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~
~ Editora Saber Itda.
Diretores
Hélio Fittipaldi
Thereza Mozzato Ciampi Fittipaldi
o fim do silício na Eletrônica
está chegando segundo alguns
especialistas, e a lei de Moore estaria
www.sabereletronica.com.br indicando isso. Partindo para a
Editor e Diretor Responsável
Hélio Fittipaldi nanotecnologia os cientistas da Intel
Diretor Técnico estão contrariando essas opiniões
Newton C. Braga com dispositivos cada vez menores Hélio Fittipaldi
Redação e mais eficientes - como o leitor
Sérgio Vieira
Viviane Bulbow
poderá ver no artigo da página 22.
Auxiliar de Redação
Claudia Tozetto
Nos últimos anos, o software Eletronics WorkBench
Conselho Editorial
(EWB) fez muito sucesso entre os projetistas. Lançado
João Antonio Zuffo no Brasil através da Saber Eletrônica, ainda no fim do
Newton C. Braga
Colaboradores
século passado, circulou na mão de muita gente, e hoje
Alexandre Capelli,
Márcio José Soares
com a nova versão 8.0 pode ser aplicado em projetos
profissionais complexos. Recentemente, a National
Deslgners
Diego M. Gomes, Instruments adquiriu o controle da empresa e está
Diogo Shiraiwa,
Jon9S Ribeiro Alves, investindo em seu desenvolvimento visando a satisfação
Renato Paiotti
dos usuários.
Estagiária de Produção
Yassari Gonçalo Um dos microcontroladores mais conhecidos em nosso
PUBLICIDADE mercado é o PIC, da Microchip, que foi divulgado por
André Zanferrari,
Angela Gonçalves, nossa revista no princípio da década de 90. Agora a
Carla de Castro Assis,
Ricardo Nunes Souza Microship está lançando o dsPIC, um poderoso dispositivo
com arquitetura Harward modificada, combinando as
PARA ANUNCIAR: (11)6195-5339
publicidade@editorasaber.com.br vantagens de um microcontrolador de 16 bits com um
Impressão processado r digital de sinais e que serve muito bem tanto
Bandeirantes Gráfica
para projetos industriais como controle de motores,
Distribuição
Brasil: DINAP conversão de potência, processamento de sinais de áudio
Portugal: Logista Portugal
tel.: 121-9267800 e voz, aplicações automotivas e outros.
ASSINATURAS A lAR Systems, agora com escritório no Brasil, possui
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uma linha completa de ferramentas de desenvolvimento
atendimento das 8:30 às 17:30h
para microcontroladores e DSPs de quase todos os
Saber Eletrônica é uma publicação mensal fabricantes inclusive para o dsPIC, cujo demo encontra-se
da Editora Saber Ltda, ISSN 0101-6717.
Redação, administração, publicidade e cor- no CD.
respondência: Rua Jacinto José de Araújo,
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ANER
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A EVOLUÇÃO DOS RELÉS
Existem componentes que aparecem, realizam suas funções por um
certo tempo, e depois desaparecem, sendo substituídos por componentes
equivalentes completamente diferentes. No caso do relê, isso não
ocorreu. Os relês apenas mudaram de tecnologia, passando da versão
eletromecânica para a de estado sólido, mas sua função básica permanece
a mesma até hoje. Veja, neste artigo, como ele evoluiu e como seus tipos
tomaram formas diferentes, segundo as aplicações.
Newton C. Braga
I~
não é verdade. A função básica de
se controlar um circuito a partir de Armadura
um sinal, através de uma chave
controlada por tensão ou corrente, NF (Normalmente
/ Contatos
Matriz
ainda é necessária numa infinidade ~ fechado)
de fotodiodos
de aplicações.
aberto)
É claro que o relé na sua forma Bobina Figura 2
tradicional pode, em muitos casos, Terminais
ser substituído por versões de estado de bobina
(Normalmente móveis e, portanto, é silencioso e
sólido, porém isso não é uma regra. muito mais confiável. A desvantagem
O importante é lembrar que, apesar Figura 1
é que os dispositivos semicondutores
de tudo, ele ainda é um componente utilizados no controle nem sempre
indispensável. A desvantagem está na velocidade apresentam uma resistência suficien-
É por esse motivo que, preocupa- de operação (lenta), ruídos e arcos temente baixa para o sinal como seria
dos com isso, os fabricantes desses produzidos ao se acionar os contatos desejado.
componentes vêm se aperfeiçoando, e confiabilidade (baixa) pois trata-se O que o leitor deve lembrar, entre-
criando componentes cada vez mais de um sistema eletromecânico.
tanto, é que existem aplicações em
eficientes, quer sejam eletromecâni- Evidentemente, muitos relés ele- que os relés eletromecânicos ainda
cos, quer sejam de estado sólido. tromecânicos que ainda são usados, são mais vantajosos que os relés de
possuem projetos elaborados que estado sólido mais modernos.
melhoram muito seu desempenho em De qualquer maneira, ao anali-
OS TIPOS relação aos tipos antigos. O uso de sar esses componentes, podemos
ímãs em conjunto com a bobina de colocá-Ios numa ordem tal em que
Hoje em dia podemos contar basi- modo a polarizar o circuito magnético, percebamos a evolução que vem
camente com dois tipos de relés. O aumentando assim a sensibilidade e a
ocorrendo ao longo do tempo.
primeiro deles é o relé eletromecânico velocidade de respostas, é um exem- Antes de passarmos a uma aná-
tradicional, formado por uma bobina plo dos recursos que encontramos lise da evolução dos relés será inte-
onde é aplicado o sinal de controle e em relés eletromecânicos modernos. ressante colocarmos numa tabela as
um conjunto de contatos que controla O segundo tipo de relé é o Photo características comparadas dos dois
o circuito externo, conforme ilustra MOS, formado basicamente por um tipos (veja na página seguinte).
a figura 1. LEO emissor de infravermelho e um
Esse tipo de relé tem a vantagem sistema foto-sensor que controla um
de poder isolar completamente o ou mais transistores de efeito de RELÉS DE ESTADO SÓLIDO COM
circuito de controle do circuito contro- campo de potência (Power MOS), TRIACS E MOSFETS
lado, e além disso dirigir correntes conforme mostra a figura 2.
nos dois sentidos, ou ainda realizar A principal vantagem deste tipo Os relés comuns podem ser
funções complexas de comutação. de relé é que ele não possui partes usados para comutar diversos tipos
ou MOS MOC3010/3020
opto-sensíveis
Figura 3
~[
Opto-MOS
Figura 6
:=f ~ff:
Opto-DIAC
Figura 7
Vantagens Desvantagens
Photo MOS ou PMOS Solid State Relays ou SSR Photo MOS ou PMOS Solid State Relays ou SSR
Podetrabalharcom sinais ana- São melhoresnos controlesde Pequenacapacidadede Correntede fuga elevada
lógicosde baixa intensidade cargas ligadasà rede de energia potência
Possuembaixascorrentesde PodemcontrolarTRIACsde alta Sensívela tran~ientes Precisade circuitode proteção
fugas potência Resistênciade contato Precisade dissipadorem
Operamtanto com cargasAC Possuemuma velocidadede elevada(Rds (on)) algunscasos
como DC comutaçãomuitoalta
Podemter contatos NA e NF
O SILíCIO E OS NOVOS
De acordo com a Intel, o debate materiais e estruturas usados para MATERIAIS
de que o silício estaria com os dias construir transistores e outros ele-
contados como material básico para mentos de um circuito que sejam Quando se consegue diminuir o
a fabricação de dispositivos semicon- menores do que 100 nanômetros (nm). tamanho de um dispositivo semicon-
ductores não passa de uma tempes- Menores do que um fio de cabelo, dutor, além da possibilidade de mais
tade em copo d'água. Essa é a opinião essas estruturas podem ser compara- componentes por chip temos uma
de Sunlin Chou, vice-presidente do das ao tamanho de um vírus, o menor outra vantagem a ser observada: o
Technologyand de todos os microorganismos. aumento da velocidade.
Manufacturing Com as tecnologias atuais é pos- A Intel, por exemplo, desenvolveu
Group (TMG) sível fabricar transistores que sejam um método que permite aumentar a
da Intel, um menores do que um vírus, o que nos velocidade de seus transistores de 50
homem acos- leva a tomar como padrão de medida nm, empregando silício tensionado
tumado a pen- para eles as dimensões de um único (strained si/icon).
sar numa esca- átomo. Por exemplo, a camada de O que ela faz é colocar as molécu-
la diferente. óxido da comporta (gate) de um las de silício de modo que as mesmas
transistor, um material isolante tendo formem uma grade. Tensionando e
apenas 5 átomos de espessura, que liberando essa estrutura, ela permite
Sunlin Chou - Vice Presidente
do Technology and Manufacturing
resulta em alguma coisa mais do que que os elétrons passem com mais
Group da Intel. 1 nanômetro. velocidade e com menos resistência.
Mas, e o silício, onde que ele entra Maior velocidade e menor resistência
o que o faz acreditar nessa idéia nessa história? levam a transistores mais rápidos
já parte do início da fabricação de Antigamente, a experiência das e, conseqüentemente, a chips mais
transistores com um processo de indústrias parecia indicar que existia rápidos.
50 nanômetros (50 bilionésimos de um limite definido para o número A figura 1 mostra a estrutura de
metro). Com esse processo, a com- de componentes que poderiam ser um transistor de três comportas (tri-
paração do tamanho dos dispositivos fabricados em um wafer de material
semicondutores com a espessura do semicondutor.
cabelo humano se torna obsoleta. Isso poderia ser real com os méto-
Para que o leitor tenha uma noção, dos tradicionais. Mas, se nos apro-
mil desses transistores correspondem fundarmos nos recursos da nanotec-
à espessura de um fio de cabelo! nologia, as receitas para o trabalho
com materiais e processos estão
passando por uma transformação.
