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1995
A equipe FileWarez agradece! - Upado e postado por MuriloBauer
Editora Record
A velocidade constante C da luz no vácuo - a maior possível do universo - é
o alvo principal deste livro. Ela seria o elo comum que torna matéria e
energia aspectos diferentes de uma só entidade. Fernando Cleto estabelece
assim as condições para ampliar as idéias relativistas, sugerindo a
existência de um movimento absoluto, composto pela soma de duas
velocidades variáveis, capaz de apontar na direção de um universo
verdadeiramente holístico.
Os discos voadores, relacionados com a segurança nacional, foram também
alvo de urna exposição de motivos, feita em 1974, ao Estado-Maior das
Forças Armadas, transcrita aqui nos seus principais aspectos.
Ressalte-se ainda que Fernando Cleto escreveu, após muitos anos de
estudos, A Bíblia e os Discos Voadores, livro que aponta para a união de
todas as religiões. Dez anos depois, escreveu Sinais Estranhos, deixando
clara sua mudança de orientação em sua busca permanente de compreender,
passando a dirigir seu maior esforço para o estudo das teorias científicas.
Agora, concluídos mais de dez anos, a trilogia se completa com o
lançamento desta obra: Que Ciência Constrói Discos Voadores?
Sumário
Esclarecimento 7
Capítulo I: Qual a física dos disconautas?
- 1962 – Entrevista ... 11
Discos voadores - Unificação da pesquisa ... 14
Objetivos desta exposição ... 14
A impressionante seqüência de 1954 ... 29
Novamente a FAB (1969) ... 32
Discos voadores roubam eletricidade? ... 33
A equipe FileWarez agradece! - Upado e postado por MuriloBauer
Tormenta solar – 1979 ... 34
Sinais estranhos – 1979 ... 35
Mapa do Brasil - Brasil alvo de particular atenção dos "O ANIs" ... 40
Anexo 29 ... 40
Capítulo II: Filosofia e física
Qual a essência da massa-energia? ... 50
O substrato básico ... 52
O que a física teórica ganharia com a identificação
de um substrato básico? ... 53
O primeiro pilar dó movimento ... 58
Um novo conceito de massa ... 60
Direção do movimento - o segundo pilar ... 61
A relatividade de Einstein e a relatividade do movimento absoluto ... 64
Equivalência gravidade-inércia ... 67
Átomo natural (micropulsar) ... 70
Unidade movimento-energia ... 73
Hidroelétrica ... 74
A unidade da física ... 75
Conclusões ... 77
Esclarecimento
Este livro tem como principal objetivo despertar a atenção para a unificação
teórica dos conceitos científicos, sem a qual o homem não entrará na era
estelar já dominada pelos construtores dos discos voadores.
Lembro que esta minha convicção da necessidade de uma reformulação dos
conceitos físicos nasceu em 1954, quando eu participava de uma reunião no
Estado-Maior da Força Aérea Brasileira, na abertura do 1º. inquérito oficial
brasileiro para estudar os OVNIs. Pude então perceber, muito admirado,
que os homens ali presentes não conseguiam compreender, à luz das
ciências, certos aspectos do comportamento dos OVNIs relatados por
aviadores. Naquele dia, percebi que ali estava o ponto principal da questão
e, infelizmente, com solução distante no tempo futuro...
(Texto do autor publicado no livro Sinais Estranhos.)
CAPÍTULO I
Qual a Física dos Disconautas?
Desde que iniciei o estudo sério dos Discos Voadores no ano de 1954,
quando a Força Aérea Brasileira abriu o seu primeiro inquérito oficial para
conhecer o assunto, venho através do tempo afirmando e reafirmando a
necessidade de tentarmos avançar na direção do grau cultural dos
construtores dos "discos voadores". Vou recordar alguns pronunciamentos
do passado:
- 1962 – Entrevista
No ano de 1962, dei uma entrevista ao representante da Revista AABB -
CIÊNCIA, Recife, ao meu colega Alcedo Coutinho do Banco do Brasil.
Revendo agora, mais de 30 anos passados, constato que a entrevista, sob o
título "O Enigma do Espaço", apresenta, em alguns aspectos, uma visão
distorcida do Universo. Mas, por outro lado, o principal objetivo do artigo
foi como está registrado:
"Fernando Cleto deixou de lado as particularidades de milhares de casos
relacionados com os 'discos voadores' para abordar de forma preferencial o
misterioso problema da propulsão dos 'objetos aéreos não-identificados'.”
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Na ocasião, o Brasil estava ingressando na era espacial, e no meu artigo vou
direto ao assunto:
Chegamos assim ao ponto em que vamos fundir o assunto dos 'discos
voadores' com o da programação brasileira para pesquisas espaciais. Isto
porque estamos certos de que os 'OANIs' constituem um exemplo vivo e
gritante de que a 'propulsão por campos' já foi encontrada pelas
inteligências que os construíram. E quem na Terra primeiro dominar o
segredo dessa propulsão terá enorme supremacia sobre as demais nações.
Por isso penso que os nossos esforços deveriam desde o primeiro momento
ser voltados para a pesquisa dessa forma de propulsão, o que daria ao Brasil
independência e personalidade no campo científico internacional. Quanto às
pesquisas espaciais já em andamento nos Estados Unidos e União
Soviética, deveríamos nos limitar a enviar observadores e estudantes
estagiários, para acompanhar a sua evolução no lançamento de foguetes de
sondagem meteorológica, utilizando para retransmissões os satélites de
comunicações lançados por outras nações, porém tudo isso sem as
astronômicas despesas que um programa nos moldes dos em uso por outras
potências nos custaria. Para termos uma idéia do preço de um verdadeiro
programa espacial bastaria lembrar que nos Estados Unidos uma
programação anual custa mais de um bilhão e meio de dólares, o que viria a
ser, em nossa moeda, muito mais do que todo o nosso dinheiro em
circulação (1962).
Assim iniciaríamos os nossos esforços por onde russos e americanos
pretendem terminar, tendo em vista os programas hoje traçados, pela
pesquisa em torno da propulsão por campos eletromagnéticos.
Revendo esta minha entrevista, fico um tanto admirado quando lá está
escrito (1962):
"ADVERTÊNCIA - Mas advirto aos brasileiros que vão dirigir as nossas
pesquisas espaciais no sentido de não desprezar os dados que temos no
Brasil sobre 'OANI' espalhados em alguns arquivos particulares, porque
eles constituem um ótimo ponto de partida para se chegar a compreender o
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segredo da 'propulsão por campos', desde que manipulados por cientistas
interessados. Entendo que paralelamente aos programas brasileiros devem
ser estabelecidos profundo estudo e pesquisa permanente em torno do
comportamento do 'OANI', porque eles já constituem um exemplo palpável
daquilo que os nossos cientistas ainda sonham”.
A entrevista vem atestar minha preocupação com a identificação do grau
cultural das inteligências que constroem os "discos voadores" .
Vou transcrever outra parte da entrevista:
COMO SERIA A PROPULSÃO DOS "OANIs"? - Não posso negar que
tenho idéia própria a respeito da propulsão utilizada pelos "discos
voadores" , se bem que a minha idéia não se ajusta com aquelas da ciência
ortodoxa. Isto porque, como sabemos, a ciência, na sua fase atual, considera
que as forças que movem o microcosmo são conhecidas como
eletromagnéticas, enquanto a força que atua no macrocosmo é conhecida
como gravitacional. É um velho sonho da ciência compreender os
movimentos em ambos os mundos, no "muito pequeno" e "no muito
grande", como tendo uma só causa. Assim, um verdadeiro abismo separa
hoje a teoria atômica da gravitacional. Cientistas, filósofos e místicos
procuram uma lei que possa unificar os conceitos atuais, que viria a ser a
"unidade indiferenciada", capaz, por si só, de explicar todos os movimentos
no universo.
No meu entender, para que a "propulsão por campos" possa ser atingida
pela civilização humana, imprescindível se torna que a ciência dê um novo
passo no campo teórico no sentido de identificar a causa da gravidade.
Depois a entrevista prossegue abordando alguns temas por mim já
superados, mas os trechos relembrados valem para mostrar desde quando
venho perseguindo a idéia de unificar os conceitos e de encontrar uma
explicação para que se possa compreender o que seja a gravidade.
10 - ESPECIAL ADVERTÊNCIA
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12-12-54 - Ainda no Rio Grande do Sul, o Sr. Pedro Moraes esteve diante
de tripulantes anões que arrancaram e levaram um pé de fumo.
24-12-54 - Estiveram sobre o Rio de Janeiro por mais de duas horas tendo
sido fotografados por O Globo.
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25-12-54 - Registrado no livro de ocorrências da Torre de controle do
Aeroporto de Congonhas - aproximaram-se da cabeceira da pista.
30-12-54 - Visto sair de dentro de uma nuvem isolada que pairava sobre o
Aeroporto Santos Dumont (18 horas).
1 - Nem todos os OVNIs são tripulados, mas parece-me inegável que, por
trás de todos eles, existem inteligências super-humanas, portadoras de
conhecimentos que transcendem o grau cultural dos humanos.
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Entendo que a Ovnilogia cresceu tanto nos últimos anos que o registro dos
sucessivos avistamentos de discos voadores não é mais tarefa para o
elogiável esforço de poucos pesquisadores brasileiros diluídos em nosso
imenso território. É claro que estarei atento aos mais importantes fatos que
surgirem nesse campo com o objetivo de verificar se novos subsídios
surgirão, capazes de modificar a visão atual que tenho da Ovnilogia. No
entanto, o apoio decidido do governo parece-me o caminho propício a esse
tipo de pesquisa, que exige grande mobilidade e rápidas comunicações.
Não quero com isso invalidar o maravilhoso esforço de milhares de
estudiosos do assunto que dedicam muitas de suas horas ao estudo dos
OVNIs e à sua divulgação. Todos esses sempre tiveram meu respeito e o
meu apoio.
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Depois de escrever o livro Sinais Estranhos, em 1978, afastei-me totalmente
do debate público sobre o assunto. Mas, no íntimo, sempre alimentei o
desejo de avançar em meus conhecimentos teóricos no sentido de
compreender cada vez melhor o universo. Todas as informações que obtive
sobre as atividades dos "discos voadores" sempre serviram no sentido das
minhas tentativas de compreender melhor o grau cultural das inteligências
que os constroem. Fiz muita ginástica mental, avançando e recuando em
minhas meditações sobre a natureza universal. Vivi grandes períodos de
atividades intelectuais e de benéficos repousos. Mas até mesmo
quando conscientemente desligado do assunto deixava o meu inconsciente
trabalhando na arrumação das peças do grande mosaico cósmico. Errei,
acertei, fiz muitas voltas no meu caminhar, tendo sempre em mente o
Discurso do Método, de Descartes.
Vou a seguir apresentar dois exemplos do material que fez parte dos anexos
da minha exposição ao EMFA. A publicação de todos os anexos com
muitos recortes de jornais tornaria este livro demasiadamente grande.
Anexo 29
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Este anexo foi constituído de um boletim da SPIPDV - Sociedade Pelotense
de Investigação e Pesquisa de Discos Voadores (abril-outubro de 1973).
Curioso é que os investigadores gaúchos trataram o caso como se fosse uma
enigmática pesquisa feita em nosso planeta por seres extraterrestres. O
Boletim registrou o seguinte:
"OVELHA MORTA DENTRO DE UM 'CÍRCULO VERMELHO' e com
estranho furo no pescoço.”
