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CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SANTO ANDRÉ

EDNA ALVES DE SOUZA FIDELIS RA 243363613594

NEUROCIÊNCIAS
Santo André
FÁRMACOS 2018
QUE ATUAM NA DEPRESSÃO
CALINE CIPRIANO DE OLIVEIRA RA 2983551130

EDNA ALVES DE SOUZA FIDELIS RA 243363613594

LUCIANA GONÇALVES DUDA LIMA RA 24785013594

PRISCILA DE CASTRO RA 245065113594

SHIRLENE DE PAULA MACEDO ALVES RA 242881013594

PSICOTERAPIA BREVE:
CRIANÇAS, ADOLESCENTES, CASAIS, FAMILIAR E EM
GRUPO

Atividade apresentado ao Curso de Psicologia da Instituição Centro Universitário


Anhanguera de Santo André, para método
avaliativo na Disciplina Psicoterapia Breve.
Professora :Norma Cristina.

SANTO ANDRE
2018
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.............................................................................................................4

1 PSICOTERAPIA BREVE: CRIANÇAS, ADOLESCENTES, CASAIS, FAMILIAR E


EM GRUPO..................................................................................................................5

REFERÊNCIAS......................................................................................................... 9.
INTRODUÇÃO

A psicoterapia é uma maneira de ajudar pessoas com uma ampla variedade


de doenças mentais e dificuldades emocionais, a psicoterapia pode ajudar a eliminar
ou controlar os sintomas preocupantes, para que uma pessoa possa funcionar
melhor e aumentar o bem-estar e a cura. Os problemas ajudados pela psicoterapia
incluem dificuldades em lidar com a vida diária; o impacto de trauma, doença ou
perdas como a morte de um ente querido; e transtornos mentais específicos como
depressão ou ansiedade.
Além do mais, atualmente as intervenções psicoterapêuticas são cada vez
mais utilizadas como complemento ao tratamento médico e farmacológico como nas
doenças tumorais, cardiovasculares, neurodegenerativas e genéticas. Sendo que o
tratamento psicológico deve ter como objetivo geral remediar ou sanar um problema
(queixa) específico e, assim, ser limitado no tempo.
A psicoterapia pode ser conduzida em ambiente individual, familiar, de casal
ou em grupo, e pode ajudar crianças e adultos, sendo que a maioria das sessões
dura de 30 a 50 minutos, tanto o paciente quanto o psicoterapeuta precisam estar
ativamente envolvidos na psicoterapia, a confiança e o relacionamento entre o
paciente e seu terapeuta é essencial para trabalhar juntos de forma eficaz e se
beneficiar da psicoterapia.
Portanto a psicoterapia é um modelo de ciência e profissão no qual dispõem
de diferentes abordagens, métodos, técnicas e procedimentos psicoterapêuticos,
tanto em termos de compreensão do desenvolvimento da doença e do desajuste
mental quanto no conceito de terapia e na atitude do psicoterapeuta diante do
paciente.
A seguir descreveremos uma sucinta descrição de uma dos métodos
atualmente utilizado em grande expansão principalmente no setor público diante da
demanda e no numero de procura pela assistência psicológica que é a psicoterapia
breve, sendo que os métodos da psicologia breve podem abranger de modo eficaz o
atendimento a crianças, adolescentes, casais e demais grupos.
1. PSICOTERAPIA BREVE: CRIANÇAS, ADOLESCENTES, CASAIS, FAMILIAR E
EM GRUPO
A Psicoterapia Breve é um modelo de terapia que procura resolver problemas
da maneira mais rápida, mais eficiente e menos dolorosa, ele procura atacar o
problema que o paciente determina como a causa de seu conflito "aqui e agora"
(SEGRE, 1997).
Em contrapartida com a psicanálise tradicional, cuja abordagem se baseia no
passado, a Psicoterapia Breve só se estende apenas dois casos: quando o paciente
considera importante o passado para resolver os seus problemas atuais, ou quando
o terapeuta julgar recursos adicionais e úteis para expandir gama de soluções
possíveis para o problema proposto (SEGRE, 1997).
Embora a Psicoterapia Breve, como o próprio nome indica, implica
tratamentos muito mais curtos em comparação com outras técnicas tradicionais, isso
não significa que a Psicoterapia Breve seja fácil, seu foco principal envolve mudar a
