sabedoria
acumulada de estudiosos de gerações desde a Mesopotânia, Egipto, Índia e do Oriente Médio,
sugeriram mudanças importantísiímas para a contabilidade que conhecemos hoje. Esta era
Antiga caracterizou-se pela busca contante das informações que pudessem controlar os bens
conforme as necessidade dos povos em suas épocas.
Esta era, é considera uma era técnica que soube aprender e aproveitar os conhecimentos das
civilizações antigas como da Mesopotâmia, dos Sumérios e Babilônicos, bem como daquelas
civilizações importantíssimas para o desenvolvimento da ciência que conhecemos como a
Egípcia, Grega e a Indiana até o conhecimento dos povos árabes de onde Leonardo Fibonacci
solidificou seus conhecimentos e os levou a Itália (HENDRIKEN, VAN BREDA 1999).
Nesta época já se aplicava mesmo que de forma básica ou rudimentar os primeiros registros
de débito e crédito, oriundos das relações de direitos e obrigações das pessoas.
A idade Média, conhecida também como era Medieval foi o período conturbado para a
contabilidade, onde iniciou-se a época de estagnação, de pouca evolução no que se trata de
conhecimentos contabilisticos, mais que finalizou diante das própias necessidades de mercado
que estava adormecida, com crescimento e retomada dos negócios bem como o aquecimento
do mercado.E diante destas necessidades que começaram aparecer já no final desta época
pensadores como Leorando Fibonacci e o Frei Luca Pacioli, o maior divulgador das partidas
dobradas através da sua obra publicada em Veneza chamada Summa de Aritmética,
Geometrica, Proportioni et Proportionalite, em 1494 (SÁ, 2004).
A obra de Pacioli não só sistematizou a contabilidade, como também abriu precedentes para
que novas obras pudessem ser escritas sobre o assunto. Depois de Pacioli, vários autores
difundiram as partidas dobradas pelo mundo, como em 1522, Diego Del Castillo na Espanha;
em 1525, Giovanni autorio Tagliente, na Itália .Os Paíse líderes em números de livros sobre o
assunto ( partidas dobradas ), foram à Itália, com seis autores, a Alemanha com cinco autores
e também a espanha com igual número.(SÁ, 2004)
O período se inicia nos meados do século XIX e teve como seu marco a busca pelas
doutrinas, pelo verdadeiro objecto de estudo da contabilidade. Foi nesta época que doutrinas
contrárias ao comtismo, que é considerada a primeira escola do penmsamento contábil
trouxeram uma noção muito mais extensa da ciência contábil, ao qual conhecemos hoje.
Neste momento privilegeido da história, surgiram as Escolas de Pensadores contábis, na qual
se destacaram: Materialismo Substancial, Personalismo, Controlismo, Reditualismo,
Aziendalismo e Patrimonizalismo. (e-book DOUTRINA CIENTÍFICA DA
CONTABILIDADE) ACESSO EM 08/01/19
Neste período a contabilidade chega às universidades, pois até então só era lecionada como
aula de comércio na corte.Assim ficou marcado o período científico, como a era do
pensamento, e foi importantíssimo para evolução histórica da contabilidade a partir de uma
busca contante de se alçar a contabilidade na direção de um objecto de estudo.
Em todos os actos que ocorrem na nossa vida, até os mais insingificantes ou elementares
precisamos de informação, pois na era em que nos encontramos ela se tornou um dos
principais vectores para a tomada de grande número de decisões. ( COSTA & ALVES 2013,
pag. 9 )
Pois Borges, Rodrigues & Rodrigues (2010, pag. 31) pensam da mesma forma ao afirmarem
que ” a contabilidade nos dia de hoje é vista como um sistema de informação, e indispensável
para a tomada de decisão, pois ela contitui o interface entre a fonte de informação, a
organização e os utilizadores dessa mesma informação...”