Em meados de 1972, mais precisamente entre os meses de junho e julho, o
primeiro fato aconteceu. Em certa manhã foi encontrada uma ovelha morta,
bem no meio do rebanho, em estranha circunstância, pois que o animal
apresentava um orifício de 2cm de diâmetro, no lado esquerdo, logo abaixo
da cabeça, sobre a artéria. Não havia quaisquer vestígios de garras que
pudessem denotar ter sido aquilo obra de algum cão ou mesmo de um mão-
pelada. O orifício aparentava ter sido produzido por uma espécie de punção,
e ao seu redor não se notava qualquer derrame de sangue. A primeira
ovelha, nesse local, apresentava-se completamente limpa.
Mas o mais curioso de tudo foi que, ao redor do animal morto, sobre a
grama, via-se um perfeito "círculo vermelho", feito com o próprio sangue
da ovelha e medindo 1,5 m de diâmetro, supondo-se que isso serviria como
sinalização do local para início de misteriosa pesquisa, pelas razões que a
seguir apontamos:
CAPÍTULO II
Filosofia e Física
O Substrato Básico
Se for possível retirar o véu que encobre o SUBSTRATO BÁSICO, último
tijolinho responsável pela formação e movimentação de todo o Universo
físico, então sim, será dado o grande salto para a definitiva unificação de
conceitos.
Filosoficamente parece ser muito importante o encontro de uma unidade
final indestrutível e, portanto, absoluta. Einstein acreditava na existência
dela. Vou mostrar a importância teórica e filosófica que representaria o
encontro deste substrato último e finito.
Inicialmente vou conduzir minha exposição por um roteiro fantasioso e
simples para torná-la bem compreensível. Depois, no momento mais
oportuno, usarei a melhor terminologia. Peço que u leitor acompanhe o meu
raciocínio imaginando que tudo que existe no Universo é feito de bolinhas
absolutamente iguais, finais e indestrutíveis.
Considerando que qualquer unidade física seria também uma quantidade de
energia, obviamente cada bolinha seria a unidade final da energia
indestrutível e responsável por sua conservação universal.
Essas bolinhas formariam as galáxias, estrelas, quasares, pulsares, planetas,
cometas, meteoros, moléculas, átomos, prótons, nêutrons ou quarks que
também seriam formados por elas. Qualquer coisa existente no Universo
seria formada pela reunião dessas unidades finais que estamos
fantasiosamente classificando de bolinhas.
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Será que a unidade final que desejo encontrar poderia ser aparentemente
vazia? E mesmo assim ser responsável pela formação de um Universo
conhecido como físico e portanto material?
Tal unidade poderia ser tão vazia que nunca pudesse ser registrada por
instrumentos?
Apresentando-se invisível, poderia conter nela mesma a maior quantidade
de energia possível (por unidade final) para construir todas as formas
cósmicas existentes?
Peço que o leitor acompanhe o meu raciocínio reexaminando aquele
modelo de Universo imaginário que, após explodir, teria se transformado
em pura luz. Aquele Universo teria então ficado fora do tempo, e nenhum
só movimento seria mais possível em cada fóton. A quantidade inteira de
movimento de velocidade dos fótons estaria do lado de fora em forma de
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velocidade externa. Naquela situação, cada fóton seria apenas uma unidade
de movimento de velocidade - PURO MOVIMENTO. Eles seriam
formados por unidades ainda menores de MOVIMENTO, APENAS
MOVIMENTO, e, paradoxalmente, parados no tempo. Com o uso da
imaginação, é possível arquitetar um Universo assim, pois nele nada
poderia existir para registrá-lo. Ele não teria vida, nem tempo, espaço,
massa, carga elétrica etc. Mas conteria, em potencial, todas as formas e
todas as medidas físicas.
Agora já estou em condições de estabelecer alguns postulados. Mas prefiro,
no entanto, falar em PILARES de um trabalho que sonha com uma só e
única LEI para descrever o comportamento do Universo físico.
VELOCIDADE INTERNA
Do já mencionado O Tao da Física: "Logo após a formulação da teoria
quântica, tomou-se claro que uma teoria completa dos fenômenos nucleares
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não deveria ser apenas uma teoria quântica mas deveria incorporar,
igualmente, a teoria da relatividade. Isto se deve ao fato de que as partículas
confinadas às dimensões do núcleo se movem tão rápido que sua
velocidade se aproxima da VELOCIDADE DA LUZ.”
Mais adiante no mesmo texto:
"Eles percorrem o núcleo de um lado para outro a velocidades de cerca de
64.000 quilômetros por segundo." Seriam movimentos de velocidade
interna.
VELOCIDADE EXTERNA
O Jornal do Brasil de 05-11-1990, escrevendo sobre QUASAR, diz: "O
quasar UM-675 está se distanciando da Terra a uma velocidade de 245.000
quilômetros por segundo.”
Estas duas formas de velocidades (interna e externa), responsáveis pela
formação do estado material do Universo, seriam, em princípio,
isoladamente iguais, podendo ambas atingir a velocidade da luz e, quando
reunidas, conservar a mesma velocidade C, isto é, nunca ultrapassar
trezentos mil quilômetros por segundo. Esta quantidade de velocidade
presente em tudo pode ser classificada de "absoluta" , e por isso resolvi
denominá-la de movimento de velocidade A, tão importante quanto a
velocidade C da luz.
Entendo que a velocidade constante C não é somente própria da luz no
vácuo. Ela é igual para todas as coisas do Universo físico. É o movimento
que não se perde, não se cria e apenas se transforma em permutas de
movimentos variáveis, pois globalmente ele é indestrutível, finito e
absoluto.
Ressalte-se que, quando uma das formas de velocidade aumentar, a outra
será simultaneamente diminuída em proporção rigorosamente igual, numa
forma de permuta que será constante em qualquer alteração do movimento;
uma velocidade nunca poderá ser alterada sem que a outra forma de
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velocidade seja ao mesmo tempo alterada em proporção rigorosamente
igual e inversa. O princípio do movimento "absoluto" é o fundamento de
uma só Lei cósmica e constitui o primeiro POSTULADO do meu
pensamento.
O quadro aritmético a seguir demonstra o movimento "absoluto", cuja
composição permite a visualização do "Relógio Universal" .
Todas as coisas, incluindo você e eu, possuem sempre as velocidades
variáveis que formam o movimento A.
O mais importante em tudo isso é o fato de que o movimento A é
indestrutível, nunca podendo ser aumentado, diminuído ou anulado. Sempre
que ocorrer uma alteração no movimento de velocidade externa ocorrerá,
simultaneamente, igual alteração no movimento contrário que, no caso,
seria de velocidade interna. Estas permutas de velocidades variáveis
ocorrem eternamente POR MENOR QUE SEJA O DESLOCAMENTO DE
UM CORPO garantindo a presença do movimento "absoluto" e a
conservação da energia.
------------ ritmo* **
300.000 ZERO 300.000
250.000 50.000 300.000
200.000 100.000 300.000
150.000 150.000 300.000
100.000 200.000 300.000
50.000 250.000 300.000
25.000 275.000 300.000
ZERO 300.000 300.000
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*O Movimento de velocidade interna marca o ritmo do relógio em todos os
corpos do Universo (todos os corpos são formados por uma parte de
velocidade interna). Ressalte-se que a velocidade interna nunca poderia
atingir a sua quantidade máxima porque antes ela explodiria em luz, ao
buscar a velocidade retilínea. Isto significa que nenhum corpo poderá
PARAR no Universo.
**Movimento "absoluto" - a última coluna mostra que a soma das
velocidades variáveis externa e interna sempre apresenta como resultado a
velocidade absoluta do Universo.
Equivalência Gravidade-Inércia
Einstein estabeleceu a equivalência das forças de gravitação. com as forças
de inércia. Penso que ela foi intuída, mas não explicada. Desconhece-se o
que acontece na estrutura da matéria quando ocorrem os fenômenos de
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inércia (gravidade artificial) e também nada se sabe dizer sobre o efeito
gravitacional natural.
A primeira dificuldade seria a de se encontrar uma causa única capaz de
explicar as duas formas - artificial e natural - da gravidade.
Revendo os conhecidos exemplos de Einstein sobre a gravidade inercial, é
possível afirmar que quando um elevador sobe uniformemente acelerado
(fora de um campo gravitacional), um passageiro em seu interior ofereceria
resistência à aceleração externa e poderia marcar um peso sobre uma
balança de molas. Já no caso de um carrossel girando em pleno espaço, fora
de qualquer campo gravitacional natural, um passageiro que estivesse em
seu interior seria projetado para fora e ficaria aprisionado em suas paredes
internas. Se fosse também colocada uma balança de molas sob seus pés, o
passageiro exerceria ali uma determinada pressão em forma de peso, que
cresceria com o aumento da velocidade de rotação do carrossel. Ressalte-se
que em ambos os casos o peso ou a força gravitacional artificial seria
decorrente do efeito de permuta constante das velocidades variáveis.
Como explicar a gravidade natural como sendo igualmente decorrente de
efeito inercial natural (permanente permuta de velocidades)?
O nosso planeta, girando em torno do seu eixo imaginário, lembra um
carrossel, mas com os passageiros situados do lado de fora, na superfície. O
movimento de rotação terrestre exerce um empurrão para fora que é forte na
região do equador, provocando ali uma diminuição na força gravitacional
natural. Um peso qualquer retirado do equador terrestre, onde a velocidade
de rotação é supersônica, e levado para qualquer dos pólos, onde a
velocidade de rotação é menor, irá sempre pesar um pouco mais.
Até aqui nada se sabe, nada mesmo, que seja capaz de explicar o que ocorre
na estrutura dos corpos debaixo da gravidade inercial ou natural. Haverá
uma forma única de explicar o fenômeno da equivalência gravidade-
inércia?
Entendo que sim, e posso adiantar que o efeito gravitacional permanente
ocorre sempre que existir permuta de velocidades externa e interna, ou
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ainda interna e externa, em qualquer corpo, em fluxo igual e constante. O
efeito gravitacional está sempre relacionado com a grandeza das
velocidades em permuta e o seu tempo de duração.
Vou examinar o assunto detalhadamente, analisando cada um dos exemplos
aqui citados, como o do elevador, do carrossel e da Terra. Cabe-me lembrar
que quando Eistein construiu suas teorias não existiam os foguetes ou
ônibus espaciais que sobem todos os dias com velocidades uniformemente
aceleradas. Por isso ele usou elevadores em seus exemplos, elevadores em
queda livre num campo gravitacional para simular a ausência de gravidade.
Hoje aviões especiais em queda livre fazem isso no treino de astronautas
simulando a imponderabilidade.
Elevador: imaginem um elevador subindo uniformemente acelerado (nossos
elevadores não procedem assim) e conservando aumento de velocidade
externa suficiente para manter qualquer passageiro aprisionado ao seu piso.
Seu peso estaria diretamente relacionado com a velocidade uniformemente
acelerada do elevador. Neste caso, no corpo do passageiro ocorreria
permuta de velocidades interna e externa. A estabilidade na troca ocorrida
no corpo do passageiro conservaria a permuta sempre igual e a gravidade
estável.
Unidade Movimento-Energia
Só a luz pode atingir a velocidade externa máxima. Só ela pode ficar fora
do tempo, espaço e gravidade, sem relógio, sem régua, sem peso ou carga
eletromagnética. Nela desaparecem todas a medidas de unidades físicas. As
medidas só existiriam em estado potencial. Mas se a luz tivesse sua
velocidade diminuída, a velocidade externa se interiorizaria na forma de
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spin, dando origem ao ritmo e, com o movimento de rotação, à força
centrífuga. A luz iniciaria curvatura no espaço proporcionalmente à
velocidade externa diminuída. Chegaria então um determinado momento
em que a velocidade do spin seria tão grande que se transformaria num
micropulsar, espargindo radiação em sua volta. Especulo no sentido de que
as ondas eletromagnéticas emitidas assim formariam a massa neutra dos
átomos. Resta saber, ou imaginar, de que forma surgiria o primeiro elétron
para formar o átomo número 1, que é o de hidrogênio.