mentalidade linear (causa e efeito) para uma sistêmica (sistemas, subsistemas e
suas interações).
Ou seja, não é o indivíduo e seu problema sozinho, mas considerando no seu
contexto atual e suas inter-relações, essa filosofia é o que permite que a
Psicoterapia Breve seja aplicada adequadamente ao tratamento de famílias, casais,
indivíduos ou outros sistemas de interação humana (LUSTOSA, 2010).
A psicoterapia Breve conforme Segre (1997) é dinâmica e flexível, em relação
aos problemas visa uma gama de soluções possíveis, identificar de forma
semelhantes tentativas passadas que não deram certo, para estabelecer novas
metas e âmbito de tratamento e desenho apropriado para cada caso de
intervenções. Isso faz com que o processo de terapia num esquema totalmente
interativo onde os dois lados se completam: O Psicoterapeuta com suas técnicas em
terapia Breve e o paciente com seus argumentos e queixas (SEGRE, 1997).
Para que a psicoterapia breve seja bem sucedida, é necessário definir
claramente o problema que o paciente pretende resolver, isto é, deve estruturar o
problema em termos de comportamento, interacções, e / ou comunicação nela
envolvidos, assim como quando ocorre, onde, com que frequência, quem é afetado
pelo problema, de quando é o problema, como cada membro do sistema vive etc.
(SEGRE, 1997).
Entre os problemas que são tratados pela Psicoterapia Breve de acordo com
Andrea (2009) com resultados relevantes são alguns tipos de fobias, situações de
separação, situações de crise pessoal, situações de confusão em termos de tomada
de decisões importantes, crises específicas, dificuldades circunstanciais etc..
Segundo Oliveira (2002) a psicoterapia breve no contexto infantil é entendida
como uma modalidade de intervenção terapêutica com duração limitada e objetivos
circunscritos, dirigida a crianças e pais, é um importante recurso para que se possa
oferecer assistência psicológica a uma parcela mais ampla da população nessa faixa
etária.
Portanto a psicoterapias breves infantis tem como foco de atenção a relação
pais-criança, ou seja, o principal objetivo motivacional do comportamento humano é
o relacionamento interpessoal, e se, no caso das crianças, a relação com os pais
exerce papel fundamental, então é ela que centraliza as possibilidades de
compreensão e de mudança das dificuldades infantis (OLIVEIRA, 2002).
Já os principais objetivos da psicoterapia breve conforme Cardoso (2017) com
adolescentes envolvem promover o desenvolvimento saudável desses indivíduos,
auxiliando-os no enfrentamento das dificuldades que esta fase oferece e dos
possíveis desafios psicossociais por eles encontrados.
Em síntese, o foco psicoterapêutico neste modelo “é sobre uma área
significativa de dificuldade e/ou perturbação relacionada ao desenvolvimento, para
facilitar a utilização da capacidade do jovem de enfrentar estes desafios e/ou ter esta
capacidade reforçada” (CARDOSO, 2017, p.56).
Já Yoshida e Enéas (2001) descrevem que a psicoterapia breve familiar visa
trabalhar o modo de funcionamento do grupo como um todo (um foco bem
delimitado, como na terapia infantil), altera a estratégia, sendo que a terapia breve
familiar vai exigir do psicoterapeuta os domínios em habilidade em manter vínculos
alem que o trabalho com os familiares exige o conhecimento e domínio de técnicas
grupais.
A terapia familiar baseia a sua intervenção na família enquanto sistema,
composto por elementos que possuem relações de interdependência entre
si e que promovem o desenvolvimento uns dos outros. A terapia familiar
centra-se na família como um todo, não a considerando como uma mera
soma das suas partes: tudo que acontece num elemento irá afetar os outros
elementos. Em suma, a terapia familiar pauta-se por ser um bom método
terapêutico, uma vez que permite que todos os membros que a compõem
trabalhem para a resolução do problema, ao mesmo tempo em que os
responsabiliza e lhe dá poder para que possam tomar as decisões
necessárias para continuarem a progredir ao longo do seu ciclo de vida
(SAMPAIO; GAMBEIRO, 1995, p.96).

