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ERROS COMUNS EM

ERGONOMIA

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Erros Comuns em Ergonomia 1
Elaborado pela Profissional Kamilla F. O. Sartore

Fisioterapeuta; especialista em ergonomia; mestre em meio


ambiente e sustentabilidade; com 14 anos de experiência;
diretora da empresa Grupo Posturar; docente em ergonomia;
consultora e assistente técnica de empresas.
SUMÁRIO

01- Sobrecarregar a segurança do trabalho

02 - Considerar que Ergonomia é apenas custo

03 - Aplicar apenas ferramentas auxiliares em análises ergonômicas

04 - Não ouvir o Trabalhador

05 - Não atuar em equipe

06 - Consultoria não é responsável por tudo

07- Ginástica Laboral não é Ergonomia

08- Vício Postural é culpa do colaborador

09- Muda a cadeira que tudo melhora

10- Desconsiderar as questões organizacionais/psicossociais

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01- SOBRECARREGAR A
SEGURANÇA DO TRABALHO
O grupo pertencente à segurança do trabalho possui diversas
atribuições como: elaboração e ações envolvendo o PPRA (Programa
de Prevenção de Riscos Ambientais), LTCAT (Laudo Técnico das
Condições do Ambiente de Trabalho), treinamentos, integrações,
controle de materiais, inspeções, documentações governamentais,...
UFA!

São muitas atividades para que ainda consiga elaborar análises


ergonômicas, implantar as recomendações, atualizar as melhorias,
realizar orientações posturais,...

Muitas empresas descarregam responsabilidades na área de


segurança do trabalho, sem que estes muitas vezes, tenham
conhecimento específico, tenham tempo para um estudo tão
detalhado e até mesmo não gostem da área de ergonomia.

É preciso compreender que ergonomia dispende tempo, estudo,


conversa, pesquisa e DEDICAÇÃO.

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02 - CONSIDERAR QUE
ERGONOMIA É APENAS CUSTO
Jamais um malote de dinheiro será entregue ao setor de Medicina
e Segurança do Trabalho mensalmente, considerando como lucro
daquele mês, mas o dinheiro sai indiretamente através de: redução
em produtividade, afastamentos, atestados médicos, processos
judiciais, retrabalho, recolocação profissional, restrições médicas,
planos de saúde,...

Ter o registro dos custos mensais relatados acima são indicadores


ergonômicos mostrando a evolução da ergonomia na empresa.

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03 - APLICAR APENAS FERRAMENTAS
AUXILIARES EM ANÁLISES ERGONÔMICAS

As ferramentas auxiliares são excelentes porque proporcionam


a avaliação quantitativa em ergonomia, conseguem através de
números identificarem alguns riscos específicos como risco de
LER/DORT e risco de lesão na coluna vertebral.

Aplicar NIOSH para levantamento/abaixamento de carga dará um


bom direcionamento em busca de melhorias.

Conseguir entender o risco de lesão musculoesquelética em pescoço


com a aplicação de Suzanne Rodgers ajudará em ações.

Apenas entenda que as ferramentas são limitadas, muitas não


questionam frequência, condições organizacionais como pausa,
características climáticas e diversas outras condições.

Por isso sempre deve-se realizar uma avaliação qualitativa


associada a avaliação quantitativa.

A análise do ergonomista é fundamental na classificação de risco


final, o seu conhecimento teórico e sua experiência prática são
insubstituíveis.

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04 - NÃO OUVIR O TRABALHADOR

Ouvir o outro realmente não é tarefa fácil; no mundo


atual onde o EU é maior que qualquer outra questão,
ter que parar, ouvir, sentir o que o outro sente, entender
que o colaborador sabe muito mais daquela atividade
do que o engenheiro responsável, o fabricante da
máquina e do que o ergonomista atuante é uma tarefa
imprescindível e desafiadora para o ergonomista.

Além de entender sua realidade, o ergonomista deve


saber separar quais são as necessidades realmente
ergonômicas e quais são carências voltadas a recursos
humanos, segurança do trabalho, lideranças,...

NEM TUDO É ERGONOMIA


ERGONOMIA NÃO É MILAGRE
ERGONOMIA RESOLVE ERGONOMIA

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05 - NÃO ATUAR EM EQUIPE

A ergonomia é multidisciplinar, é generosa, é abrangente e para


usufruir da maravilha que é atuar na área devemos ser uma EQUIPE.