Antes de especular sobre a formação de elétrons, vou enfocar por prisma
diferente aspectos do eletromagnetismo.
Hidroelétrica
Vou descrever o que imagino possa ocorrer com turbinas situadas em
estações hidroelétricas.
Essas turbinas são sempre fixadas ou aprisionadas no local das estações.
Quando começam a trabalhar, girando pelo impulso das águas, então seus
movimentos de rotação aumentam, surgindo ali uma quantidade de
movimento de velocidade externa, fazendo com que seus relógios próprios
fiquem diferentes daqueles das estações onde estão localizadas. Basta
imaginar que, se as turbinas pudessem se desprender dos locais onde se
encontram instaladas, elas sairiam rodando e se afastariam do local de suas
instalações.
Mas, operando normalmente, o ritmo dos relógios das turbinas ficaria mais
lento (velocidade externa maior) E COM ISSO OS ELÉTRONS
FICARIAM SOLTOS PARA SEREM COLETADOS. Também a
velocidade externa de rotação das turbinas seria uma forma de movimento
que estaria sempre renovando o processo.
Posteriormente viria o coletor de elétrons buscar a eletricidade que iria
correr pelos fios condutores. Afinal, o que realmente estaria correndo pelos
condutores com o nome de corrente elétrica ou eletricidade? Seriam
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somente elétrons? Claro que não poderiam ser só elétrons, já que eles
caminham em velocidades muito menores do que a corrente elétrica, que
tem a velocidade da luz. O que é finalmente a eletricidade que corre pelos
fios, gerando sempre um campo magnético?
Podem ser unidades de movimento A decorrentes das radiações emitidas
pelos núcleos dos átomos.
No início deste capítulo, falei ligeiramente sobre meu modelo de átomo.
Com uma modificação na forma de se ver o átomo, hoje visto como puro
modelo matemático, parece-me possível uma melhor compreensão do
assunto.
O que vou apresentar pode até ser fantasia. No entanto, servirá para clarear
a idéia que desejo transmitir. É apenas um modelo provisório que permitirá
uma visualização melhor da eletricidade correndo por fios condutores e
difundindo o seu campo magnético.
Antes de iniciar o terceiro capítulo, vou dar uma síntese da unificação de
conceitos que defendo.
A Unidade da Física
PRIMEIRO PILAR
A velocidade C da luz encontra-se sob duas formas principais:
MOVIMENTO DE VELOCIDADE INTERNA (VI) e MOVIMENTO DE
VELOCIDADE EXTERNA (VE). A VI está no interior da matéria
formando seus átomos. A VE está do lado de fora dos corpos.
A soma de VI + VE é sempre igual à velocidade C da luz.
A velocidade C é a unidade final do Universo, uma unidade de puro
movimento, indivisível em sua totalidade e por isso indestrutível, podendo
apenas sofrer variações nas quantidades de seus componentes VI e VE.
Qualquer deslocamento de um corpo provoca de imediato permuta entre os
movimentos de VI e VE ou VE e VI. Estas trocas compulsórias de
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velocidades formam o mecanismo do Relógio Universal, presente em tudo,
conforme o quadro a seguir:
O Movimento Absoluto
Em quilômetros por segundo
-------- (ritmo)* **
300.000 ZERO 300.000
250.000 50.000 300.000
200.000 100.000 300.000
150.000 150.000 300.000
100.000 200.000 300.000
50.000 250.000 300.000
25.000 275.000 300.000
10.000 290.000 300.000
SEGUNDO PILAR
Destaque-se que o movimento universal tem duas direções básicas:
RETILÍNEA - PRÓPRIA DA LUZ NO VÁCUO; CURVILÍNEA -
PRÓPRIA DA MATÉRIA, estando presente em todos os corpos.
A velocidade interna de um corpo determina o ritmo de seu relógio, e
quanto mais acelerado estiver, maior curvatura sofrerá sua direção, maiores
serão sua régua e suas forças de interação. Quando o ritmo acaba
desaparecem relógio, régua e peso, restando apenas luz em sua direção
retilínea.
Espaço-tempo-eletromagnetismo-direção são inseparáveis; basta um se
alterar para que todos sejam alterados simultaneamente.
Conclusões
MASSA - Ela terá um novo conceito, já que todos os corpos possuem o
movimento absoluto. Aquela idéia clássica de resistência oferecida pelos
corpos a um novo movimento desaparece para permanecer apenas a idéia
de quantidade de matéria.
ENERGIA - Considerando que o movimento absoluto passa a ser a
ENTIDADE básica do universo e também a causa da conservação da
energia, seria necessário uma revisão na estrutura matemática que apóia a
Física.
No absolutismo, qualquer corpo será sempre uma quantidade de luz, onde o
movimento A se conserva. E preciso entender a idéia de movimento
absoluto como sendo algo vazio, invisível, indestrutível, finito, sem forma,
mas presente em todas as formas.
Nesta síntese quero ressaltar que a ENERGIA seria o resultado da equação
básica do ABSOLUTISMO: VI + VE = A.
Diferente da teoria da relatividade de Einstein, no absolutismo todo os
observadores sabem que possuem a mesma quantidade de movimento de
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velocidade A. Sabem também que não pode existir nenhum corpo parado
no universo. O ritmo próprio do relógio de cada observador é que seria
desconhecido (distribuição das quantidades de velocidades variáveis no seu
próprio corpo). No entanto, seria possível usar apenas a VELOCIDADE
EXTERNA do absolutismo para medir a diferença de velocidades existente
de um corpo qualquer com relação ao seu próprio corpo, que serviria como
referencial. Não teria importância o estado inercial do referencial. Um
observador mediria a velocidade de um corpo qualquer em relação ao seu
próprio corpo. Depois de conhecida a quantidade de velocidade de tal
corpo, com apoio de absolutismo, seria possível conhecer a diferença de
ritmo dos relógios próprios comparados.
Se considerarmos o segundo pilar aqui exposto, podemos destacar a outra
situação limite da equação principal. Teríamos VE = O (VI = A). No
absolutismo, nada pode existir parado no cosmos. Tudo possui a velocidade
da luz. Então é fácil concluir que VE = O (VI = A) seria o mesmo que VE =
A (seria luz) já que nenhum corpo poderia estar parado no universo.
Essas situações são importantes para que adiante se possa compreender os
violentos movimentos de rotação observados em pulsares ou buracos
negros.
CAPÍTULO III
Novos Caminhos
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Terminei a segunda parte deste livro apresentando uma síntese de tudo que
já havia exposto. Dela vou partir em busca do meu objetivo final, que será o
de retirar o véu que encobre A LEI UNIVERSAL - uma só e única Lei que
acredito existir e onde microcosmo e macrocosmo estariam fundidos numa
unidade.
Nesta parte do livro, tenho muitos pontos de dúvidas que esperava avançar
com a ajuda de cientistas que pudessem ter compreendido e apoiado a
existência do movimento absoluto, por mim amplamente divulgado de
forma direta para universidades e centros de pesquisas físicas. É bem
verdade que a maior parte da divulgação foi feita em termos de filosofia.
Não tive a satisfação de receber nenhum apoio em meses e meses de espera,
só me restando prosseguir, como sempre, só. As dificuldades prosseguirão
crescentes, razão por que vou, pelo menos, deixar registradas algumas
especulações na busca de NOVOS CAMINHOS que me parecem apontar
na direção de um texto final da Lei. Vale relembrar que Einstein especulou
muito, como declara em uma carta escrita para Max Bom: "Tornamo-nos
antípodas em nossa visão da ciência. Você acredita em um Deus que joga
dados, e eu, em leis perfeitas no mundo das coisas que existem como
objetos reais, leis que procuro apreender de maneira furiosamente
“especulativa” (p. 179, As Idéias de Einstein, de Jeremy Bernstein, 1973,
Editora Cultrix).
Meu objetivo nesta parte do livro será o de mostrar como a simples idéia do
movimento A poderá abrir novos horizontes para solucionar as grandes
interrogações da Física. No entanto, melhor será se o leitor tiver alguma
compreensão do que seja a RELATIVIDADE einsteiniana e,
concomitantemente, possa entender a relatividade ABSOLUTISTA, onde,
além da régua e relógio, também o peso e a direção se alteram com a
alteração nos ritmos próprios dos corpos. Ressalte-se que o "observador"
que estiver vivendo essas transformações nada perceberá. As alterações
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seriam percebidas por outros observadores que estivessem relativamente
estacionários.
Relógio Universal
Considerando que o movimento "absoluto" é ao mesmo tempo elástico
devido aos seus componentes de velocidades variáveis, e considerando
ainda que o Universo físico tem como componente final apenas unidades de
movimento A, posso concluir que o mesmo princípio mecânico que forma o
movimento absoluto está presente em todo o cosmo. Qualquer coisa pode
ser considerada como sendo um "relógio". Até mesmo a unidade final de
movimento é um reloginho, finito e indestrutível dentro de um Universo
infinito e eterno. O reloginho pode até estar parado em forma de luz no
vácuo, mas sempre que o ritmo estiver presente o seu mecanismo universal
marcará alterações no tempo, no espaço, nas forças de interação e na
direção, e tudo simultaneamente, tomando tais medidas inseparáveis em
suas transformações.
A idéia do tempo se dilatar significa passar mais lentamente. Segundo a
relatividade de Einstein, quando a velocidade de um corpo aumenta
qualquer relógio acoplado a tal corpo terá o seu ritmo mais lento. Quanto
maior a velocidade do corpo, mais lentamente funcionará o seu relógio.
Assim, com o aumento da velocidade externa, o espaço-tempo seria
alterado e qualquer relógio teria seu ritmo desacelerado, marcando um
tempo mais lento - dilatado. Tais fenômenos só são percebidos quando
medidos por um "observador" que esteja distante e relativamente
estacionário. O viajante que estiver com seu relógio e sua régua num corpo
em grande velocidade não perceberá qualquer alteração, nem em sua régua
nem em seu relógio.
Na relatividade de Einstein, DILATAÇÃO DO ESPAÇO-TEMPO significa
relógio mais lento (ritmo menor) e régua mais curta.
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No ABSOLUTISMO, prefiro classificar o ritmo mais lento e a régua mais
curta como conseqüências de CONTRAÇÃO do relógio e da régua. A
dilatação do espaço-tempo ocorre da mesma forma. Mas no Absolutismo é
importante considerar sempre as variações de CONTRAÇÃO e
DESCONTRAÇÃO relacionadas diretamente com as variáveis das
velocidades EXTERNA e INTERNA. Se a velocidade externa aumenta, o
relógio passa a pulsar mais lentamente (o ritmo se contrai) e a régua
também se contrai, ficando menor. Se a velocidade interna aumenta, então
ocorre o inverso, e o relógio passa a pulsar mais rápido,
DESCONTRAINDO-SE com a régua crescendo.
No Absolutismo, não só o espaço e o tempo são inseparáveis mas também o
eletromagnetismo e a direção (leme), com o seu grau de curvatura. No
Absolutismo o espaço, o tempo, o eletromagnetismo (peso) e a direção são
inseparáveis. A qualquer modificação no estado inercial de um corpo
(aumentando ou diminuindo seu estado inercial) surgem alterações
simultâneas e proporcionais em todas as medidas físicas. Assim, sempre
que eu disser que um corpo está com o seu "relógio" muito lento, estou
afirmando que a velocidade externa do referido corpo está muito grande. O
inverso significa que o corpo está com sua velocidade externa muito
pequena e a interna grande (ritmo).
