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Município de Miranda do Corvo

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PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE


(EM PROJECTO)

EMPREITADA “EXECUÇÃO DE MURO EM GABIÃO NA CURVA DA MESURA”

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INDICE

1- INTRODUÇÃO

2- IDENTIFICAÇÃO DA OBRA

3- OBJECTIVOS DO PSS

4- COMUNICAÇÃO PRÉVIA

5- REGULAMENTAÇÃO

6- INFORMAÇÃO E FORMAÇÃO DOS TRABALHADORES

7- PLANO DE EMERGÊNCIA

8- EMPREITEIROS E SUBEMPREITEIROS

9- SEGUROS DE ACIDENTES DE TRABALHADORES

10- PLANO DE SAÚDE DOS TRABALHADORES

11- MEIOS DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL E COLECTIVA

12- SINALIZAÇÃO

13- MEDIDAS GERAIS DE PREVENÇÃO A ADOPTAR PONTUALMENTE E/OU


PERMANENTEMENTE

14- EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL DE USO OBRIGATÓRIO

15- MÁQUINAS E FERRAMENTAS (MEDIDAS PREVENTIVAS)

16- TRABALHOS PREVISTOS EM PROJECTO, AVALIAÇÃO DE RISCOS E MEDIDAS


PREVENTIVAS

16.1 – ABERTURA DE VALAS


16.2 - MOVIMENTAÇÃO DE MÁQUINAS / USO DE FERRAMENTAS

17– SINALIZAÇÃO DE TRABALHOS NA VIA

18 - OBRIGAÇÕES DA ENTIDADE EXECUTANTE DE ACORDO COM DL 273/2003

19 – CONTACTOS EM CASO DE URGÊNCIA

20 – ERROS OU OMISSÕES

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1 - INTRODUÇÃO

Refere-se o presente Plano de Segurança e Saúde aos trabalhos da Empreitada de


Execução de muro em gabião na curva da Mesura, sito em Miranda do Corvo.
A elaboração de Planos de Segurança e Saúde para obras, é uma norma directiva
Comunitária nº.92/57/CEE, transposta para a legislação portuguesa, através do DL nº 273/2003 de
29 de Outubro.
Este Plano de Segurança e Saúde, pretende ser uma base de trabalho recomendando certas
medidas de segurança, tendo a prevenção como factor mais importante, de modo a evitar e/ou
minimizar os acidentes de trabalho.

2 – IDENTIFICAÇÃO DA OBRA

Nome da obra: Execução de muro em gabião na curva da Mesura


Localização: Miranda do Corvo
Dono da obra: Câmara Municipal de Miranda do Corvo

3 - OBJECTIVOS

O objectivo principal do presente Plano de Segurança e Saúde é o de estabelecer um


conjunto de regras e procedimentos a adoptar em obra, que contribuam para a diminuição de risco,
de modo a que aumentem a segurança e o bem-estar.
O conhecimento das várias situações de risco, permite uma melhor planificação dos
trabalhos, de modo a prevenir os possíveis acidentes.
Importa ainda realçar a importância da sensibilização, motivação e participação de todos os
intervenientes na obra de modo a controlarem a aplicação das regras de segurança, e assim
serem atingidos os objectivos propostos neste Plano.
Pretende-se ao aumentar a segurança de todos, construir com mais qualidade, obter
melhores rendimentos e melhores condições de vida.

4- COMUNICAÇÃO PRÉVIA

O dono da obra deve comunicar previamente a abertura do estaleiro à Inspecção-Geral do

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Trabalho quando for previsível que a execução da obra envolva uma das seguintes situações:

a) Um prazo total superior a 30 dias e, em qualquer momento, a utilização simultânea de mais de


20 trabalhadores;
b) Um total de mais de 500 dias de trabalho, correspondente ao somatório dos dias de trabalho
prestado por cada um dos trabalhadores.

Cópia da Comunicação Prévia, deverá ser afixada no estaleiro em local bem visível.

5 - REGULAMENTAÇÃO

A fim de ser consultada sempre que haja alguma dúvida, sobre a aplicação do presente
Plano de Segurança e Saúde, descreve-se seguidamente a legislação existente, considerada a
regulamentação fundamental.
-Dec. - Lei nº 41820/41821/58 de 11/8
Regime de segurança no trabalho da construção civil
-Dec. - Lei nº 141/95 de 14/7 e Portaria 1456-A/95 de 11/12
Sinalização de segurança e saúde no trabalho
-Dec. -Lei nº 155/95 de 1/7 e Portaria nº 101/96 de 3/4
Estaleiros móveis e temporários
-Dec. - Lei nº 46427/65 de 10/7
Regulamento das instalações provisórias destinadas ao pessoal empregado nas obras
-Dec. - Lei nº 330/93 de 25/9
Regulamento de movimento manual de cargas e de equipamentos de trabalho
-Dec. - Lei nº 348/93 e Portaria nº 988/93 de 6/10
Regulamento de equipamento de protecção individual “EPI”
-Dec. - Lei nº 65/88 de 27/2, Dec. - Lei nº105/91 de 8/3, Dec. -Lei nº 273/91 de 7/8, Dec. - Lei
nº 286/91 de 9/8, Dec. - Lei nº 113/93 de 10/4 e Portaria nº 933/934/93 de 13/9
Máquinas, equipamentos e materiais de estaleiro
- Dec. – Lei nº 320/2001 - Máquinas
- Dec. - Lei nº 273/2003 – Segurança em estaleiros
6 – INFORMAÇÃO E FORMAÇÃO DOS TRABALHADORES

A entidade empregadora deve assegurar a informação/ formação dos trabalhadores, tendo

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em conta o posto de trabalho e as funções que desempenham.


A informação/ formação dada aos trabalhadores, será um conjunto de medidas de forma a
dar cumprimento à Lei sobre Segurança, Higiene a Saúde no trabalho.

7 – PLANO DE EMERGÊNCIA

O Plano de Emergência, de acordo com a lei vigente, é um conjunto de medidas a adoptar a


fim de prever os meios de socorro em caso de acidente/catástrofe, nomeadamente inundações,
explosões, incêndios, sismos, etc.
Tais medidas, são da obrigação do empregador, bem como as de primeiros socorros,
evacuação de sinistrados e evacuação de trabalhadores em caso de catástrofe.

Deverão ser previstas em local visível, de fácil acesso e devidamente sinalizadas, instalações
para prestação de primeiros socorros, com o equipamento e material julgado necessário para esse
fim.

Em caso de acidente grave na obra, deverão ser consideradas as seguintes acções:

- Deverá ser contactado o serviço de urgência mais próximo


e avisar ou mandar avisar imediatamente o chefe directo ou o
socorrista do estaleiro.

- Nesse contacto deverão ser dadas tanto quanto possível,


as informações da localização do acidente, tipo de acidente e
suspeita do tipo de ferimento, números de vítimas e estado
aparente das mesmas.

- Durante o tempo de espera da ambulância, o (os)


acidentados, deverão ser mantidos em posição confortável
não o (os) movendo antes da chegada da equipa médica, impedir que lhe seja dado de
beber, afastar os curiosos e tapar a vítima, se possível com um casaco ou manta.
- Tratando-se de electrocussão, não tocar na vítima, cortar imediatamente a corrente
eléctrica e começar a fazer-lhe respiração artificial enquanto o socorro não chegar

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- A área do acidente deverá permanecer intacta e vedada até à chegada da I.G.T. e/ou do
Técnico de Segurança. Em casos excepcionais poderá remover-se algo para socorrer o (os)
acidentados ou para tornar a área mais segura.