O fisioterapeuta precisa do conhecimento do engenheiro para


layouts, desenhos, mecânica, cálculos.

O engenheiro precisa do conhecimento da área de saúde: como são


as estruturas corporais? Porque os riscos aumentam ao “dobrar” a
coluna para frente? Como podemos fazer com que o corpo trabalhe
a nosso favor?

Os designers, arquitetos, técnicos de segurança, bioestatísticos,


enfermeiros, médicos e diversos outros tem muito a oferecer.

Porque não pedir ajuda? Porque não dividir dúvidas e vitórias?

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06 - CONSULTORIA NÃO É
RESPONSÁVEL POR TUDO

Empresa, quando contratar uma consultoria em ergonomia não


pense que seu trabalho acabou, apenas começou.

A falha em programas de ergonomia também se deve à falta


de cooperação, ao descarregamento de obrigações no outro, a
falta de apoio e liberações, ao entendimento de que as análises,
implantações, validações e reajustes só ocorrerão com a
participação de todos.

Nenhuma consultoria pode liberar investimentos financeiros,


nenhuma consultoria pode ultrapassar hierarquias e dividir tarefas
entre setores diferentes como manutenção, engenharia e afins.

Sempre há a necessidade do trabalhar junto, de tomar para


si suas responsabilidades, de saber que precisará investir
tempo, conhecimento, gestão, decisões e de se ter maturidade
profissional.

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07- GINÁSTICA LABORAL
NÃO É ERGONOMIA

O Programa de Ginástica Laboral realmente é eficiente, auxilia


na prevenção de doenças, proporciona socialização e bem estar,
prepara o corpo e a mente para as atividades laborais, MAS NÃO É
ERGONOMIA.

Este programa é um ajudador da ergonomia, apenas com a


ginástica laboral não se consegue reduzir consideravelmente ou
eliminar riscos ergonômicos.

Para reduzir riscos ergonômicos é preciso ajuste


de mobiliário, conscientização corporal, boa
iluminação, condições organizacionais
favoráveis como rodízios, pausas
e condições psíquicas
favoráveis à satisfação.

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08- VÍCIO POSTURAL É CULPA
DO COLABORADOR

Os vícios posturais se acumulam sim desde a infância e se agravam


à medida que as condições não estejam favoráveis e a falta de
orientação induz ao erro.

É comprometimento da empresa ensinar, orientar, ajudar a criar


uma nova percepção corporal, um novo alinhamento vertebral, uma
mudança de rotina.

É um trabalho lento, frequente e diferente para cada colaborador.

Perceber o corpo e aceitar que é preciso mudar e não esquecer a


necessidade da mudança também é papel da empresa.

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09- MUDA A CADEIRA QUE
TUDO MELHORA
Cuidado com cadeirologistas!

Nem sempre há necessidade de mudar as cadeiras, talvez haja


necessidade de ensinar a usá-la, necessidade de troca de pistão,
sendo um simples processo de manutenção já esperado após um
tempo de uso.

Caso permaneça 8h na posição sentada acredita que sentirá


desconforto na coluna? Mais provável que sim.

Talvez o que falta é levantar de tempos em tempos, reduzir o peso


corporal, alongar e fortalecer os músculos da coluna e abdominais,
assumir posições corporais mais favoráveis.

Por isso analise todas as circunstâncias antes de mudar uma


cadeira.

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10- DESCONSIDERAR AS QUESTÕES
ORGANIZACIONAIS/PSICOSSOCIAIS
A Gestão de Emoções deve ser levada em consideração no processo
laboral.

Muitos minam a criatividade, tiram o encanto com o trabalho, criam


medos e perturbações, angústias e sentimentos de autopunição.

As doenças mentais estão tomando o lugar das doenças


osteomusculares e as condições do trabalho contribuem para este
quadro atual.

Os homens não são robos, não são máquinas, percebem o ambiente,


sentem as pressões e entendem quando são considerados números.

É o momento de criar alterações organizacionais, psicossociais, não


há mais espaço para intolerância, frieza, escravidão, inferiorização.

Todos fazem parte do processo e são igualmente importantes.

Kamilla Sartore
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