Ainda com base no mecanismo do Relógio Universal, é possível determinar
o grau de curvatura dos corpos no espaço-tempo. Quero, porém, relembrar
o segundo pilar da minha idéia absolutista: o movimento de velocidade no
Universo pode apresentar direções diferentes: RETILÍNEA e
CURVILÍNEA. A primeira é própria da velocidade externa máxima, que
significa a velocidade da luz no vácuo, e a segunda - velocidade curvilínea -
está presente em todas as formas atômicas cósmicas (estado material).
Considerando o exposto, o absolutismo pode estabelecer algumas certezas:
Gravidade Natural
Quero ressaltar que, escrevendo sobre a teoria geral da relatividade e a
mecânica quântica, Stephen Hawking, em Uma Breve História do Tempo,
diz, à p. 32:
"Infelizmente, entretanto, sabe-se que estas duas teorias são incompatíveis
entre si; não podem ser ambas corretas. Um dos maiores desafios da física
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atualmente, e o tema central deste livro, É UMA NOVA TEORIA
QUÂNTICA DA GRAVIDADE.”
Com a física ABSOLUTISTA do movimento, pretendo mostrar que as duas
teorias em choque poderão ser fundidas numa só e a gravidade poderá ser
vista por um novo prisma, já que o movimento absoluto mostrará que suas
unidades se organizam para transmitir a sensação das coisas sólidas do
mundo material. Estas unidades são responsáveis pelo eletromagnetismo e
pelo efeito gravitacional, tanto artificial como natural.
Entendo que na gravidade natural o mecanismo de permuta de velocidades
é exatamente igual ao já descrito para a gravidade chamada artificial ou
inercial. Isto porque a gravidade natural é também uma resultante inercial
igual àquela descrita para o carrossel. A única diferença é que na Terra
estamos do lado de fora, sendo puxados ou jogados para seu centro,
enquanto no exemplo do carrossel os passageiros estão situados do lado de
dentro e são atirados para fora. Uma força é centrífuga, e a outra, centrípeta.
Mas nos dois casos o fenômeno decorre da permuta entre as velocidades
variáveis externa e interna. É bem verdade que as causas que provocam as
direções dos vetores são de naturezas diferentes. No caso do carrossel, é o
movimento de rotação, e no caso do nosso planeta é a sua necessidade de
buscar movimento-energia externamente, conforme vou explicar.
Gravitação Universal
Meu pensamento só estará completo se conseguir unificar as teorias que
falam da existência de duas estruturas de espaço, uma para o micro e outra
para o macro. Tal unificação foi um dos grandes sonhos de Einstein.
"Einstein trabalhou constantemente na teoria do campo unificado na
tentativa de conjugar gravitação e eletromagnetismo - a despeito da
oposição crítica da maioria dos contemporâneos, tão convencidos de que
ele seguia trilha errada quando ele esteve convencido, por mais de 30 anos,
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de que seguia trilha certa”. (Do livro As Idéias de Einstein, Jeremy
Bernstein, p. 141, 1973.)
A Unidade da Física exige que microcosmo e macrocosmo sejam apenas
COSMO. No entanto, o movimento no microcosmo é regido pela Lei de
Coulomb, onde o eletromagnetismo impera com suas forças de atração e
repulsão. Já no macrocosmo, a física newtoniana entende que só existe
atração gravitacional, e todas as tentativas feitas no sentido de identificar
nele um princípio eletromagnético falharam. Sempre admirei a persistência
e intuição de Einstein, e entendo que as duas estruturas de espaço (macro e
micro) poderão ser unidas numa visão melhor do cosmo.
A Lei Gravitacional de Newton é de 1666 e, apesar de incompleta, é um dos
mais belos exemplos de universalidade quantificada conhecida. Hoje, estou
convencido de que Newton percebeu de forma extraordinária uma
importante parte da verdade quando estabeleceu que "a matéria atrai a
matéria na razão direta das massas e na razão inversa do quadrado das
distâncias".
Por que a minha certeza?
Qual seria a misteriosa razão capaz de justificar ser a força de atração
proporcional às massas?
Desejo retirar o véu que encobre o mistério, deixando a descoberto a
existência do eletromagnetismo, presente também no macrocosmo, onde
atração e repulsão estariam presentes na movimentação dos astros.
Newton considerava a gravidade uma força universal responsável pela
ordem dos astros em suas órbitas. No entanto, Einstein negou a idéia de a
gravidade ser uma força atrativa misteriosa puxando as coisas. Entendia ser
ela apenas a resultante de distorções no próprio espaço-tempo. Para ele, as
massas produzem torção no CAMPO, como se fossem bolas de bilhar sobre
um pano esticado. Qualquer corpo, digamos bolas menores, que passasse
próximo iria fatalmente escorregar para as depressões do pano que, no caso,
estariam representando o CAMPO. Segundo ele, tudo se encontra preso na
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superfície da Terra porque sua massa estaria provocando uma
deformação em sua volta, no tecido do CAMPO.
Qual seria a causa do fenômeno?
Recorde-se ainda que Einstein estabeleceu a equivalência GRAVIDADE-
INÉRCIA, e todos os exemplos de gravidade inercial são decorrentes de
alguma resistência oferecida por algum corpo à mudança de ritmo. No
exemplo do elevador, o corpo do passageiro resiste ao empurrão de uma
velocidade uniformemente acelerada; já no exemplo do carrossel, é a
parede interna que resiste, impedindo a passagem do passageiro atirado
contra ela.
Existe sempre um vetor numa direção, uma força que empurra, provocando
o funcionamento do mecanismo instantâneo de permuta das velocidades
variáveis externa e interna.
Será possível negar a existência de uma força empurrando os habitantes da
Terra contra o solo? Entendo que a mesma força que empurra, em todos os
casos, tanto no elevador como no carrossel ou na Terra, pode transmitir ao
empurrado a sensação de estar sendo puxado. Entendo que o movimento-
energia, na forma de luz, que vem de fora, emitida pelos astros de luz
própria ou fracamente refletidas pelos planetas, é absorvido pela Terra. O
Sol, de explosão em explosão nuclear, vai atirando para o espaço uma
grande quantidade de energia que os corpos sem luz própria buscam na
medida de suas necessidades complementares. Cada astro sem luz própria
capta a quantidade de luz necessária para o equilíbrio do ritmo de seu
relógio próprio.
Penso que Einstein foi tão grande quanto Newton (cada um em seu tempo)
no momento em que percebeu a equivalência gravidade-inércia e a
inseparabilidade do espaço-tempo.
Pessoalmente, sempre fui encantado com os dois cientistas, apaixonado por
suas teorias gravitacionais, mesmo considerando-as incompletas. Newton,
para mim, sempre foi a TESE gravitacional, e Einstein, a ANTÍTESE.
Busquei, durante dezenas de anos, encontrar a SÍNTESE capaz de fundir o
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pensamento dos dois numa teoria definitiva, que inclusive unifique
MACRO e MICRO em COSMO e as físicas em FÍSICA.
Gravidade e Relógio
Ressalte-se que considero o movimento de rotação (centrífuga) uma outra
forma de a matéria buscar energia externa (velocidade) para diminuir sua
força centrípeta (gravidade).
Segundo minha exposição, estou admitindo que o problema gravitacional
natural é exatamente igual ao problema gravitacional artificial. Ambos são
de natureza eletromagnética!
Farei uma exposição especial para demonstrar meu pensamento, mas no
momento vou ater-me ao título, que fala do relógio.
A Terra, por exemplo, é formada por um número desconcertante de átomos
(reloginhos), que estão com seus tempos próprios, bastante diferentes uns
dos outros. Mas a Terra, como planeta, tem que ter o seu próprio ritmo
global, o tempo da Terra, que seria a média dos tempos marcados pelos
infinitos reloginhos formadores de sua estrutura.
Nosso planeta possui uma série de movimentos, como o de rotação em
tomo do seu eixo imaginário. Somente este movimento faz com que a
gravidade seja menor na região do equador do que nas regiões polares. Os
reloginhos dos átomos situados no equador estão com seus ritmos mais
lentos (velocidades externas maiores) do que os dos átomos situados nos
pólos da Terra. Além disso, é preciso considerar que a cada metro de
profundidade, no equador terrestre, o ritmo fica mais acelerado (a
velocidade externa vai diminuindo) e a menor massa vai diminuindo o
efeito gravitacional. Os pesos, quando levados para o fundo das minas,
pesam menos. Todas as diferenças nos ritmos dos reloginhos componentes
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da estrutura da Terra irão determinar o ritmo médio global do planeta. A
velocidade de "escape" de cada astro deve determinar a medida de
movimento-energia que cada um busca do lado de fora. Na Terra, seria de
aproximadamente 11 quilômetros por segundo a quantidade puxada de fora
para equilibrar o ritmo do relógio do planeta. Sintetizando, eu diria que
cada planeta busca energia em forma de velocidade externa, em quantidade
suficiente para estabilizar o seu próprio relógio global. Na Terra, cerca de
11 (onze) quilômetros por segundo representariam a velocidade média da
diferença existente entre os relógios dos átomos que formam o planeta. Na
Lua, por exemplo, sendo a massa bem menor, sua relutância e resistência
exigem menos busca de complementação de movimento-energia.
Ressalte-se que considero o movimento de rotação (centrífuga) uma outra
forma de matéria, buscar energia externa (velocidade) para diminuir sua
força centrípeta (gravidade).
O que É a Eletricidade?
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A história registra que a eletricidade por fricção foi descoberta por Tales em
641 a.C. e que durante mais de 2.200 anos nenhum progresso foi feito no
sentido de utilizá-la ou compreendê-la. Só no ano 1.600 d.C. o Dr. William
Gilbert lhe deu o nome de eletrização. Mais tarde, Benjamin Franklin
percebeu a existência da eletricidade estática que se acumula nas nuvens, de
onde raios e faíscas saltavam para outras nuvens ou para o solo. Em 1790,
Luig Galvani, em experiências com rãs, descobriu a eletricidade por contato
entre metais diferentes. Alesandro Volta, estudando o assunto, chegou à
pilha e à bateria voltaica, onde a corrente elétrica decorre de ação química
que gera e mantém uma diferença de potencial.
Depois desses eventos históricos, o homem chegou ao terceiro tipo de
eletricidade, que é o de maior importância e uso pela humanidade e
conhecido como de indução eletromagnética. Constatou-se que qualquer
movimento de um condutor de eletricidade dentro de um campo magnético
provoca, de imediato, uma corrente elétrica, e que toda corrente elétrica
cria, também de imediato, um campo magnético. O mais importante no caso
é a variação no tempo. Variação, aí, é o mesmo que movimento no tempo, e
a corrente elétrica gerada é outra forma de movimento que também gera um
campo magnético. O que estou querendo ressaltar é a presença obrigatória
de deslocamento em todas as etapas do processo de indução
eletromagnética. Segundo meu pensamento, qualquer corpo que se
desloque, um mínimo que seja, seu movimento gera de imediato uma
alteração interna de permuta (troca dos movimentos variáveis) no próprio
ritmo do relógio presente em cada corpo.
