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Passagem em
Nível
Edição, Revisão e
Desenho Instrucional ID Projetos Educacionais
Desenho Gráfico
e Produção Ser Integral Consultoria em Recursos Humanos Ltda.
Conteúdo Vale
Prezado Empregado,
Você está na Trilha Técnica da Manutenção Ferroviária participando
do curso “Manutenção de Passagem em Nível”.
Conhecimentos
”
Habilidades
INTRODUÇÃO 09
CAPÍTULO II PROCEDIMENTOS EM PN 19
Carga e descarga dos componentes das PN 20
Roçada e campina no entorno da PN 20
Substituições em PN 20
Correção geométrica em PN 21
Recomposição de lastro em PN 22
Drenagem em PN 22
CAPÍTULO VI DEVERES 49
Entidade gestora da infra-estrutura ferroviária e seus agentes 50
Empresas ferroviárias e seus agentes 50
Utentes 51
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 77
“INT R OD UÇ Ã O
Verá ainda:
quais os deveres dos diferentes elementos participantes das PN: entidade gestora da infra-
estrutura ferroviária e seus agentes, empresa ferroviária e seus agentes e utentes, entendendo
a responsabilidade civil de cada uma dessas entidades.
o que são PN particulares, bem como suas medidas de segurança e os deveres de seus utentes.
C AP Í T U LO I
“
PA S S A G EM EM NÍV E L
FER R OV IÁ RI A
”
A passagem em nível é todo o cruzamento entre uma via e uma linha férrea com pista própria.
de madeira;
mista;
de concreto;
de aço.
PN de concreto PN de madeira
PN mista PN de aço
12
Esses acessórios são os mesmos utilizados em toda via férrea, sendo que nas PN eles são adapta-
dos para a instalação delas.
Tirefond;
placas de apoio;
As passagens em nível na EFC são fabricadas com planchões de madeira, concreto e trilho.
Merece destaque também a classificação das PN que considera os momentos de circulação e limite
de velocidade de cada passagem.
A;
B;
C;
D;
de peões.
Tipo A
São do tipo A as passagens em nível com momento de circulação igual ou superior a 24.000.
Elas também podem ser com momento de circulação igual ou superior a 10.000 e inferior a 24.000.
Nesse caso, devem estar situadas em troços de linha onde a velocidade das circulações ferroviárias
mais rápidas seja superior a 120 km/h.
Tipo B
Aqui elas estão localizadas em troços de linha em que a velocidade máxima das circulações ferro-
viárias seja igual ou inferior a 120 km/h.
As PN do tipo B também podem ser com momento de circulação inferior a 10.000, situadas em parte
da linha onde a velocidade máxima das circulações ferroviárias seja superior a 120 km/h.
Além desses dois momentos, o tipo B também corresponde ao momento de circulação igual ou
superior a 5.000 e inferior a 10.000. Nesse caso, as PN estarão situadas em partes da via onde a
velocidade máxima das circulações ferroviárias seja superior a 50 km/h.
Tipo C
O tipo C de passagens em nível possui momento de circulação igual ou superior a 5.000 e inferior a
10.000. Elas estão situadas em troços de linha onde a velocidade máxima das circulações ferrovi-
árias seja igual ou inferior a 50 km/h.
14
Também podem ser do tipo C as PN situadas em troços de linha onde a velocidade máxima das
circulações ferroviárias seja igual ou inferior a 120 km/h, com momento de movimentação igual ou
superior a 3.000 e inferior a 5.000.
Você ainda pode considerar PN do tipo C aquelas com momento de circulação inferior a 3.000 e que
não possuam visibilidade igual ou superior à distância de visibilidade mínima. Nesse caso, elas
devem estar localizadas em troços de linha onde a velocidade máxima das circulações de ferrovias
seja igual ou inferior a 120 km/h.
Por fim, as PN do tipo C podem ser com momento de circulação inferior a 3.000, situadas em parte
da linha em que a velocidade máxima das circulações ferroviárias seja igual ou inferior a 120 km/h
e com TMD igual ou superior a 50.
Tipo D
São de tipo D as PN com momento de circulação inferior a 3.000 e TMD inferior a 50.
Esse tipo de PN também está localizado em troços da via onde a velocidade máxima das circulações
ferroviárias seja igual ou inferior a 120 km/h.