- Devem ser libertos os acessos directos de viaturas ao local do acidente.

- Deve o mesmo ser comunicado o mais rápido possível, informando as causas e as


consequências a fim de manter um registo de ferimentos e número de vítimas a incluir nos
relatórios periódicos de segurança.

Em todos os estaleiros deve estar afixado um cartaz com endereços e os números de


telefone dos serviços de urgência, ambulâncias; médicos; etc

Não será permitido a operários deficientes ou psicologicamente afectados desempenhar


trabalhos que pela sua natureza ou localização, possam envolver perigo.

8 – EMPREITEIROS E SUBEMPREITEIROS

Na obra deverá existir um ficheiro com a identificação do empreiteiro, subempreiteiros, bem


como de todos os trabalhadores ao serviço.

Cabe a cada um dos empregadores fornecer aos seus trabalhadores os equipamentos


de protecção individual que forem necessários, bem como a aplicação do presente Plano de
Segurança e Saúde.

A identificação dos empreiteiros e subempreiteiros deverá ser registada em fichas tipo, caso
se verifique a entrada já durante a execução da obra de um novo subempreiteiro, deverá ser
preenchida uma ficha tipo.

9- SEGUROS DE ACIDENTES DE TRABALHO

O empreiteiro e os sub-empreiteiros, deverão ter todos os trabalhadores abrangidos por

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seguros de acidentes devidamente actualizados.

10 – PLANO DE SAÚDE DOS TRABALHADORES

A Lei-quadro sobre Segurança, Medicina, Higiene e Saúde no Trabalho, obriga a entidade


empregadora a efectuar previamente exames médicos gratuitos aos trabalhadores em relação à
sua admissão na obra cuja finalidade é a seguinte:

-Verificar se é portador de doença perigosa.


-Indicação de trabalhos que não possa exercer.
-Comprovar a aptidão para o desempenho das funções destinadas.

Deverá ser efectuado um controlo das inspecções médicas em conformidade com o


preenchimento da ficha constante em anexo, que deverá ser repetido periodicamente, dependendo
essa frequência das condições e do tipo de trabalho a desempenhar pelo trabalhador.

Cada trabalhador deve possuir uma ficha individual para controlo das inspecções médicas,
bem como um cartão de identificação para acesso e circulação em obra.

11- MEIOS DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL E COLECTIVA

Entende-se por Equipamento de Protecção Individual – EPI – todo e qualquer


equipamento ou acessório de uso pessoal do trabalhador, que tem por finalidade a protecção
contra eventuais riscos susceptíveis de ameaçar a sua segurança e saúde no local de trabalho.
Na entrega dos equipamentos, deverá o trabalhador ser informado dos que são de uso
obrigatório e permanente e os que são para uso temporário em função do risco de cada tarefa a
executar.

Deverá ainda o trabalhador no acto da entrega do EPI receber as instruções de utilização


necessárias ao uso correcto dos equipamentos, ser informado das suas obrigações e assinar a sua
recepção, utilizando para o efeito uma ficha de recepção de material.
Apresentam-se no quadro seguinte alguns dos equipamentos a utilizar e a sua relação com
as partes do corpo a proteger:

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EQUIPAMENTOS PARTES DO CORPO A PROTEGER

Capacetes de protecção Cabeça


Tampões protectores; protectores Ouvidos
auriculares
Aparelhos filtrantes; aparelhos com Vias respiratórias
aprovisionamento de ar
Óculos de protecção; máscaras; Rosto ; olhos
Viseiras faciais
Luvas; mangas protectoras Braços; mãos
Coletes; cintos de segurança do Tronco; abdómen
tronco
Calçado impermeável; Joalheiras; Pernas; pés
botas com sola e biqueira de aço; solas
amovíveis
A Cintos de segurança; coletes Corpo
reflectores; vestuário de protecção
distribuição Cremes de protecção Pele dos
equipamentos por profissão, da inteira responsabilidade da identidade empregadora, para uso
permanente ou eventual, deverá ser a do quadro seguinte:

EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL – DISTRIBUIÇÃO POR PROFISSÃO


EQUIPAMENTO Encarregado Pedreiro Servente Manobrador Cabouqueiro
Capacete P P P E P
Protectores Auriculares E E
Máscara para soldadura
Máscara de filtros E
Luvas de protecção mecânica P P E P
Luvas de protecção química E
Botas de biqueira e palmilha de aço P P P P P
Cinto de segurança E
Óculos de protecção E E E

P – Permanente
E – Eventualmente (em condições de trabalho que o justifique

Entende-se por Equipamento de Protecção Colectiva – EPC – todo aquele equipamento

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que visa proteger mais que um trabalhador simultaneamente.

Para cada situação, após estudo em obra, deve ser escolhido o EPC adequado às
solicitações exigidas.

Apresentam-se no quadro seguinte algumas das medidas de protecção colectiva a adoptar


como prevenção de riscos mais usuais e que deles resultam acidentes graves :

RISCOS MEDIDAS A ADOPTAR


Entivação de valas; guardas de
protecção em grandes escavações; protecção
Soterramento
e execução de taludes de acordo com o
ângulo de atrito do terreno.
Colocação de balizas limitadoras de
altura de cada lado da linha eléctrica, tendo a
altura de cada baliza o máximo de 10 m e
Electrocussão uma distância horizontal das barreiras no
mínimo 6 m; Colocação de avisos de “ Perigo
de Electrocussão” ao longo da barreira de 20
em 20 m
Vedação das escavações; Utilização de
Queda em altura
guarda corpos
Materiais e equipamentos arrumados;
Queda ao mesmo nível
Acessos desimpedidos e limpos

Todo o equipamento, seja individual ou colectivo, deve ser correctamente utilizado, mantido
em bom estado de conservação, ser objecto de revisão, limpeza periódica e ser usado de acordo
com os prazos previstos.

12- SINALIZAÇÃO

Em obra e/ou em estaleiro, deverá existir sinalização permanente de Segurança e Saúde e


sinalização de Circulação.

A sinalização de Segurança e Saúde está mais relacionada com o trabalhador (ou visitante),
pelo que todos os operários deverão ser informados sobre o seu significado e cumprimento. Em
anexo apresentam-se alguns sinais mais frequentes e necessários.
Relacionados com esta sinalização permanente, estão os seguintes aspectos:

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Obrigação:
Uso de capacete
Uso de protecções auriculares
Uso de luvas de protecção
Uso de óculos de protecção
Uso de máscara de protecção
Uso de cintos de segurança
Uso de botas de protecção
Perigo:
De electrocussão
De queda
De queda de objectos
De queda de cargas suspensas
Vários
Proibição:
De pessoas estranhas ao serviço
Aproximação de zonas perigosas
Indicação:
Da localização dos primeiros socorros
Da localização de instalações sanitárias
Da localização dos meios de combate a incêndios
Dos sentidos de circulação de pessoas e de veículos
Etc.

A sinalização de circulação regula o movimento de veículos tanto dos trabalhadores/visitantes


como do equipamento circulante, devendo ser seguida a sinalização tradicional de trânsito.

Toda a sinalização deve estar colocada de forma bem visível e para que seja facilmente
compreendida.

13 - MEDIDAS GERAIS DE PREVENÇÃO A ADOPTAR PONTUALMENTE E/OU


PERMANENTEMENTE

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14 – EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL DE USO OBRIGATÓRIO

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15 - MÁQUINAS E FERRAMENTAS (MEDIDAS PREVENTIVAS)

Utilizar os dispositivos de protecção

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Não ultrapassar cargas máximas e zelar


p pelo bom estado geral.

Acondicionar cargas.
Acondicionar cargas
Acondicionar cargas.

Acondicionar cargas

Não transportar pessoas em veículos


destinados ao transporte de cargas.

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Não permanecer no raio de acção de


m máquinas.

16 – TRABALHOS, PREVISTOS EM PROJECTO, AVALIAÇÃO DE RISCOS E MEDIDAS


PREVENTIVAS

16.1 – Abertura de valas

A abertura de valas e sapatas deve ser encarada como um caso particular da escavação a
céu aberto. Por tal motivo, muitas normas aplicáveis a esse tipo de escavação dizem respeito
também à abertura de valas e sapatas. No entanto, estes trabalhos apresentam alguns
condicionalismos sobretudo relacionados com o espaço limitado, factor que Ihes confere alguma
especificidade em termos de riscos.

Riscos mais frequentes:

- Desabamento de estruturas vizinhas por descalce ou descompressão.


- Desabamento do coroamento da escavação.
- Queda de terras ou rocha.
- Alteração do corte do terreno, e consequente aluimento, devido às intempéries.
- Desprendimento de terras ou rochas devido a vibrações próximas.
- Desabamento estrutural devido a sobre-esforços imputáveis à perda de estabilidade de árvores,
postes telefónicos, muros, etc., vizinhos dos trabalhos.
- Alagamento rápido da abertura devido ao corte ou perfuração de tubos de água ou rotura nas
paredes naturais do lençol freático.
- "Enchimento" da vala ou sapata com gases mais pesados que o ar e com origem no terreno ou
instalações próximas.

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- Choques com as estruturas de suporte (entivação).


- Queda de materiais provenientes da parte superior da vala.
- Riscos provenientes do facto de dois ou mais trabalhadores executarem tarefas não
coordenadas, próximos uns dos outros.

- Colapso das estruturas de suporte devido a sobrecargas introduzidas pela água circundante.
- Choques e entalamento na movimentação de cargas.

Medidas de prevenção:

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- Antes do início dos trabalhos procurar obter toda a informação pertinente (seguir o procedimento
indicado para a escavação a céu aberto). Valorizar a informação relativa aos riscos mais
importantes para o trabalho em causa.

- Logo depois da marcação no terreno da zona a escavar abrir, a uma distância razoável dos
bordos, uma valeta impermeável destinada a desviar as águas da chuva ou outro tipo de
escorrências.

- Assegurar o controlo da atmosfera na vala ou sapata, controlo esse que deverá ser quase
permanente se for previsível a necessidade de foguear no seu interior.

- Prover passadiços dotados de guarda-corpos e rodapé para colocar nas zonas de passagem em
valas de comprimento superior a 15 metros.

- Condicionar a circulação de veículos, de modo a reduzir ao mínimo as


vibrações nos terrenos vizinhos da escavação.

-Eliminar, desviar ou estabilizar as estruturas da vizinhança que possam vir a constituir risco
durante a escavação.

-Colocar guardas a toda a volta da escavação e reforçar com sinalização luminosa de balizamento
os locais em que haja circulação nocturna de veículos ou pessoas.

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- Dotar a escavação com acessos (que poderão ser escadas de mão) e colocá-los na abertura de
modo a assegurar caminhos de fuga suficientes, de tal modo que a distância máxima a percorrer
na vala para atingir uma escada não seja superior a 7,5 metros.

- Colocar em reserva bombas de escoamento de água de caudal e potência suficiente.

- Só permitir o trabalho no fundo da vala ou sapata se as respectivas paredes


coincidirem com o talude natural do terreno (exceptuam-se as aberturas com
profundidade inferior a 1,30 metros ou entivadas).

Obs:

Na prática, a vala ou sapata é quase sempre aberta com auxílio de meios mecânicos. No
entanto, posteriormente torna-se necessário o trabalho no seu interior, pelo que a entivação
é muitas vezes indispensável, já que a sobreescavação necessária para atingir o talude
natural é, quase sempre, antieconómica.

- Calcular a largura da vala para o tipo de trabalho a executar tendo em conta a entivação,
o equipamento e os modos operatórios.

- Na prática e como medida de prudência a largura da vala está também relacionada


com a profundidade da mesma. Se outro condicionalismo, que obrigue a larguras
superiores, não existir, recomenda-se a seguinte relação nas valas com paredes
próximas da vertical.
-

PROFUNDIDADE DE VALA;LARGURA mínima LIVRE

=<1,50m;0,60m
>1,50m =< 2m;0,70m
> 2m =<3m;0,90m
> 3m =< 4m;1,20m
>4m;1,30m

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- Definir e calcular previamente o processo de entivação, de acordo com os esforços previsíveis,


pelo que em obra se deverá executar escrupulosamente o projecto, a não ser que existam dúvidas,
caso em que será necessário parar os trabalhos e dialogar com o projectista.

- Manter constante a bombagem da água do fundo da escavação, de modo a não permitir grandes
acumulações de líquidos que poriam em causa a estabilidade do terreno.

- Preferir o sistema de poços filtrantes à bombagem directa, nomeadamente, quando a água


arrasta muitos "finos" já que neste caso há o risco de "descalçar" a parte inferior da entivação.

- Desviar a água da bombagem para bastante longe da escavação.

- Vigiar constantemente os trabalhos e interrompê-los sempre que se detecte algo de anormal que
possa constituir um risco.

- Não permitir a colocação de materiais ou sobrecargas a uma distância do coroamento inferior a


1/3 da profundidade da escavação.

- Colocar a entivação de tal modo que sobressaia pelo menos 15 cm acima da cota superior do
terreno criando assim um rodapé a toda a volta da abertura.

- No caso de se prever a aproximação de veículos ao bordo da vala para transporte de materiais,


criar um "batente" que garanta a paragem do veículo a uma distância segura (em princípio a 4
metros do coroamento).

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- lluminar, se for caso disso, as zonas de trabalho com auxílio de gambiarras da classe IP55, isto é,
estanques à água em jacto e alimentadas por uma fonte de 24 Volts.

- A arrumação de todos os materiais e equipamentos é fundamental neste tipo de trabalhos.

- Se durante a escavação forem encontradas lajetas, redes ou outro tipo de materiais utilizados
para sinalizar canalizações enterradas não previstas no projecto, parar de imediato os trabalhos,
até que seja definida uma estratégia segura para a continuação dos mesmos.

Equipamento de Protecção Individual recomendados :

- Capacete de protecção;

- Botas impermeáveis com protecção mecânica;

- Botas de protecção mecânica;

- Semi-máscaras com filtro físico;

- Cintos de segurança com fixação à faixa de cintura (tipo guarda-fios ou arnês);

- Luvas de protecção mecânica;

- Luvas de PVC (trabalhos com humidade ou água);

- Protectores auriculares

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16.2 – Movimentação de máquinas (demolições ao nível do solo, escavação,


carregamento e transporte)

16.2.1 MAQUINARIA EM OBRA

Riscos:

- Capotamentos

- Afundamentos

- Choques

- Formação de atmosferas nocivas

- Ruído

- Explosão e incêndios

- Quedas em qualquer nível

- Atropelamentos

- Cortes

- Golpes

- Golpes e projecções

- Contactos com energia eléctrica

- Riscos inerentes ao próprio lugar de utilização

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- Riscos inerentes ao trabalho a executar

MEDIDAS PREVENTIVAS:

- As máquinas - ferramentas com vibração estarão dotadas de mecanismos de absorção e


amortização.