O aumento ou diminuição no ritmo do relógio de qualquer corpo provoca,
de imediato, um afrouxamento nos elétrons, que passam a ficar soltos,
facilitando sua liberação. Também um elétron, mudando para órbita mais
distante do seu centro, deixaria passar um pouco da radiação emitida pelo
núcleo do átomo em que se encontra. A radiação emitida se desloca na
velocidade da luz, e, na verdade, essas emissões constituiriam a parte
principal do fluxo de uma corrente elétrica. Melhor seria dizer de uma
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corrente eletromagnética, já que o campo magnético não passaria de
unidades de movimento A emitidas pelo núcleo dos átomos. A corrente
elétrica seria então um fluxo de radiação (luz) emitida pelos núcleos dos
átomos, que na velocidade da luz deslocariam elétrons em sua passagem
pelos fios condutores.
Quanto maior a corrente eletromagnética, maior a passagem da radiação
emitida pelos núcleos atômicos. Sua energia vazaria dos fios condutores,
criando um campo magnético capaz de ser nova fonte de eletricidade. Um
simples fio de cobre, próximo ao campo magnético, daria passagem à
radiação emitida pelos núcleos atômicos, que, mais uma vez, passariam a
deslocar elétrons do fio condutor, repetindo o fenômeno elétrico, ou,
melhor dizendo, eletromagnético.
Acredito muito num modelo de átomo em que o núcleo seria um
aglomerado de unidades de movimento de velocidade A, sob grande
pressão - uma espécie de pulsar microscópico -, onde o spin de cada núcleo
estaria emitindo radiação eletricamente neutra e com a velocidade da luz.
Tal radiação, de unidades de movimento puramente externo, seria a menor
quantidade de qualquer coisa que possa existir no cosmo: tão vazia, tão
insignificante e capaz de atravessar todas as barreiras, assim como fazem o
campo magnético e o campo gravitacional, e até mesmo o pensamento
humano, com suas ondas telepáticas.
Peço que o leitor imagine um corpo em deslocamento rápido perdendo
velocidade externa, como, por exemplo, uma astronave emitindo jato de
retropropulsão. O que ocorreria no corpo da astronave, inclusive com os
seus passageiros?
Penso que a velocidade externa (cinética) passaria para dentro do corpo na
forma de nêutrons, mexendo também com os elétrons, que receberiam nova
ordenação. O importante é que, saindo ou entrando nêutrons, os elétrons são
também movimentados de tal forma que o conjunto de fenômenos pudesse
até ser classificado como ocorrência eletromagnética.
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Física Quântica
E a Física Quântica?
Ela traz em sua base princípios que não me agradam como incertezas,
probabilidades.
Além disso, é bom relembrar que o renomado cientista Stephen Hawking
declarou que as Teorias da Relatividade e da Mecânica Quântica não se
ajustam, e se uma delas estiver certa a outra estará errada.
Meditando sobre o assunto, concluí que foi Einstein o cientista que mais
perto chegou da UNIFICAÇÃO DE CONCEITOS. Além disso, depois de
1925, ele foi radicalmente contra a teoria quântica. Penso mesmo que ele
ficou dependendo de um pequeno insight em seus trabalhos. Pessoalmente,
estou convencido de que para se chegar à desejada síntese universal seria
necessário compreender que a velocidade C da luz está presente na matéria,
que é também uma forma de a luz se apresentar.
Acredito num Universo de ordem e harmonia contendo algum princípio
mecânico, mesmo que de forma paradoxal. A idéia central do meu trabalho,
o movimento absoluto, sempre concorreu para que eu não me interessasse
pelos trabalhos desenvolvidos dentro de ciclotrons. Os choques ocorridos
com partículas artificialmente aceleradas, onde as colisões provocam
"espalhamento", me deixam desconfiado quanto às conclusões dos físicos.
Lendo há cerca de quatro anos O Tao da Física e Uma Breve História do
Tempo, de Fritjof Capra e Stephen Hawking, respectivamente, fiquei
conhecendo melhor as dúvidas e os desencontros com que se deparam os
físicos. Devo até confessar que a leitura dos referidos livros me encorajou a
colocar no papel os meus pensamentos. Talvez quem mais tenha se
aproximado do Absolutismo do meu pensamento tenha sido David Bohn,
com sua Teoria da Ordem Implicada, que se preocupa com a estrutura do
movimento e fala de um "HOLO-MOVIMENTO". Entendo que o
verdadeiro holo-movimento está presente na unidade A do absolutismo.
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Quero destacar que a unidade de movimento A, uma unidade de pura
velocidade capaz de se desdobrar em duas variáveis, é apenas movimento,
não sendo corpuscular nem ondulatória. Trata-se de movimento, que tanto
pode estar na direção retilínea quanta pode se confundir com corpúsculos,
como pode ainda parecer ondulatória em casos especiais em que a luz tem a
sua velocidade um pouco diminuída e os seus fótons adquirem spins. Mas
tudo não passa de ilusões decorrentes do movimento absoluto moldando as
formas materiais do universo. A unificação de uma só teoria para explicar o
comportamento da luz foi outro sonho de Einstein.
Na primeira parte deste livro, procurei mostrar que o conceito de massa se
modifica inteiramente. Isto porque, se todos os corpos estão com a mesma
quantidade de movimento de velocidade, qualquer massa - reunião de
quantidade de unidade de movimento A - só difere de outra massa em razão
da quantidade de unidades A reunidas. A idéia de resistência à mudança de
movimento perde o sentido quando examinada globalmente, uma vez que
todas as coisas estão com a velocidade do movimento absoluto. A idéia de
resistência continuaria valendo isoladamente para movimentos de
velocidade externa. Do ponto de vista global, qualquer resistência a uma
mudança de posição importaria apenas numa permuta de quantidades de
velocidades - interna e externa - em cada corpo deslocado.
Em outras palavras, isso significaria que a resistência externa que fosse
sendo vencida também iria se transformando em resistência interna; se
alguém quisesse deter o corpo, teria que usar igual quantidade de energia
para reverter a situação. Se fosse num foguete em pleno espaço, a propulsão
utilizada para o foguete avançar 3 quilômetros por segundo teria que ser
também utilizada, em forma de retropropulsão, para que o foguete
diminuísse sua velocidade em 3 (três) quilômetros por segundo. E se um
corpo pudesse atingir a velocidade externa máxima (não pode) própria da
luz no vácuo, seu corpo ficaria parado e fora do tempo.
O problema de MASSA muda mais ainda, já que o absolutismo não pode
compreender coisa alguma pertencente ao Universo físico, sem conter
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massa - no sentido de uma quantidade de movimento-energia. Entendo que
a unidade A é o componente final e indestrutível do universo físico,
contendo sempre a energia máxima.
Entendo que as ondas eletromagnéticas, quando atravessando os espaços
vazios, em pleno vácuo sideral, se apresentam paradas no tempo, sem
relógio, sem régua, sem carga elétrica, sem forças de interação e com a
massa em repouso relativo. A isotropia da luz é algo que não pode passar
despercebido. A luz caminha no vácuo sem tempo, régua, peso, mas, no
entanto, vai perdendo densidade em proporção geométrica e na razão
inversa do quadrado da distância. Tal movimento vai marcando uma
espécie de alteração na paisagem do vazio espacial, bastante útil para
informar o afastamento ou a aproximação de um corpo. Só quando a luz
toca alguma atmosfera, como a da Terra, estará entrando no tempo, obtendo
carga elétrica e se interagindo no ambiente. Quando a luz das estrelas passa
por alguma atmosfera ou ambiente que influa em sua velocidade retilínea,
então a diminuição de velocidade provocará de imediato alguma curvatura
na luz, cujos fótons adquirem de imediato o início de spins, que irão se
tomando mais intensos em seus movimentos giratórios, como se estivessem
sincronizados com a diminuição da velocidade externa. Ocorreria a
passagem da parte de velocidade externa para o interior de cada unidade de
movimento; uma espécie de aprisionamento daquela parte da velocidade
externa diminuída.
Quero registrar que tenho sérias dúvidas quanto ao ensinamento, já
consagrado pela relatividade, de que a luz se curva no campo gravitacional
de uma estrela; minha dúvida persiste mesmo conhecendo os resultados das
experiências que são apresentadas como provas de tal curvatura.
Outras possibilidades mais naturais não foram consideradas. Além disso, na
velocidade externa máxima, os fótons se encontram eletricamente neutros
(são os nêutrons do sistema estelar) e, em tal condição, não devem sofrer
interferência gravitacional alguma, uma vez que a gravidade seria um
fenômeno puramente eletromagnético. Prefiro acreditar que uma das causas
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dos desvios medidos em eclipses decorre de atrasos na velocidade da luz
em virtude de ela atravessar regiões com alguma densidade, como nas
proximidades do Sol. É possível até especular no sentido de que a luz de
uma estrela, ao passar também pela borda iluminada da Lua, possa sofrer
algum retardo adquirindo pequena carga eletromagnética, que seria então
atraída pelo cone de sombra da própria Lua, provocando assim pequeno
desvio verificável por observadores situados na Terra debaixo do cone de
sombra lunar.
Vou transcrever uma lista parcial das consideradas bem-sucedidas
mensurações de eclipses ocorridos até o ano de 1952 (1922/1952). Na
primeira coluna, figura o patrocinador da observação e na terceira, o
resultado, acompanhado do erro quotado (em segundos de arco):
Ciclotrons
Na Física Quântica se fala muito em ciclotrons, máquinas feitas para
acelerar partículas com o objetivo de provocar colisões que resultam no
espalhamento de fragmentos das partículas em choque. E é cada vez maior
o número (centenas) de novas partículas que surgem, deixando os físicos
admirados e até atrapalhados. Utilizam o instrumental da matemática para
ajustar o resultado dessas experiências com seus modelos atômicos
artificiais. Lembro muito daqueles astrônomos do tempo em que se
imaginava fosse a Terra achatada e parada. Justificavam matematicamente
os movimentos da estrelas aparecendo ou desaparecendo nos céus. Seus
cálculos encontravam sempre explicações certas para cada movimento
desconcertante ou inexplicável.
Sobre o fascinante assunto, quero especular registrando algumas
observações do ponto de vista teórico.
Quanto maior a velocidade externa de uma partícula, também menor será a
sua força de interação. Se um feixe de partículas submetido a teste pudesse
atingir a velocidade C da luz, estou certo de que as forças de interação
desapareceriam em cada uma das partículas do feixe. Penso que as
partículas aceleradas nos ciclotrons perderiam suas identidades, na medida
em que suas velocidades externas se aproximam da máxima. Iriam
perdendo a interação e deixando soltos seus componentes internos. Como
não poderiam atingir a velocidade externa máxima possível, essas partículas
continuariam conservando uma quantidade mínima de velocidade interna
mantendo um mínimo de interação fraca. Caso essas partículas entrassem
em colisão com outras partículas, o espalhamento ocorreria de forma um
tanto aleatória, dependendo de muitos fatores como velocidades, tipos de
partículas etc. O resultado dessas colisões poderia induzir os pesquisadores
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a erros de interpretação. Após cada colisão, dependendo das partículas
envolvidas e das velocidades usadas, poderiam surgir muitos fragmentos
ocasionais e sem identidade própria.
Mais uma vez vou apelar para a fantasia e pedir que o leitor imagine um
elétron como ínfimos spins, formando uma espécie de cacho de uva
composto por unidades de movimento A. Dentro de um ciclotron aceleram-
se feixes desses cachinhos. À medida que suas velocidades crescem, os
ínfimos spins que formam os cachos vão perdendo a interação dentro de
cada cacho. Isto porque, com o aumento da velocidade externa, a
velocidade interna vai diminuindo proporcionalmente, ocasionando um
movimento (ritmo) muito lento em cada uvinha. Ocorrendo colisão, as uvas
seriam espalhadas para sobreviverem por um fentossegundo (termo
científico para expressar um quatrilionésimo de segundo).