Além disso, devem possuir distância de visibilidade igual ou superior à mínima em todos os senti-
dos de circulação considerados.
De peões
Isso porque a análise para tais determinações baseia-se em contagens e estudos de tendências
de crescimento do tráfego e do desenvolvimento urbano.
Esta análise, por sua vez, deve incluir uma previsão dos volumes de tráfego até cinco anos após
a classificação feita.
Tipo A
Tipo B
Tipo C
Tipo D
De peões
16
ANOTAÇÕES
Por isso, tanto sua instalação como manutenção apresentam algumas particularidades.
Veja a seguir.
”
A PN, como você já viu, é um elemento da via férrea com características muito peculiares.
CARGA E DESCARGA DOS COMPONENTES DAS PN
Tanto para carga como para descarga dos componentes das passagens em nível, o procedimento é
realizado utilizando-se equipamento de grande porte.
Aqui são utilizados foices e forcados (garfos) para retirar a vegetação rasteira.
Vale dizer que nesse procedimento se aplica o mesmo critério utilizado para capina na via férrea.
SUBSTITUIÇÕES EM PN
trilho;
dormente;
fixação.
Substituição de trilho
No caso de PN de madeira, você deve remover as pranchas interna e externa próximas ao trilho que
precisa ser trocado.
Para trocar os dois trilhos, deve-se repetir o mesmo procedimento do outro lado.
20
Substituição de dormente
Substituição da fixação
Nesse caso, você deve proceder da mesma forma que na substituição de trilho.
CORREÇÃO GEOMÉTRICA EM PN
Por se tratar de um local em que há muita circulação de veículos e pessoas, as PN acabam por
acumular sujeira ou outros materiais provenientes do desgaste do lastro.
Sendo de madeira, as planchas devem ser retiradas com a chave de Tirefond. Isso porque esse tipo
de PN é fixado com Tirefond.
Depois disso, o lastro contaminado deve se retirado em torno de dez centímetros abaixo do dormente
e entre os vãos dele.
Por fim, você faz o nivelamento, utilizando régua com nível e macaco de linha e a socaria, através
de vibrador rompedor.
Se for fazer socaria mecanizada (utilizando socadora de linha), você não precisa fazer nivelamento
com régua e macaco e nem socaria com o vibrador rompedor.
Como você já viu anteriormente, o lastro pode sofrer alguns danos e desgastes.
Assim, para sua recomposição, é necessário remover a PN e, em seguida, o lastro contaminado, tal
como na correção geométrica da PN.
Depois disso, deve-se colocar lastro novo e fazer a socaria manual ou mecanizada, estabilizando o local.
DRENAGEM EM PN
Assim como a própria PN, a drenagem da mesma é prejudicada por sujeira e material advindo do
lastro e do minério que cai dos vagões.
Sendo assim, para que haja uma ótima drenagem, as PN necessitam de manutenção constante,
feita da mesma forma que a correção geométrica e a recomposição de lastro.
22
1 Marque C (correto) ou I (incorreto), corrigindo as afirmativas incorretas:
relembrar
a) Para carga dos componentes das passagens em nível, o procedimento é realizado utilizando-
se equipamento de grande porte. Já para descarga utiliza-se equipamento de pequeno porte.
c) Se for fazer socaria mecanizada na correção geométrica de PN, é preciso fazer nivelamento
com régua e macaco.
do sistema viário.
Daí a importância tanto da lei como das normas desenvolvidas para que o tráfego na passagem em
nível ferroviária ocorra em segurança.
NORMAS E LEI
Como você já sabe, as normas e lei referentes à passagem em nível ferroviária têm a função de
conferir informações e maior segurança com relação à via em questão.
Normas (ABNT)
NB114 PB802 PB804 PB805 NBR11759
Cadastro Acidente
Via férrea Via férrea Via férrea
ferroviário ferroviário
Travessia Travessia Travessia Travessia
Boletim
rodoviária rodoviária rodoviária rodoviária
Equipamento de Equipamento de
proteção proteção
Passagem de Passagem de Passagem de Passagem de Passagem de
nível pública nível pública nível pública nível pública nível pública
Trata-se da Lei nº 9.503, que em 23 de setembro de 1997 passa a vigorar com o artigo 86-A.