- Os motores com correias de transmissão estarão dotados de carcaças protectoras (serras,


compressores, etc.).

- As carcaças protectoras de segurança devem permitir a visão do objecto protegido, (tambores de


enrolamento, por exemplo).

- Os motores eléctricos estarão protegidos por carcaças eliminadoras do contacto directo com
energia eléctrica.

- Não é permitida a manipulação de qualquer elemento componente de uma máquina accionada


por energia eléctrica que esteja ligada à rede.

- As engrenagens de qualquer tipo, de accionamento mecânico, eléctrico ou manual, devem estar


protegidas por carcaças de segurança.

- As máquinas que estejam a funcionar de forma irregular ou deficiente, devem ser retiradas
imediatamente para reparação.

- As máquinas avariadas não devem ser retiradas sem sinalização “MÁQUINA AVARIADA NÃO
LIGAR”.

- Não é permitida a manipulação e operações de ajuste ou de reparação de máquinas por pessoal


não especializado.

- Como medida de precaução, a fim de evitar que uma máquina avariada seja posta em
funcionamento, devem-se bloquear os arrancadores ou extrair os fusíveis eléctricos.

- Só pessoal autorizado e habilitado para o efeito deve utilizar as máquinas e ferramentas.

- As máquinas cujo corte seja manual, devem ser apoiadas sobre elementos nivelados e firmes.

- O levantar e o descer de uma máquina deve efectuar-se sempre na vertical.

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-- As cargas suspensas devem estar sempre no ângulo de visão dos maquinistas, gruístas, de
modo a evitar os acidentes por falta de visibilidade no transporte da carga.

- Sempre que haja falta de visão na trajectória da carga para o maquinista, deve-se providenciar o
auxílio da operação mediante operários, utilizando sinais pré-acordados.

- Todas as máquinas com alimentação à base de energia eléctrica estarão dotadas de tomada de
terra em combinação com disjuntores diferenciais.

- Os trabalhos de elevação e transporte de cargas devem ser suspensos sempre que os ventos
sejam superiores a 60 km/h.

16.2.2 - MAQUINARIA PARA MOVIMENTAÇÃO DE TERRAS

Riscos:

- Capotamento.

- Colisão.

- Atropelamento.

- Operações de manutenção (queimaduras, entaladelas).

- Projecções.

- Desprendimentos de terras a cotas inferiores.

- Vibrações.

- Ruído.

- Poeiras.

- Desprendimento de taludes sobre a máquina.

- Desprendimento de árvores sobre a máquina.

- Quedas ao subir e descer da máquina.

- Passadas em má posição sobre as correntes ou rodas

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MEDIDAS DE PREVENÇÃO:

- As máquinas utilizadas nos movimentos de terras estarão dotadas de faróis, de faróis de marcha-
atrás, servofreio, travão de mão, avisador sonoro de marcha-atrás, retrovisor de ambos os lados,
pórtico de segurança anti-capotamento e anti-impactos e de um extintor.

- As máquinas para movimentos de terra a utilizar em obra, devem ser inspeccionadas


diariamente, de modo a verificar o bom funcionamento do motor, dos sistemas hidráulicos, de
travagem, de direcção, de luzes, de avisador sonoro de marcha-atrás, de transmissões, das
correntes e dos pneus.

- O pessoal responsável pela inspecção das máquinas deve elaborar um relatório das revisões
efectuadas que fará presente ao encarregado e que estará à disposição do director da Obra.

- Não é permitida a presença de trabalhadores ou a execução de trabalhos no raio de acção das


máquinas, de modo a evitar riscos de atropelo.

- Não é permitido descansar na sombra que as máquinas projectam.

- É expressamente proibido trabalhar com máquinas na proximidade de linhas eléctricas sem que
estejam reunidas as condições de segurança legalmente exigidas.

- Em caso de contacto com linhas eléctricas, com máquinas de rodados pneumáticos, o maquinista
deve permanecer imóvel no seu posto e solicitar auxilio por meio da buzina. Antes de se realizar
qualquer acção deve inspeccionar-se os pneus, a fim de detectar o ponto de contacto eléctrico
com o terreno e de ser possível, ao maquinista, o salto sem risco de contacto eléctrico. O
maquinista saltará fora da máquina sem tocar em simultâneo na máquina e no terreno.

- Antes de abandonar a cabine, o maquinista deve verificar se a máquina fica travada com o travão
de mão, desligar o motor e retirar a chave do contacto, a fim de evitar riscos.

- Os degraus de acesso à cabine devem estar limpos de areias, terras ou óleos, afim de evitar
riscos de queda.

- Não é permitido o transporte de pessoas em máquinas afim de evitar riscos de queda e


atropelamentos.

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NOTA: Pode-se considerar como excepção as máquinas que possuem assento próprio para
acompanhante com a função de auxiliar dos trabalhos.

- Não são permitidos trabalhos de manutenção ou reparação das máquinas com o motor em
movimento.

- Devem ser instaladas barreiras de segurança a distância considerada segura da coroação


dos taludes de modo a evitar-se riscos de queda das máquinas.

16.2.3 BULDOZER

RISCOS:

- Atropelamento (por má visibilidade ou velocidade exagerada)

- Deslizamentos incontrolados (solos soltos)

- Máquina em movimento descontrolada (por abandono com o motor a trabalhar)

- Capotamento

- Quedas por declive (trabalho nos bordos dos taludes, cortes)

- Colisão

- Contacto com linhas eléctricas

- Incêndio

- Queimaduras em trabalhos de manutenção.

- Queda de pessoas da máquina

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- Pancadas

- Projecção de objectos

- Ruído próprio e produzido por outras máquinas

- Vibrações

- Consequências de trabalhos realizados em ambientes com poeiras (afecções respiratórias)

- Consequência da realização de trabalhos em condições meteorológicas extremas

MEDIDAS DE PREVENÇÃO:

- Para subir os descer do buldozer utilize os estribos e alças dispostos para evitar quedas.

- Não subir máquinas pelas jantes, correntes e guarda-lamas, afim de evitar quedas.

- Deve-se subir ou descer da máquina de frente segurando-se com ambas as mãos.

- Não saltar directamente para o chão se não houver perigo iminente para si.

- Não permitir o acesso ao buldozer de pessoas não autorizadas.

- Deve-se apoiar a lâmina no solo, parar o motor, accionar o travão de mão e bloquear a máquina
durante as operações de manutenção, afim de evitar lesões.

- Não é permitido guardar combustível, desperdícios ou trapos embebidos em óleos ou gorduras


sobre o buldozer por constituir risco de incêndio.

- Não soltar os travões da máquina parada sem antes ter calçado as rodas.

- Antes de iniciar os trabalhos, verifique se os comandos funcionam correctamente.

- Deve-se ajustar o assento de modo a utilizar os comandos sem dificuldade.

- As operações de controlo de funcionamento dos comandos devem ser feitas em marcha muito
lenta.

