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A filosofia política de Jonh Locke

Colégio Cenecista Dr. José Ferreira


Professor Uilson Fernandes
Uberaba Abril de 2016
Os contratualistas: John Locke
• John Locke (1689) foi um dos principais representantes do
empirismo e formulador das primeiras teses liberais.
O contexto histórico de locke
• Locke viveu em um período marcado por profundos conflitos
políticos, religiosos e sociais.
• Dois movimentos são fundamentais neste contexto e serviram
para as bases monárquicas absolutistas inglesas, consequência
da crise verificada no Antigo Regime:
• Revolução Puritana,
• Revolução Gloriosa
Revolução Puritana
• A revolução puritana aconteceu na Inglaterra no século XVI durante
a Guerra Civil (1640-1648) onde o rei e o parlamento se
enfrentaram.
• O conflito se iniciou quando o parlamento impôs ao rei Carlos I a
petição dos direitos onde dizia que problemas com impostos,
prisões, julgamentos e convocações do exército só seriam possíveis
com autorização do parlamento.
Revolução Puritana
• O rei aceitou a imposição, mas não a cumpriu. Após uma
reunião onde o parlamento criticou as atitudes do rei, o
parlamento foi dissolvido e o rei governou sem ele por onze
anos.
• As atitudes do rei começaram a formar revoltosos que
começaram seus protestos na Escócia quando o rei impôs o
anglicanismo aos presbiterianos e aos puritanos.
Revolução Puritana

• Revolução Burguesa que se centrou sobre alguns dos


princípios básicos do liberalismo e preparou o terreno para o
cheque mate da monarquia na Inglaterra.
Revolução Puritana
Oliver Cromwell foi o principal líder da
revolução puritana, ao centro a mensagem
em grego: “crer em um só Deus”, na mão
direita uma bíblia símbolo do puritanismo,
uma pessoa e uma serpente sendo
esmagadas, respectivamente a monarquia e
o mau que este sistema político trazia as
pessoas, os trabalhadores demonstram o
valor do trabalho, e as bandeiras da
Inglaterra, Escócia e Irlanda unidas no
parlamento único.
Revolução gloriosa
• Nome pelo qual ficou conhecida a mudança política verificada
em Inglaterra em 1688-1689. O rei Jaime II, cujo catolicismo
vinha gerando descontentamento, foi deposto e partiu para o
exílio.

Guilherme de Orange – um
Rei submetido ao
Parlamentarismo.
Revolução gloriosa
• A pedido de várias personalidades influentes, Guilherme de
Orange e sua mulher Mary assumiram conjuntamente o trono,
na condição de jurarem um documento (o chamado Bill of
Rights – Declaração de Direitos) que previa certas restrições ao
poder real e obrigava à realização de sessões parlamentares e
eleições regulares.
Revolução gloriosa
• Pode ser descrita como uma reforma institucional da máxima
importância, que modernizou a estrutura governativa do país, na
medida em que, implicitamente, negava o direito divino dos reis.
As primeiras Revoluções burguesas

Revolução
Puritana

O
pensamento
político de
Locke
Consolidação
Revolução de interesses
Gloriosa Burgueses e
Liberalistas
O contexto histórico de locke
• Nesse período, deu-se também a formação de monopólios
comerciais, a exemplo da Cia das Índias Orientais; como bem
sabemos, monopólios vão contra a noção de livre mercado, o
que suscitou a divisão de interesses da burguesia.
Locke: um homem de seu tempo...
É interessante notar que Locke, justifica em suas obras posteriores,
vários ideais propostos pelos cabeças-redondas, a saber:
• o livre comércio para os pequenos produtores,
• a proteção e preservação das pequenas propriedades,
• fim do pagamento do dízimo à igreja,
• separação da igreja e do estado (crítica ao absolutismo divino) e
• fim dos cercamentos (propriedade como direito natural).
Locke: um homem de seu tempo...
• Locke busca refutar as teses desenvolvidas por Robert Filmer, que a
partir de uma fundamentação biblica, tenta demonstrar em seu
livro “Patriarca ou o Direito natural dos Reis” a legitimidade do
monarca a partir de pressupostos divinos.
O Primeiro Tratado sobre o Governo Civil
Assim, no estado de natureza, um homem adquire um poder sobre o
outro; mas não um poder absoluto ou arbitrário para tratar um
criminoso segundo as exaltações apaixonadas ou a extravagância
ilimitada de sua própria vontade quando está em seu poder; mas
apenas para infringir lhe, na medida em que a tranquilidade e a
consciência o exigem, a pena proporcional a sua transgressão, que
seja bastante para assegurar a reparação e a prevenção. Pois estas
são as únicas duas razões por que um homem pode legalmente ferir
outro, o que chamamos de punição. Página 38
John Locke
• O Primeiro Tratado sobre o Governo Civil, foi basicamente todo
elaborado para a demonstração dos falsos argumentos de Robert
Filmer.