Este institui que as passagens de nível devem possuir sinalização sonora e de advertência, tal como
você pode ver a seguir:
Art. 86-A - As passagens de nível deverão ser obrigatoriamente sinalizadas com dispo-
sitivos sonoros e semáforos de advertência, sem prejuízo do uso de cancelas e de outras
formas de sinalização previstas neste Código ou em legislação complementar.
Além de conhecer essas normas, para que o tráfego em passagens em nível aconteça sem riscos,
são necessários alguns equipamentos de segurança. Os principais são:
sinalização;
barreiras.
26
EQUIPAMENTOS - SINALIZAÇÃO E BARREIRAS
Os responsáveis pela sinalização das vias públicas nas proximidades de passagens em nível ferro-
viárias são as entidades citadas na legislação ferroviária.
Porém, a entidade gestora da infra-estrutura ferroviária deve aprovar essa sinalização, obedecendo
às regras presentes em leis e normas de trânsito.
Além disso, deve-se utilizar marcas rodoviárias acompanhadas de sinais de regulamentação de velocida-
de. Esta providência tem a função de melhorar as condições de segurança no cruzamento em questão.
Os tipos de sinais utilizados na manutenção e operação de passagens em nível são, entre outros
previstos na legislação rodoviária:
sonoro.
composto por uma luz circular de cor branca, intermitente ou fixa: significa autorização para passar;
cruz de Santo André: presente em local de PN sem guarda de uma e de duas ou mais vias;
Sinais luminosos
Eles são posicionados nas vias rodoviárias, próximos das PN, onde sejam facilmente vistos.
Além disso, os sinais luminosos devem ficar do lado direito do sentido do trânsito a que respeitam.
Quando necessário, podem ser repetidos do lado esquerdo ou por cima, em suporte apropriado.
Sinais de perigo
Esses sinais indicam o local de PN sem guarda ou o eventual sinal de parada obrigatória na proxi-
midade imediata de PN sem barreiras ou meias barreiras.
Eles são colocados do lado direito da via rodoviária no sentido do trânsito a que respeitam e à dis-
tância de cinco metros do trilho mais próximo.
Estando justificado, esta distância pode ser reduzida, mas nunca para menos de três metros e meio.
Sinais sonoros
28
Barreiras completas ou meias barreiras
As barreiras completas, com exceção das compostas por correntes, e as meias barreiras podem ser
pintadas de:
branco;
No caso de haver correntes ou barreiras pintadas apenas de branco, ambas devem ser complemen-
tadas com um alvo vermelho no centro. Isso aperfeiçoará a sinalização delas.
Você já viu no primeiro capítulo que existem alguns tipos de passagens em nível, de acordo com
características próprias, como visibilidade, momento, velocidade, entre outras.
Assim, você pode concluir que para cada tipo de PN existem equipamentos diferentes, conferindo-
lhe segurança e prevenindo acidentes.
Veja-os a seguir.
barreiras;
meias barreiras;
com comando automático ou manual a uma distância em que não sejam visíveis.
Nesse caso o sinal será uma luz circular vermelha intermitente ou duas luzes circulares vermelhas
acendendo alternadamente.
Essas luzes também podem ser substituídas por um sistema de três luzes circulares com as cores ver-
melha, amarela e verde ou por um sistema de duas luzes circulares com as cores vermelha e amarela.
Ainda com relação à sinalização das PN de tipo A, essa pode ser complementada por uma sinali-
zação sonora.
Com relação às PN de tipo B, os equipamentos utilizados são aqueles de comando manual e tam-
bém de comando automático. Esse último serve como alternativa ao guarnecimento.
barreiras;
meias barreiras;
sinais luminosos.
No caso de as PN do tipo B serem equipadas com barreiras ou meias barreiras, com comando auto-
mático ou manual a uma distância em que não sejam visíveis, utiliza-se sinalização luminosa.
Porém, luz circular vermelha intermitente ou duas luzes circulares vermelhas acendendo alternada-
mente não podem ser substituídas por:
As duas últimas formas de sinalização, no caso de PN do tipo B, só podem ser utilizadas como
complemento no caso de existir sinalização rodoviária luminosa antes da PN.
30
Equipamentos para o tipo C
As PN do tipo C devem ser equipadas ainda por uma luz circular vermelha intermitente ou por um
sistema de duas luzes circulares vermelhas acendendo alternadamente.
Outra alternativa é serem indicadas pelas sinalizações citadas acima junto a uma luz circular de
cor branca lunar, intermitente ou fixa.