Na psicoterapia breve em grupo ou grupal, é possível valorizar o


conhecimento que cada indivíduo possui a acerca de si mesmo e auxiliar na busca
das questões não resolvidas, a psicoterapia breve de grupo é também uma
ferramenta que pode amplificar o olhar que o individuo tem de si e do outro; assim
como favorecer que cada pessoa experimente ser um agente terapêutico dos
demais membros do grupo (ANDREA, 2009).
Além disso, segundo Andrea (2009) a psicoterapia breve no atendimento a
casais assiste ambos os parceiros na medida em que pode auxiliá-los a entender os
sentimentos que estão provocando a desarmonia, as insatisfações e as desavenças
conjugais, o momento da terapia pode atuar como um espaço para os conjugues (re)
aprender a dialogar e colaborar, encontrando saídas para as atribulações conjugais.
Ou seja, a psicoterapia breve em casais segundo Segre (1997),

é uma indicação que merece ser amplamente considerada, o limite de


tempo estabelecido e a ênfase no trabalho com um foco são aspectos que
podem trazer benefícios e vantagens aos pacientes, quando a queixa reside
na problemática conjugal. Os pacientes se beneficiam muito mais quando
podem ser auxiliados, enquanto casal, a desvendarem os sentimentos que
estão por trás de repetidos e constantes desentendimentos, os motivos e
razões alegados pelo desencontro e desencanto que nem sempre são
conscientes e fáceis de localizar, verbalizar e compreender (SEGRE,
1997, p.67).

Portanto a Psicoterapia Breve com casal visa desenvolver no casal a


sensibilidade para uma interação centralizada, organizando e ajustada, para que os
parceiros tenham a oportunidade para uma relação gratificante, alternativa e
dinâmica, assim sendo, ajudar os casais a desenvolver um leque mais amplo de
opções de resposta, para que possam interagir de forma mais eficaz e satisfatória
em todas as áreas de seu relacionamento (OLIVEIRA, 2002).

CONCLUSÃO
Podemos concluir que a psicoterapia breve é uma terapia que como o seu
nome sugere possui uma curta duração, ao contrário dos profundos processos
psicoterapêuticos, a Psicoterapia Breve é baseada em uma abordagem muito mais
direta e focada do assunto que o paciente deseja tratar.
É uma psicoterapia na qual, desde o primeiro momento, o objetivo buscado é
clara e precisamente afirmado, no espaço terapêutico a consciência do assunto
estende-se pelo qual a pessoa vai à terapia, e com a ajuda e o suporte do
psicoterapeuta tentam encontrar o caminho da resolução satisfatória, e é uma
técnica que pode ser usada tanto em crianças, adolescentes, como também para
casais, famílias e grupos.

REFERÊNCIAS

ANDREA, Maria Amélia. Grupos breves: uma nova experiência e possibilidade na


atual realidade. Rev. SPAGESP, Ribeirão Preto, v. 10, n. 1, p. 34-39, jun. 2009.

CARDOSO, I. M. Psicoterapia breve de orientação psicodinâmica com


adolescentes: Revisão de literatura. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2017.

LUSTOSA, Maria Alice. A Psicoterapia breve no Hospital Geral. Rev. SBPH, Rio de
Janeiro, v. 13, n. 2, p. 259-269, dez. 2010. .
OLIVEIRA, Iraní Tomiatto de. Critérios de indicação para psicoterapia breve de
crianças e pais. Psicol. teor. prat., São Paulo , v. 4, n. 1, p. 39-48, jun. 2002.

SAMPAIO, D.; GAMEIRO, M. Terapia Familiar. Porto: Edições Afrontamento, 1995.

SEGRE, C.D. Psicoterapia Breve. São Paulo: Lemos Editoral, 1997.

YOSHIDA, E. M. P.; ENÉAS, M. L. E. Psicoterapias psicodinâmicas breves:


propostas atuais. São Paulo: Alínea, 2001.

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