- Se houver contacto com cabos eléctricos o operador não deve sair da máquina até este ser
interrompido e o buldozer afastado do lugar. Deve saltar, então, sem tocar ao mesmo tempo no
terreno e na máquina.

- Devem fazer-se revisões periódicas a todos os pontos de escape do motor afim de evitar que os
gases penetrem na cabine.

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- É proibido aos operadores abandonar as máquinas com os motores em funcionamento.

- É proibido abandonar a máquina sem antes ter apoiado no chão a lâmina e o escarificador.

- É proibido o transporte de pessoas no buldozer, a fim de evitar quedas e atropelamentos

- É proibido acesso à cabina de comando utilizando roupa larga, pulseiras, relógios, anéis, voltas,
etc.

- É proibido realizar trabalhos nas proximidades dos buldozeres em funcionamento.

- Os buldozer devem estar dotados de extintor de incêndios devidamente actualizado.

- Os buldozers devem possuir uma caixa de primeiros socorros em lugar resguardado e limpo.

16.2.4 - RECTROESCAVADORA DE LAGARTAS OU PNEUS

Riscos:

- Atropelamento (má visibilidade, velocidade excessiva).

- Deslizamento da máquina (terrenos lamacentos).

- Máquina em marcha sem controlo (abandono da cabine sem desligar o motor e bloquear os
travões).

- Capotamento da máquina (inclinação do terreno superior à admissível).

- Queda por declive (trabalhos no bordo dos taludes ou cortes).

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- Contacto com linhas eléctricas, aéreas ou enterradas.

- Interferências com infra-estruturas (redes de água, condutas).

- Incêndio.

- Queimaduras (trabalhos de manutenção).

- Entaladelas (trabalhos de manutenção).

- Projecção de objectos.

- Quedas de pessoas da máquina.

- Pancadas.

- Ruído.

- Vibrações.

- Poeiras.

- Trabalhos realizados sob condições meteorológicas extremas.

Medidas de prevenção:

- Não subir à máquina pelas jantes ou lagartas para evitar quedas.

- Deve-se entrar de frente para a máquina, segurando-se com ambas as mãos.

- Não é permitido o acesso à retro de pessoas não autorizadas.

- Não é permitido guardar combustível, desperdícios ou trapos engordurados no interior da retro,


para evitar incêndios.

- Tomar todas as precauções com os movimentos do balde bivalde que pode oscilar em todas as
direcções e atingir a cabina ou as pessoas que trabalham próximo.

- Antes de iniciar os trabalhos verifique o bom funcionamento dos comandos.

- O assento deve ser ajustado de modo a facilitar os movimentos e evitar a fadiga.

- O plano de avanço da escavação das valas deve realizar-se segundo a determinação do projecto.

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- Deve guardar-se uma distância igual à do alcance máximo do braço da escavadora, à volta da
máquina. É proibida a realização de outros trabalhos ou permanência de pessoas.

- Os caminhos de circulação interna na obra, devem estar em bom estado para evitar balanços
excessivos que diminuam a segurança da circulação.

- Não são de admitir na obra, rectro-escavadoras desprovidas de cabines dotadas de pórtico de


segurança anti-capotamento e anti-impactos.

- Deve fazer-se uma revisão periódica dos pontos de escape do motor para evitar que os gases
penetrem na cabine.

- As rectro-escavadoras a utilizar nesta obra devem cumprir a legislação vigente,


relativamente à circulação na via pública.

- É proibido aos condutores abandonar a rectro com o motor a trabalhar.

- É proibido abandonar a rectro sem que o balde esteja descido.

- É proibido aos condutores abandonar a máquina com o balde bivalve aberto, mesmo que apoiado
no solo.

- A subida e descida dos baldes em cargas deve realizar-se lentamente.

- É proibido o transporte de pessoas sobre a rectro.

- Não é permitida a utilização do braço ou dos baldes da rectro para içar pessoas mesmo em
trabalhos pontuais.

- É expressamente proibido o acesso à cabine utilizando roupa solta, relógios, voltas. anéis,
pulseiras, etc.

- As rectroescavadoras terão luzes e buzina de marcha atrás.

- Não é permitida a realização de manobras de movimento de terras sem que antes se tenham
accionado os apoios hidráulicos de imobilização.

- É expressamente proibido o manejo de grandes cargas quando se façam sentir ventos fortes.

- Não é permitido utilizar a rectroescavadora como grua para colocação de materiais ou


equipamentos no interior de valas.

- As rectroescavadoras devem ser dotadas de extintor de incêndio devidamente actualizado.

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- As rectroescavadoras utilizadas na obra devem ter uma caixa de primeiros socorros resguardada
e em bom estado de conservação e limpeza.

16.2.5 - PÁS CARREGADORAS

Riscos:

- Atropelo (por má visibilidade ou excesso de velocidade).

- Deslizamento da máquina (em terrenos escorregadios).

- Máquina em andamento sem controlo (por abandono do operador sem desligar a máquina).

- Capotamento da máquina (por inclinação do terreno superior à admissível para pá carregadora).

- Queda da pá por declive (aproximação excessiva do bordo dos taludes ou cortes do terreno,
etc.).

- Choque com outros veículos.

- Contacto com linhas eléctricas, aéreas ou enterradas.

- Interferência com redes técnicas (águas, condutas de gás, eléctricas).

- Desmonte de taludes ou de frentes de escavação.

- Incêndio.

- Queimaduras (resultantes de trabalho de manutenção).

- Projecção de objectos durante o trabalho.

- Queda de pessoas da máquina.

- Pancadas.

- Ruído (da própria máquina e do conjunto de outras máquinas).

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- Vibrações.

- Riscos resultantes de trabalho efectuados em ambientes com poeiras (partículas nos olhos,
afecções respiratórias, etc.).

- Riscos derivados de trabalhos em condições meteorológicas adversas.

Medidas de prevenção:

- Deve ser dado conhecimento aos operadores das máquinas do Plano de Segurança com
destaque para as alíneas que lhes dizem directamente respeito.

- Os operadores das máquinas devem ser informados por escrito dos riscos e medidas de
prevenção a adoptar antes de iniciarem os trabalhos.

Os operadores das máquinas devem observar as seguintes medidas preventivas:

- Ao subir ou descer a pá devem utilizar os comandos de modo a evitar acidentes por queda.

- Os operadores nunca devem saltar directamente da máquina para o solo pois pode constituir
perigo eminente para o próprio.

- Não devem ser realizados ajustes ou afinações com a máquina em movimento ou com o motor
em funcionamento por constituir risco de acidente.

- Nunca devem utilizar-se máquinas avariadas ou em mau estado de conservação. Deve proceder-
se primeiro às reparações e só depois iniciar-se os trabalhos.

- Não guardar desperdícios ou panos impregnados de óleos ou matérias gordas sobre a máquina
afim de evitar riscos de incêndio.

- Em caso de sobreaquecimento do motor recorde-se que não se deve abrir directamente a tampa
do radiador. O vapor expelido pode causar queimaduras graves.

- Deve-se evitar o contacto com o líquido anti-corrosão. Sempre que seja necessário utilizá-lo
deve-se proteger com luvas e óculos anti-projecções.

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- Convém recordar que o óleo do motor está quente, quando o motor também está. Deve-se
proceder à mudança só com o motor frio.

- Não se deve fumar quando se manipula a bateria, pode incendiar-se.