Tal colisão de dois elétrons poderia fragmentar a unidade imaginária
"cacho" em muitas formas diferentes de organização, podendo transmitir a
idéia de que ali estão novas partículas com existências próprias.
Tenho sérias dúvidas quanto aos trabalhos que estão sendo feitos em
ciclotrons, no que diz respeito à classificação de centenas de partículas,
inclusive os quarks.
Além das dúvidas já expostas, a física absolutista entende, de forma clara e
insofismável, que a energia (movimento-energia) de cada partícula, ou
átomo ou molécula, independentemente do seu estado de movimento, é
sempre a mesma. Numa explosão nuclear, uma pequena parte da energia do
átomo quebrado por fissão, ou de átomos unidos por fusão, é sempre
liberada em forma de luz e calor, causando os efeitos já conhecidos. Depois
de quebrado um átomo pesado, surgem dois novos átomos menores e uma
parte mínima que compunha o átomo primitivo é transformada em luz e
calor. Da mesma forma, quando dois átomos de hidrogênio se fundem para
formar um átomo de hélio, também uma parte da energia é liberada. Nesses
exemplos de explosões nucleares, o homem ou partiu um átomo liberando
energia ou montou um novo átomo pela união de dois menores, provocando
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a liberação de movimento-energia. Com essas experiências, o homem
encontrou uma forma de utilizar um pouco da energia aprisionada nos
átomos. Nos ciclotrons, quando o homem provoca colisões, ele transforma
energia cinética (velocidade externa) em energia calorífica (velocidade
interna). Deve estar pensando na utilização prática da energia decorrente
destas colisões.
Será essa uma boa alternativa na busca de novas fontes de energia
utilizável? A melhor saída para a raça humana ingressar na vida interestelar
estaria na busca e compreensão do que são, em sua estrutura mais íntima, a
gravidade e o eletromagnetismo.
A Física Quântica parece perdida com idéias como a do graviton, qualidade
dinâmica do vácuo, interações por troca ou idéias como a de bootstrap
(presilhas de bota) etc.
Nesta última revisão não posso deixar de consignar que, após dezoito anos
de busca, foi anunciada a descoberta do quark TOP, o último de uma
bateria de minúsculas partículas que vinha sendo pesquisada. Os outros
quarks são: UP, DOWN, STRANGE, BOTTON e CHARM. O maior
ciclotron do mundo, o FERMILAB USA, juntamente com seus físicos estão
de parabéns. Eles entendem que os quarks são os tijolinhos finais da
matéria e que agora poderão compreender melhor o Universo.
Paralelamente ao registro, quero relembrar que Einstein acreditava na
existência de um único SUBSTRATO BÁSICO, um só tijolinho final, finito
e indestrutível é responsável pela formação de todo o arcabouço físico do
Universo. Fica então muito claro que os quarks não podem ser aquele
tijolinho final imaginado pelo autor da relatividade.
Círculos Enigmáticos
Ao estar terminando este livro em pleno Natal de 1993, recebi de presente
de um filho o livro O Enigma dos Círculos, de Ralph Noyes, da Editora
Mercuryo. Fiquei encantado com as 67 ilustrações em cores de fotos tiradas
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do que se chamou inicialmente de CÍRCULOS, devido ao próprio formato,
mas que no correr do tempo foram batizados de PICTOGRAMAS. Dois
idosos ingleses afirmaram serem os autores dos enigmáticos círculos que
apareceram nos campos de cereais da Inglaterra. A revista Veja deu
cobertura aos acontecimentos, traduzindo um artigo da Time. Segundo o
livro em foco, os idosos teriam sido os autores dos círculos desde 1960.
Depois eles ficaram assustados com a repercussão, pois já existiam mais de
2.000 círculos desde 1960, onde ficava evidente a presença de desenvolvida
tecnologia, quando a técnica confessada pelos idosos consistia no uso de
uma enxada. E como poderiam estar em diversos pontos da Inglaterra num
mesmo tempo? Alguns cientistas que examinaram o assunto entendem que
não passariam de uma dúzia os círculos forjados. É importante ressaltar
ainda que a beleza, o tamanho e a complexidade dos pictogramas não
poderiam ser facilmente imitados.
Trata-se de símbolos cujos desenhos foram projetados sobre campos
agrícolas da Inglaterra, provocando baixos-relevos, amassando os campos
de trigo ou de cevada sem prejudicar seu amadurecimento e com a
característica de serem alterados de ano para ano de forma imprevisível e
conturbadora. Usei a expressão imprevisível e conturbadora para prestar
uma homenagem ao já falecido pesquisador brasileiro Luiz Felipe Machado
Carrion, autor do livro Discos Voadores Imprevisíveis e Conturbadores. Ele
afirmava que as inteligências que movem os "OVNIs" parecem brincar com
os pesquisadores, porque quando os estudiosos do assunto acreditam ter
decifrado alguma coisa relacionada com eles, ocorre outra coisa inesperada
e oposta. Lembro-me de que num dos primeiros encontros que tive no Rio
de Janeiro com Carrion, num apartamento em Copacabana, ouvi sua
narrativa sobre uma pesquisa que fazia envolvendo um veículo tipo Kombi
que, viajando numa estrada do Rio Grande do Sul, teria sido levantado do
solo por uma luz desconhecida e intencionalmente capotado. Os lances
ocorridos com os passageiros foram dramáticos. Mas o que me tocou fundo
foi que na intimidade do meu pensamento coloquei algumas dúvidas sobre
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o que me relatava. Após a reunião ele desceu para me levar até a porta do
prédio. Ficamos ainda conversando quando, um pouco adiante, cerca de
100 metros na Rua Barata Ribeiro, vi espantado uma Kombi passar voando
acima do asfalto, em pleno ar e ao mesmo tempo virando de cabeça para
baixo. Não sei se ele viu o que eu vi, mas creio que ouviu gritos de
mulheres que estariam no carro. Evitei comentários e nos despedimos.
Caminhei na direção do acidente e encontrei a Kombi já vazia, virada de
cabeça para baixo, com metade sobre a calçada e metade sobre a rua.
Muitos vidros quebrados e mais ninguém no local. Era muito tarde da noite,
mas a Rua Barata Ribeiro sempre foi muito movimentada. Acredito que
algum carro recolheu os passageiros. O fato é que fiquei bastante
impressionado com a resposta cinematográfica daquela estranha
coincidência. Teria sido mesmo coincidência?
Voltando ao livro dos círculos enigmáticos, encontrei nele alguns cientistas
do tipo padrão que só raciocinam dentro de suas especialidades, lembrando
avestruzes com a cabeça dentro de buracos. Um deles é especialista em
vórtices atmosféricos, tornados, redemoinhos, trombas-d'água e bolas de
relâmpagos. Felizmente sobre ele no mesmo livro, à página 101, George
Wingfield escreve: "Mas a verdade é que o Dr. Meaden já modificou em
diversas ocasiões a sua teoria básica, numa obstinada porém fracassada
tentativa de acomodá-la ao comportamento dinâmico dos círculos".
Ainda no mesmo livro, John Michel lembra o nosso Carrion quando, à
página 45, diz: "Como aconteceu no caso acima, a reação pode tomar a
forma de zombaria, como se o fenômeno estivesse se divertindo com seus
investigadores e derrubar suas teorias." No entanto, o mesmo Sr. Michel,
membro fundador do CENTRO PARA ESTUDOS DOS CÍRCULOS
MISTERIOSOS, parece desconhecer totalmente as incomensuráveis
possibilidades dos "discos voadores" quando escreve: "Em 1988, os que
acreditavam na vida extraterrestre - aquelas pessoas que pensam em termos
de espaçonaves alienígenas - defrontaram-se com um círculo misterioso que
apareceu abaixo de uma linha de alta tensão, os quais impossibilitariam a
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descida de qualquer coisa que estivesse acima. E desde então diversos casos
semelhantes têm se repetido.”
Não acredito que a Ovnilogia inglesa, tão conhecida e respeitada, tenha
concordado com tão frágil argumento de quem examina um OVNI como se
fosse um HELICÓPTERO. É sabido que os OVNIs podem interromper as
correntes elétricas, podem aparecer e desaparecer de um ponto qualquer no
espaço. Considere-se ainda que a simples presença deles poderia inundar de
energia os cabos de alta tensão, que seriam desligados automaticamente nas
estações geradoras. Parece oportuno recordar que já foram vistos OVNIs
emitindo luz controlada que avança lentamente, podendo mudar de direção
fazendo uma curva e prosseguindo até algum objetivo distante. Também foi
visto um OVNI em Brasília emitindo para baixo uma espécie de postes de
luz com profundidades diferentes.
Mas, por outro lado, John Michel deu um passo importante quando
relembrou (página 59): "Jung discerniu o significado dos OVNIs como
agentes e presságio de mudanças de padrões de pensamento humano, e essa
função foi claramente herdada pelos círculos misteriosos, que são uma
continuação - talvez possamos até dizer que são uma solidificação - do
fenômeno OVNIs." Mais adiante prossegue: "A julgar pelo que tem
acontecido até agora parece justificável estender aos círculos misteriosos a
caracterização de OVNIs, feita por Jung, encarando assim os círculos como
sinais de 'grandes mudanças por acontecer, as quais são compatíveis com o
fim de uma era'.”
Michel esqueceu de considerar que o inconsciente coletivo pode estar sendo
manipulado por transcendental poder dirigido por super-humanos. Em
1968, escrevendo sobre "discos voadores", concluí que as inteligências que
os dirigem já dominam os fenômenos que classificamos como extra-
sensoriais. Disse mais, que poderiam estar agindo sobre a humanidade
através de ondas subliminares e que ninguém poderia saber nada sobre seus
propósitos se não fosse da vontade deles. Em 1978, em outro livro, Sinais
Estranhos, apontei a possibilidade de eles utilizarem na propulsão de suas
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naves a misteriosa energia extra-sensorial que também parece estar presente
na telepatia e na ação gravitacional. (Não podem ser barradas por anteparo
material).
Estou desde 1978 desligado dos acontecimentos envolvendo discos
voadores. Toda a minha atenção ficou voltada para entender melhor a
natureza universal, objetivando sempre compreender a gravidade,
eletricidade e magnetismo, para chegar à propulsão dos discos voadores.
Por isso é que quando ganhei o livro do enigma dos círculos tratei de iniciar
imediatamente a sua leitura.
Durante a leitura, fui fazendo sem querer uma série de analogias
interessantes com o meu intenso passado de Ovnilogia. Desfilou pelo meu
pensamento pouso de discos voadores com desembarque de tripulantes e
marcas deixadas no solo. Alguns casos ocorridos em canaviais onde plantas
de cana foram amassadas e retorcidas de forma semelhante à dos círculos
da Inglaterra. Lembrei-me do caso de um ex-oficial médico do Exército de
Israel que relatou em minha presença uma vivência no tempo que serviu ao
exército do seu país. Saiu para atender a um pedido de ajuda numa região
de deserto, tendo encontrado ao lado de um veículo dois soldados mortos.
No local do acidente, viu nas areias do deserto uma enorme bacia de vidro,
dando a impressão de que um corpo voador descera ali e pelo calor teria
transformado a areia em vidro.
No estado do Rio de Janeiro, uma esquadrilha de DV, com uma nave
central maior e circular, cercada por bolas que pareciam capacetes de aço
de soldados (o fato ocorreu durante o dia), passou voando abaixo de um
avião de carreira quando tripulantes e passageiros testemunharam o caso.