Esta sinalização pode ser completada ou substituída por um sistema de três luzes circulares com
as cores vermelha, amarela e verde ou por duas luzes circulares com as cores vermelha e amarela.
Isso será empregado se pouco antes da PN existir sinalização rodoviária luminosa.
Em caminhos de terra com reduzida circulação rodoviária, podem ser utilizados apenas sinais sonoros.
As PN do tipo D devem ser equipadas com cruz de Santo André e, de forma facultativa, pelo sinal
“STOP”.
Porém, em se tratando de estradas nacionais, regionais ou municipais, esses sinais são obrigató-
rios nesse tipo de PN.
Nesse caso, os sinais devem ser colocados no mesmo suporte e deverá ser marcada no pavimento
uma linha de paragem com a inscrição “STOP”.
Sempre que possível, devem existir nas vias rodoviárias na aproximação à PN:
um separador central ou uma linha longitudinal contínua marcada no pavimento, para separar
os sentidos de circulação;
As PN de peões devem ser equipadas com placa com a seguinte indicação: “Pare, olhe e escute”.
Quando necessário, esse tipo de PN também deve ser munido de labirinto, sinalização luminosa ou
sonora.
Isso devido à utilização simultânea dos dispositivos de comando automático determinados para as
PN de tipo A ou B e de dispositivos de detecção automática.
32
1 Explique a importância de compreender as passagens em nível.
relembrar
Tipo A
possuem sinalização luminosa quando:
c)
possuem sistemas de três luzes circulares com as cores vermelha, amarela e verde ou de duas
luzes circulares com as cores vermelha e amarela só podem ser utilizadas como complemento
no caso de existir sinalização rodoviária luminosa antes da PN.
possuem sistemas de três luzes circulares com as cores vermelha, amarela e verde ou de duas
luzes circulares com as cores vermelha e amarela só podem ser utilizadas como complemento
no caso de existir sinalização rodoviária luminosa antes da PN.
d)
devem ser equipadas com placa com a seguinte indicação: “Pare, olhe e escute”.
Quando necessário, esse tipo de PN também deve ser munido de...
e)
Para tipo C
devem ser equipadas por uma luz circular vermelha intermitente ou por um sistema de duas
luzes circulares vermelhas acendendo alternadamente.
34
ANOTAÇÕES
As PN dos tipos A, B ou C devem ser fechadas, relativamente à passagem de cada circulação ferro-
viária, com a antecedência mínima de:
25 segundos:
60 segundos:
quando essas passagens possuírem barreiras de comando manual e sinais rodoviários automáticos;
90 segundos:
cinco ou 10 minutos:
ATENÇÃO: as PN do tipo B automático são fechadas com antecedência mínima de vinte e cinco
segundos.
Já as PN do tipo C automático devem ser fechadas com antecedência mínima de vinte segundos.
38
FUNCIONAMENTO
Com relação ao regime de funcionamento das passagens em nível dos tipos A, B e C guarnecidos,
estas podem ser classificadas como:
normalmente abertas;
normalmente fechadas;
temporariamente abertas;
temporariamente fechadas.
Normalmente abertas
Normalmente fechadas
São as PN que são abertas a pedido daqueles que as utilizam, para permitir, caso não haja perigo,
a circulação rodoviária.
Temporariamente abertas
As PN tidas como temporariamente abertas são aquelas que permanecem sempre abertas ao tráfe-
go rodoviário durante períodos definidos.
Temporariamente fechadas
São as passagens em nível que, durante certos períodos devidamente indicados nos respectivos
acessos, encontram-se fechadas ao tráfego rodoviário.
25 segundos
60 segundos
todas as PN restantes dos tipos A, B e C, conforme a intensidade dos tráfegos ferroviário e rodoviário.
No caso de manobras, as PN em questão podem ser _______________________________
____________________________.
40
ANOTAÇÕES
Sendo assim, as PN dos tipos A, B e C devem ser guarnecidas quando forem de comando manual,
no local ou a distância. Aqui, é importante ter em mente que o regime especial de segurança (co-
mentado no capítulo II) não pode ser prejudicado.
Vale destacar ainda que o guarnecimento não é necessário durante os períodos em que:
DESGUARNECIMENTO
tipo D;
tipos A, B e C:
quando dotadas dos equipamentos de segurança de comando automático estabelecidos no capítulo II;
Nas PN dos tipos A, B e C desguarnecidas deve haver indicação dos itinerários de alternativa.