NANOTECNOLOGIA EM AÇÃO Com essas transformações, as
limitações até então respeitadas
Quando tratamos de nanotecno- pela indústria não mais podem ser
logia nos referimos aos processos, consideradas como absolutas. A lei de
~~ ~~
,/
--- -----. ~
/
ominlo fUlelon~1e \ ( »Sem limite de Sites com Domínio próprio
» Sem limite de Emails POP3
»ASP, ASP.net, Perl, Pyton, PHP, MySq
Microsoft SQL, Access, SSl, Web Statistics
» Webmail
I » Front Page
II
I »» Administração do DNS
Controle de tráfego e espaço por domínio
III l »»Co-;Jt:o~ede
Paginas de erro customizáveis
pelmissão.de diretórios
/ \ » Admll1lstrador de arqUlvos <6@n~~~~\f~I@m~ /
---------------------_// ,,'----------------------~_/
que todos podiam contar. Com uma de um osciloscópio de duplo traço, o dos e que, certamente, devem ser
interface gráfica amigável, o pro- simulador contém outros instrumentos melhorados nas próximas versões:
grama dispunha de uma tela onde de grande utilidade para os projetos Uma das queixas é o fundo preto
podiam ser desenhados os circuitos, atuais. da tela do osciloscópio, que dificulta
"arrastando-se" componentes de Um deles faz a análise do com- sua impressão caso o projetista
uma vasta biblioteca, que podia ser portamento de um circuito no domí- deseje agregá-Ia a uma documenta-
ampliada a qualquer momento. nio das freqüências, ferramenta de ção impressa.
Depois, era possível conectar ao enorme importância no projeto de fil- Observamos ainda em alguns
circuito desenhado, diversos instru- tros. Podem-se aplicar sinais com um comentários que o manual de uso
mentos virtuais como voltímetros, espectro estabelecido previamente e apresenta diversos pontos de difícil
amperímetros, osciloscópios, gera- verificar como o circuito responde a entendimento. No momento em que
dores de função de modo a se fazer a esses sinais, com grande precisão. preparamos esta edição, não tínha-
simulação de seu funcionamento. Outro recurso importante na ins- mos ainda o manual em português
Finalmente, uma vez que se veri- trumentação virtual é o da modela- que, esperamos, não apresente as
ficasse que na simulação o circuito ção do circuito no domínio do tempo. mesmas dificuldades.
funcionava, era possível transferir Essa simulação permite levantar um
as informações do diagrama para gráfico do comportamento do circuito
um programa do mesmo conjunto a partir do instante em que ele é NOCD
capaz de elaborar a placa de circuito ligado até um determinado instante
impresso (U!tiRout ou UItiBoard). programado. No CD que acompanha esta
O importante nesses passos para edição, o leitor encontrará uma mídia
se partir do componente isolado e com o pacote de software "Design-
chegar a uma placa com um circuito PEQUENAS DESVANTAGENS Suite Freeware Edition 8.1", conjunto
simulado, é a perfeita integração de ferramentas gratuitas em que
entre todos, não exigindo do projetista Apesar de todas as vantagens que todos os recursos desse programa
mais do que manusear o mouse levam o MultiSim a ser uma das mais podem ser melhor vistos no seu
do computador e eventualmente o poderosas ferramentas de projeto computador.
teclado. com que os leitores podem contar Informamos aos leitores que no
Na parte de instrumentação virtual atualmente, existem alguns pontos site da National Instruments podem
é interessante ressaltar que, além obscuros que precisam ser ressalta- ser obtidas mais informações sobre
o MultiSim: www.national.com.
htt:/InLcom/Brasil ou para mais
,- I
Captura de informações, envie um e-mai! para
esquemas •
. ewb.br@nLcom.br.
••dePCI
Layout
~ ••
Instalação do MultiSim
Base de dados
de componentes I4 •
..
.• •I
Co-slmulação
SPICE VHDL VERILOG Requisitos mínimos:
- Windows NT/2000/XP
Instrumentos
- Pentium 3
1
•• virtuais
..--. - 128MB de RAM
- 150MB de espaço no HD
Editor de
componentes
Projeto
iniciação VHOL
Projeto iniciação
VERILOG ••• - unidade de CD-ROM
••• Análises ..--. - resolução do monitor: 800 x 600
Editor de
símbolos
Requisitos recomendáveis:
1
••
Pós·
..--.
processadores - Windows XP Profissonal
Síntese
FGPAI CPLO - Pentium 4
Modelação
- 256MB de RAM
Traçador
de gráficos ..--. - 500MB de espaço de HD
- unidade de CD-ROM
- resolução do monitor: 1024 x 768
Versão Profissional do Multisim.
CONHEÇA O dsPIC
o dsPIC, um Controlador de Digital de Sinais (DSC) da
Microchip, consiste em um poderoso dispositivo de 16
bits com arquitetura Harvard modificada, que ao mesmo
tempo combina as vantagens de um microcontrolador
(MCU) de 16 bits com um Processador Digital de Sinais
(DSP) obtendo-se assim uma solução completa para
aplicações como controle de motores, conversão de
potência, sensores de alta velocidade, processamento de
sinais de áudio e voz, conectividade e modems, telecom,
encriptação e aplicações automotivas. Veja neste artigo
o que é o dsPIC e como você pode se beneficiar de suas
excepcionais características no desenvolvimento de seu
projeto industrial.
Newton C. Braga
convencional, comecemos por uma O dsPIC, por outro lado, foi desen-
análise mais detalhada do que é um volvido a partir do zero, unindo as
Controlador Digital de Sinais. exigências dos 16 bits tradicionais.
a>t
oc Sem sacrificar a performance, ele
ro combina as performances das MCUs
o QUE É UM CONTROLADOR E
o de 16 bits no cerne de uso geral com
DIGITAL DE SINAIS? ~I todos os recursos necessários a uma
a..
operação de DSP.
Um controlador digital de sinais
(DSC = Digital Signal Contral/er)
consiste em um dispositivo que tem PROJETADO
integrado um microcontrolador (MCU) PARA CONTROLE
dsPIC30F
com recursos adicionais que permi- EM TEMPO REAL
1st Generation DSC
tem que ele opere como um proces-
sador digital de sinais (DSP). Price Diversas são as vantagens ofere-
O gráfico da figura 2 mostra como cidas pelo uso do dsPIC em controles
esse dispositivo se situa quando o em tempo real, como apregoa a
comparamos a DSPs convencionais Figura 2 Microchip. Dentre elas, destacam-se
e MCUs de 32 bits. a confiabilidade, a robustez e custo
O que acontece é que no proces- convencionais, pois podem ser utiliza- reduzido do sistema. Ademais, outros
samento de sinais rápidos, como dos de forma simples, principalmente detalhes devem ser observados
o que ocorre com um controle de por aqueles que já estão familiariza- como.
motor, no processamento de sinais dos com os PICs.
de sensores muito rápidos (como os Além disso, eles são otimizados a) O oscilador on-chip elimina a
/, usados nas aplicações automotivas), para aplicações de controle em condi- exigência de cristais, reduzindo assim
no processamento da palavra, os ções extremas como, por exemplo, as o custo do projeto.
DSPs são dispositivos muito mais encontradas em aplicações embar- b) A temperatura máxima de ope-
apropriados do que os microcontro- cadas, em eletrodomésticos e no ração é de 125°C, o que o torna
ladores. controle de motores ou inversores em ideal para aplicações em ambientes
Os DSPs convertem os sinais ambientes industriais. Tudo isso dota extremos como os encontrados nas
analógicos rapidamente para a forma os dsPICs de recursos específicos aplicações industriais e automotivas.
digital, e após processá-Ios, os entre- em determinadas aplicações onde c) Os pinos I/O podem excitar
gam quer seja na forma digital como eles podem reunir os benefícios do cargas de até 25 mA, o que significa
analógica, ou ainda os utilizam para melhor desempenho, maior facilidade a possibilidade de acionamento direta
fazer o controle de dispositivos exter- de uso e menor custo. de LEDs, ou ainda a eliminação de
nos. MOSFETs externos como comutado-
Os DSPs já possuem em seu inte- res.
rior um microcontrolador apropriado COMPETITIVIDADE - d) O monitor de clock é on-chip,
para a tarefa que exercem. Assim, um POR QUE DSPIC? o que agrega confiabilidade ao cir-
dsPIC, reunindo as características cuito.
tanto dos DSPs como dos Microcon- Um dos problemas dos microcon- e) Há diversos recursos para se
troladores, consiste em um dispositivo troladores que reuniam características otimizar o consumo. É possível alterar
especialmente indicado para as apli- de DSPs das primeiras gerações era a freqüência do oscilador on-chip ou
cações em que DSPs convencionais sua performance, que deixava muito ainda dividir a freqüência do clock
são recomendados. a desejar quando comparada com a em períodos de inatividade. Também
Isso torna os microcontroladores dos DSPs convencionais. pode-se ir ao modo "power-down" de
com DSPs adequados para qualquer Assim, os primeiros MCUs desen- modo a cortar os clocks e reduzir a
aplicação que envolva o processa- volvidos apresentavam a limitação corrente a poucos microampêres.
mento de sinais em tempo real. É da fronteira dos 64 kB ditados pelos f) O power-on Reset on-chip eli-
o que ocorre justamente com os MCUs de 8 bits. Por isso, altas velo- mina a necessidade de circuitos
dsPICs que, conforme o nome indica, cidades não podiam ser alcançadas externos para essa finalidade.
resultam em uma "mescla" de micro- pelas primeiras arquiteturas.
controladores com DSPs num único Quando novas arquiteturas se Para as diversas aplicações exis-
chip. fizeram necessárias, uma primeira tem recursos específicos, o que
No entanto, a vantagem maior dificuldade a ser enfrentada para é muito importante quando se
do dsPIC está exatamente em sua se aumentar suas performances foi, deseja desenvolver um projeto com-
arquitetura e recursos que os tornam justamente, a compatibilidade com as pleto. Alguns exemplos são dados
mais fáceis de usar do que os DSPs MCUs das gerações anteriores. a seguir:
I
8Kbytes
SPI™2
Data
UART 1
ACCA<40> Prego Flash EEPROM
upto UART2
ACCB<40> and Data EE
4K bytes I2C™
Data Access
DSP Engine . Codec Interface
Flash
f2S/AC97
pregram
CAN 1
Memory
upto CAN2
Figura 3
~[PD© D&m
Embedded Workbench IDE
Ferramenta de desenvolvimento lAR para dsPIC
I
o emprego de um DSP nos mais variados segmentos do
I
mercado, hoje, é uma realidade. As vantagens da aplicação
de um DSP em um determinado projeto são muitas, porém, o A ferramenta também traz o
sucesso desta aplicação depende não somente da escolha correta recurso do C-SPY Debugger. Com
do DSP a ser utilizado, mas principalmente da ferramenta de esta opção é possível "debugar" um
programa desenvolvido na "lingua-
desenvolvimento empregada. Neste artigo, abordaremos um gem C" ou assembler lAR de maneira
pouco a ferramenta de desenvolvimento da lAR para dsPIC, o fácil e bastante eficiente. Um outro
DSP Microchip. detalhe importante da ferramenta é o
Márcio José Soares Backtracíng, que auxilia no desenvol-
vimento de soluções em C/EC++.