Numa era globalizada como o que se carateriza no presente, as empresas estão não só
expostas, como também pressionadas a adaptarem-se às constantes mudanças ( quer a nível
tecnológico, social, ambiental, económico financeiro e entre outros), o que as obriga a
reestruturarem-se de maneira a permanecerem no mercado (PASSOS 2010). Por isso, as
empresas contam com informação de qualidade e tespentiva, ou seja fornecida a tempo útil,
que as possam auxiliar no processo de tomada de desição (PASSOS 2010).
• as obrigações contraídas;
• os meios utilizados para a obtenção desses recursos;
• os direitos assumidos;
Definir contabilidade é sem dúvida uma tarefa difícil, pois apresentar uma definição clara e ao
mesmo tempo capaz de encerrar em si as diversas vertentes que esta abrange pode conduzir a
inexactidão ou abordagens demasiado redutoras. (Plano Geral de Contabilidade- Explicado)
Para COSTA (2005), citado por MONTEIRO (2013, pag. 24) contabilidade é uma atividade "
que proporciona informação, geralmente quantitativa e muitas vezes expressa em unidades
monetárias, para a tomada de decisão, planeamento, controlo das fontes e operações,
avaliação do desempemho e relato financeiro a investidores, credores, autoridades reguladoras
e ao público".
Segundo FRANCO (1997) " contabilidade é a ciência que estuda os fenómenos ocorridos no
património das entidades, mediante o registro, a classificação, a demonstração expositiva, a
análise e a interpretação desses fatos com o fim de oferecer informações e orientações
necessárias à tomada de decição, sobre a composição do património, suas variações e o
resultado económico decorrente da gestão da riqueza patromonial".
Na concepção de SÁ (1998, pag. 349), contabilidade " é ciencia que estuda os fenómenos
patrimoniais, preocupando-se com realidades, videncias e comportamentos dos mesmos em
relação à eficácia das células sociais.
Como acima referido alguns autores apresentaram conceitos sobre diferentes pontos de vista.
Mas de uma forma geral a contabilidade é constituída por um sistema de registos e por uma
técnica que se chama por escrituração.
Para Golçalves da Silva (1969 ) citado por Monteiro (2013, pag. 23), a contabilidade pode
ser definida em duas perspectivas:
O conceito de contabilidade ao longo dos anos evoluiu, passando de uma mera atividade de
registo de transações, para uma função mas complexa, como a de facultar informação
sistematizada de modo a suportar a tomada de decisão da gestão. (Borges, RODRIGUE &
RODRIGUES, 2010, pag. 31)
Para alguns autores, a contabilidade é considarada como técnica porque tem o objectivo ou
finalidade de registrar de uma forma sistemática todos os factos que ocorrem no seio da
empresa ou de uma determinada entidade quer do ponto de vista económico como financeiro.
Já para alguns, ela é cosiderada como ciência porque, estuda a formação e variação do
parimônio, estuda os registos e controla o patrimônio das entidades com fins lucrativos ou
não; É um instrumeno de informação que serve para a tomada de decisão dentro e fora da
empresa.
De um modo geral a contabilidade é uma ciência social que estuda o património, quer do
ponto de vista económico ou financeiro, bem como os princípios e as técnicas (escrituração),
necessárias para controlar o patrimónia, a exposição e à análise dos elementos patrimoniais e
de suas modificações.
Na abordagem de pereire (2011, pag. 45), os sistemas fiscais variam dependendo dos critérios
em consideração, mas por sua vez têm por objectivo possuir as caractésticas essencias de um
sistema fiscal ideal.
Pode-se ainda classificar o sistema fiscal tendo por base dois grandes critérios, sócio - político
e sócio – económico. No primeiro criterio o sistemas fiscais podem ser de governos liberais e
governos autoritários(PEREIRA, 2011, P. 64). Ja no creitério sócio – económico os sistemas
fiscais podem ser dos países industrializados, em via de desnvolvimento bem como dos países
socialistas.
Já o período pós-Independecia, é a fase que começa em 1975 até aos dias actuais.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFIAS
LUDÍCIBUS Sérgio de. Teoria da contabilidade Editora Atlas edição São Paulo
FRANCO , Hilário. Contabiliade Grral 23ª ED. Editora Atlas. São Paulo, 1997