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Fraturas do terço distal do rádio:

classificação e tratamento*
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FERNANDO BALDY DOS REIS , FLAVIO FALOPPA , RICARDO PRIER DE SAONE ,
3 4
JOSÉ RENATO BONI , MIRIAM C. CORVELO

RESUMO trabalho póstumo de Pouteau, publicado em 1783, trinta anos


Os autores apresentam um protocolo de tratamento antes de Colles ( 1813), a fratura do terço distal do rádio foi
das fraturas do terço distal do rádio. baseado na classifi- brilhantemente descrita, embora apresentasse teoria equivo-
cação do grupo AO. São estudados 35 pacientes, submeti- cada a respeito da ação da contração dos dedos (8,14) ,
dos ao tratamento conservador e cirúrgico com fixador Em 1838, Johan Barton descreveu outro tipo de fratura
externo e osteossíntese. Os pacientes são avaliados segun- do terço distal do rádio. em que ocorria o comprometimento
do os critérios anatômicos de Frykman, com 91,5% de marginal dorsal do rádio com luxação do carpo, e aventou a
bons e excelentes resultados. e pelos critérios funcionais possibilidade de se verificar fratura semelhante na face palmar
de McBride, com 94,4%. de bons e excelentes resultados. do rádio, que também foi descrita por Leternnier no mesmo
ano.
SUMMARY Goyrand. em 1932. e posteriormente Smith, em 1974,
Distal radius fractures: classification and treatment descreveram a fratura do extremo distal do rádio em flexão e
The authors present a treatment protocol of the distal compressão, fratura inversa à descrita por Colles (1813).
radius fractures based on the AO classification. Conserva- Além desses, vários outros autores descreveram diver-
tive or surgical treatment with external fixation or osteo- sos tipos de fraturas do terço distal do rádio, como as fraturas
synthesis were proposed for thirty-five patients depending on marginais laterais.
the kind of fracture. Based on the anatomic criteria of Frykman Ao longo da história, pouca atenção foi dada a esse tipo
and on the functional criteria of McBride, the evaluations de fratura nos meios ortopédicos, possivelmente devido aos
showed good and excellent results respectively in 91.5% and métodos terapêuticos inadequados e insuficientes para evitar
94.4% of the cases. as seqüelas provocadas pelo encurtamento e perda da incli -
nação ulnal e volar do rádio e, também, pelo fato de acome-
INTRODUÇÃO ter pacientes de faixa etária elevada e baixa produtividade
As fraturas do terço distal do rádio constituem de dez a econômica na sociedade. Somente nas duas últimas décadas
12% das fraturas do esqueleto e são, muitas vezes, chamadas começou-se a dar maior importância à classificação, tratamen-
genericamente de fratura de Colles. não se levando em conta to e reabilitação funcional dessas fraturas, na tentativa de di -
os vários tipos de fraturas distintas do rádio distal que neces- minuir o número de seqüelas e o tempo de afastamento do
sitam considerações terapêuticas diversas e prognósticos di- trabalho desses pacientes.
ferentes. Vários autores tentaram classificar as fraturas do terço
(4,6,8,10,12,21)
De Hipócrates a Pouteau, as fraturas do terço distal do distal do rádio ; entretanto, nenhuma classificação
rádio foram consideradas como luxações radiocárpicas. No é totalmente aceita, por não possuir elementos suficientes
que orientem o tratamento, bem como o prognóstico dessas
* Trab. realiz. no Curso de Pós-Grad. em Ortop. e Traumatol. do Dep. de fraturas. Escolhemos a classificação do grupo AO, que, a nosso
Ortop. e Traumatol. da Esc. Paul. de Med. ver. abrange os diversos tipos de fraturas distais do rádio e
1. Mestre em ortopedia e Traumatol. do Grupo de Trauma do Departamento.
não somente as fraturas do tipo Colles.
2. Doutor; Prof. Adj. da Disc. de Cirurg. da Mão e Membro Superior do
Departamento. Foram propostos na literatura vários métodos de trata-
3. Méd. Ortoped. do Hosp, São Camilo, São Paulo, mento. entre eles: Jones (1915) propôs a substituição do
4. Chefe do Setor de Terap. Ocup. da Disc. de Fisiatria do Departamento. afixamento e massagem referidos por Colles por redução
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FRATURAS DO TERÇO DISTAL DO RÁDIO: CLASSIFICAÇÃO E TRATAMENTO