O uso desta ferramenta é reco-
mendado a profissionais da área e
A FERRAMENTA Um recurso bastante simples, mas empresas que necessitem de uma
muito importante e que não poderia ferramenta confiável, com excelente
A ferramenta lAR Embedded deixar de estar presente na IDE é o suporte técnico. Dizemos isso, pois
Workbench IDEpara dsPIC Microchip realce de "texto e cores". Durante a muitas são as empresas que iniciam
(figura 1) é um item poderoso. As dife- montagem de um programa qualquer seu desenvolvimento baseadas em
renças desta IDE para a IDE MPLAB a ferramenta utiliza o recurso "estilo aplicativos "livres" e outros. Todavia,
(uma outra ferramenta, também utili- de texto e cores", permitindo uma no futuro os problemas começarão a
zada por desenvolvedores dsPIC) interação maior entre o programador e surgir. O principal deles é a total
não são muito grandes, Estão pre- o aplicativo, pois todos os comandos, falta de suporte e responsabilidade
sentes os mesmos recursos para variáveis, textos, ete., são realçados por parte dos desenvolvedores. É
administração de um projeto, porém com cores e fontes diferentes. sempre recomendável que empresas
com todas as vantagens oferecidas
pelos pacotes lAR. Ela permite lAR fmbedded Workbench IUE (sleve c) r;J~rR
§lfit fãt _ 5 )(
'~I------~--"""l11ll';'~)<'>;I-
i'.ew erQje(t 100/$ 'Jf..rdoN !j!b
ainda que o usuário crie um projeto Qoô'lõIét •••
J' .<;'1
__~y::.c •
utilizando as linguagens C/EC++
rr.~b~n<:"'~rJ,: C SOl:rc~ !!:I:C~10::.
e - ou ASM (lAR dsPIC assembler
$N~t::e:; !'yre.~e2 !'yrone1b f'j:onel V3_S4"C \/3_3,m Sp:.!t7 VJ_J"r; 1.")_3"1 VS_3"'.:': VJ_,UJ V3_3"'! v"3_34E V3_,UG ;
language). '/
Veja na figura 1. Apesar da apa- finclude "su1it).tl~
rente simplicidade, a ferramenta é /, ':::r.!~os:l';e",es Slel'e rr:.::e N~er Pra.çr~J:. lI: C !roo B:;ce Ja:: 19&3. -/
'\.-01c1ni:l{l
infinidade de "botões" e menus pode- I
reginu iut i.k:
ria criar o que chamamos de "pânico int pr~.cOUl:tt;,i1;e::::;
maior velocidade na adaptação por p=b:e •• l- ..• + ~;i r~ tlflce l;:dex ~ j '/
parte dos novos usuários e uma maior fo,r (li: •• .1 ..• pr.l:"..e: Ir <•• SlZ!; lr ..••• p:::~)
:!Hg:l[lf] •• OOS!; /' k:U dl <=:l.lltlples '/
ceM':«; ;. pn~es to::r.d "
simplicidade na operação dos seus
recursos por parte do já "experimen-
tado desenvolvedor". i Figura 1 - lAR Embedded Workbench IDE
__ f.••~-J!-._II""lIlIi!I_._-_._
l!!iZ!!:!lI~Il_,.-"II:.J'?:"IIII''''
á!'QI\-"'~~~-~::_'-:':::,r"~O~'~'_'_'
•.• _-_------~-_._1I:..!:J:!!::'Il!~
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VSdsPIC
visualSTATE para controladores dsPIC:
:'1~~i~;
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"',~::;~f", Sofisticado Ambiente de Projeto que permite representar
''fiI3'_P '. r7.-3 .n._.(_ (\ "'~ ;-- 'i-~.-' sua especificação e requisitos através de modelos de
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h..'~0\-::-/"'".
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maquina de estados, debugar, simular, documentar e
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~.~;~::. -: .,,) '(-"x-'~G;
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ainda sintetiza o código ANSI C para o seu MCU dsPIC.
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5' EWdsPIC
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' C Compiler kit para controladores dsPIC:
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"lil'Jl.J).od
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,~tJy~~·-
o "Embedded Workbench" da lAR é um conjunto de
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ferramentas de desenvolvimento altamente sofisticadas e
~'_m" I • _ fáceis de usar para aplicações "embedded". Integra o
compilador lAR C/C++, o assembler, o linker, a biblioteca,
""""*"""""""'''''"
/llill'U.Jlfl(Hmt)H ~"lNC
o editor de texto, o gerente de projeto e o debugger C-SPY
em um ambiente integrado de desenvolvimento (IDE).
-_~-I,,,.l~J I. '"
~r=--- L'~~~~T?"-'~_~ _
....• Com seu optimizador chip-específico interno, lAR
~oel
.b".... ~~c.
jlo ri-
••-:a:,~ "Embedded Worbench" gera o código de maneira muito
eficiente e confiável para a FLASH/PROMable do dsPIC.
··~5~ Além da tecnologia sólida, os sistemas da lAR fornecem
também o suporte técnico profissional em todo o mundo.
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I .:.!J:
Escritório no Brasil: Rua Açaí, 492, Cep 13.092-587, Campinas, São Paulo,
Tel/Fax: (19) 3258-1118, e-mail: adolfo@iar.com
MI(RO(ONTROLADORE~
e profissionais da área busquem 3. Preencha os campos e envie 10. Em seguida será solicitado o
ferramentas que Ihes permitam não os dados; tipo de instalação: "Full" ou "Personali-
somente o desenvolvimento, mas zada". Recomendamos a opção "Full"
também que Ihes ofereçam o suporte 4. Uma outra página será mos- para os usuários sem experiência
adequado, quando necessário. trada onde existem dois números: um com as ferramentas lAR. Clique em
Para nosso leitor estudante o uso é o número da licença, que deverá "next" para continuar;
e compreensão da ferramenta aqui ser colocado na primeira tela da
demonstrada poderá ajudar no futuro, instalação e o segundo é o OuickStart 11. A próxima tela configura as
quando o mesmo se deparar com key, que habilita o software para uso pastas no menu "Iniciar". Clique em
outras IDEs da lAR, pois seja qual demonstrativo; "next" para continuar;
for o microcontrolador, o ambiente
se aproxima bastante. Desta forma, 5. Volte na apresentação multimí- 12. Em seguida são demonstradas
ficará bem fácil "passar" em um teste dia, mas não feche a página que as opções selecionadas de instalação.
exigido para uma possível vaga de contém os números de licença, e Clique em "next" para continuar.
emprego. clique em lAR Embedded Workbench
O estudo do manual EWDSPIC_ for dsPIC para abrir a tela de instala- Passadas estas etapas, o pro-
userguide.pdf poderá trazer mais ção; grama será instalado e uma pasta
informações aos leitores interessados será adicionada no menu Iniciar. Para
em conhecer e se aprofundar na 6. Copie o número da licença e executar o aplicativo, clique em "Iniciar
lAR Embedded Workbench IDE para cole no campo da tela de instalação do -> lAR System -> lAR Embedded
dsPICs. lAR, clique em next para continuar; Workbench for dsPIC evaluation ver-
sion -> lAR Embedded Workbench".
7. Em outro momento o instalador No CD também inserimos uma
INSTALAÇÃO irá pedir uma senha para iniciar a cópia do lAR Visual State 5.1 (figura
instalação; 2). A instalação desta ferramenta
A instalação da ferramenta é muito também é recomendada. Ela auxiliará
simples. Para instalá-Ia em seu PC, 8. Volte à página da lAR (registro), na criação e documentação de um
siga os seguintes passos: copie o OuickStart e cole-o na tela projeto.
de instalação;
1. Antes de instalar o lAR, é neces-
sário obter o número da licença, para 9. A próxima tela a ser demons-
isso, é necessário ter uma conexão trada permitirá que você escolha o CONClUSÃO
com a Internet; subdiretório onde o aplicativo será
instalado. O uso do "default" é reco- As ferramentas de desenvolvi-
2. Clique em Página de Registro mendável. Clique em "next" para mento, hoje, trazem uma série
para ir ao site da lAR; continuar; de recursos e facilidades aos
desenvolvedores. Aproveitar esses
recursos pode significar um ganho
de "horas técnicas" durante o
.l.6lo c :2 •• Ii!,rDl3~
desenvolvimento de um produto, e
• 1<'
este ganho em horas no labora-
El -- --- ---
lAR VlsuaISTAT[ lksigll<'" [Demo)
- --
l8J
, tório será refletido nos custos
finais do produto e também no
~De.ateaNewProjecl ..
tempo para inserção do mesmo no
mercado. Estas variáveis podem
.éi Open«lE~Prq,ecL
representar uma economia signi-
ficativa para a empresa.
'"
r-~-
r.;;; OpenMostRecerl:tiUsedProiecl
Para o desenvolvedor, as faci-
lidades e recursos permitirão a
aplicação da mesma em mais de
~ um projeto num mesmo período,
~S}_\~I'lFie\\o:',Y demonstrando assim maior efici-
ência ao seu empregador. Seja
qual for a sua "posição neste
jogo", garanta o máximo de recur-
sos para ser um vencedor! Bons
testes!!!