- É proibido fumar quando se procede ao abastecimento de combustível, por ser inflamável.

- Não se deve tocar directamente no electrólito da bateria com os dedos. Se for necessário fazê-lo
por algum motivo, deve-se utilizar luvas impermeáveis.

- Não é permitido o acesso à máquina de pessoas não autorizadas. Podem provocar acidentes a si
ou a outras pessoas.

- Se tiver que se mexer no sistema eléctrico por qualquer motivo, deve-se desligar o motor e retirar
a chave da ignição.

- Durante a limpeza da máquina deve utilizar-se protecção adequada tal como: máscara, fato-
macaco e luvas de borracha quando se utilize ar comprimido, a fim de evitar lesões por projecção
de particular os objectos.

- Antes de proceder a qualquer reparação dos tubos do sistema hidráulico, deve-se esvaziá-los e
limpá-los de óleo. Recorda-se que o óleo do sistema hidráulico é inflamável.

- Não se deve aliviar os travões da máquina na posição de parada, sem que antes se instale calços
de imobilização nas rodas.

- Se houver necessidade de proceder ao arranque da máquina com o auxílio da bateria de outra,


deve-se evitar que os cabos se toquem e produzam chispas. Os líquidos das baterias libertam
gases inflamáveis. A bateria pode explodir devido às chispas.

- A pressão dos pneus deve ser vigiada de modo a que não se ultrapasse a pressão recomendada
pelo fabricante.

- Os caminhos de circulação interna da obra serão traçados e sinalizados de acordo com um plano
pré-definido.

- Os caminhos de circulação interna da obra devem ser objecto de conservação de modo a não
provocar solavancos mas máquinas e engarrafamentos excessivos que ponham em causa a
segurança da circulação da maquinaria.

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- Não são de admitir, na obra, máquinas que não possuam, como protecção da cabine,
pórtico de segurança anti-capotamento.

- Devem ser vistos periodicamente todos os pontos de escape do motor a fim de assegurar que o
condutor não inale, na cabine, gases procedentes da combustão. Esta precaução será extrema
no caso dos motores providos de ventilador de aspiração para o radiador.

- As máquinas devem estar dotadas de uma caixa de primeiros socorros, resguardada


devidamente e em estado de limpeza interna e externamente.

- Esta caixa de primeiros socorros é de grande utilidade quando se realizam trabalhos em que o
maquinista actue sozinho ou em locais isolados.

- As máquinas que necessitem de transitar na via pública cumprirão todas as disposições legais
em vigor.

- É proibido aos condutores abandonarem as máquinas com o motor a trabalhar.

- Não é permitido aos condutores abandonarem a máquina com a pá levantada sem a apoiar
devidamente.

- A pá ou balde durante os transportes de terras devem permanecer o mais baixo possível para
que a deslocação se faça com a máxima estabilidade.

- As subidas e descidas em carda da pá ou balde devem efectuar-se sempre em velocidade


reduzida.

- A circulação sobre terrenos irregulares deve-se efectuar a baixa velocidade. Não é permitido
transportar pessoas no interior do balde.

- Não é permitido utilizar as máquinas como meio de elevação de pessoas mesmo para executar
trabalhos pontuais.

- As máquinas estarão dotadas de um extintor devidamente actualizado.

- Não é permitido o acesso às pás-carregadoras utilizando vestuário solto ou desabotoado.

- É proibido empoleirar-se na pá durante a realização de qualquer movimento.

- É proibido subir ou baixar a pá em andamento.

- As pás carregadoras a utilizar em obra estarão dotadas de luzes e de avisador sonoro de


marcha-atrás.

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- É proibido arrancar o motor sem que antes se certifique de que não há ninguém na área de
operações da pá.

- Os condutores se certificarão de que não existe perigo para os trabalhadores que se encontrem
no interior das valas próximas do local de escavação.

- Os condutores antes de realizar novos trajectos deverão verificar se existem irregularidades no


caminho que possam dar origem a oscilações verticais ou horizontais.

- As oscilações e travagens bruscas podem dar origem ao desequilíbrio da própria máquina.

- Não é permitido o manejo de grandes cargas sob regime de ventos fortes. O choque do vento
pode tornar a carga instável.

Equipamento de Protecção Individual para os Condutores:

- Óculos anti-impactos.

- Capacete (quando fora da cabine, ou cabine desprotegida).

- Roupa de trabalho.

- Luvas de couro. - Luvas de borracha ou PVC, conforme o trabalho.

- Botas anti-derrapantes para terrenos secos.

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- Botas impermeáveis em terrenos enlameados ou húmidos.

- Botas de segurança com biqueira de aço para operações de manutenção.

- Máscara anti-poeiras.

- Avental de couro ou PVC, para operações de manutenção.

16.2.6 - CAMIÕES DE TRANSPORTE

Riscos:

Consideram-se apenas os riscos compreendidos desde o acesso até à saída da obra.

- Atropelamento de pessoas (entrada, circulação interna e saída).

- Capotamento do camião (irregularidades no terreno, falha de cortes os de taludes).

- Capotamento por deslocação da carga.

- Choque contra outros veículos.

- Quedas, ao subir ou descer da caixa.

-Entaladelas (abertura ou fecho dos taipais, movimento de cargas).

MEDIDAS DE PREVENÇÃO PARA CARGA E DESCARGA:

- As operações de carga e descarga de camiões serão efectuadas em locais devidamente


sinalizados.

- Todos os camiões que transportem materiais para a obra, devem estar em perfeitas condições de
manutenção.

- Antes de dar início à carga e descarga de materiais deve-se travar o camião e instalar calços nas
rodas como medida de prevenção em caso de avaria mecânica.

- As manobras de estacionamento e saída dos camiões serão efectuadas com o auxílio de um


ajudante.

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- A subida e descida das caixas dos camiões deve fazer-se por meio de escadas dotadas de
ganchos de segurança.

- Todas as manobras de carga e descarga serão auxiliadas por pessoa conhecedora do método
mais adequado.

- As manobras de carga e descarga em plano inclinado serão orientadas a partir da caixa por um
mínimo de dois operários. No fim do plano não deve haver pessoas como medida e prevenção
em caso de descontrole durante a descida.

- As cargas devem instalar-se sobre a caixa uniformemente compensando os pesos.

16.2.7 - DUMPER PARA MOVIMENTOS DE TERRA

Riscos mais comuns:

- Atropelamento de pessoas.

- Capotamento.

- Colisão.

- Entaladelas.

- Projecção de objectos.

- Desabamento de terras.

- Vibrações.

- Ruído ambiental.

- Poeiras.

- Quedas ao subir ou descer da cabine.

- Contactos com energia eléctrica (linhas eléctricas).

- Queimaduras (devido a operações de manutenção).

- Pancadas provocada pela mangueira de ar.

- Esforços.

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Medidas de prevenção:

- Os camiões dumper devem estar dotados de:

- Faróis de frente.
- Faróis de marcha-atrás.
- Faróis intermitentes giratórios de aviso.
- Luzes de posição de avanço ou de recuo.
- Luz piloto de balizamento superior dianteiro da caixa.
- Servofreios.
- Travões de mão.
- Avisador sonoro de marcha-atrás
- Cabines anti-capotamento e anti-impactos

- Verificar a pressão dos pneus antes de iniciar os trabalhos.

- Comprovar o bom estado de funcionamento dos travões.