Interferência em motores de carros e aviões. Filmes com centenas de
seqüências de 16 quadros por segundo mostrando que uma luz central
maior era acompanhada por bolinhas de luz que formavam verdadeira tela
de proteção ao redor da luz principal. Algumas bolinhas subiam e desciam
na vertical em grandes velocidades, enquanto outras cruzavam o filme na
horizontal em velocidades tão grandes que, em algumas seqüências de 16
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quadros, a bolinha só aparecia num dos quadros, passando perto da luz
maior e atravessando o quadro por inteiro. Recordo um antigo evento de um
corpo luminoso próximo ao Cristo Redentor, no morro do Corcovado.
Tinha a forma de prato e deixava cair uma bolinha de luz seguida por outra
em tempos certos. Tais bolinhas desciam no espaço alguns metros, paravam
e depois partiam velozmente numa direção sempre diferente da anterior.
Recordo um outro caso em que bolas brancas ficavam negras e depois
voltavam a ficar brancas. Bolinhas de luz formando um desenho semelhante
à letra "V" em pleno espaço numa fração de 1/16 de segundo. Centenas de
casos que pesquisei passaram pela minha mente, inclusive um em que uma
bolinha foi deixada por "disconautas" depois de um contato com humanos
num jipe. O curioso é que tal bolinha, atirada contra uma parede, voltava
com força maior do que fora atirada. Teoricamente, se fosse jogada contra o
chão, sairia pulando cada vez mais alto até entrar em órbita da Terra. Era
tão dura que alguém tentou quebrá-la com uma enorme pedra. Após a
violenta pedrada, nunca mais a bolinha foi vista. Isso para não falar dos
eventos de um passado distante onde rios podiam ser interrompidos em seus
cursos por barragens cujas muralhas eram invisíveis. Ou casos
inacreditáveis como aqueles ocorridos, mais de uma vez, quando milhares
de soldados de um mesmo grande exército começam a lutar uns contra os
outros até o extermínio. (Num dos casos, 120.000 mortos.) Em alguns
momentos, meu pensamento saltava no tempo, e quando li que num círculo
apareceu vegetação torcida para a direita e também para a esquerda, voltei
ao tempo de George Adanski para relembrar um dos seus relatos,
descrevendo o recebimento de um negativo que lhe foi devolvido por um
disco voador. Afirmou que quando o disco se retirou uma parte dele girou
num sentido, enquanto um anel na parte de baixo girava em sentido
contrário. Relembrei minha última experiência direta com um DV (1974),
descrita em meu livro Sinais Estranhos, quando uma luz que parecia uma
estrela voando em minha direção emitiu para baixo um feixe de luz muito
branca. Sua extremidade era circular e pairava em pleno ar, mostrando que
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aquela luz era controlada em sua profundidade. O raio de luz em forma de
cone piramidal saiu de uma fonte aparentemente pequena e era muito
branco e bem delineado, tendo parado em pleno ar sob total controle de
profundidade, já que não se difundia, como faróis de automóveis. Parou em
pleno ar numa altura determinada, formando um grande círculo branco.
Depois de passar, desviando-se da minha direção, a fonte de luz ou a coisa
que estava por trás dela pareceu ter oscilado como um pião quando está
perdendo rotação, e o cone inteiro de luz rodopiou. Esta recordação serve
para ponderar que os círculos enigmáticos da Inglaterra podem ter sido
feitos com pequenos corpos emissores de luzes controladas por tecnologia
desconhecida. Existem ainda alguns casos ocorridos em Atafona, estado do
Rio, onde foi assinalada a presença do que se chamou de luz
BIDIMENSIONAL - ELA SÓ TINHA LARGURA E COMPRIMENTO.
Melhor seria dizer que só tinha raio ou diâmetro, porque era sempre circular
e ninguém via a sua fonte. A luz não tinha origem e aparecia na areia da
praia ou sobre o mar, e os que a viam ficavam apavorados. Não parece
extraordinário?
Observem que, depois de transcrever parte de minha exposição ao EMFA,
passei a escrever contando coisas sem a preocupação de apresentar
comprovação. Quero recordar experiências de pessoas que não gostam de
aparecer. É o caso de uma pessoa amiga que muito sigilosamente contou-
me como, numa determinada noite, em seu sítio afastado do Rio de Janeiro,
uma luz partindo do que classificou de DISCO VOADOR tocou uma das
paredes do depósito de sua casa, fazendo ali um estranho buraco. Naquela
noite e no dia seguinte procurou fragmentos do que fora destruído e nada
encontrou do lado de dentro ou de fora. Concluiu que aquele "disco"
teletransportou o material que antes fechava aquele ponto de sua parede.
Outro caso curioso me foi relatado pessoalmente pelo Coronel da
Aeronáutica Luís Renato Matos, evento que até mereceu um artigo. Quero
apenas destacar do relato dele alguns itens importantes. A observação dele
tem maior peso por se tratar de alguém com a formação de aviador militar.
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Sintetizando bem tudo que disse, destaco a presença de um disco voador
parado acima do solo e um pouco distante de um estábulo. Aconteceu no
interior do estado do Rio, na estrada para Campos, numa madrugada.
Próximo ao estábulo, ele viu um mínimo de cinco criaturas com forma
humana e de estatura de 1 metro. Elas se moviam muito rápido em torno do
estábulo feito de alvenaria e todas portavam o que o coronel classificou de
uma espécie de pêras parecendo ferro em brasa, um cabo como de raquetes
de tênis. Estou relembrando este acontecimento não só pelo valor do
depoente mas também para que os estudiosos dos "discos voadores"
incluam em suas tabelas de disconautas os objetos que transportavam.
Recordo também de um caso que pesquisei cheio de dúvidas mas que, se
verdadeiro, seria fantástico e preocupante. Na ocasião, aconselhei ao rapaz
que afirmava ter sido abduzido a guardar total silêncio do caso. Disse-lhe
que se desejasse publicidade ou dinheiro eu poderia entregar seu caso à
imprensa. A notícia poderia causar impacto, mas também ele correria o
risco de ser até chamado de louco. Eu temia divulgar o evento e provocar
que surgissem muitos imitadores da história dele. Falou-me sinceramente
que só queria desabafar, contando o caso para alguém que entendesse do
assunto. Guardaria silêncio.
A verdade é que ele ficou em silêncio durante muito tempo, até que resolvi
aposentar-me do assunto, quando então passei o caso para uma ovnilogista
que parece ter divulgado o caso no exterior. Mas que acontecimento foi
esse tão inacreditável? Simplesmente uma clonagem. Vou apenas recordar a
parte central da pesquisa. O rapaz teria sido abduzido do seu terraço e
ficado preso dentro de uma nave enquanto um sósia dele - que chamava de
cópia fiel -, saído de dentro de uma espécie de ovo transparente,
cumprimentou-o, mostrando-lhe com a ajuda do tato ser também feito de
carne e osso. Avisou que iria ocupar o seu lugar no trabalho e na residência,
o que, segundo o depoente, foi feito durante três dias, tendo seu sósia
cometido alguns erros. Lembro também que, já dispondo desta informação
da clonagem em absoluto segredo, fiquei sabendo sobre um outro cidadão
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que teria sido abduzido do seu automóvel numa estrada do interior de São
Paulo e encontrado depois muito distante, num outro estado, num morro de
uma fazenda no município de Colatina, Espírito Santo.
Acontece que dois médicos que estavam examinando um caso anterior da
mesma pessoa descobriram que ele teria pregado algumas mentiras
relacionadas com documentos e lugares em que teria estado. Por tal motivo,
parece que os referidos médicos desistiram da pesquisa. Uma pessoa que
estava acompanhando o caso aqui no Rio de Janeiro deixou-me ouvir uma
fita gravada com o abduzido de São Paulo durante uma sessão de hipnose
regressiva promovida em Niterói. Num determinado momento, ouvi no
gravador o hipnotizado dizer, sob emoção e espanto, que de dentro da nave
em que estava via por uma tela a imagem dele mesmo lá embaixo, dentro
de um laboratório médico. Em seguida sua voz narrou que depois viu uma
espécie de ovo vir subindo pelo espaço em direção ao veículo em que se
encontrava. Naquele dia comentei o caso com a minha amiga pesquisadora,
e fiquei muito desconfiado de que uma cópia do cidadão abduzido ocupara
o seu lugar para fazer as trapalhadas que ele não soube explicar para os
pesquisadores de sua vida. Deixo o registro para que outros estudiosos do
assunto considerem tal possibilidade. Por falar em hipnose regressiva,
penso que ela é apenas parcial e relativamente válida. Estudei o assunto de
perto, inclusive pesquisando muito tempo um determinado caso, e tenho
sérias restrições ao seu uso como elemento de prova de contato com discos
ou disconautas. Assim, as hipnoses regressivas pré-uterinas seriam também
válidas, e as diversas reencarnações, recuando até mil anos, como já
presenciei, teriam que ser aceitas pela parapsicologia. Isto é possível? O
hipnotizador, mesmo não querendo, influencia o hipnotizado. No entanto,
devido ao meu afastamento da Ovnilogia, vou mais uma vez reexaminar o
assunto.
Astronomia
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Ao estar terminando este livro, tive a satisfação de ler no Jornal do Brasil
de 17/01/1994 um artigo do Professor Ronaldo Rogério de Freitas Mourão
onde ele passa em revisão os principais acontecimentos da Astronomia em
1993.
Vou transcrever: "Uma das mais notáveis notícias de 1993 foi a informação
de que a antena de 300 metros, situada em Porto Rico, havia captado 164
misteriosos sinais do espaço, que podem ser interpretados como mensagens
de civilizações extraterrestres, como revelou o astrônomo norte-americano
Stuart Bowyer, da Universidade de Berkeley, na Califórnia, durante reunião
anual da Astronomia.“
Variáveis Ocultas
Quero abordar um assunto muito especial e sobre o qual só tomei
conhecimento recentemente. Não consegui nenhum pronunciamento pró ou
contra o meu pequeno estudo. Trata-se de um trabalho curioso que mais
adiante pretendo relacioná-lo com giroscópios de rotações contrárias e
também muito especialmente com a propulsão dos DISCOS VOADORES.
Contactados e Abduzidos
Em 1974, escrevi um artigo no Diário de São Paulo de 1°-12-1974, "Os
Anjos de Deus e os Anjos de Satanás". Meu objetivo foi o de coincidir com
o 6° Colóquio Brasileiro sobre OVNI que estava sendo realizado na cidade
de São Paulo. Naquele dia, o tema do Colóquio foi As Dimensões
Esotéricas da Ovnilogia.
Eu andava preocupado com os rumos que a Ovnilogia estava tomando em
virtude da entrada de grupos espiritualistas, os quais eu conhecia de perto.
Começaram a trocar seus mestres ou entidades por contacto com seres
alienígenas. Os grupos que não aceitavam incorporação como válida e que,
através da mediunidade de seus membros, preferiam o desdobramento
consciente para se comunicarem com seus mestres continuavam trazendo
mensagens exatamente iguais às anteriores, sem qualquer novidade que se
pudesse atribuir ao nível de criaturas que os ovnilogistas consideravam
vivas e possivelmente super-humanas. Observei que grupos parecidos em
crenças recebendo comunicações atribuídas a uma mesma figura
extraterrestre apresentavam mensagens incoerentes e contraditórias,
refletindo o pensamento de cada grupo e também suas antipatias religiosas.