-~~ ~ <)
o circuito apresentado na figura MSOP de 8 pinos conforme mostra VREF 2 TC4864 7 GNO
1 é sugerido pela própria Microchip, a figura 2. IN+ 3 EUA 6 VOO
consistindo em um amplificador de De acordo com essa figura, o IN- 41~8
SHON 5 V01
V02
300 mW para cargas de 8 ohms. circuito conta com uma entrada shut-
Conforme podemos ver, trata-se downque, levada ao nível alto, coloca
de uma configuração em ponte que o circuito numa condição de baixo Figura 2
pode ser alimentada diretamente por consumo. Nessas condições, a cor-
uma tensão de 5 V para fornecer a rente drenada para o circuito cai para
potência indicada. 0,11JA (tip).
A distorção harmônica é de A corrente quiescente é de 4,1
apenas 1%, e a principal caracte- mA (tip), com uma faixa passante de
rística deste circuito é o reduzido 100 Hz a 20 kHz (+/- 0,25 dB).
número de componentes externos A impedância de entrada é de 20
requeridos. kohms e a sensibilidade de entrada
O circuito integrado da Microchip para plena potência de saída é de
TC4864 é formecido em invólucro 1 Vrms.
Voo
RF
20 kO Cs
Entrada 0,1 ~lF:r: 6
de áudío
1
411N-
Vo115
311N+
CfT-Ics
0,;9~lF RL
80
21VREF
CB
Vo218
OFF 1 ,O uF ..,.
~ Controle .~
shutdown
Figura 1
o O" ,1/2
A B
Ô
Orn° Õ
Figura 1 Figura 2
c) Divisar por 9
A divisão por 9 com um ciclo ativo
para o sinal de saída de 50% exige
um circuito mais complexo. Esse
circuito é apresentado na figura 4.
Veja, então, que são necessários
flip-flops do tipo O e também flip-flops
do tipo F. As formas de onda dos
diversos pontos, inclusive aqueles
em que o ciclo ativo não é 50%, são
mostradas na mesma figura.
d) Divisar por 12
A divisão por 12 pode ser imple-
mentada com o uso de 4 flip-flops tipo
J-K e algumas portas ANO adicionais,
Figura 3 conforme exibe a figura 5.
D Q Q Q Q D
A B c o E
c c c
Figura 4
As formas de onda obtidas nos nicas de projetos digitais, princi- facilmente divisores para outras
diversos pontos do circuito são ilus- palmente o manuseio dos Mapas freqüências, com ciclos ativos de 50%
tradas na mesma figura. Observe de Karnaugh, poderá implementar para os sinais de saída.
que existem diversos pontos em que
os ciclos ativos são bem diferentes
dos 50%.
Saída
CONCLUSÃO
- Ô
A
Ô KJ
J o~IJ
O B
C O
50%
C BoJ
Os circuitos básicos
CLK
Kaqui apresen-
Saída
AO
Co CLK
tados se aplicamHII às tecnologias TIL
e CMOS, bastando levar em conta as ô
características de cada um.
Em especial devem ser obser-
vadas as velocidades máximas
de operação, que irão determinar
justamente a freqüência máxima
do sinal de entrada. Para os circui-
tos CMOS, essa velocidade está
intimamente ligada à tensão de
alimentação e no caso dos TTL,
c- J
o leitor que precisar de velocida-
des maiores poderá contar com as
diversas subfamílias.
r---c
Considerando o modo como os
f1ip-f1ops e demais funções são
I
usadas, o leitor que domine as téc- Figura 5
OSCILADORES SENOIDAIS
Osciladores de baixa freqüência que produzam sinais senoidais Transistores equivalentes aos
indicados podem ser usados, e o
são necessários em muitas aplicações. No entanto, conseguir
resisto r de emissor deve ser ajustado
um bom circuito que gere um sinal de baixa distorção não é para se obter o mínimo de distorção
muito fácil. Apresentamos um exemplar que pode ser de grande do sinal de saída.
. Observamos que se trata de cir-
utilidade para os leitores.
Newton C. Braga cuito algo crítico e que, eventual-
mente, alterações dos componentes
O circuito apresentado na figura Os resistores dessa rede podem podem ser necessárias para se obter
1 gera um sinal de aproximadamente ficar entre 6,8 k ohms e 15 k ohms, seu correto funcionamento.
300 Hz, quando alimentado por ten- tipicamente, e os capacitores vão
sões na faixa de 6 a 15 V. determinar a freqüência. +
PROTETORES DE SURTOS DE
TENSÃO (TVSS)
Funcionamento dos principais tipos e aplicações
SURTOS DE TENSÃO de alta tensão (13,8 kV). Sua curva TVSS (TRANSIENT VOLTAGE
típica pode ser vista na figura 1. SURGE SUPRESSOR)
Os surtos de tensão podem ter Notem que o pico máximo ocorre
duas origens distintas: interna ou no intervalo de 10 IJs, com duração Os protetores de surto têm o nome
externa. Os surtos de tensão inter- levemente superior a 40 IJs.Reparem genérico de TVSS (Transient Voltage
nos, geralmente têm as seguintes que trata-se de um fenômeno bem Surge Supressor) e podem ser de
causas: mais lento que uma descarga eletros- vários tipos (varistores, contelhadores
• Comutação de cargas indutivas; tática, cuja duração é da ordem de a gás, diodos supressores e circuitos
• Faiscamento ("Flashover"); nanossegundos (figura 2). combinados).
• Interferências causadas por
acoplamentos capacitivos ou indutivos
com outros componentes (por VARISTORES
% do valor de pico
exemplo, comutação de banco de
capacitores para correção do fator Os varistores são resistências não
de potência); lineares dependentes da tensão, com
• Descargas eletrostáticas (ESD). características logarítmicas definidas
de tensão e corrente, conforme pode
Já as causas externas para surtos ser observado na figura 3. A eleva-
são: ção de tensão reduz a resistência
• Acoplamento elétrico a poten- e, conseqüentemente, aumenta a
10 20 30 40
ciais mais altos; corrente.
TempoÚls)
• Comutações na rede de alimen- O varistor é um dispositivo para
tação; proteger contra transientes que
• Descargas atmosféricas; Figura 1 se comporta como dois diodos
• Interferência indutiva (se um zener conectados "back-to-back"
curto-circuito ocorrer numa linha de (figura 4).
força particularmente onde o neutro é Corrente Na ausência de sobretensão, a
aterrado, tensões muito altas podem resistência do varistor é bastante
ser induzidas em linhas adjacentes); elevada, como um circuito aberto.
• Interferência causada por campo Entretanto, na ocorrência de um
magnético interno (provocada, por transiente, sua resistência cai dras-
exemplo, pela queda de um raio em ticamente (Z < 1 O), mantendo a
área próxima ao equipamento). tensão entre os terminais em valo-
aI 60
I at 30nsl:uuu-..'
10 ns
% --~~~~---~------~
I 60nS-.. res baixos. O "excesso" de tensão
Tempo (duração do pulso)
A magnitude de um raio pode é dissipado em forma de calor
chegar a 400 kV,valor alto o suficiente (figura 5).
para danificar até mesmo uma linha Figura 2 A curva característica de um varis-
210
190
170
/I
./
.d'~âmi'_ Terminal
Figura 7
150
I
130
2 3 4 5 6 7 8 9 10 (mA)
Corrente
Curva característica V x I de um varistor de ZnO
Figura 3
Microestrutura e Condução
O varistor é constituído de uma Figura 9
de a ser
Limite
tensão Iprotegida
Carga
Varistor
correntel -Eletrodo
Figura 5 ~
d d = largura da cerâmica
t
Curva de V
não linearidade B
de um varistor
I
SIC
0.=5
~3,5 vf-- ~ I
v
200 400 600 800
·05 :
.1,0:
.1,5: Tensão
Símbolo
·2 ,o:'-máxima
I de
, operação Trajetória da corrente
Figura 6 Figura 8
R
interno do tubo. Estes dispositivos
podem manejar correntes transientes
bastante elevadas (até 60 kA) devido
às características de descarga em
S meio aquoso.
Quando atuam, provocam no sis-
tema oscilações de alta freqüência.
StandarD AdvanceD SuperiorR T Além disso, a sua atuação é seguida
muitas vezes da condução da corrente
Figura 10
de carga à terra, denominada cor-
PEN
rente subseqüente, provocando um
vir sozinha, com um traço abaixo e curto-circuito monopolar que deve
Figura 12
com um traço acima. Isso significa, ser extinto por uma proteção de
respectivamente, versão Standard, retaguarda. Uma das vantagens dos
série avançada, ou superior "R". disruptiva característica de um cen- centelhadores a gás é sua baixa
A letra K antes do número (que telhador depende do meio ambiente capacitância, o que não interfere no
representa a tensão nominal do com- no interior dos eletrodos. Se o interior funcionamento dos equipamentos
ponente, no exemplo 275 Volts) é a do invólucro é preenchido com gás, quando são atravessados por corren-
tolerância. Nesse caso temos: K = ± a tensão disruptiva é função de sua tes de alta freqüência.
10%; L = ± 15%; M = ± 20%. pressão. Se o centelhador é do tipo
Os números abaixo do traço aberto (ar), a tensão disruptiva pode
(0009) representam a data de fabri- variar com a umidade e com grau de DlODOS SUPRESSORES DE
cação. Os dois primeiros o ano (00 = poluentes no local de instalação. TRANSIENTES
2000) e os dois últimos a semana (09 Os centelhadores a gás consistem
= nona semana do ano 2000). de um tubo contendo gás inerte, Para atender às exigências dos
o qual sob condições normais de avanços tecnológicos, foram desen-
operação apresenta características volvidos dispositivos de silício para
Instalação de um circuito aberto. Contudo, na proteção que apresentam rapidez
O varistor deve ser instalado em ocorrência de um transiente, o gás de resposta e características de
paralelo com a carga a ser protegida. se ioniza permitindo a passagem de comportamento bastante definidas.
