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Marcos Cauper Duarte Ventilari1 Commented [MS1]: OLÁ, TUDO BEM? SOU A
Margarete Teresinha Fabbris de Oliveira2 PROFESSORA MARGARETE SANTOS, E JUNTOS
IREMOS CONSTRUIR SEU ARTIGO. COMO
PROFESSORA ORIENTADORA, TENHO ATÉ 15
DIAS UTEIS, APÓS A SUA POSTAGEM, PARA
RESUMO REALIZAR AS ORIENTAÇÕES. A
RESPONSABILIDADE PELA ELABORAÇÃO DO
ARTIGO É DO ALUNO, SOB ORIENTAÇÃO DO
O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma revisão da literatura referente PROFESSOR ORIENTADOR DA PESQUISA.
ao panorama atual da governança corporativa no contexto das empresas de controle COMPETE AO ORIENTADOR SUGERIR, PROPOR,
ORIENTAR E AVALIAR O TRABALHO PARA QUE
estatal, com enfoque em recentes estudos sobre os conselhos de administração em ATENDA AOS CRITÉRIOS DA PESQUISA
empresas de controle estatal, a partir do momento em que a Organização para a CIENTÍFICA. ZELE PELA CORREÇÃO DA LÍNGUA
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) propõe diretrizes para a PORTUGUESA E UTILIZE VERBO IMPESSOAL EM
TODO O ARTIGO. NÃO POSTE EM PDF, NÃO
governança corporativa de empresas estatais, que estabelecendo parâmetros para o CONSIGO CORRIGIR.
relacionamento entre Estado, conselheiros, gestores, investidores e outras partes
interessadas, este artigo avalia essas diretrizes quanto à adequação das propostas INICIALMENTE VOCÊ DEVE ME ENVIAR UM
PROJETO PARA APROVAÇÃO, CONTENDO:
ao contexto das estatais brasileiras e sua possibilidade de implementação. Para tanto, TEMA; DELIMITAÇÃO DO TEMA; PROBLEMA ( NA
serão discutidas as principais particularidades de empresas estatais que ressaltam a FORMA DE UM QUESTIONAMENTO); OBJETIVOS:
necessidade de adoção de práticas sólidas de governança corporativa, juntamente GERAL E ESPECÍFICOS; JUSTIFICATIVA;
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA; METODOLOGIA;
com a análise das principais características do Programa Destaque de Governança CRONOGRAMA E REFERÊNCIAS. TUDO EM ATÉ 06
em Estatais da BM&FBovespa e sua relevância, para tais empresas além da PÁGINAS.
discussão do papel dos conselhos de administração para as estatais. Finalmente, o
ABRAÇOS MARGARETE SANTOS
artigo conclui que, a partir da revisão da literatura, que a adaptação dos instrumentos
e modelos de governança corporativa à realidade das empresas estatais não apenas
é justificável, como, também, demonstra que o aperfeiçoamento das práticas de
governança corporativa por empresas de cunho estatal possibilita uma série de
benefícios, favorecendo tanto interesses públicos quanto privados. Verificou-se,
ainda, que uma série de organizações vem dedicando esforços pra o progresso da
governança corporativa no âmbito das empresas estatais, proporcionando avanços
notáveis no setor, nos últimos anos. Entretanto, ainda existe necessidade de
desenvolvimento e certa carência de estudos voltados para a abordagem de
diferentes perspectivas da governança corporativa em estatais, especialmente no que
diz respeito à divulgação, de informações econômicas, financeiras, sociais, ambientais
e dos diferentes riscos que conformam e afetam o desempenho empresarial.
ABSTRACT
The present paper aims to present a review of the literature on the current panorama
of corporate governance in the context of state controlled companies, focusing on
1. INTRODUÇÃO
2. GOVERNANÇA CORPORATIVA
No Brasil, são consideradas empresas estatais, instituições por meio das quais
um ente federativo (a União, os estados, os municípios ou o Distrito Federal) presta
serviços públicos ou explora diretamente atividades econômicas. Tais organizações
podem ser separadas em dois grupos: i) empresas públicas, que possuem seu capital
social administrado e retido integralmente pelo Estado; e ii) sociedades de economia
mista (SEMs), nas quais o ente federativo é o acionista controlador, porém, os
acionistas privados detêm parte do capital da empresa.
Entretanto, ambas as espécies de empresas estatais constituem modalidade
de intervenção estatal na economia, com o objetivo de prestar serviço público ou
explorar atividade econômica, quando justificada por interesses nacionais ou
coletivos.
Outro fator em comum entre tais empresas é a necessidade de lei que autorize
sua instituição, conforme exige a Constituição Federal de 1988:
Em julho de 2016, foi publicada a Lei 13.303, mais conhecida como Lei de
Responsabilidade das Estatais. Tal norma foi criada com o propósito de conferir, às
empresas públicas e às sociedades de economia mista, maior credibilidade à
administração da coisa pública, com o foco primordial na implementação das melhores
práticas de governança já adotadas pelo setor privado, por meio da implementação
de controles necessários para uma melhor transparência na sua gestão.
Denominada também como Lei das Estatais, Lei de Responsabilidade das
Estatais, ou Estatuto Jurídico das Empresas Estatais, a lei é organizada em três
títulos, tratando, o primeiro, das questões de gestão e governança das empresas
estatais; o segundo, das licitações e contratos celebrados por essas empresas; e o
terceiro, das disposições finais e transitórias.
Em seus artigos 3° e 4º, a referida Lei, que veio disciplinar o art. 173 da
Constituição Federal, reforçou o conceito de empresa estatal, no Brasil:
autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com
direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito
Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta.” (BRASIL,
2016).
Sujeitas, via de regra, tanto ao arcabouço jurídico das empresas privadas como
a muitos dos normativos da administração pública direta, as empresas estatais devem
atender a requisitos mais amplos de transparência, de prestação de contas, de
fiscalização e análise por auditorias externas, de limites à internacionalização e
diversificação, de restrições na seleção de fornecedores (principalmente se
internacionais), entre vários outros. Em sua atuação, a estatal tem baixa autonomia
em suas políticas de contratação, demissão e remuneração de pessoal, nos
orçamentos de investimento, e na adoção de estratégias que tragam impactos ou
externalidades sobre a sociedade, como o fechamento de instalações industriais não
econômicas, reorganização geográfica da rede de agências ou filiais.
Ou seja, apesar da maior independência da administração introduzida pela Lei
nº 13.303/16, empresas estatais estão sujeitas, em essência, ao ciclo político, uma
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vez que a situação de insulamento não seria tampouco desejável. Estão também
sujeitas aos arranjos e interesses das coalizões (temporárias) de poder, e mais
expostas às pressões de grupos políticos e interesses diversos, como de
fornecedores, empregados e sindicatos, grupos sociais etc. Por certo é também muito
mais intensa a pressão sobre as estatais pela melhor adequação às práticas de
responsabilidade socioambiental, principalmente aquelas de maior porte, das quais
frequentemente se espera que tenham um papel de liderança na adoção das melhores
práticas difundidas no mercado.
No novo Programa, para que uma empresa possa obter a certificação, é preciso que
adote todas as medidas no momento do pedido de adesão; ou adotar, no momento
da adesão, as seis medidas obrigatórias e obter, no mínimo, 48 pontos nas demais
medidas de governança corporativa estabelecidas pelo programa (BM&FBOVESPA,
2017).
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS