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O que fazer quando o gato ou o cão desaparecem?


2008-04-23
Como em tantos outras coisas, prevenir é o melhor remédio e a identificação
do animal poderá ser o caminho mais seguro de regresso a casa. Para
perceber o que fazem os donos e com que resultados, uma veterinária norte-
americana estudou uma cidade em detalhe.

É mais provável encontrar um cão que se perdeu, do que um gato. Num estudo levado
a cabo numa cidade do sudoeste do estado norte-americano do Ohio, os
investigadores concluíram que num determinado período de tempo, 75% dos cães
desaparecidos acabaram por ser encontrados e devolvidos aos respectivos donos,
enquanto apenas 53% dos gatos tiveram a mesma sorte.

Mais de um terço dos cães foram encontrados através de um telefonema ou uma visita
a abrigos para animais abandonados. Mais de um em cada quatro foram encontrados
porque tinham um dispositivo de identificação ou uma etiqueta na coleira quando
desapareceram.
©Lauren Burbank

“O sistema de identificação é uma componente chave no processo de reencontrar um


cão que se perdeu, mas os donos têm de estar atentos e entrar em contacto com os
abrigos” diz Linda Lord, autora deste estudo e Professora de Medicina Veterinária
Preventiva, que acrescenta que “um meio de identificação visual é também muito
importante para a rápida localização do animal e pode contribuir para obter resultados
mais rápidos.”

Embora no Ohio seja obrigatório ter uma licença para o cão (tal como em Portugal)
apenas 41% dos cães abrangidos pelo estudo tinham uma na altura em que se
perderam. Menos de metade (48%) tinha uma coleira de identificação ou um
microchip. Os donos dos gatos não são obrigados, neste estado, a identificar os
animais, mas 19% tinha coleira identificadora ou microchip.

Dos gatos reencontrados, mais de metade voltou para casa sem ser preciso ir procurá-
los, mas apenas 10 cães fizeram o mesmo.
35% dos cães recuperados foram encontrados pelos donos já recolhidos num abrigo,
mas apenas 7% dos gatos foram recuperados da mesma forma.

Linda Lord e os colegas que trabalharam neste projecto restringiram-se à cidade de


Daytos, no Ohio, e arredores. Os dados sobre animais desaparecidos foram recolhidos
através dos anúncios colocados nos jornais locais e dos contactos estabelecidos com
o canil municipal e dias organizações de ajuda a animais abandonados. Cada uma
destas instituições mantém um registo dos telefonemas recebidos e das visitas
realizadas por pessoas que procuram animais que se perderam.
Foto: jpkwitter/Morguefile

Os investigadores entrevistaram por telefone donos de animais desaparecidos que


aceitaram participar no estudo. Em conjunto estas pessoas deram conta de 138 gatos
e 187 cães que se perderam e responderam a uma série de perguntas sobre os
métodos que utilizam para tentar encontrar os animais. Por isso foi possível perceber
que os donos dos gatos deixam passar mais tempo antes de procurar activamente o
animal do que os donos dos cães, que em média apenas deixam passar um dia até
começarem a colocar anúncios e a visitar os canis. Isto pode levar a que alguns dos
gatos desaparecidos tenham efectivamente sido recolhidos por um canil, mas tenham
sido abatidos antes que os donos os fossem procurar.

O estudo também mostrou que uma das melhores formas de encontrar um animal
perdido pode ser a colocação de avisos na vizinhança. A afixação deste tipo de
informação resultou, no caso deste estudo, em 15% de cães e 11% de gatos
recuperados, enquanto a colocação de anúncios em jornais apenas devolveu 4,5% de
eficácia no caso dos cães e 3% no dos gatos.

Na verdade os investigadores perceberam que a maior parte das pessoas que passa
por esta situação não sabe o que fazer e perceberam também que os sites
especificamente dedicados a animais perdidos são uma das alternativas menos
conhecidas.

Mas o mais importante continua a ser a correcta identificação do animal. Todos os


canis e abrigos têm e usam um leitor de microchip e se o animal possuir um, será
muito mais fácil localizar o dono.

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