Para redes monofásicas o processo corrente. O gás permanece ionizado Um desses dispositivos é o Diodo
é muito simples (figura 11). Quando até que a corrente caia a um valor Zener. Ele é um elemento de dupla
lidamos com redes trifásicas, porém, denominado "holding currenf' especi- camada que, quando polarizado
tanto a sobretensão entre fases, ficado para cada tipo de centelhador. diretamente, funciona como um diodo
como a sobretensão entre fase e terra A figura 13 mostra a curva caracte- comum. Entretanto, quando pola-
/ neutro devem ser contempladas rística de operação do centelhador. rizado reversamente, este diodo
(figura 12). Devido à sua característica de apresenta um "joelho", ou seja, uma
operação, os centelhadores são mudança repentina em sua caracte-
extensivamente usados nas redes rística V x I. Isso ocorre em um deter-
Centelhadores a Gás telefônicas para proteção contra minado valor de tensão conhecido
São dispositivos formados por descargas atmosféricas. Eles não como "tensão zener".
dois ou três eletrodos internalizados necessitam de manutenções e pos- Daí, a tensão através do diodo se
em um tubo de cerâmica ou vidro suem um tempo de vida útil em torno mantém essencialmente constante
e separados por uma distância de 30 anos. Se comparados a outros para qualquer aumento da corrente
pré-determinada. Os centelhadores dispositivos, os centelhadores são reversa até um limite de dissipação.
podem conduzir correntes de fuga, um tanto insensíveis, já que são A figura 14 ilustra as características
cjependendo da tecnologia que o necessários aproximadamente 700 direta e reversa de um diodo zener
fabricante usa na manufatura do V para provocar a ionização do gás projetado para atuar em 6 V. Esta
invólucro. Além do mais, a tensão figura mostra que, para diodos com
tensão zener acima de 40 V, à medida
V(ignição) que a corrente através do dispositivo
(ionização do gás) varia, a curva de tensão torna-se
mais resistiva. Assim, para um bom
Carga Vqueima desempenho, os diodos zener estão
restritos a baixas tensões.
Tempo
Estes diodos não são capazes de
Curva característica do centelhador
dissipar altas energias e necessitam
Figura 11 Figura 13
de um resistor em série para limitação
1000
Região do zener
Região ,
normal ,/ ----------
- ------
- 40V
* - 6V *
diodo
UB u(V)
,, ---
"
800
,
Uas
IT
V J
,--r '
Uag
0,7
_l!q
+V
f
f If
I
/
J
J
f
I
r 600
400
J I
J
f
I
I
Figura 14
ií
o500
300
200
1
100
600 V
~
100L
4
400
3
300
2
200
100IV
600 V L
I
(Coei ma, 1988:26)
Tensão
Apresentaremos
CJ
figura 19, um protetor
a seguir, na
aplicado 0----0
0----0
inicial híbrido típico,
Tempo -. um centelhador no Varistor
Surto
C
.ctl
~
rJJ
o
Forma
~
t
oc
rJJ
0----;:;-0 c>
~ Tempo-.
Tempo-'
Sem filtro
Capacitar
b
contendo primeiro
estágio, varistor no segundo e o Tempo-.
j __[O
varis~:rl
diodo zener no terceiro. O centelha- t Te,,'o
dor, mais lento, porém com maior
capacidade de absorver energia,
faz o primeiro corte em aproximada-
mente 600 V. A seguir o varistor atua
reduzindo para 150 V de tensão
máxima, que ainda é um valor muito
alto para a carga a ser protegida.
Então o diodo atua reduzindo o
transiente para cerca de 30 V, o qual
pode ser absorvido pelo circuito
sem danos.
Na figura 20 podemos ver um
"filtro de linha" equipado com um
varistor e um indutor. Porém, é
necessário que se tenha cuidado ao Figura 21
utilizar apenas capacitores como um
protetor de surto. A figura 21 ilustra Conclusão aqui explorados, uma falha ou defeito
o que ocorre em três situações pode ocorrer. A intenção é reduzir sig-
distintas: ausência de proteção, Nenhuma proteção pode garantir nificativamente as chances. Enviem
proteção com simples capacito r e 100% de confiabilidade. Portanto, suas críticas e sugestões sobre esta
proteção a varistor. mesmo com as técnicas e circuitos matéria para nossa Redação.
Figura 20
M[Kl~m~ m[LWO©®
Normas NBR 5410 e NBR 5419, técnicas,
e segurança
Como é feita uma norma técnica?
Penso que a resposta dessa pergunta nem sempre é clara no dia-a-dia do profissional de Eletro-
eletrônica. Genericamente "falando", uma norma contempla a segurança do ambiente onde um
dispositivo, sistema, equipamento, ou máquina, está instalado. A NBR 5410, por exemplo, é uma norma
que dita boas práticas das instalações elétricas em baixa tensão sob o aspecto de segurança do
indivíduo e da planta da instalação. Claro que assim, todo o ambiente torna-se mais seguro para os
circuitos instalados. Essa, porém, não é a prioridade. Neste artigo vamos entender melhor isso, e fazer
uma análise sobre os principais tópicos do aterramento elétrico, e SPDA.
Alexandre Capelli
- Aterramento TT
Sistema IT
O sistema TI, também conhecido
como terra independente, possui duas Figura 5
hastes distintas, uma pÇlra aterrar o
neutro, e outra para servir de fio terra "é O que isso significa na prá-
(figura 4). tica?"
"Grosseiramente", que é melhor
PE um médico levar um choque elétrico
Sistema TN-S do que um disjuntor desligar um
aparelho de respiração artificial.
Figura 2 Para auxiliar o leitor na interpre-
tação das siglas dos sistemas de
"Qual a diferença entre o Pé e aterramento elétrico, a seguir temos
o neutro, se ambos têm a mesma um glossário:
origem?" PE T - Indica que a fonte tem uma ou
A diferença entre o PE e o neutro mais partes diretamente aterradas,
é que pelo terra não circula corrente, isto é, aterradas diretamente no
e pelo neutro sim (a corrente de eletrodo de terra.
Sistema TT
"retorno"). l-Indica que a fonte está aterrada
- Vantagem desse sistema: Devido Figura 4 via impedância ou que não está
à equipotencialização (terra e neutro na aterrada.
origem), no instante de uma descarga - Vantagens: Não há interferência A segunda letra indica o arranjo
atmosférica, não haverá o surgimento entre equipamentos, pois cada um de terra na carga.
de d.d.p. entre a rede e o dispositivo tem seu próprio terra. Há, depen- N - Toda parte metálica é conec-
devido ao loop de corrente. dendo da planta, maior facilidade de tada diretamente ao neutro, o terra
- Desvantagem: Por ter a mesma implementação. da carga é ligado ao eletrodo de terra
origem, um equipamento pode interfe- - Desvantagem: A principal des- do neutro.
rir no outro através do PE (por exemplo, vantagem desse sistema é a suscep- A terceira e a quarta letras indicam
uma máquina de solda elétrica). tibilidade ao surgimento de d.d.p o sistema de aterramento da carga:
em níveis perigosos entre a fonte S- Condutores neutro e terra são
- Aterramento TN-C e o equipamento no instante de separados;
O sistema TN-C (figura 3) asse- descarga atmosférica devido ao loop C - Um único condutor para neutro
melha-se ao TN-S. A diferença é que de corrente. Uma forma de contornar e terra.
terra e neutro seguem através do essa desvantagem é utilizar disposi- Outras simbologias:
tivos de proteção contra descargas PE - protectíve earth, condutor
(supressores de transientes) entre terra ou condutor de proteção.
neutro e terra. PEN - protective earth and neutro,
condutor terra ou de proteção junta-
- Aterramento IT mente com o neutro e terra.
O sistema IT (figura 5) é de uso
bem restrito, e se trata do aterra-
mento através de uma impedância, 2 - HASTES E CÁLCULO DO
geralmente, proporcionada por um VALOR DO ATERRAMENTO
indutor. Essa técnica é utilizada com
PEN freqüência na área da Saúde (salas Basicamente, podemos prover
cirúrgicas, UTI, etc.) onde o forneci- o aterramento elétrico através de
Sistema TN-C
mento de energia elétrica tem priori- hastes, de malha, ou ferragens da
Figura 3 dade sob qualquer outro parâmetro. estrutura e fundação da planta.
Ar - --
d d d
r--""f"U-.
I
I
I I
I
I
tu-t---.
I I
.-n4---4
I
I
I
:
Figura 8
Hastes em linha
Figura 6
3 - TRATAMENTO
Para uma única haste, a resistên- QUíMICO DO SOLO
cia pode ser calculada através da
fórmula: "E .o que fazer quando a resis-
tência continua alta mesmo com
R=~ In (2h/a) [01 várias hastes?"
21th A solução é fazer o tratamento
químico do solo.Trata-se de um gel de
Onde; h = profundidade da haste composição salina, de boa condutivi-
em metros, e a = raio da haste em dade, e que fica aglutinado ao redor
meM"os. da haste reduzindo significativamente
Vamos a um exemplo prático: a resistência do aterramento elétrico.
Qual a resistência de uma haste A figura 9 ilustra a seqüência dos
de comprimento 2,40 m e raio de passos para executar o tratamento
0,50 cm em um solo arenoso seco de do solo. Cabe lembrar que, embora
resistividade igual a 1000 O.m? eficiente, essa técnica exige um
Resposta: monitoramento constante através
pa = 1000 O.m de medições regulares, pois a terra
h = 2,40 m pode absorver o produto ao longo do
a = 0,005 m tempo, fazendo com que a resistência
volte a aumentar.
R = 1000/2x3, 14 x 2,40 In (2x
2,40/0,005) = 455,4 O
4 - MALHA DE
Para várias hastes; o valor pode ATERRAMENTO E TI
ser calculado através da fórmula:
"O tratamento químico do solo
R = --Illi- (In (2h/a) + h/d) O é a única forma de reduzir a resis-
41th tência?"