44
TELEFONES
Assim, quando guarnecidas, as PN dos tipos A, B e C são dotadas de telefone para uso do respectivo
pessoal.
É importante destacar que os telefones instalados para uso do público são devidamente sinalizados
e devem possuir instruções necessárias para serem utilizados.
3 Complete:
46
ANOTAÇÕES
sair do referido local somente após o término do período de guarnecimento e verificação de sua
substituição;
informar aos seus superiores todas as infrações praticadas pelos utentes das PN, descrevendo-
as em detalhes;
cumprir as ordens dos agentes da entidade gestora da infra-estrutura ferroviária, ainda que
sob a forma de sinais, desde que transmitidas de acordo com o estabelecido pelas normas e
procedimentos em vigor;
50
transmitir à entidade gestora da infra-estrutura ferroviária quaisquer fatos observados em PN
que possam afetar a segurança de pessoas e bens;
UTENTES
Para atravessar as PN, os utentes devem tomar alguns cuidados, evitando perigo tanto para si
como para terceiros.
o utente tiver tomado as precauções necessárias, assegurando-se que não se aproxima qual-
quer circulação ferroviária;
a PN estiver munida de sinalização luminosa, sonora e/ou barreiras ou meias barreiras e estes
não derem indicação impeditiva;
a PN não estiver munida de sinalização luminosa e/ou sonora, nem de barreiras ou meias barrei-
ras, mas o utente tiver tomado os cuidados necessários, assegurando que nenhuma circulação
ferroviária se aproxima;
entrar nas PN quando isto for proibido, seja por sinalização ou por agentes ferroviários em
serviço nas PN;
demorar mais de 10 segundos para atravessar as PN, exceto em caso de situações especiais;
ultrapassar na própria PN ou imediatamente antes dela. Isso só pode ser feito se a faixa de
rodagem permitir duas ou mais filas de trânsito no mesmo sentido e se a ultrapassagem não for
feita pela parte da faixa de rodagem destinada ao trânsito em sentido oposto;
iniciar o atravessamento da PN sem ter certeza de que a intensidade do trânsito não o obrigará
a imobilizar o veículo sobre ela, mesmo que a sinalização permita.
acatar as instruções que sejam dadas pelos agentes ferroviários em serviço nas PN, inclusive
todas as demais prescrições;
em caso de imobilização forçada de veículo, animal ou de queda da respectiva carga numa PN,
seu condutor deve promover sua remoção imediata. Se não for possível, o mesmo deve tomar
as medidas necessárias para que os condutores dos veículos ferroviários que se aproximem
possam perceber a presença do obstáculo;
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Os veículos que possuem características que não permitem a sua circulação sem medidas de se-
gurança, conforme o Código da Estrada, só podem atravessar as PN com autorização especial da
entidade gestora da infra-estrutura ferroviária.
utilizar luzes de cruzamento médias na aproximação de PN fechada, sempre que seja obrigatória
a utilização de dispositivos de sinalização luminosa e de iluminação, de acordo com o previsto
no Código da Estrada;
utilizar luzes de presença mínimas, enquanto aguarda a abertura de PN fechada, sempre que
seja obrigatória a utilização de dispositivos de sinalização luminosa e de iluminação, de acordo
com o previsto no Código da Estrada;
os utentes só podem utilizar o telefone para comunicar situações de perigo, pedir informações
ou assistência ou solicitar autorização de passagem.
R: ________________________________________________________________.
R: ________________________________________________________________.
c) acata as instruções que sejam dadas pelos agentes ferroviários em serviço nas PN, inclusive
todas as demais prescrições;
R: ________________________________________________________________.
54
2 Complete:
relembrar
a) Os agentes da entidade gestora da infra-estrutura ferroviária devem sair do local de trabalho
somente ______________________________ e verificação de sua substituição; infor-
mar aos seus superiores todas as infrações praticadas pelos _______________ das PN,
descrevendo-as em detalhes, entre outros deveres.
c) Ainda com relação ao utente, este não pode, entre outras proibições: entrar nas PN sem que
a respectiva saída esteja _________________ ; iniciar o atravessamento da PN sem ter
certeza de que a _____________________________ não o obrigará a imobilizar o veículo
________________ ela, mesmo que a ________________ permita.
”
As passagens em nível particulares podem resultar tanto de uma licença de atravessamento
emitida pela entidade gestora da infra-estrutura ferroviária como de um compromisso assumi-
do por ocasião da construção da via férrea.
LICENÇA DE ATRAVESSAMENTO
Aqui será devida uma taxa praticada pela entidade gestora da infra-estrutura ferroviária. Isso por
causa da emissão da licença.
Nesse caso de PN particulares, todas as obras que a entidade julgar necessárias para a emissão da
licença são de conta e risco de seu titular. Isso vale também para todas as obras de manutenção,
conservação e reparação da PN.
COMPROMISSO ASSUMIDO
Nesse caso, o direito de servidão precisa ter sido comprovado antes e as PN são dirigidas pelo título
constitutivo e pela lei prescrita para o direito de servidão.
o prédio dominante for loteado ou urbanizado de outra forma, a não ser que haja necessidade
de servidão para a parte do prédio dominante não loteada ou urbanizada, no caso de loteamento
ou urbanizações parciais.
SEGURANÇA
Nesse caso, as PN devem possuir obstáculos físicos fechados a cadeado, além de outros requisitos
de segurança que a entidade gestora da infra-estrutura ferroviária considerar necessários.
58
Além disso, as passagens em nível particulares devem estar equipadas com sinalização automá-
tica luminosa, sonora ou telefone. Isso deve ser empregado em troços com velocidade ferroviária
superior a 120 km/h.
Vale destacar que tanto o titular da licença como o direito de servidão não terão sua responsabili-
dade prejudicada por eventuais descumprimentos das regras.
Em se tratando dos titulares das licenças ou direito de servidão, estes devem cumprir as normas
estabelecidas para os utentes e ainda:
60
ANOTAÇÕES
”
A entidade gestora, empresa ferroviária e utentes possuem também responsabilidades civis.
Porém, ela deverá fazê-lo se for constatado que a causa do acidente é resultado direto de falha ou
omissão de algum dos seus agentes ou sistemas de segurança.
Veja agora quais situações são consideradas como geradoras de acidentes de responsabilidade da
entidade gestora.
PN do tipo D:
Se a PN estiver fechada e for aberta por agente da entidade gestora da infra-estrutura ferroviária
a pedido de quem pretenda passar.
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EMPRESAS DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO
Com relação às empresas de transporte ferroviário, estas devem responder, conforme a lei, por
danos causados à entidade gestora da infra-estrutura ferroviária, a seus agentes e a terceiros.
Isso ocorrerá se o acidente for resultado direto do não cumprimento das normas estabelecidas ou
de falha dos sistemas de segurança das composições ferroviárias.
UTENTES
Em se tratando dos utentes, estes devem responder pelos danos causados à entidade gestora da
infra-estrutura ferroviária, às empresas de transporte ferroviário e a terceiros.
66
2 Identifique abaixo o tipo de PN, quanto à sua composição:
a)
b)
c)
d)
b) As PN do tipo B também podem ser com momento de circulação inferior a 10.000, situadas
em parte da linha onde a velocidade máxima das circulações ferroviárias seja:
( ) inferior a 120 km/h.
( ) inferior ou igual a 120 km/h.
( ) superior a 120 km/h.
( ) igual ou superior a 120 km/h.
c) Podem ser do tipo C as PN situadas em troços de linha onde a velocidade máxima das cir-
culações ferroviárias seja igual ou inferior a 120 km/h, com momento de movimentação:
( ) igual ou inferior a 3.000 e superior a 5.000.
( ) igual ou superior a 3.000 e inferior a 5.000.
( ) igual a 3.000 e superior a 5.000.
( ) igual ou superior a 300 e inferior a 500.
68
ANOTAÇÕES
1)
c) local; PN.
2)
Tipo B
Tipo C
Tipo A
De peões
Tipo B
Tipo D
CAPÍTULO II
1)
a) I
Tanto para carga como para descarga dos componentes das passagens em nível, o procedimen-
to é realizado utilizando-se equipamento de grande porte.
b) C
c) I
Se for fazer socaria mecanizada na correção geométrica de PN, não precisa fazer nivelamento
com régua e macaco e nem socaria com o vibrador rompedor.
d) C
70
2) No caso de PN de madeira, você deve remover as pranchas interna e externa próximas ao trilho
GABARITOS
que precisa ser trocado.
