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Módulo 8

Portugal e o mundo da Segunda Guerra Mundial ao início da década de 80


– opções internas e contexto internacional

História A
 Para cada resposta, identifique claramente o grupo e o item.
 Apresente as respostas de forma clara e legível.
 Apresente apenas uma resposta para cada item.
 Todos os itens são de resposta obrigatória.
 Utilize, de forma adequada, os conceitos específicos.

GRUPO I
IMOBILISMO POLÍTICO E CRESCIMENTO ECONÓMICO

Documento 1
O 1.° Plano de Fomento Nacional (1953)
[…] Embora um quarto de século de finanças bem equilibradas e de saldos de contas [positivas] pudesse
justificar algumas ousadias, a regularidade administrativa e a estabilidade financeira continuam a ser a
melhor base da reconstrução nacional e o uso quase exclusivo de meios próprios, como se tem visto,
medida salutar para o reforço da nossa independência política. […]
5 A indústria e a agricultura no Plano
Tenho agora de dizer algumas palavras acerca da distribuição das somas a despender pela indústria e
pela agricultura. No que se refere à indústria e pondo de lado os transportes, o Plano restringe-se na
Metrópole a meia dúzia de indústrias consideradas básicas pela sua importância própria e repercussão
nas demais, e na produção e distribuição de energia, esta última medida pelas exigências crescentes do
10 consumo e a necessidade de estender o seu uso aos centros e populações rurais. Quanto à agricultura,
pode dizer-se que são atacados apenas o repovoamento florestal, a irrigação por meio de grandes
albufeiras e a colonização […].
Sabe-se que a indústria tem rendabilidade superior à agricultura e que só pela industrialização se pode
decisivamente elevar o nível de vida […]. Temos por outro lado que a agricultura, pela sua maior
15 estabilidade, pelo seu enraizamento natural no solo e mais estreita ligação com a produção de
alimentos, constitui a garantia por excelência da própria vida, e, devido à formação que imprime nas
almas, manancial inesgotável de forças de resistência social.
A iniciativa privada
A inclusão no Plano de Fomento de atividades públicas e de atividades particulares e sobretudo a
20 perspetiva de elevados financiamentos assegurados a estas últimas pelo Estado podem suscitar dúvidas
acerca de fidelidade a um dos princípios que temos considerado fundamentais – a iniciativa privada.
[…] O papel do Governo será, porém, em tais casos, o de fomentar a criação das empresas, apoiá-las
técnica e financeiramente, ditar-lhes regimes adequados de exploração… e retirar-se, quando não seja
necessária a sua presença ou o seu auxílio.
25 […] A primeira disciplina a exercer é pois nas despesas públicas; a segunda nos investimentos
particulares. O Plano foi elaborado tendo presente o conjunto de disponibilidades de que o Estado e
particulares podiam usar para determinados fins. […]
Testes sumativos

Para responder ao item 1., selecione a opção correta.


Escreva, na folha de respostas, o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.

1. Os planos de fomento nacional


(A) foram motivados pelo desequilíbrio das finanças nacionais.
(B) foram motivados pela necessidade de industrializar o país.
(C) utilizaram unicamente verbas disponibilizadas pelo Estado português.
(D) utilizaram, sobretudo, verbas investidas pelos particulares.

2. Esclareça três argumentos apresentados por Salazar para a manutenção da aposta na agricultura em
Portugal.

3. Mencione, com base documento 1, três formas de interação entre o Estado e a iniciativa privada.

Identificação das fontes


Doc. 1 – António de Oliveira Salazar, Discurso proferido no Palácio Foz em 28 de Maio de 1953, no ato inaugural do ciclo de conferências
ministeriais e da Exposição do Plano de Fomento, documento disponível na Internet.

GRUPO II
DO ESTADO NOVO À REVOLUÇÃO DE ABRIL

Documento 1 Documento 2
Propaganda eleitoral (1958) As oposições, em 1968, segundo Marcello Caetano
[…] Havia, ainda, em 1968, uma oposição republicana formada
por velhos liberais fiéis aos princípios da 1.ª República e
procurando ressuscitá-la. Com o tempo o seu número foi-se
reduzindo progressivamente […].
5 Vinha depois a esquerda. Também era nos grupos intelectuais,
na gente das profissões liberais sobretudo, que se encontravam
os doutrinários, os partidários e os militantes destas correntes
esquerdistas. Muita simpatia pelo socialismo, concretizada em
sistemas mais ou menos definidos. Como força, o socialismo
10 reformista, porém, valia pouco. Soubera-se recentemente das
tentativas de criar um movimento, chamado Ação Socialista
Portuguesa, com sede em Roma e ligações estreitas, através do
Partido Socialista Italiano, à 2.ª Internacional […]. Mário Soares,
de seu nome, não representava grande coisa no País – salvo a
15 influência das forças estrangeiras que o manobravam.
Mais sério era o caso do Partido Comunista Português.
Desde 1926 que existia na clandestinidade, a lutar incessante
e incansavelmente contra a Ditadura Militar, primeiro, e o
Estado Novo, depois. Nos seus programas reivindicou sempre o
20 carácter revolucionário, fomentador da luta de classes para
através dela conseguir o advento do “grande dia […] .”
Testes sumativos

Documento 3 Documento 4
Guerra Colonial (1961-1973) A “Revolução dos Cravos”(1974)

1. Ordene cronologicamente os seguintes acontecimentos relativos à História portuguesa.


Escreva, na folha de resposta, a sequência de letras correta.
(A) Formação do MUD.
(B) Candidatura de Humberto Delgado à presidência da República.
(C) Revolução dos Cravos.
(D) Levantamento das Caldas da Rainha.
(E) Marcello Caetano sucede a Salazar.