Não. Existe a possibilidade de se
Onde; d = distâncias entre barras, utilizar a malha de terra (figura 10).
em metros. Conforme podemos observar, é um
conjunto de condutores (geralmente
Caso a· resistividade do solo seja de cobre) entrelaçados na forma de
alta, uma técnica para conseguir um uma rede. Ela deve ser colocada
bom valor de terra (R < 10 O) é agru- sob o solo na camada de mais baixa
par as barras formando polígonos. resistividade. Geralmente, a malha
ocupa grande parte do subsolo da
m
planta, e não raro todo ele. Figura 9
I~\\ Essa solução, entretanto, só é
I
I
I
l \
I
\
\
\
viável se já contemplada na constru-
ção do imóvel.
(TI), onde múltiplos pontos de terra
são usados (malha, viga de aço, e
.----e----. Na figura 11 podemos ver como ferragem de concreto armado). Essa
ela pode ser utilizada nos equipa- técnica reduz bastante a resistência
Figura 7 mentos de tecnologia da informação de aterramento, e mantém o sistema
Figura 10
800 A
1,2 ps 1 ms Tempo
SPOA
SPOA
480 V a a
13,8 kV
~440 V
c
c Fases
GGElI&d
I I b
c
T T T T
Estrutura
Barra
de terra .T__ T __ T __ T- .T__ T __ T __ T __ T __ T __ T
Malha de terra
Figura 12 Figura 14
• l~tI.II~r..m~
Além de trazer para o Brasil a sua prórpia marca er)1equipamentos de Teste &
Medição Tenma, a Farnell-Newark InOne é o Distribuidor Master para toda sua
linha de produtos da Tektronix no país, e representa importantes marcas como
Fluke, entre outras.
FARNELL~I NEWARK ~=
~I~~ •
_th
1,0
Madeira 1,4 por dois pára-raios pode ser visto na
figura 17.
c.J
Alvenaria ou madeira clcob.metálica 1,7
• Edificação Cobertura de palha 2,0
DÁrea de proteção c;onteúdo Fator
Comum, sem valor 0,3
Figura 15 Sensível a danos 0,8
Subestação, gás, Telecom. 1,0
"Como é possível saber a obri- Museu e monumentos
~ ~
1,3
gatoriedade (ou não) do uso de um
pára-raios?"
Escolas e hospitais 1,7
Níve/IH25°
<30m
<45m
<60m
55°
45°
35° ·.·.
<20m
35°
45°
25°
Através de um cálculo de proba- III I
L.ocalização
II
IV
Fator .'
Rodeado por árvores ou estruturas 0,4
bilidade, denominado "Po", e que é
Semi-isolada 1,0
função de 6 fatores (A,S,C,D,E,e P).
Isolada 2,0
Assim:
Topografía Fator
Po=PxAxBxCxDxE Planície 0,3 Figura 16
Colina 1,0
esse valor, deve ser instalado um ras de uso comum, como residências, Figura 17
sistema de pára- raio. escritórios, fábricas sem risco de
A NSR 5419 relaciona 4 níveis explosão. O tipo de pára-raios considerado é
o Nível IV - Destinados às estru- o eletromagnético, também conhecido
de proteção relacionados com as
estruturas como relacionado abaixo: turas construídas de material não como pára-raios de Franklin. Suas
o Nível 1- Destinado às estruturas inflamável, com pouco acesso de principais partes são:
nas quais uma falha do sistema de pessoas. Ex: depósitos em concreto, - Captor
proteção pode causar danos às estru- e com conteúdo não inflamável, esto- - Espaçadores
turas vizinhas ou ao meio ambiente. que de produtos agrícolas, etc. - Cabo de descida
Ex: depósitos de explosivos, materiais - Conector
sujeitos à explosão, material tóxico A eficiência de cada nível de - Tubo de proteção
ao meio ambiente, etc. proteção pode ser vista na tabela 2. - Hastes de aterramento
o Nível 11- Destinado às estruturas Conforme podemos observar na
cujos danos em caso de falha serão "Como vou saber a área prote- figura 18.
elevados ou haverá destruição de gida efetivamente pelo SPDA ?" - Sistema de Captores - Recebe
bens insubstituíveis el ou de valor Através do ângulo formado pela os raios, reduzindo ao mínimo a
histórico, mas em qualquer caso se linha vertical da altura do pára-raios probabilidade da estrutura receber
restringirão à estrutura e seu conte- e o círculo projetado no solo. Quanto diretamente o raio. Deve ter capaci-
o Futur esta na
Viviane Bulbow
Nanotecnologia
Alta tecnologia
no laboratório
o Laboratório de Nanodispositivos
Fotônicos, unidade LANDfoton/DQF-
UFPE completa 10 anos neste mês de
setembro. Atualmente ele conta com
a empresa incubada Ponto Quântico
Nanodispositivos, instalada na incu-
badora Positiva da UFPE. O objetivo
da empresa é chegar a produtos
finais a partir de pesquisas em N&N,
com foco na formação de recursos
humanos no próprio laboratório.
"Quando uma tese chega a um
ponto em que há potencial aplicação,
o produto final passa a ser desenvol-
vido na Ponto Quântico, que funciona
como uma "empresa-vitrine", onde
uma planta piloto de produção é
montada para mostrar a viabilidade
de produção de um nanoproduto
- tanto para licenciamento como
para produção em escala por outras
empresas", ressalta o professor
Petrus.
Somente em 2004, foram deposi-
tadas no LANDfoton seis patentes,
algumas estão em fase de licencia-
mento - como a do Nanodosímetro
Molecular para Dosimetria Pessoal
de UV, podendo ser utilizado por tra- para análise de superfícies em geral, de recursos humanos - também des-
balhadores como EPI (Equipamento e o Microscópio de Tunelamento centralizada", enfatiza.
de Proteção Individual). A empresa (STM) - para amostras condutoras ou
Bluecare, do grupo Balaska, estará semicondutoras. "São equipamentos
provavelmente produzindo este nano- compatíveis com os custos de outros
EPI. utilizados para pesquisa científica. Nanotecnologia
Segundo ele, o LANDfoton/DQF- Alguns são destinados também para também dentro
UFPE foi o primeiro laboratório a a indústria", diz.
transmitir desde 2001 via câmera IP No Laboratório de Nanodispositi-
do Programa
on-line e, durante 24 horas por dia, vos Fotônicos existem dois micros- Institutos do Milênio
o que se passa nos experimentos. cópios de força atômica e um de
"Hoje, câmeras IP Wi-Fi permitem tunelamento. Outros equipamentos Uma outra vertente que abriu
mobilidade e conexão com som, para manipulação da matéria em espaço para a nanotecnologia está
através de associação das câmeras escala atômica são realmente caros, dentro do Programa de Apoio ao
ao VoIP", conta. O foco principal do principalmente pelo ambiente exigido Desenvolvimento Científico e Tecno-
laboratório está em nanodispositivos com controle de limpeza dos labora- lógico (PADCT), criado pelo governo
fotônicos para as áreas de Saúde e tórios. brasileiro em 1984, para complemen-
Meio Ambiente. "O aproveitamento da infra-estru- tar a política de fomento à Ciência
tura pré-existente em laboratórios e Tecnologia.
de instituições de ensino superior Dentro do PADCT 111, estão os
Equipamentos e pesquisa é a solução mais lógica Institutos do Milênio, programas do
Entre os principais equipamentos e viável para a nossa realidade. Ministério da Ciência e Tecnologia
utilizados para ver e manipular a Aproveitando ao mesmo tempo, as cujo objetivo é patrocinar pesquisas
matéria em escala atômica estão o competências locais, que são indis- científicas de excelência em áreas
microscópio de força atômica (AFM) - pensáveis na área, além da formação estratégicas para o desenvolvimento
MOVITOOLS
o MOVITOOLS® 4.20 é uma fer- DC Iink, etc.) que auxiliam na moni- gada a se baseia na estrutura em
ramenta de software amigável para toração do comportamento do acio- diagrama de blocos de função.
acesso às séries de conversores de namento.
freqüência SEW-EURODRIVE. Módulos Aplicativos
Composto por um pacote de soft- IPOSPlus Compiler Ambiente para o desenvolvimento
wares para configuração, programa- Dedicado a programação dos automático de rotinas em IPOSPlus
ção e diagnóstico de conversores conversores de freqüência SEW- para aplicações específicas.
de freqüência SEW-EURODRIVE, o EURODRIVE que possuam inter-
MOVITOOLS pode ser configurado namente o sistema de controle de CAM Editor
para os seguintes conversores: posicionamento e controle seqüencial Ambiente para o desenvolvimento
- A linha MOVIDRIVE MDX IPOSPlus.A linguagem de programa- de curvas e rotinas em IPOSPluspara a
60/618; ção utilizada se baseia na estrutura operação na função CAME eletrônico.
- A linha MOVIDRIVE MD_60A; da linguagem C.
- A linha MOVIDRIVE compact E-SYNC
MC_40/41/42A; IPOSPlus Assembler Ambiente para o desenvolvimento
- A linha MOVITRAC 07. Dedicado a programação dos de curvas e rotinas em IPOSPluspara
conversores de freqüência SEW- a operação na função interna de
o MOVITOOLS versão 4.20 pode EURODRIVE que possuam inter- sincronismo eletrônico.
ser executado nos ambientes Win- namente o sistema de controle de
dows 95, Windows 98, Windows NT, posicionamento e controle seqüencial Bus Monitor
Windows 2000 e Windows XP. Além IPOSPlus.A linguagem de programa- . Programa para monitoração e
de ser uma ferramenta disponível ção usada da se baseia na estrutura operação de conversores de freqüên-
gratuitamente, é de fácil e rápido da linguagem assembler. cia em redes de comunicação field-
manuseio. bus.
O software MOVITOOLS 4.20 é LOGODrive
capaz de se comunicar com os equi- Dedicado a programação con- AppBuilder
pamentos SEW-EURODRIVE através versores de freqüência SEW-EURO- Ambiente para o desenvolvimento
das interfaces de comunicação RS- DRIVE que possuam internamente de programas para computador em
232/RS-485 , Profibus, Interbus, CAN o sistema de controle de posiciona- linguagem voltada para objeto para a
ou Ethernet. mento e controle seqüenciallPOPlus. comunicação serial com os converso-
O ambiente de trabalho do MOVI- A linguagem de programação empre- res de freqüência SEW-EURODRIVE.