Mais adiante, comecei a observar que os grupos que antes recebiam
mensagens de humanos desencarnados (enviaram muitas para mim)
passaram também a se contactar com extraterrestres, sem que as novas
mensagens deixassem de refletir o mesmo pensamento anterior de cada um
dos grupos. Recuando mais no tempo, lembro de um livro que me fizeram
ler de uma entidade visitando o planeta Marte, onde existiam cidades
flutuando sobre focos de luz. Observei também que os choques começaram
a aparecer no momento em que alguns grupos passaram a incorporar seres
alienígenas (considerados vivos e super-humanos) dos grupos que não
admitiam incorporação. Afinal, os seres extraterrestres eram seres vivos ou
mortos? Comunicavam-se por telepatia ou por incorporação? Diante de
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tantas contradições ocorrendo nesses grupos espiritualistas, passei a me
preocupar com o futuro da Ovnilogia. Qual dos grupos era portador da
mensagem correta? Como encontrar um filtro capaz de permitir a separação
do que são os mestres de ordens como a Rosacruz ou dos humanos
desencarnados ou ainda de astronautas alienígenas presentes fisicamente?
Para quem vai estudar os fenômenos dos pontos de vista psicológico e
psiquiátrico, é mais do que válido aceitar como verdadeiros todos os que se
dizem contactados ou abduzidos. O interesse da pesquisa psicológica é de
natureza inteiramente subjetiva e diferente da ufológica. No entanto,
naquela época eu já estava preocupado em encontrar um filtro para tantas
energias diferentes. Foi quando escrevi, no Diário de São Paulo:
"Depois que ficamos conhecendo melhor a capacidade de nossas forças
extra-sensoriais, tomamos a firme resolução que é a única que podemos
desejar aos que admitem a possibilidade de contactos válidos com seres
extraterrestres”.
Considerando que em várias partes do mundo disconautas têm aparecido
desembarcados de suas naves e deixado provas físicas; considerando que
tudo indica que esses disconautas possuem poderes incomensuráveis e que
também no passado tiveram contatos físicos com humanos; considerando
ser possível o contato físico com qualquer pessoa e ainda deixarem uma
prova física de tal encontro; considerando que segundo os nossos padrões
sociais temos que comprovar todas as ocorrências que fogem da
normalidade; considerando que possuímos um inconsciente capaz de
projetar em nosso consciente fabulações que parecem realidade, e
considerando ainda a possibilidade de a força PSI da coletividade estar
unida como vasos comunicantes, não aceitaremos em hipótese alguma
qualquer comunicação de ser extraterrestre sem que seja acompanhada de
uma prova irrefutável. Repeliremos qualquer idéia de que possamos ser
utilizados como canais de mensagens extraterrestres.”
Mais adiante digo ainda: "Só vemos uma possibilidade de aceitarmos como
procedentes de disconautas as numerosas mensagens telepáticas
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contraditórias que já formam muitos livros no mundo: analisá-las
estatisticamente, englobadamente, como fazendo parte de uma estratégia
ampla de forças extraterrestres interessadas na confusão e no descrédito.“
Continuo desejando que se possa encontrar um filtro que permita distinguir
os dois tipos básicos de mensagens extra-sensoriais. Algo que permita
separar fisicamente uma comunicação espírita de humanos mortos de uma
comunicação telepática de super-humanos vivos.
Lendo o livro de Gilda Moura já citado, tive um insight baseado em fatos
que ocorreram comigo. Ela sugere que se procure medir, por alguma forma
física, as características fundamentais das formas de energias envolvidas
nas diversas situações apresentadas. Lembro-me que certa ocasião, em
minha vida mística, fui procurado por uma senhora que era considerada o
máximo em comunicações extra-sensoriais com conhecidos Mestres do
mundo invisível reverenciados por uma ordem mística internacional que
não aceitava a idéia de "incorporação". Segundo ela, os Mestres apareciam
no campo de sua terceira visão. Certa vez viu dois olhos imensos de um ser
que ela sabia ser vivo e extraterrestre. Mas aquela energia era tão poderosa
que sua cabeça parecia querer explodir. Foi quando apareceu o que ela
identificou como sendo Mestre "M", comunicando-lhe que vinha como
intermediário daquele Ser para que a mensagem pudesse ser por ela
conhecida. Lembro que ela deu grande ênfase ao fato de a poderosa energia
ser de um alienígena. Ainda na mesma linha de raciocínio, recordo um
amigo, muito místico, vidente e acostumado com todos os tipos de
mensagens espirituais, inclusive incorporações das mais diversas origens
espirituais. Um dia telefonou-me bastante agitado para falar-me que iria em
minha residência levar-me uma mensagem escrita em máquina de escrever.
Contou-me que estava tomando banho de chuveiro quando viu dois olhos
imensos de uma figura que reconheceu ser a de uma foto atribuída a um
extraterrestre. Pela sua descrição identifiquei como sendo a mesma figura
do caso anterior, aqui relatado, de um possível extraterrestre fotografado em
Monte Palomar em 1954 (Dolores Barrios). Contou-me então que a sua
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energia era tão poderosa que ele teve que sair do chuveiro nu e molhado e
sentar-se na máquina, sendo obrigado a datilografar um texto que lhe fora
transmitido. Eu tinha comigo aquele retrato do possível extraterrestre.
Tanto a senhora quanto o meu amigo já haviam visto aquela foto. Em
ambos os casos afirmaram que foi aquele ser que mandara as mensagens.
Não estou afirmando que era de um ser extraterrestre. Eu, no íntimo,
acreditava que aquela foto retratava mesmo um disconauta. Relembrando
agora tais eventos, imagino duas possibilidades: ou aquela energia
transmissora era mesmo de um ser extraterrestre, com uma potência muito
acima daquelas com que os dois espiritualistas estavam acostumados a
lidar, ou então o transmissor teria sido meu próprio inconsciente mandando
uma mensagem (tipo pingue-pongue) para que o meu consciente recebesse
de volta como se fosse vindo de forças superiores. Em qual dos absurdos
devo crer?
Mas isso não importa agora, e sim procurar imaginar se não haveria uma
forma de se poder medir as energias que atuam nos mais diferentes casos
conhecidos.
Quero aproveitar para recordar uma das mais notáveis reportagens sobre
"OVNIs" , feita pelo repórter João Martins e publicada na revista O
Cruzeiro em outubro de 1954. A reportagem que vou recordar consta
também do seu livro As Chaves do Mistério. Ele entrevistou nos Estados
Unidos o Sr. Daniel Fry, que trabalhava numa fábrica de motores de
foguetes no Novo México. A reportagem fala de um pequeno "disco
voador" que teria descido em determinada noite num deserto, quando uma
voz partindo do referido "disco" teria convidado Fry para um passeio aéreo.
Mais adiante, Fry foi informado de que a voz que dialogava com ele era de
um extraterrestre que se encontrava em outra astronave, situada bem mais
alto sobre o nosso planeta. Foram trinta minutos de vôo, e o diálogo do
engenheiro com o ufonauta é dos mais notáveis. De tudo que ele teria dito,
quero destacar as seguintes palavras referentes aos cientistas terráqueos:
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Eles avançaram muito e terão muito que retroceder. Um homem avançado
no caminho da ciência é como uma formiga subindo numa árvore: ele sabe
que está subindo, mas não tem visão total do tronco principal. O resultado é
que se perde por galhos secundários e terá que fazer muitas voltas até
chegar ao cimo da árvore. Muitas vezes, chega ao extremo de um pequeno
galho e pensa que já terminou a escalada...
As verdades fundamentais são sempre simples e compreensíveis, desde que
sejam vistas da exata perspectiva. A ciência terrestre terá que voltar do
galho em que está encalhada e encontrar o tronco principal.”
Naquela época (1954), procurei ler sobre o estágio teórico das ciências,
julgando que nelas encontraria respostas para tudo, inclusive explicações
para o comportamento dos "discos voadores". Fiquei bastante decepcionado
com os desencontros e o grande número de interrogações sem respostas.
Procurei estudar o conhecimento aeronáutico e astronáutico existente
comparando sempre com o que eu já sabia sobre os "OVNIs", e passei a ter
a convicção íntima de que de fato os nossos cientistas estavam e ainda estão
caminhando por galhos secundários. Passei a julgar-me com indiscutível
direito de procurar quando e onde teriam ocorrido os desvios na busca da
unidade da Física. Para alcançar o meu objetivo, deveria pôr em dúvida
todas as teorias existentes e evitar ao máximo ser enfeixado pelos seus
ensinamentos. Passei a julgar todas as teorias como incompletas e a fazer
exercícios mentais para encontrar saídas, dando asas à minha imaginação
até em direções que a priori pareciam absurdas.
Hoje, depois de tantos anos, de tantos erros e cabeçadas, estou seguro de
que o primeiro grande desvio ocorreu quando o princípio gravitacional de
Newton deixou de identificar a existência de repulsão no macrocosmo
(eletromagnetismo). O segundo grande desvio, que levou nossa Física para
um galho secundário, ocorreu quando as idéias relativistas de Einstein
deixaram de perceber que a velocidade da luz é a velocidade ABSOLUTA
do Universo. Admito ainda que um terceiro desvio ocorreu quando foi
estabelecido o princípio da incerteza. Penso que, em decorrência desses
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"cochilos" , os cientistas se perderam do tronco principal. No entanto, creio
que, apoiados nas experiências acumuladas sobre tantos modelos
incompletos, poderão partir juntos para enfeixar definitivamente a Lei na
consciência de nosso atual estágio humano.
A Lei
Quando comecei a meditar sobre o universo, tentando compreendê-lo,
fiquei impressionado ao saber que a velocidade de rotação da Terra é
supersônica e portanto maior do que a dos primeiros aviões a jato que
naquele tempo quebraram a barreira do som. Eu, você e o nosso planeta
estaríamos mesmo em tão grande velocidade? Depois soube que é ainda
maior a nossa velocidade de translação. Acrescente-se que o Sol com os
seus planetas e nós, humanos, caminhamos velozmente na borda de nossa
galáxia e, para completar tanto movimento de velocidade, que, por ser
uniforme, não sentimos, ressalte-se que a galáxia onde estamos também
caminha em velocidade grandiosa. Em 1970, cientistas calcularam que a
velocidade da Terra dentro do universo conhecido seria da ordem de 2.200
milhões de quilômetros por hora. Além destas velocidades, que são externas
aos nossos corpos, compreendi ainda que toda matéria universal, como o
Sol, a Terra, os homens, é feita de átomos em cujo interior ocorrem
velocidades que, em alguns casos, aproximam-se da velocidade da luz.
Durante anos acostumei-me à idéia de que faço parte da soma de todas estas
velocidades que mencionei e passei a desconfiar de que a matéria é
resultado da organização do movimento. Estou convencido de que somos
feitos de pura velocidade. Uma coisa parece indiscutível: não existe nada
parado no universo físico. Na imobilidade do vazio espacial, todas as coisas
estão em movimento, e nele será encontrado o princípio que apontará a lei
universal. Foi pensando assim que avancei até aqui.
Neste final, cabe-me relembrar os conceitos básicos do Absolutismo:
d) cada permuta de velocidades, por menor que seja, interna por externa ou
externa por interna, representaria elétrons soltos e transferência de
movimento-energia de dentro para fora ou de fora para dentro. Essas
permutas poderiam ser identificadas como fenômeno eletromagnético. Os
núcleos dos átomos estariam emitindo luz (radiação eletricamente neutra)
ou absorvendo energia cinética de fora que seria também eletricamente
neutra.
Quando as permutas de movimento-energia ocorrem demoradamente, em
caráter permanente (como nos casos de corpos com velocidades
uniformemente aceleradas), surge de imediato o efeito gravitacional
artificial. Mas se a permuta ocorrer de forma natural, como em nosso
planeta, então a gravidade poderia ser classificada como um natural efeito
eletromagnético;
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