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Osteoartrose

Introdução
• Osteoartrite, artrite degenerativa ou artrose.
• Resulta de um processo anormal entre a destruição
cartilaginosa e a reparação da mesma (vertebrados).
• Mais comum das afecções reumáticas, atingindo
aproximadamente 1/5 da população mundial.
• Geralmente acomete os indivíduos à partir da 4ª década da
vida, estimando-se que ocorra em até 90% da população
adulta.
• No Brasil, ocupa o 3º lugar na lista dos segurados da
Previdência Social que recebem auxílio-doença, ou seja,
65% das causas de incapacidade, sendo apenas superada
pelas doenças mentais e cardiovasculares.
Introdução
Epidemiologia
• A doença é de caráter crônico, de evolução lenta e sem
comprometimento sistêmico de outros órgãos, afetando
as articulações periféricas e axiais, mais freqüentemente
as que suportam peso. Na grande maioria dos
indivíduos se desenvolve de maneira silenciosa.

• Incide, predominantemente, no sexo feminino, na idade


adulta entre a 4ª e 5ª décadas e no período da
menopausa.

• Abaixo dos 40 anos, a freqüência é semelhante, em


ambos os sexos sendo, esta patologia, um tanto quanto
incomum.
Fisiopatologia
• Uma articulação normal é formada por células
chamadas condrócitos, cuja função básica é fabricar
todas as substâncias necessárias para o bom
funcionamento da cartilagem articular.

• Dentre estas substâncias, encontra-se uma proteína


denominada colágeno, cuja finalidade é funcionar como
uma malha de sustentação, retendo as demais
substâncias existentes dentro da cartilagem.

• O estado de hidratação da cartilagem e a integridade da


mesma, é fator preponderante para a não existência de
degradação.
Fisiopatologia
• Na osteoartrose os condrócitos vão morrendo e
produzem menor quantidade de proteoglicanos e de
colágeno.

• Em conseqüência disto a cartilagem articular ulcera e o


osso que está por debaixo da cartilagem, chamado osso
sub-condral, reage, espessando-se e dando origem a
excrescências ósseas chamadas osteófitos.

• Os osteófitos são conhecidos pelo nome de "bicos de


papagaio", porque alguns deles, ao raio-X, dão imagens
que lembram precisamente o bico de um papagaio.
Fisiopatologia
• Com o tempo, os ligamentos, cápsulas e músculos
tornam-se contraídos levando a uma diminuição do uso
da articulação e a redução na faixa de movimento, o que
causa uma atrofia da musculatura ao redor da
articulação.

• Conclusão:
Toda vez que tivermos alterado o estado de equilíbrio
entre os constituintes articulares, estaremos sujeitos ao
processo de degradação articular, com conseqüente
desenvolvimento da osteoartrose.
Fisiopatologia
Sinais e Sintomas
• Antes da dor, os pacientes podem reclamar de
desconforto articular ou ao redor das articulações e
cansaço.

• Posteriormente, aparece dor e, mais tarde, deformidades


e limitação da função articular.

• No início, a dor surge após uso prolongado ou


sobrecarga das articulações comprometidas.

• Mais tarde, os pacientes reclamam que após longo


período de inatividade como dormir ou sentar-se por
muito tempo há dor no início do movimento que
permanece alguns minutos.
Sinais e Sintomas
• Na osteoartrite de quadris e joelhos, subir e descer
escadas fica mais difícil, assim como caminhadas mais
longas.

• Atrofia muscular à falta de movimentos completos e a


inatividade.

• O envolvimento articular usualmente não é simétrico.

• As articulações mais acometidas são: joelho, mão,


quadril, coluna vertebral.
Fisiopatologia
• Coluna:
o Cervical:
• Processos degenerativos à desproporção entre o peso
da cabeça e articulação afetada.
• Sintomatologia: dor na região temporal, ruídos
auditivos, rigidez do pescoço, dores de cabeça com
vômitos e distúrbios visuais.
• Pode haver irradiação das dores para os ombros e
sensações de cãibra, dormência, formigamento,
prurido, sudorese e atrofia muscular das mãos.
• Os osteófitos do corpo vertebral podem fazer
compressão no esôfago e traquéia à rouquidão/tosse.
Fisiopatologia
• Coluna:
o Lombar:
• Dor crônica, que aumenta
com os movimentos e
alivia com o repouso,
geralmente localizadas
nas últimas vértebras.

• Pode irradiar para a virilha,


nádega, ciático até o pé.
Fisiopatologia
• Mãos:
o A osteoatrose possui forte
efeito sobre a funcionalidade
da mão.
o Efeitos: dor, rigidez articular
e presença dos nódulos HB.
o Força de preensão à
dificuldade de realizar
movimentos, levando à
sérias limitações.
Fisiopatologia
• Quadril:

o Os primeiros sintomas podem ser um leve


desconforto na região inguinal, nádega e/ou coxa,
com alguma rigidez articular.

o Com o passar do tempo os sintomas tendem a se


intensificar e a dor e a rigidez podem estar presentes
mesmo em repouso.