manipulativa e imobilização gessada com tala dorsal. Bohler As fraturas do tipo A (extra-articulares e estáveis) foram
(1919) recomeudou tração prolongada, evitando manobras tratadas com redução incruenta, com o paciente sob anestesia
redutivas violentas e, posteriormente. em 1923, adotou o mé- troncular e aplicação de gesso axilopalmar por quatro sema-
todo de redução incruenta e estabilização por fixação tran- nas e, posteriormente, gesso antebraquiopalmar por mais duas
(16)
sesquelética bipolar nas fraturas cominutivas. Rush & Rush semanas, com exceção das fraturas tipo A3, que apresentam
(1949) iniciaram o tratamento com fixação percutânea cominuição dorsal, e dos pacientes idosos, que se compor-
(7)
intramedular. De Palma ( 1952) introduziu um tipo de fixa- tam como instáveis, os quais foram tratados cirurgicamente
ção percutânea transulnal para fraturas instáveis. Sarmiento
(11)
com placa e parafusos.
(1975) recomendou o tratamento pelo método incruento, que As fraturas do tipo B (intra-.articulares marginais), pre-
inclui imobilização em órtese de plástico termomoldável com dominantes em indivíduos jovens, foram tratadas com redu-
supinação do antebraço. ção aberta e osteossíntese com placa e/ou parafuso. Após a
Atualmente, vários fixadores externos têm sido utiliza- cirurgia, o paciente foi mantido com tala gessada antebra-
dos com maior freqüência. todos baseados no princípio de quiopalmar por três a quatro semanas, quando foi utilizada
manutenção da redução por tração rígida e contínua, inicial- imobilização removível e iniciada terapia ocupacional por
(21)
mente proposta por Bohler, em 1919. Ulson enfatizou o mais duas semanas, ao fim das quais foram reavaliados e re-
alto grau de instabilidade e preconizou a fixação das fraturas tirada a imobilização, Exceção deve ser feita às fraturas do
da extremidade distal do rádio, tipo extensão-compressão, tipo B 1, nas quais a fratura da apófise estilóide não compro-
com osteossíntese intramedular percutânea e fixação exter- mete a superfície articular, sendo tratadas com gesso antebra-
(11)
na. Jakob & Fernandez apresentaram o uso de mini- quiopalmar por quatro semanas,
fixadores externos nas fraturas cominutivas articulares e o As fraturas do tipo C são intra-articulares extremamen-
conceito de ligamentotaxia. te instáveis; nas fraturas do tipo C 1, em que a congruência
O uso de placas de suporte e parafuso foi muito difundi- articular é mantida, procedeu-se à redução aberta e osteossín-
do como tratamento de fraturas intra-articulares marginais. tese com placa e parafuso; o paciente foi mantido em tala
(19)
Sennwald & Segmuller apresentaram uma classifica- gessada por três a quatro semanas, quando foi retirada a imo-
ção das fraturas do terço distal do rádio, enfatizando a fixa- bilização removível para os exercícios; na quinta semana, os
ção estável e redução anatômica como principal método de pacientes foram reavaliados e retirada a imobilização.
tratamento, utilizando fixação interna e externa, dependen-
do do tipo de fratura,
TABELA 1
O objetivo deste trabalho é mostrar nossa experiência
Classificação das fraturas do terço distal do antebraço
no tratamento da fratura do terço distal do rádio, enfatizando (grupo AO)
a redução anatômica e a reabilitação funcional.
A - Fratura extra-articular:
MATERIAL E MÉTODOS A1 - Só a ulna
A2 - Terço distal do rádio, sem cominuição nem impactação
Foram estudados 35 pacientes com fratura do terço distal
A3 - Terço distal do rádio, com cominuição ou impactação
do rádio, durante o período de julho de 1987 a agosto de
1988. Os pacientes foram atendidos no pronto-socorro do B - Fratura intra-articular marginal (se mantém o bloco epime-
Hospital São Camilo e Hospital São Paulo: dos 35 pacientes, tafisário):
21 eram do sexo feminino e 14, do masculino: a idade dos B1 - Estilóides
pacientes variou entre 26 e 72 anos. B2 - Fragmento dorsal (Barton)
Os pacientes foram avaliados com radiografias em ântero- B3 - Fragmento volar (Barton invertida)
posterior e perfil da extremidade afetada e, em Seguida, clas-
sificados segundo o tipo de fratura, de acordo com a clas- C - Fratura intra-articular cominutiva:
sificação do grupo AO. (fig. 1 e tabela I), Foram oito pacien- C1 - Se mantém a congruêncla articular, sem cominuição
tes classificados no tipo A, 12 no tipo B e 15 no tipo C. metafisária
O tratamento instituído estava de acordo com a classi- C2 - Perda da congruência articular, sem cominuição metafisária
ficação da fratura, a idade do paciente e a atividade profissio- C3 - Cominuiçãao metafisária no rádio e ulna e fratura articular
com perda da congruência
nal exercida.
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As fraturas do tipo C2 e C3, que apresentam cominuição 60 graus em relação ao eixo longitudinal da diáfise e de 45
intra-articular com perda da congruência articular, foram tra- graus entre si.
tadas com fixador externo tipo AO, sendo usados quatro fios Nos pacientes idosos, com fraturas dos tipos C2 e C3,
de Schanz, de 2mm, de maneira a formar um ângulo de 40 a foram realizadas enxertias ósseas através de incisão de, apro-