• Locke rejeita que os princípios políticos sejam extraídos de


passagens da Escritura.

• O paternalismo de Filmer fundamentava a defesa da monarquia


absoluta na ideia de que ao homens não são livres, mas sim
escravos.
John Locke
• A refutação de tal tese no primeiro tratado permite
fundar a limitação do poder dos governantes na
liberdade e igualdade naturais dos seres humanos.

Limitação do poder da
Ser Humano é Livre
monarquia

Liberdade e
Igualdade são
Princípios Importância do direito de
Invioláveis liberdade e igualdade
John Locke

• Entretanto, sua principal obra foi o “Segundo Tratado sobre o


Governo Civil”, podemos afirmar que é neste texto que Locke
de fato expõe sua teoria política de maneira positiva,
delimitando de maneira clara “ a origem, os limites e os fins
verdadeiros do poder civil.
John Locke
Neste aspecto a complementação da teoria
contratualista de Locke, se coloca no plano do
contrato social como forma de reconhecer e
proteger a propriedade privada, donde
percebemos, sua abertura ao que chamamos
liberalismo.
John Locke
Liberdade e
Igualdade são
Princípios
Invioláveis

Contrato Social

Respeito a Liberdade, a Igualdade e Propriedade Privada

VIDA , LIBERDADE E PROPRIEDADE = DIREITOS NATURAIS – GOVERNANTE DEVE SEMPRE


GARANTIR ESTES PRINCÍPIOS
John Locke
John Locke transferiu seu empirismo clarificado pela razão para a
política, para a análise social. A partir da crítica e da razão,
desenvolveu a concepção da bondade natural humana e sua
capacidade de construir a própria felicidade, ideias que
confrontavam com as bases teóricas do estado absolutista, o seu
estado contemporâneo.
UFU 2015
Leia o enunciado abaixo: [...] esforçar-me-ei por mostrar de que maneira os homens
podem vir a ter uma propriedade em diversas partes daquilo que Deus deu em comum
à humanidade, e isso sem nenhum pacto expresso por parte de todos os membros da
comunidade. LOCKE, J. Dois tratados sobre o governo. Tradução de Julio Fisher. São
Paulo: Martins Fontes, 2005. p. 406.– grifo do autor. Assinale a alternativa que
apresenta o fundamento natural da propriedade privada segundo Locke.
A) A propriedade privada surgiu com o pacto de consentimento em que alguns abdicam
da posse do que é comum, dando-o como bem de um indivíduo pelo seu mérito.
B) A propriedade privada é antes de tudo uma dadiva divina que alguns obtêm e outros
não, por isso não resulta do trabalho do indivíduo e sim da bondade de Deus.
C) O fundamento da propriedade privada é o poder estatal que, em última instância, é
o verdadeiro proprietário, e que no uso de seu poder redistribui o bem público.
D) O fundamento da propriedade privada consiste essencialmente na propriedade de si
mesmo; cada pessoa tem como direito inalienável a propriedade de si mesma.
ENEM 2011
TEXTO I
Não é sem razão que o ser humano procura de boa vontade juntar-se em sociedade com outros que
estão já unidos, ou pretendem unir-se, para a mútua conservação da vida, da liberdade e dos bens a que
chamo de propriedade. LOCKE, J. Segundo tratado sobre governo: ensaio relativo à verdadeira origem,
extensão e objetivo do governo civil. São Paulo: Abril Cultural, 1978 (adaptado).

TEXTO II
Para que essas classes com interesses econômicos em conflitos não destruam a si mesmas e à sociedade
numa luta estéril, surge a necessidade de um poder que, na aparência, esteja acima da sociedade, que
atenue o conflito, mantenha-o dentro dos limites da ordem. ENGELS, F. In: GALLINO, L. Dicionário de
sociologia. São Paulo: Paulus, 2005 (adaptado).
Os textos expressam duas visões sobre a forma como os indivíduos se organizam socialmente. Tais
visões apontam, respectivamente, para as concepções:
Os textos expressam duas visões sobre a forma como os indivíduos se organizam
socialmente. Tais visões apontam, respectivamente, para as concepções:

A) Liberal, em defesa da liberdade e da propriedade privada — Conflituosa,


exemplificada pela luta de classes.
B) Heterogênea, favorável à propriedade privada — Consensual, sob o controle de
classes com interesses comuns.
C) Igualitária, baseada na filantropia — Complementar, com objetivos comuns unindo
classes antagônicas.
D) Compulsória, na qual as pessoas possuem papéis que se complementam —
Individualista, na qual as pessoas lutam por seus interesses.
E) Libertária, em defesa da razão humana — Contraditória, na qual vigora o estado de
natureza.
R: A

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