TOOLS é composto pelos seguintes
programas principais:
SCOPE
Programa através do qual é pos-
sível traçar gráficos em tempo real
das principais características opera-
cionais de acionamen tos ligados a
conversores de freqüência (corrente,
rotação, freqüência, torque, tensão
GERADOR DE
00 [UJ[ rnJ[m [B5 00& ~ [g [OJ
o ruído branco pode ser usado como sinal de teste para diversos tipos
de equipamentos. Sistemas de telecomunicações, equipamentos de áudio
e linhas de transmissão podem ser testados usando-se esse tipo de sinal.
Neste artigo ensinamos como montar um simples gerador de ruído branco
utilizando um diodo como fonte geradora.
Newton C. Braga
I
de Psicologia Experimental onde o R3
relaxamento pode ser obtido com sua
amplificação e reprodução. ~ D1 R1
O circuito deve ser alimentado Q ~ -+9V
ij -Saída
~-i
com uma tensão contínua muito 01
bem filtrada na faixa de 9 a 15 V.
Uma bateria de 9 V é uma solução à g 002
•....•.
mais apropriada, pois permite que o
aparelho seja totalmente portátil.
Para reprodução em um alto- , P1~ ~R2 ~R4_0V
'-
falante, ou obtenção do sinal com
maior intensidade, um amplificador
externo deve ser utilizado. Figura 2
P1 ajusta o nível de ruído e transis-
tores equivalentes ao BC548 podem Lista de Materias
ser empregados. O diodo pode ser
de qualquer tipo de uso geral de 01 - BC548 ou equivalente - transistor P1 - 2,2 M Q - trimpot
silício. NPN de uso geral C1 - 4,7 nF - capacitar cerâmica ou
D1 - 1N4148 ou qualquer outro diodo poliéster
Na figura 2 temos uma sugestão
R1 - 470 k Q x 1/8 W - resistor- C2 - 100 nF - capacitar cerâmica ou
de placa de circuito impresso para a poliéster
amarelo, violeta, amarelo
realização da montagem.
R2 - 100 k Q x 1/8 W - resistor -
Observamos que o cabo de saída marrom, preto, amarelo Diversos: placa de circuito impresso,
para o amplificador deve ser blindado R3 - 4,7 k Q x 1/8 W - resistor- caixa para montagem, fonte de alimen-
para que o ronco da rede de energia amarelo, violeta, vermelho tação, fios, solda, etc.
de 60 Hz não se sobreponha ao ruído R4 - 220 Q x 1/8 W - resistor - verme-
branco gerado. lho, vermelho, marrom
Módulos híbridos de RF
Ideal para links de dados de baixas
velocidades, controle remoto
de portões, alarmes,
automatismos, telemetria,
áreas de segurança, etc.
Faixa: 433 MHz
Transmissor - R$ 19,99
Receptor - R$ 14,99
CONHEÇA AS
PONTES
As pontes de medida consistem em um recurso importante com que o
profissional de Eletrônica conta para a determinação de diversas grandezas no
laboratório ou bancada de desenvolvimento de projetos. Embora possamos
dispor de instrumentos precisos para as medidas de resistências, indutâncias,
capacitâncias e freqüências, existem casos onde as propriedades das pontes
de medidas as tornam mais apropriadas para um trabalho. Neste artigo
abordaremos algumas das principais pontes de medida.
Newton C. Braga
Cx = C1 (R1/R2)
Rx = R1 (C2/C1)
C1 ca
Onde Cx é a capacitância do
(Xc) capacito r em teste e Rx a resistência
de fuga.
J5~ R1{
C2
(Xo)
R2{ PONTE DE WIEN
R1
R1 C3
~
Rx
~ Rv
Lx
Lx = Rv· R 1 . Cp
Figura 7 Figura 9
C
Rx=L.R1
Cv
PONTE DE MAXWELL ôhmica do enrolamento da bobina que
se soma à sua indutância. Lembramos
Esta ponte, cujo diagrama básico que a bobina equivale, em seu circuito Figura 11
é visto na figura 8, é utilizada para a real, a uma indutância ligada em série
medida de indutâncias. com uma resistência. librar com sua reatância, a reatância
A idéia básica é fazer a compa- Veja que o equilíbrio desta ponte apresentada por um indutor, que está
ração de uma indutância com uma sendo medido.
é feito por meio de dois ajustes e um
capacitância, com base em suas ponto importante é que, através da O equilibrio desta ponte será
reatâncias, isso porque é mais difícil medição tanto da indutância quanto conseguido quando a relação de
obter-se um padrão de indutâncias do da resistência associada, pode-se ter valores de componentes mostrada
que de capacitâncias. Assim, quando uma idéia também de seu fator de em seu diagrama for alcançada.
esta ponte está em equilíbrio temos a qualidade (fator Q).
relação dada no próprio diagrama.
O equilíbrio acontece quando as PONTE DE OWEN
reatâncias (da bobina e do capacitor PONTE DE HAV
de referência) adquirem valores que Na figura 11 temos o diagrama
mantêm uma proporção que depende Esta ponte, cujo diagrama básico básico de uma ponte de Owen, que é
dos valores dos resistores dos outros é exibido na figura 10, também se destinada à medição de indutâncias.
braços. destina à medida de indutâncias. Esta ponte tem por característica
A freqüência do sinal usado O princípio de funcionamento importante o fato de seu funciona-
dependerá da ordem de grandeza da é o mesmo da ponte de Maxwell, mento não depender da freqüência
indutância que se pretenda medir. utilizando-se um capacitor para equi- do sinal.
Um aperfeiçoamento desta ponte Junto ao diagrama vemos a rela-
é apresentado na figura 9 onde se ção de valores de componentes que
acrescenta ao circuito também um deve ser satisfeita para que ela fique
resistor variável. em equilíbrio.
Este componente é necessário
para se equilibrar a ponte, levando-se
R2 CONCLUSÃO
em conta também a resistência
Multisim 8
Após a instalação e o preenchimento de um
formulário, o programa deve
se conectar à Internet para o
envio dos dados e para baixar Multisim 8 Inglês para Eletrônica, Artigos completos e Mini-curso
de Linguagem C para eletrônica
e instalar os upgrades. A partir
da data de instalação, o usu- ""-.7NATIONAL Todos os arquivos estão no formato PDF (Portable Docu-
ário terá 45 dias para a utili- "'NSTRUMENTS ment Format), e para isso é preciso ter instalado no compu-
zar normalmente o programa, tador o Acrobat Reader. Caso o leitor não o tenha instalado,
após esta data, o programa se restringe a utilização para o CD que acompanha este revista possui uma versão. Para
esquemas e layout, utilização de 50 componentes ou 750 instalar, basta clicar no botão que se encontra no rodapé da
pinos e apenas dois layers. multimídia com o logotipo da Adobe PDF.
mrm®illM~
As dimensões dos componentes integrados num chip estão
se tornando cada vez menores. Com a aproximação dessas
dimensões dos comprimentos de onda da luz infravermelha ou
mesmo visível, essas radiações podem ser tratadas de uma forma
diferenciada: irradiadas e recebidas por antenas exatamente como
as ondas eletromagnéticas de maior comprimento (usadas em
telecomunicações). Essa possibilidade abre campos inteiramente
novos para a opto-eletrônica.
Newton C. Braga
o reduzido comprimento de onda como antenas, focalizando a radiação comum. Uma aplicação interessante
das radiações infravermelha, visível emitida sem a necessidade de lentes. disso é na microscopia convencional.
ou mesmo ultravioleta impede que Essas antenas funcionam exata- Uma lente comum não consegue
elas recebam o mesmo tratamento mente como uma antena convencio- focalizar um objeto que seja muito
dado às ondas eletromagnéticas nal de rádio, concentrando sinais com menor do que o comprimento da luz
de maior comprimento usadas em a obtenção de um ganho em deter- usada. Por exemplo, para a luz visível
telecomunicações. minada direção. A grande diferença de 400 nanômetros a 800 nanôme-
Essas ondas são tratadas com é que elas podem trabalhar com luz tros, o menor objeto focalizado tem
"recursos ópticos" diferentes, os infravermelha e visível, consistindo 200 nanômetros. Com as nanoante-
quais incluem as lentes, espelhos e portanto num meio ideal de se fazer nas isso muda, pois sua resolução
refletores parabólicos. No entanto, a o interfaceamento entre dispositivos chega a permitir que objetos menores
nanotecnologia, conseguindo levar ópticos e eletrônicos. do que 5 nanômetros sejam resolvi-
os dispositivos integrados em um Os dispositivos desenvolvidos por dos.
chip às mesmas dimensões das cientistas da Universidade de Basel, Anteriormente, para a observação
ondas luminosas, abre a possibilidade na Suiça, consistem em tiras de de objetos dessas dimensões era
dessas ondas serem tratadas da ouro de apenas 45 nanômetros de necessário usar radiações de menor
mesma forma que as ondas de maior largura e de 200 a 400 nanômetros comprimento de onda, como o caso
comprimento. de comprimento, tendo entre elas do microscópio eletrônico ou de raios
Integrando antenas que tenham espaços de 20 nanômetros. X, veja a figura 3. Nessa foto damos
a mesma ordem de grandeza das Essas antenas, conforme ilustra uma idéia da complexidade de um
ondas luminosas é possível fazer sua a figura 2, fazem com que a luz seja microscópio eletrônico, que tem
emissão (ou recepção) de forma efi- irradiada pela parte central sendo que um custo muito elevado. Com as
ciente, com a concentração da ener- as partes extremas da antena atuam nanoantenas, microscópios ópticos
gia na direção desejada e também como elementos focalizadores. simples teriam a mesma capacidade
com a sua polarização, sem a neces- A grande vantagem dessas ante- de ampliação.
sidade de filtros. nas é a sua resolução, a qual chega a O caráter ondulatório dos elétrons
Conforme mostra a figura 1, é ser 50 vezes melhor do que uma lente emitidos permite a observação de
possível integrar antenas com barras
de ouro de apenas alguns nanômetros
de comprimento, as quais atuam
Feixe de
o
luz irradiado
I [
Barras
I"' [
ÃJ2
~I\
Refletor
Comprimento de onda
Figura 1 Figura 2
----------
~PATOLA
Tudo em caixa com qualidade e precisão
COMO FUNCIONA O
ADSL
""JII"
••....