2. Desenvolva, a partir dos documentos de 1 a 4, o seguinte tema:


Dificuldades do Estado Novo, após a 2.ª Guerra Mundial.
A sua resposta deve abordar, pela ordem que entender, três aspetos de cada um dos seguintes
tópicos de referência:
• oposição ao regime (1945-1968);
• impacto da Guerra Colonial;
• objetivos da Revolução de Abril.

Identificação das fontes


Doc. 1 – Imagem disponível na Internet.
Doc. 2 – Marcello Caetano, Depoimento, Rio de Janeiro, 1974. Texto disponível na Internet.
Doc. 3 – Célia Pinto do Couto e Maria Antónia Monterroso Rosas, O Tempo da História, 12.° ano, Porto Editora, 2009.
Doc. 4 – Jornal República (1.a página). Imagem disponível na Internet
Testes sumativos

GRUPO III
O CAMINHO PARA A ESTABILIDADE DEMOCRÁTICA

Documento 1
Manifestação a favor da nacionalização da Banca, após o golpe de 11 de março de 1975

Documento 2
Foi o PREC inevitável?
(Entrevista dada pelo deputado Pacheco Pereira ao jornal i, 16 de abril de 2014)

[…] O PREC é o resultado de um tumulto que era inevitável ao fim de 48 anos de ditadura. A ideia que, depois
do dia inicial e limpo, as coisas pudessem ser higiénicas é irrealista. Era inevitável que as coisas fossem
complicadas e tumultuárias. Eu não direi que a democracia nasceu do PREC, mas direi que a democracia nasceu
no PREC.
5 […] O processo democrático normalizou-se mais tarde que 74 e 76, mas começou a ser construído no PREC. E
começou no PREC, porque é evidente, quer se queira quer não, que houve uma certa alegria da liberdade e é
inevitável que isso conduzisse a excessos. E não adianta penar sobre isso. De modo geral, quem pena com os
excessos do PREC é quem não gostou do 25 de Abril. […] Quando as pessoas votaram no PS ou quando, anos
mais tarde, votaram na AD (Aliança Democrática, coligação do PSD, CDS, PPM e Renovadores, dirigida por Sá
10 Carneiro) permitindo a primeira mudança significativa do poder no pós-25 de Abril, fizeram-no em liberdade. E
essa liberdade nasceu da Revolução do 25 de Abril. Em História, as revoluções não são higiénicas.

1. Indique três objetivos das nacionalizações levadas a cabo após o 11 de março (Doc. 1).

2. Descodifique a sigla “PREC” (Doc. 2).

3. Refira três aspetos que corroborem a afirmação: “Eu […] direi que a democracia nasceu no PREC”
(Doc. 2, linha 4).
Testes sumativos

4. Associe os elementos das colunas A e B, relativos ao processo revolucionário português.


Escreva, na folha de respostas, apenas as letras e os números correspondentes. Utilize cada letra e cada
número apenas uma vez.

Coluna A Coluna B
1) Pacto MFA-Partidos.
2) Órgão que concentrava os poderes da Junta de Salvação
Nacional e do Conselho de Estado.
(A) Poder popular 3) Tentativa de golpe militar liderado por Spínola.
(B) Conselho da Revolução 4) Intervenção direta do Estado nas empresas.
(C) COPCON 5) Órgão que assistiu o MFA na preparação do 25 de Abril.
(D) 11 de março de 1975 6) Força militarizada de elite sem conotação com o regime do
(E) 25 de novembro de 1975 Estado Novo.
7) Tentativa de golpe militar liderado pelos paraquedistas de Tancos.
8) Poder direto do povo para a resolução de problemas e a gestão
dos meios de produção.

Identificação das fontes


Doc. 1 – Imagem disponível na Internet.
Doc. 2 – Nuno Ramos de Almeida, Pacheco Pereira, “Quem pena com os excessos do PREC é quem não gostou do 25 de Abril”, entrevista do
deputado Pacheco Pereira ao jornal i, 16 abril de 2014.

COTAÇÕES

GRUPO I

1. ................................................................................................................................................... 10 pontos
2. ................................................................................................................................................... 30 pontos
3. ................................................................................................................................................... 20 pontos
60 pontos

GRUPO II

1. ................................................................................................................................................... 10 pontos
2. ................................................................................................................................................... 60 pontos
70 pontos

GRUPO III

1. ................................................................................................................................................... 20 pontos
2. ................................................................................................................................................... 10 pontos
3. ................................................................................................................................................... 20 pontos
4. ................................................................................................................................................... 20 pontos
70 pontos

Total ................................................................................................ 200 pontos

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