o Quando finalmente o tecido cartilaginoso se esgota, o


movimento passa a acontecer osso com osso o que é
extremamente doloroso.
Fisiopatologia
• Quadril:

o O paciente neste estágio


diminui sensivelmente a
capacidade de movimentação
de rotação, flexão e extensão
da bacia à limitação severa
dos movimentos, onde o
“mancar” torna-se evidente.
Fisiopatologia
• Joelhos:

o Localização periférica mais comum.

o Defeitos posturais da articulação, como joelho valgo e


varo, são freqüentemente percebidos.

o Está amplamente demonstrada a ligação entre


gonartrose e obesidade.

o Os sintomas variam em função da gravidade da


lesão: dor, rigidez articular, crepitação, etc.
Fisiopatologia
• Joelhos:
Fisiopatologia
• Outras Articulações:

Tornozelo Ombro
Sinais e Sintomas
• Sensibilidade exagerada na articulação;
• Parestesias (coluna);
• Crepitação (joelhos);
• Espasmos e atrofia muscular adjacente;
• Defeitos posturais (causa e conseqüência);
• Sinais discretos de inflamação;
• Derrame articular;
• Sensação de insegurança e/ou de instabilidade;
• Limitação funcional.
Classificação
• A Osteoartrose é, do ponto de vista médico, dividida em
dois grandes grupos:

o Osteoartrose Primária: formado por aqueles indivíduos


que já possuem um patrimônio genético, que faz com
que a patologia se desenvolva independentemente de
fatores externos.

o Osteoartrose Secundária: formado por pessoas que,


em virtude de algum fator agressivo ocorrido em
determinado período da sua vida, passam a apresentar
a patologia.
Ex. obesos, traumas articulares, esportistas, etc.
Fatores de Risco
• São apontados dois grandes grupos de fatores de risco
para esta patologia:

• Suscetibilidade individual:
o Hereditariedade;
o Fatores Hormonais;
o Obesidade;
o Massa óssea;
o Hipermotilidade à maior stress articular;
o Doenças metabólicas.
Fatores de Risco
• São apontados dois grandes grupos de fatores de risco
para esta patologia:

• Fatores Mecânicos:

o Macro traumas.

o Traumas repetitivos localizados.

o Sobrecargas esportivas.

o Uso inadequado de aparelhos de musculação.

o Alteração da biomecânica normal da articulação.


Prevenção
• Em muitos destes fatores de risco há como se intervir,
através de uma correção ou tratamento precoce, tentando
evitar o aparecimento desta patologia.

o Perda de peso;

o Controle hormonal;

o Orientação esportiva correta;

o Uso de calçados adequados;

o Correção de posturas, etc.


Diagnóstico
Diagnóstico
• Métodos de imagem são os mais adequados e menos
invasivos:
1. Raio-x:
o Diminuição do espaço articular;
o Esclerose do osso subcondral;
o Osteófitos;
o Cistos ósseos.
2. Tomografia computadorizada.
3. Ressonância Magnética (coluna, joelhos, quadril).
4. Ultrassom (eventualmente).
Diagnóstico
• Outros:

o Mensuração dos níveis de proteoglicanos da


cartilagem;

o Mensuração dos fragmentos de colágeno no líquido


sinovial;

o Exame de sangue;

o Exame de urina.
Tratamento
• O início de um programa adequado de tratamento pode
fazer diferença significativa na qualidade de vida do
paciente.
• Medidas simples como a redução de atividades físicas que
produzam impactos mantendo-se ou melhorando-se a força
muscular e a utilização de analgésicos moderados ou
antiinflamatórios são indicados.
• Visa retardar o curso da doença e promover alívio dos
sintomas.
• Consiste em medidas de redução do peso, fortalecimento da
musculatura periarticular, melhora da propriocepção e da
movimentação da articulação.
Tratamento
• Existe o tratamento medicamentoso e, para os casos mais
avançados, o tratamento cirúrgico.
o Medicamentoso: AINH’s, analgésicos, corticóides, etc.

o Cirúrgico: Artroplastia articular.

• Na osteoartrose moderada, é aconselhado o uso de muletas


e/ou bengalas, associada a uma mobilidade da articulação
afetada com exercícios de baixo impacto, como por
exemplo, a hidroginástica.
• Em estudo:
o Implante de células cartilaginosas por via cirúrgica;

o Vírus "infectado" com o gen da cartilagem, onde se induz


a formação de uma nova cartilagem.
Tratamento Fisioterápico
• Muito utilizada para aliviar a dor, preservar a função das
articulações e melhorar sua movimentação:

o Analgesia: TENS, Acupuntura, Termoterapia.


• A literatura é vasta em defender o uso tanto da
crioterapia quanto do uso sistemático do calor.

• Calor: alivia a dor, aumenta a flexibilidade dos tecidos,


diminui a rigidez articular, melhora o espasmo
muscular.

• Frio: diminuição do espasmo muscular, alivia a dor,


previne o edema e diminui as reações inflamatórias
Tratamento Fisioterápico
• Muito utilizada para aliviar a dor, preservar a função das
articulações e melhorar sua movimentação:
o RPG à Espondiloartroses;

o Hidroterapia à Atividades de baixo impacto;

o Uso de órteses à Desacelerar progressão;

o Alongamentos e exercícios: melhoram o humor, reduzindo


a depressão, estimulam a flexibilidade e circulação
sanguínea, controlam o peso corporal à bem estar geral.

o Propriocepção.

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