•• pSL ,~:,....
I'~""'"
ASYMMETRIC DIGITAL
SUBSCRIBER LINE
Newton C. Braga
COMO FUNCIONA
Faixa passante
O ponto crítico das insta- de uma
lações telefônicas é a cha- linha telefônica
mada "Iast mile" ou última
comum (p/ a voz)
milha, que corresponde ao
kHz
pedaço de fio que vai da casa 3,5
do assinante até o cabo mais
Modelo fabricado pela SMC
próximo de sinais. Figura 2
Servidor de
vídeoconferência
I Servidor
devídeo CONCLUSÃO
Ethernet
Apesar do acesso via modem
Backbone ADSL ser dos mais comuns em nossos
t de internet
Frame
dias, muitas alternativas aparecem
ATM
Relay,
Servidor
para atender os que desejam outras
formas de acesso à Internet.
WWW
Assim sendo, temos muitas empre-
sas de TV a cabo que oferecem acesso
rápido e barato, além de outras que o
Figura 4 - Os elementos do sistema ADSL. fazem por links sem fio.
I--r---~~~---o~·
1 __ ~ '. A T'RANS{TION
~~~----- NETWORKS
--- -.- - - -1
-- ---. TRABAL~A ~ PA~A
--~-------------~
~I.~~_~ c __ ~_i.:j
COMO FUNCIONAM OS
SISTEMAS ELETRÔNICOS DO
AUTOMÓVEL
Os automóveis estão se tornando cada vez mais complexos, graças a uma eletrônica avançada que
tende a controlar todos os seus elementos. Ignição eletrônica, injeção eletrônica, ABS, sistemas de
conforto, segurança e som são apenas alguns exemplos de onde a eletrônica está presente.
Conhecer o princípio de funcionamento desses sistemas não é apenas algo que o profissional da
área precisa, mas também de todos os que desejam saber mais para usar melhor e mesmo para
aqueles que gostam de consertar seus próprios carros. Veja neste artigo especial uma introdução ao
funcionamento de alguns sistemas eletrônicos automotivos.
Newton C. Braga
o termo "eletrônica embarcada" é podem ter arquiteturas centralizadas O software é o "programa" que
comumente utilizado para designar o ou distribuídas. controla o funcionamento do veículo,
conjunto dos equipamentos usados enquanto o hardware consiste nos
em automóveis. No entanto, muito a) Arquitetura Centralizada
mais do que isso, o termo também Na arquitetura centralizada temos
pode ser estendido a outros tipos uma ECU central que recebe as
de veículos, tais como barcos e até informações de sensores e comandos
mesmo aeronaves. e as processa, fornecendo saídas
A eletrônica embarcada visa forne- conforme mostra a figura 2.
cer um sistema inteligente que possa A ECU contém o hardware e o }s,,,",
interagir com dispositivos capazes de software para a leitura das entradas,
realizar alguma ação em um veículo, processamento e fornecimento dos
com sensores que informem quando sinais de saída. Figura 2
AROUITETURAS DE SISTEMAS
Figura 13
Bloqueio!
CLlMATIZAÇÁO desbloqueio
UNIDADE DE INSTRUMENTAÇÃO
COMBINADA
R$18,90 R$18,90
Mecatrônica Industrial F'_ Cabeamento de Redes na Prática
Autor: Alexandre Capelli Autor: Pedro A. Medoe
Reunimos nesta obra os principais assuntos No Uvro o autor descreve sua vivencia no ramo das telecomu-
relacionados ao "chãCKle-fábrica" . de energia nicações, documentando casos reais das instalações de redes
a robótica - passando por redes de comunica- locais, cabeamento residencial e automação, PABXSdigitais
ção, ClP's, CNC's,e outros mais. com link E1 e componentes para sala EP.O.
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Instalaçôes Elétricas sem Mistérios
Autor: Newton C.Braga Curso de Instrumentação Eletrônica Multimetros -
Destacamos os seguintes itens importantes
Volume 2
neste livro:
Autor: Newton C. Braga
" A importãncia da ligação à terra
" A qualidade na energia Neste segundo e último volume, o curso trata das aplicações
" Reparações em instalações
• Segurança ,..~~f.\<;;'?,~_
.. ~.\ \\ \ em
utilização
eletríádade,
dos multimetros
automóveisTrue
entre
RMS.O
outros
bom
e prinápalmente
funcionamento da
de
-. ". equipamentos eletrãnicos de uma maneira geral e em especial
• Instalação e reparação de eletrodomésticos
os das indústrias, dependem da qualidade da energia elétrica. O
R$ 18,90 • Instalações industriais
R$ 14,90 multimetro comum não atende ás necessidades do técnico ou
engenheiro, sendo necessário o uso dos multímetros True RMS.
Eletrônica para Eletricistas
••
Autor: Newton C. Braga A Infoera - O imenso desafio do futuro
Esta obra aborda de maneira objetiva os Autor: Prof' Or! João Antonio Zuffo
princlpios básicos da eletrõnica aplicada nos A Infoera modificará profundamente nosso modo de ser e
dispositivos encontrados nas instalações elé- imporá novos valores e formas de interação soáal. Conhecer
tricas e analisa a maioria deles, explicando o este processo, suas diversas nuances e as possibilidades que
que são, como funcionam e como são encon- ~ surgem é essencial para todos os ramos de atividade.
trados exatamente nas instalações ou nos
lIlIII'!'!!!!II
aparelhos que fazem parte das mesmas.
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Curso Básico de Eletrônica - 5ª Edição
Autor: Newton C. Braga
O enfoque principal dado neste curso, dadas as
necessidades de se conhecer mais sobre infor· Guia de Consertos Eletroeletrônicos
mática e o computador em nossos dias é a apli· Autor: Newton C. Braga e José Wiz de Mel/o
cação da eletrônica no PC.No entanto, os Esta obra é uma cole~nia de 200 reparos executados pelo
fundamentos abordados neste curso são da autor (José Luiz de Mel/o) e que serve como dicas para téc-
eletrõnica na sua totalidade. Trata-se, por- nicos de reparação. Todos os reparos são comentados pelo
tanto da eletrõnica que também é encontrada Newton C,Braga. Os aparelhOS reparadOS são os mais õlVersos,
R$18,90 em qualquer aparelho de uso doméstico, com- que vão desde televisores comuns até antenas parabólicas.
ercial ou mesmo militar.
a
Conversores analógicos-digitais (ADCs) são
empregados numa infinidade de aplicações
práticas. Sensoriamento remoto de sinais
analógicos e interfaceamento são exemplos
imediatos dessas aplicações. Neste artigo
focalizamos a nova linha de ADCs da National
Semiconductor (www.national.com) que conta
com 36 novos produtos com velocidades de
50 ksps a 1 Msps.
Newton C. Braga
A nova linha de conversores ana- Cada ADC tem uma performance • INL: ± 0,4 LSB (tip), ± 1 LSB
lógicos-digitais (ADC) conta com 12 superior com baixa tensão de alimen- (máx)
tipos de baixa potência de 1° e 12 bits tação. Na tabela abaixo temos as • SNR: 72,5 dB (tip), 70,8 dB
com três faixas de velocidade entre características dos tipos disponíveis. (min)
50 kbps e 1 Mbps e, em seguida, de- Para que o leitor tenha uma idéia • SINAO: 72 dB (tip), 70,0 dB
verá lançar mais 24 tipos adicionais do desempenho desses novos con- (min)
de uso geral com um a oito canais versores tomamos como exemplo o • THO: - 80 dB (tip)
de 8 bits. ADC121S101 (de 12 bits com taxa • SFOR: 82 dB (tip)
Os novos conversores permitem a de amostragem de 1 Mbps). • Offset Errar: ± 0,1 LSB (tip), ±
migração imediata de configurações 1,2 LSB (máx)
de 8 bits para 12 bits com três fai- Suas principais características • Gain Errar: ± 0,2 LSB (tip),
xas velocidades sem a necessidade são: ±1,2 LSB (máx)
de modificar as placas de circuito • Garantia de nenhum código • Potência típica: 16 mW máx
impresso, pois os novos componentes ausente: para 12 bits (VDD = 5V), 4,5 mW máx (VDD
são totalmente compatíveis com as • ONL: + 0,5 LSB, - 0.3 LSB (tip), = 3V)
versões anteriores. + 1 LSB, -0,9 LSB (máx)
1
t.PC Q2S0§1
ÃOC1 Ó2'S 101
10-bit
1Q-bit
2
2
- 200 to 500 KSPS
gOO
______ ..ó."-
~SPSto:rMSPS
-"-_ •...•• _ ~
~SPE'~8
MSOf-8
conductor.
-.
COMPONENTES
Resistor extern~
de frenegem t .•. Proteção
contra sobrecorrente
IPMIIRAMX16UP60A
'-------------------------------------:
I I
a I
t-IJ-
coa
<t:a
~w
<0<0 ~- Barramento :
,
I
Ponte ou AC V
230
<OCLI 1~C')cb I
I
I
I
I
I
,
i 1
COMUNICAÇÃO CENTRAL
(RS232C/RS422/SPI)
Micro· IRMCK201
I
J ~
'T
I IR2175
controlador
genérico EEPROM }+--+
Figura 1
VIN=
2.7V - 5.5 V POUT~HOLO
:t: ~VIN
1 pF LM2793
IOUT=
16 mA máx.
C1
1 ~lF, 4,C1+ 0116 AJ'J'
Controle
de
-
Shutdown
GND/9
0217
8IS0-BRGT
Figura 1 Figura 1
~~--