Para trocar os dois trilhos, deve-se repetir o mesmo procedimento do outro lado.
Já em PN de trilho, ela é removida por inteiro e depois colocada de volta.
CAPÍTULO III
1) O estudo sobre as passagens em nível é de grande importância, pois trata-se de um dos tipos
de cruzamentos mais perigosos que existem.
Assim, suas normas e lei explicam como proceder em diferentes tipos de passagens em nível,
garantindo segurança e prevenindo eventuais acidentes, muitas vezes com vítimas fatais.
2)
a) sinais luminosos
b) sinais de perigo
c) sinais de perigo
d) sinais sonoros
e) sinais luminosos
3)
a) equipadas com barreiras ou meias barreiras / com comando automático ou manual a uma dis-
tância em que não sejam visíveis
b) com cruz de Santo André e, de forma facultativa, pelo sinal “STOP” / os sinais devem ser co-
locados no mesmo suporte e deverá ser marcada no pavimento uma linha de paragem com a
inscrição “STOP”.
c) Para tipo B
d) Para tipo de peões / labirinto, sinalização luminosa ou sonora.
e) serem indicadas pelas sinalizações citadas acima junto a uma luz circular de cor branca lunar,
intermitente ou fixa / podem ser utilizados apenas sinais sonoros.
quando essas passagens possuírem barreiras de comando manual e sinais rodoviários automáticos;
noventa segundos;
cinco ou dez minutos / conforme a intensidade dos tráfegos ferroviário e rodoviário / fechadas
com a antecedência estritamente necessária.
Normalmente fechadas: são as PN que se abrem a pedido daqueles que as utilizam, para per-
mitir, caso não haja perigo, a circulação rodoviária.
Temporariamente abertas: as PN tidas como temporariamente abertas são aquelas que perma-
necem sempre abertas ao tráfego rodoviário durante períodos definidos.
Temporariamente fechadas: são as passagens em nível que, durante certos períodos devida-
mente indicados nos respectivos acessos, encontram-se encerradas ao tráfego rodoviário.
CAPÍTULO V
3)
a) abertas; temporariamente; obrigatória; antes
b) tipo D; equipamentos de segurança; de peões
c) itinerários de alternativa
d) sinalizados; instruções necessárias
72
CAPÍTULO VI
GABARITOS
1)
a) entidade gestora da infra-estrutura ferroviária
b) empresas ferroviárias e seus agentes
c) utentes
2)
a) após o término do período de guarnecimento; utentes
b) sinalização luminosa e/ou sonora; não houver sinal indicativo de impedimento; completamente
abertas
c) livre; intensidade do trânsito; sobre; sinalização
d) permitir duas ou mais filas de trânsito no mesmo sentido; trânsito em sentido oposto
CAPÍTULO VII
1) Podem resultar tanto de uma licença de atravessamento emitida pela entidade gestora da infra-
estrutura ferroviária como de um compromisso assumido por ocasião da construção da via férrea.
2)
a) I
Correção: as passagens em nível particulares devem estar equipadas com sinalização automá-
tica luminosa, sonora ou telefone. Isso deve ser empregado em troços com velocidade ferroviária
superior a 120 km/h.
b) C
c) I
Correção: As PN são dirigidas pelo título constitutivo e pela lei prescrita para o direito de servi-
dão, quando decorrentes de um compromisso assumido na ocasião da construção da via férrea.
2) PN mista
PN de concreto
PN de madeira
PN de aço
74
3) A existência de telefones está intimamente ligada ao regime de guarnecimento.
GABARITOS
Assim, quando guarnecidas, as PN dos tipos A, B e C são dotadas de telefone para uso do res-
pectivo pessoal.
No caso de estarem desguarnecidas, as referidas PN dos tipos A, B e C podem possuir telefone
apropriado, para uso do público em caso de emergência. O mesmo telefone pode ser utilizado
nas PN guarnecidas à distância, para solicitar autorização de passagem.
É importante destacar que os telefones instalados para uso do público são devidamente sinali-
zados e devem possuir instruções necessárias para serem utilizados.
4)
a) (x)
( )
( )
( )
b) ( )
( )
(x)
( )
c) ( )
(x)
( )
( )
d) ( )
( )
( )
(x)
76
REFERÊNCIA