A – Fratura extra-articular:

A1 - Só a ulna A2 – Terço distal do rádio, A3 – Terço distal do radio,


sem cominuição com cominuição
nem impactação ou impactação

B – Fratura intra-articular marginal (se mantém o bloco epimetafisário):

B1 – Estilóides B2 – Fragmento dorsal (Barton) B3 – Fragmento volar


(Barton invertido)

C - Fratura intra-articular cominutiva:

Cl – Se mantém a congruência C2 – Perda da congruência C3 – Cominuição metafisária


articulação fratura articulação fratura no radio e na ulna
metafisária simples metafisária simples

Fig. 1 – Classificação das fraturas do terço distal do antebraço (grupo AO)

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FRATURAS DO TERÇO DISTAL DO RÁDIO: CLASSIFICAÇÃO E TRATAMENTO

ximadamente, 2cm na face lateral do rádio, entre o extensor as fraturas e nos fornece subsídios para a conduta terapêuti-
radial do carpo e o abdutor longo do polegar, com aplicação ca, portanto, padronizamos as indicações terapêuticas basea-
(17,18)
de enxerfo esponjoso retirado da crista ilíaca homolateral . dos na classificação do grupo AO, que, a nosso ver, é o mais
Após a redução, o paciente foi mantido com tala gessada abrangente.
antebraquiopalmar, com dedos 1ivres, por quatro semanas. Obtivemos alto índice de resultados excelentes e bons
Iniciou-se terapia ocupacional, objetivando-se a pronossupina- em relação aos parâmetros anatômicos de Frykman (91,5%),
ção do antebraço, na segunda semana, quando não havia as- como em relação aos parâmetros funcionais de McBride
sociação com fratura da ulna e flexoextensão dos dedos e
(15)
cotovelo .
TABELA 3
A avaliação foi feita segundo os critérios anatômicos de
(l0) (12) Critérios de avaliação funcional segundo McBride
Frykman modificados por Lidström , que consideram des-
vio radiográfico, encurtamento e desvio radial na incidência Resultados Pontos
AP e inclinação da superfície articular do rádio no perfil (ta-
(13)
bela 2), e segundo os critérios funcionais de McBride após Deformidade residual:
seis meses de evolução (tabela 3). Estilóide ulnal proeminente 1
Desvio residual dorsal 2
Desvio radial da mão 2a3
RESULTADOS * Pontos 0a3
O tratamento efetuado foi baseado nos critérios de indi-
cação terapêutica por nós adotados, apoiado na classificação Evolução subjetiva:

do grupo AO. Os resultados obtidos segundo os critérios Excelente: sem dor, perda de habilidade
ou Iimitação de movimentos. 0
anatômicos de Frykman e funcional de McBride são mostra-
Bom:dor ocasional, pouca Iimitação de
dos nas tabelas 4 e 5, respectivamente. movimento e nenhuma perda de habili -
dade. 2
DISCUSSÃO Regular: dor ocasional, algumas limita-
ções de movimentos, sensação de fra-
Na literatura, encontramos várias classificações para as queza no punho, nenhuma
fraturas do terço distal do rádio, mas nenhuma abrange todas perda de habilidade, se for cuidadoso, e
Iigeira restrição de atividades. 4
Ruim: dor, Iimitação de movimentos, per-
da de habilidade e atividades parcialmen-
TABELA 2
te Iimitadas. 6
Critérios anatômicos segundo Frykman, modificados por
* Pontos 0a6
Lidstrom
Complicações:
Excelente – Deformidade insignificante ou nula: angulação Sinais degenerativos:
dorsal não maior do que 0 grau (nula), encur- 1
mínimo
tamento menor que 3mm ou perda do desvio mínimo com dor 3
radial não maior que quatro graus. moderado 2
moderado com dor 4
Bom — Deformidade Ieve: angulação dorsal de um a acentuado 3
dez graus, encurtamento de 3 a 6mm ou per- acentuado com dor 5
da do desvio radial de cinco a nove graus. complicações (mediano) 1a3
função do dedo diminuída 1a2
Regular – Deformidade moderada: angulação dorsal de * Pontos 0a5
11 a 14 graus, encurtamento de sete a 11mm
Resultado final: Pontuação obtida
ou perda do desvio radial de dez a 14 graus.
Excelente 0a2
Born 3a8
Ruim – Deformidade severa: angulação dorsal de pelo
Regular 9a20
menos 15 graus, encurtamento maior ou igual
Ruim acima de 21
a 12mm ou perda do desvio radial.

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F.B. REIS, F. FALOPPA, R.P. SAONE, J.R.BONI 7 M.C. CORVELO

TABELA 4 rádio. Salientamos a importância de redução anatômica e te-


Resultados obtidos segundo os critérios rapia ocupacional precoce, que são de grande valia para a
anatômicos de Frykman obtenção de bom resultados funcionais.

Tipo de fratura Excelente Bom Regular Ruim REFERÊNCIAS


A 3 3 2 - 1. Barton, J.R.: View and treatment of an important injury of the wrist.
B 9 3 - - Medical Examiner I: 365, 1838. Apud Watson-Jones: Fraturas.
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(48,6%) (42,9%) (5,6%) (2,9%)
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Médicales de Flance, Paris, 1944. Apud Ledoux. A., Ranis, A., Van Der
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Tipo de fratura Excelente Bom Regular Ruim 5. Colles, A.: Fractures of the carpal extremity of the radius. Edin Surg J.
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Total 18 15 2
7. De Palma, A.F.:Comminuted fractures of the distal end of the radius treated
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Dentre os pacientes considerados de resultado regular,
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segundo os critérios anatômicos de Frykman, encontramos hand-finger syndrome. Disturbance of the distal radio-ulnar joint and
duas fraturas do tipo A. Um paciente apresentou, na evolu- impairment of nerve function . A clinical and experimental study. Acta
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of end results. Acta Orthop Scand (Suppl) 41: 1956.
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O paciente com resultado ruim, segundo o critério anatômico Terapia ocupacional no tratamento das fraturas do terço distal do rádio.
Folha Med 100: 15-18, 1990.
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antebraço e punho, apresentando, entretanto, resultado regular 17. Sarmiento, A.. Pratt, G.W.. Berty, N.C. & Sinclair, W.F.: Colles fractures:
segundo os critérios funcionais de McBride. functional bracing in supination. J Bone Surg [Am] 57: 311 -317, 1975.
Devemos salientar que o alto índice de resultados excelen- 18. Sarmiento, A., Zaragoski, J.B. & Willian, F.S.: Functional bracing of Colles'
fractures. A prospective study of imobilization in supination vs pronation.
tes e bons está relacionado à possibilidade de se fazer fisiotera-
Clin Orthop 148: 175-183, 1980.
pia e terapia ocupacional assistida precoce, o que sempre foi l9. Sennwald, G.: L'entité radius-carpe. Springer-Verlag, 1987. p . 225-235.
uma de nossas metas durante o tratamento. 20. Smith, R.W.: A treatise on fractures in the viciniti of joints and certain
accidental and congenital dislocation. Dublin, Hodges and Smith, p. 62.
CONCLUSÃO Apud Watson-Jones: Fraturas. Traumatismo das articulações, Rio de Ja-
neiro. Guanabara Koogan. 1978.
Com o uso de uma classificação de grande abrangência e
21. Ulson, H. J. R. :Nota prévia. VIII Cong. Bras. de Cir. da Mão, São Paulo.
fácil interpretação, apresentamos um protocolo com tratamen- novembro de 1981. Apud Pardini. A. G. : Traumatismo da mão, Rio de
tos distintos nos diversos tipos de fratura do terço distal do Janeiro, MEDSI. 1985.

330 Rev Bras Ortop — Vol. 29, N° 5 — Maio, 1994

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