- Não pôr o veículo em funcionamento sem antes verificar que este esteja travado afim de evitar
acidentes com movimentos incontrolados.

- Não ultrapassar a carga máxima permitida. Deve estar indicado o limite de carga.

- Assegurar-se sempre de que existe boa visibilidade.

- Deve-se evitar descarregar junto dos bordos dos cortes de terreno, para não provocar despistes.

- Deve-se respeitar a sinalização de segurança e circulação.

- Deve-se respeitar os sinais de tráfego sempre que seja necessário cruzar as vias públicas.

- Em declives com o dumper carregado, é mais seguro utilizar a marcha-atrás, afim de evitar
capotamento.

- É proibido o transporte de peças que ultrapassem a largura do dumper.

- É proibido, na obra, conduzir os dumpers a velocidade superior a 20 Km/hora.

- É expressamente proibido o transporte de pessoas sobre o dumper.

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Equipamento de Protecção Individual para os Condutores de DUMPERS:

- Capacete.

- Roupa de trabalho.

- Botas de Segurança.

- Botas impermeáveis (terrenos enlameados ou húmidos).

- Roupa impermeável para dias chuvosos.

16.2.8 – CILINDROS

Riscos:

- Atropelamento (má visibilidade, velocidade


inadequada).

- Máquina desgovernada.

- Capotamento (por falha do terreno ou inclinação


excessiva).

- Queda por declive.

- Choque com outros veículos (camiões ou máquinas).

- Incêndio (operações de manutenção).

- Queimaduras (operações de manutenção).

- Queda de pessoas ao subir ou descer da máquina.

- Ruído.

- Vibrações.

- Consequências de trabalhos monótonos ou de longa duração.

- Condições meteorológicas adversas.

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MEDIDAS DE PREVENÇÃO:

- Os condutores serão operários com experiência neste tipo de trabalho e com capacidade para,
em caso de riscos, tomarem resoluções, sem perderem o controlo.

- Os cilindros pertencem ao grupo de máquinas perigosas. Devem tomar-se todas as precauções


para evitar acidentes.

- Para o acesso à cabine deve-se usar os degraus ou estribos e as pegadeiras para apoiar as
mãos, a fim de evitar quedas e lesões.

- Não subir para a máquina através dos rolos (cilindros).

- Se não esxistir perigo iminente, não se deve saltar da máquina para o solo. Constitui risco de
fracturas.

- Não é permitido o acesso à máquina de pessoas estranhas e muito menos o seu manejo.

- Durante as operações de manutenção, trava-se a máquina com o travão de mão, deve-se parar o
motor e retirar a chave de ignição.

- Combustíveis, panos ou desperdícios impregnados de matérias gordas, não podem ser


guardadas na máquina, devido ao risco de incêndio.

- Todas as operações de mudanças de óleo ou outras, devem ser efectuadas com o motor frio,
afim de evitar queimaduras.

- Não se deve ter contacto com o electrólito da bateria sem luvas de protecção impermeáveis.

- Os líquidos da bateriam libertam gases inflamáveis. Não se deve fumar ou foguear próximo.

- Verificar através de manobras, o estado dos comandos. Estas manobras devem ser efectuadas
em marcha lenta.

- O assento deve ser ajustável de modo que as operações de comando sejam efectuadas sem
dificuldade.

- As máquinas serão dotadas de cabine antí capotamento e anti-impactos.

- É proibido o abandono da máquina com o motor a trabalhar.

- É expressamente proibido dormitar à sombra da máquina.

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- O condutor deve verificar que não há pessoas dormindo à sombra da máquina.

- O condutor deve parar imediatamente o cilindro se notar que algum operário se encontra de
joelhos a verificar o nivelamento do pavimento. Este procedimento constitui risco mortal.

- Não é permitido o transporte de pessoas sobre o cilindro.

- Não é permitido conduzir a máquina com roupas largas ou desabotoadas nem usar pulseiras,
relógios, anéis, etc.

- Os cilindros em obra serão dotados de faróis à frente e de luzes de marcha-atrás.

- Os cilindros devem possuir uma caixa de primeiros socorros, devidamente resguardada e um


extintor de incêndios devidamente actualizado.

Equipamento de Protecção Individual:

- Capacete (se possível com protectores auditivos incorporados).

- Protectores auditivos.

- Óculos de segurança à prova de impactos e de poeiras.

- Roupa de trabalho.

- Roupa impermeável.

- Calçado próprio para condução.

- Luvas de couro.

- Avental de couro.

- Polainas de couro.

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16.2.9 - CAMIÃO BETONEIRA

Riscos

- Atropelamento de pessoas.

- Colisão com outras máquinas (movimento de terras, camiões de transporte).

- Capotamento do camião (terrenos irregulares, escorregadios).

- Queda no interior de uma vala (cortes de talude).

- Queda de pessoas do camião.

- Pancadas no manejo das tubagens.

- Queda de objectos sobre o condutor durante as operações de betonagem ou de limpeza.

- Entaladelas durante a preparação da montagem e desmontagem das tubagens.

- Riscos derivados do contacto com o betão.

- Sobre-esforços.

MEDIDAS DE PREVENÇÃO:

- As rampas de acesso aos pontos de trabalho não devem ultrapassar o declive de 20% (como
norma geral), de modo a prevenir obstruções ou, o capotamento dos camiões.

- A limpeza da cuba e das tubagens deve fazer-se em lugares determinados no plano do trabalho.

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- Deve-se evitar a permanência de pessoas estranhas à obra de modo a evitar riscos


desnecessários.

- O estacionamento e as manobras do camião betoneira durante as operações de betonagem


serão dirigidas por um auxiliar, de modo a prevenir os riscos de manobras incorrectas.

- Os condutores dos camiões betoneira devem observar as instruções que lhes forem dadas em
relação ao lugar em que se efectua a betonarem.

- Devem respeitar a sinalização de segurança na obra e rodoviária nas entradas e saídas.

- Ao sair da cabine do camião betoneira os motoristas devem usar capacete de protecção (se não
o possuirem devem solicitar ao encarregado e devolvê-lo à saída da obra).

Equipamento de Protecção Individual:

- Capacete.

- Botas impermeáveis.

- Roupa de trabalho.

- Avental impermeável (limpeza dos caneletes).

- Luvas impermeáveis.

- Calçado.

16.2.10 - CILINDROS MANUAIS

Riscos:

- Ruído.

- Entaladelas.

- Pancadas.

- Explosão (por combustível).

- Máquina em movimento descontrolada.

- Projecção de objectos ou materiais.

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- Vibrações.

- Quedas.

- Consequências de trabalhos monótonos.

- Riscos causados por condições meteorológicas extremas.

Medidas de Prevenção:

- Antes de pôr em funcionamento o cilindro, verifique se estão colocadas todas as tampas e


elementos de protecção.

- Conduza o cilindro em marcha à frente e evite deslocações laterais. A máquina pode


descontrolar-se.

- A fim de evitar poeiras deve-se regar a zona e o operador deve usar máscara anti-poeira.

- O cilindro produz ruído. Deve-se utilizar sempre protectores auditivos.

- Deve-se usar sempre calçado de segurança com biqueira de aço reforçada.

- As zonas de trabalho devem ser fechadas ao tráfego e peões mediante sinalização adequada.

- Os cilindros manuais só devem ser manejados por pessoas que os conheçam.

Equipamento de Protecção Individual:

- Capacete.

- Protectores auditivos.

- Luvas de couro.

- Botas de Segurança.

- Máscara anti-poeiras.

- Óculos de segurança.

- Roupa de trabalho.

- Roupa impermeável.

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16.2.11 - APLICAÇÃO DE MASSAS BETUMINOSAS:

Riscos:

- Queda de pessoas da máquina.

- Queda de pessoas ao mesmo nível.

- Os devidos a trabalhos realizados a altas temperaturas (solo quente, raios solares e vapor).

- Os devidos a inalação de vapores de betume asfáltico.

- Queimaduras.

- Sobre-esforços (trabalho a pé).

- Atropelamento durante as manobras de ligação dos camiões de transporte de aglomerado


asfáltico com a pavimentadora.

MEDIDAS DE PREVENÇÃO:

- É proibida a permanência sobre a pavimentadora em marcha a outra pessoa que não seja o seu
condutor, para evitar quedas.

- As manobras de aproximação e derrame dos produtos asfálticos, na tremonha devem ser


dirigidas por um encarregado.

- As bordas laterais da pavimentadora devem estar sinalizadas com fitas amarelas e negras (para
prevenir entalamentos).

- Todas as plataformas devem estar dotadas de varandis de tubo para prevenir as quedas,
formando um corrimão de 90 cm de altura, barra intermédia e rodapé de 15 cm, desmontável
para limpeza.

- É expressamente proibido o acesso de operários à régua vibrante durante as operações de


espalhamento.

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- Sobre a máquina, nos lugares de passadiço e nos de flanco devem colocar-se os seguintes
sinais:

- Perigo, substâncias quentes;

- Não tocar, altas temperaturas.

- Se o tipo de máquina permitir devem ser instalados guarda-sóis ou toldos para protecção solar do
operador.

Vestuário de Protecção Recomendado:

- Capacete.

- Colete reflector.

- Chapéu de palha para protecção solar.

- Botas impermeáveis.

- Roupa de trabalho.

- Luvas impermeáveis.

- Avental impermeável.

- Polainas impermeáveis.

16.2.12 - MÁQUINAS E FERRAMENTAS LIGEIRAS

Poderão ser utilizados em obra:

- Moto-serras.

- Serras eléctricas.

- Máquinas de Furar.

- Rebarbadoras.

- Outras.

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- Todas as máquinas devem estar em bom estado de funcionamento e com as protecções


respectivas.

- Os cabos eléctricos de ligação não podem ter emendas.

- Não é permitido ter os cabos estendidos no solo, nos locais de circulação de veículos ou
pessoas.

- As moto-serras só devem ser manobradas por pessoal conhecedor do seu funcionamento em


segurança.

- As moto-serras não devem ser abandonadas afim de prevenir o seu uso por trabalhadores não
familiarizados com os riscos da sua utilização.

- O combustível das moto-serras não deve ser abandonado nem ser colocado ao sol, próximo de
fontes de calor, como medida de prevenção de risco de incêndio.

Ferramentas:

- Todas as ferramentas (chaves de fendas, martelos, alicates, etc.) devem estar em bom estado de
utilização, não ter os cabos ou os isolamentos defeituosos ou partidos.

Equipamento de Protecção Individual:

- Protectores auriculares.

- Óculos anti-projecteis.

- Máscaras.

- Luvas.

- Avental de couro (utilização da rebarbadora).

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17 – SINALIZAÇÃO DE TRABALHOS NA VIA

- Conforme Manual de Sinalização Temporária do I.E.P (ex- JAE)

- Durante a noite e em períodos de ausência de pessoal na obra deve ser assegurada a


correcta sinalização de todos os perigos ou obstáculos que ponham em causa a segurança
de veículos ou pessoas.

18 - OBRIGAÇÕES DA ENTIDADE EXECUTANTE (D.L. 273/2003)

a) Avaliar os riscos associados à execução da obra e definir as medidas de prevenção adequadas


e, se o plano de segurança e saúde for obrigatório, propor ao dono da obra o desenvolvimento e as
adaptações do mesmo;

b) Dar a conhecer o plano de segurança e saúde para a execução da obra e as suas alterações
aos subempreiteiros e trabalhadores independentes, ou pelo menos a parte que os mesmos
necessitam de conhecer por razões de prevenção;

c) Elaborar fichas de procedimentos de segurança para os trabalhos que impliquem riscos


especiais e assegurar que os subempreiteiros e trabalhadores independentes e os representantes
dos trabalhadores para a segurança, higiene e saúde no trabalho que trabalhem no estaleiro
tenham conhecimento das mesmas;

d) Assegurar a aplicação do plano de segurança e saúde e das fichas de procedimentos de


segurança por parte dos seus trabalhadores, de subempreiteiros e trabalhadores independentes;

e) Assegurar que os subempreiteiros cumpram, na qualidade de empregadores, as obrigações


previstas no artigo 22.º do DL 273/2003

f) Assegurar que os trabalhadores independentes cumpram as obrigações previstas no artigo 23.º


do DL 273/2003

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g) Colaborar com o coordenador de segurança em obra, bem como cumprir e fazer respeitar por
parte de subempreiteiros e trabalhadores independentes as directivas daquele;

h) Tomar as medidas necessárias a uma adequada organização e gestão do estaleiro, incluindo a


organização do sistema de emergência;

i) Tomar as medidas necessárias para que o acesso ao estaleiro seja reservado a pessoas
autorizadas;

j) Organizar um registo actualizado dos subempreiteiros e trabalhadores independentes por si


contratados com actividade no estaleiro, nos termos do artigo seguinte;

l) Fornecer ao dono da obra as informações necessárias à elaboração e actualização da


comunicação prévia;

m) Fornecer ao autor do projecto, ao coordenador de segurança em projecto, ao coordenador de


segurança em obra ou, na falta destes, ao dono da obra os elementos necessários à elaboração
da compilação técnica da obra.

19 – CONTACTOS EM CASO DE URGÊNCIA

Nas zonas estratégicas e sempre em locais bem visíveis dos estaleiros, serão afixados
placares informativos onde serão indicados os elementos relevantes seguintes:

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CONTACTOS - MIRANDA DO CORVO

Bombeiros G.N.R.
 - 239 532 194  - 239 532 147
Centro de Saúde Numero Nacional de Socorro
 - 239 532 420  - 112

Câmara Municipal de Miranda do Corvo Fiscalização –


 - 239 530 320
Empreiteiro – Direcção de Obra –

CONTACTOS – GERAIS

Hospital da Universidade de Coimbra Hospital dos Covões


Av. Bissaya Barreto – 3000 Coimbra Qt. Dos Vales, Covões – 3040 Coimbra
 - 239 400 404 (urgências)  - 239 800 179 (urgências)
IDICT – Instituto de Desenvolvimento e Centro de Informações anti-veneno
Inspecção das Condições de Trabalho (intoxicações)
 - 239 828 077  - 21 7 950 143 (urgências)

20 – ERROS OU OMISSÕES

Qualquer omissão deste Plano de Segurança e Saúde deve regular-se pelas normas e legislação
de segurança e higiene no trabalho em vigor. Não deve ser invocada a não aplicação de qualquer
medida de prevenção ou utilização de equipamento de protecção individual ou colectiva, não
descrito, que seja necessário para a execução de qualquer trabalho durante a obra em condições
de segurança e higiene adequadas.

O Técnico

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