Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Devido a carência de literatura destinada ao ensino de Banco de Dados e SQL para estudantes, elaboramos a
presente apostila, que não possue o intento de esgotar tão abrangente volume de informações, servindo tão
somente para estabelecer um mínimo de conhecimentos destinados a introduzir o estudante no mundo dos
Gerenciadores de Banco de dados e da Linguagem SQL.
Banco de Dados
Todos nós sabemos existirem gigantescas bases de dados gerenciando nossas vidas. De fato sabemos que nossa
conta bancária faz parte de uma coleção imensa de contas bancárias de nosso banco. Nosso Título Eleitoral ou
nosso Cadastro de Pessoa Física, certamente estão armazenados em Bancos de Dados colossais. Sabemos
também que quando sacamos dinheiro no Caixa Eletrônico de nosso banco, nosso saldo e as movimentações
existentes em nossa conta bancária já estão à nossa disposição.
Nestas situações sabemos que existe uma necessidade em se realizar o armazenamento de uma série de
informações que não se encontram efetivamente isoladas umas das outras, ou seja, existe uma ampla gama de
dados que se referem a relacioamentos existentes entre as informações a serem manipuladas.
Estes Bancos de Dados, além de manterem todo este volume de dados organizado, também devem permitir
atualizações, inclusões e exclusões do volume de dados, sem nunca perder a consistência. E não podemos
esquecer que na maioria das vezes estaremos lidando com acessos concorrentes a várias tabelas de nosso
banco de dados, algumas vezes com mais de um acesso ao mesmo registro de uma mesma tabela!
O fato de montarmos uma Mala Direta em um micro PC-XT com um drive já faz de nós um autor de um Banco de
Dados?
Claro que não! Um Banco de Dados é antes de mais nada uma coleção logicamente coerente de dados com
determinada significação intrínseca. Em outras palavras um arquivo contendo uma série de dados de um cliente,
um arquivo com dados aleatoriamente gerados e dois arquivos padrão dbf (dBase) que tem uma relação definida
entre ambos, não pode ser considerada uma Base de Dados Real.
Um Banco de Dados contém os dados dispostos numa ordem pré-determinada em função de um projeto de
sistema, sempre para um propósito muito bem definido.
Um Banco de Dados representará sempre aspectos do Mundo Real. Assim sendo uma Base de Dados (ou Banco de
Dados, ou ainda BD) é uma fonte de onde poderemos extrair uma vasta gama de informações derivadas, que
possui um nível de interação com eventos como o Mundo Real que representa. A forma mais comum de interação
Usuário e Banco de Dados, dá-se através de sistemas específicos que por sua vez acessam o volume de
informações geralmente através da linguagem SQL.
Os Administradores de Banco de Dados (DBA) são responsáveis pelo controle ao acesso aos dados e pela
coordenação da utilização do BD. Já os projetistas de Banco de Dados (DBP) são analistas que identificam os
dados a serem armazenados em um Banco de Dados e pela forma como estes serão representados.
Os Analistas e Programadores de Desenvolvimento, criam sistemas que acessam os dados da forma necessária ao
Usuário Final, que é aquele que interage diretamente com o Banco de Dados.
SGBD x GA
Um SGBD - Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados é uma coleção de programas que permitem ao usuário
definir, construir e manipular Bases de Dados para as mais diversas finalidades.
Um conceito que deverá ficar bastante claro inicialmente é o que envolve a separação clara entre os Gerenciadores
de Base de Dados dos Gerenciadores de Arquivo.
Sistemas baseados em "Banco de Dados" baseados em Btrieve e dBase (Fox e Clipper), podem no máximo simular
as características típicas de um ambiente de Banco de Dados. As linguagens Delphi (utiliza opcionalmente o padrão
dBase) e o VB (que utiliza o Access), recomendam a utilização de Banco de Dados reais, porém utilizam àqueles
"Banco de Dados" que possuem algumas características de Bancos de Dados, mas possuem características típicas
de Gerenciadores de Arquivo.
Vamos definir algumas regras básicas e claras para um sistema de manipulação de dados ser considerado um
SGBD. Fica implícito que se ao menos uma das características abaixo não estiver presente no nosso "candidato" a
SGBD, este poderá ser um GA (Gerenciador de Arquivo) de altíssima qualidade, "quase" um
SGBD, mas não um SGBD.
Regra 1: Auto-Contenção- Um SGBD não contém apenas os dados em si, mas armazena completamente toda a
descrição dos dados, seus relacionamentos e formas de acesso. Normalmente esta regra é chamada de Meta-Base
de Dados. Em um GA, em algum momento ao menos, os programas aplicativos declaram estruturas (algo que
ocorre tipicamente em C, COBOL e BASIC), ou geram os relacionamentos entre os arquivos (típicos do ambiente
xBase). Por exemplo, quando você é obrigado a definir a forma do registro em seu programa, você não está
lidando com um SGBD.
Regra 2: Independência dos Dados- Quando as aplicações estiverem realmente imunes a mudanças na
estrutura de armazenamento ou na estratégia de acesso aos dados, podemos dizer que esta regra foi atingida.
Portanto, nenhuma definição dos dados deverá estar contida nos programas da aplicação. Quando você resolve
1
2
criar uma nova forma de acesso, um novo índice, se precisar alterar o código de seu aplicativo, você não está
lidando com um SGBD.
Regra 3: Abstração dos Dados- Em um SGBD real é fornecida ao usuário somente uma representação
conceitual dos dados, o que não inclui maiores detalhes sobre sua forma de armazenamento real. O chamado
Modelo de Dados é um tipo de abstração utilizada para fornecer esta representação conceitual. Neste modelo, um
esquema das tabelas, seus relacionamentos e suas chaves de acesso são exibidas ao usuário, porém nada é
afirmado sobre a criação dos índices, ou como serão mantidos, ou qual a relação existente entre as tabelas que
deverá ser mantida íntegra. Assim se você desejar inserir um pedido em um cliente inexistente e esta entrada não
for automaticamente rejeitada, você não está lidando com um SGBD.
Regra 4: Visões- Um SGBD deve permitir que cada usuário visualize os dados de forma diferente daquela
existente previamente no Banco de Dados. Uma visão consiste de um subconjunto de dados do Banco de Dados,
necessariamente derivados dos existentes no Banco de Dados, porém estes não deverão estar
explicitamente armazenados. Portanto, toda vez que você é obrigado a replicar uma estrutura, para fins de acesso
de forma diferenciada por outros aplicativos, você não está lidando com um SGBD.
Regra 5: Transações- Um SGBD deve gerenciar completamente a integridade referencial definida em seu
esquema, sem precisar em tempo algum, do auxílio do programa aplicativo. Desta forma exige-se que o banco de
dados tenha ao menos uma instrução que permita a gravação de uma série modificações simultâneas e uma
instrução capaz de cancelar um série modificações. Por exemplo, imaginemos que estejamos cadastrando um
pedido para um cliente, que este deseje reservar 5 itens de nosso estoque, que estão disponíveis e portanto são
reservados, porém existe um bloqueio financeiro (duplicatas em atraso) que impede a venda. A transação deverá
ser desfeita com apenas uma instrução ao Banco de Dados, sem qualquer modificações suplementares nos dados.
Caso você se obrigue a corrigir as reservas, através de acessos complentares, você não está lidando com um
SGBD.
Regra 6: Acesso Automático- Em um GA uma situação típica é o chamado Dead-Lock, o abraço mortal. Esta
situação indesejável pode ocorrer toda vez que um usuário travou um registro em uma tabela e seu próximo passo
será travar um resgistro em uma tabela relacionada à primeira, porém se este registro estiver previamente
travado por outro usuário, o primeiro usuário ficará paralisado, pois, estará esperando o segundo usuário liberar o
registro em uso, para que então possa travá-lo e prosseguir sua tarefa. Se por hipótese o segundo usuário
necessitar travar o registro travado pelo primeiro usuário (!), afirmamos que ocorreu um abraço mortal, pois cada
usuário travou um registro e precisa travar um outro, justamente o registro anteriormente travado pelo outro!
Imaginemos um caso onde o responsável pelos pedidos acabou de travar o Registro Item de Pedido, e, necessita
travar um registro no Cadastro de Produtos, para indicar uma nova reserva. Se concomitantemente estiver sendo
realizada uma tarefa de atualização de pendências na Tabela de Itens, e para tanto, previamente este segundo
usuário travou a Tabela de Produtos, temos a ocorrência do abraço mortal. Se a responsabilidade de evitar esta
ocorrência for responsabilidade da aplicação, você não está lidando com um SGBD.
Conclusão: Um SGBD deve obedecer INTEGRALMENTE as seis regras acima. Em caso contrário estaremos diante
de um GA ou de um "quase" SGBD.
Considerações Finais
Atualmente, existe uma tendência de mercado em se dizer que qualquer problema será resolvido, caso a empresa
adquira um Banco de Dados. Naturalmente, em um ambiente com acesso constante ao Banco de Dados (acesso
concorrente, obviamente), onde a segurança seja de vital importância e que o desempenho da aplicação escrita
estiver comprometendo a empresa, considerando-se logicamente uma aplicação bem escrita, sem dúvida a
aquisição de um Banco de Dados poderá ser o primeiro passo na solução do problema.
Analogamente ao que ocorreu com o aparecimento das primeriras linguagens de programação voltadas ao
Windows, onde estas foram apresentadas como capazes de alavancar os negócios da empresa, e no geral
causaram mais frustação do que solução, a aquisição do Banco de Dados, pode gerar o mesmo tipo de problema.
É fundamental que a empresa candidata a utilizar um Banco de Dados, normatize-se totalmente, pois soluções
“quebra-galho”, típicas do ambiente que dispõe de um Gerenciador de Arquivo, tendem a ser impossíveis em um
ambiente estruturado sobre o Banco de Dados. Portanto, sob pena de se realizar um grande investimento, e não
se colher fruto algum, é muito conveniente, que a empresa antes de adquirir um Banco de Dados, passe por um
processo de adaptação, preferencialmente contando com pessoal especializado, geralmente consultores, que não
tenham qualquer ligação com fabricantes de Bancos de Dados.
Os SGBD tem sete características operacionais elementares sempre observadas, que passaremos a listarr:
2
3
Característica 4: Interfaceamento- Um Banco de Dados deverá disponibilizar formas de acesso gráfico, em
linguagem natural, em SQL ou ainda via menus de acesso, não sendo uma "caixa-preta" somente sendo passível
de ser acessada por aplicações.
Característica 5: Esquematização- Um Banco de Dados deverá fornecer mecanismos que possibilitem a
compreensão do relacionamento existentes entre as tabelas e de sua eventual manutenção.
Característica 6: Controle de Integridade-Um Banco de Dados deverá impedir que aplicações ou acessos pelas
interfaces possam comprometer a integridade dos dados.
Característica 7: Backups- O SGBD deverá apresentar facilidade para recuperar falhas de hardware e software,
através da existência de arquivos de "pré-imagem" ou de outros recursos automáticos, exigindo minimamente a
intervenção de pessoal técnico.
Existe a possibilidade de encontramos Bancos de Dados que não satisfaçam completamente todas as
características acima, o que não o inválida como Banco de Dados. Na prática podemos encontrar situações onde a
primeira característica não seja importante, pois podemos ter o Banco de Dados baseado totalmente em um único
servidor, e as redundâncias podem ser aceitas em algumas situações sob controle da aplicação (algo não muito
recomendado, mas passível de aceitação, em situações onde a existência do nome do cliente em um arquivo
contendo duplicatas emitidas, possibilita o acesso a apenas uma tabela sem relacionamentos, e sabe-se de
antemão que uma duplicata depois de emitida, não pode ter seu cliente alterado).
A segunda característica (Compartilhamento dos Dados) pode ser desconsiderada principalmente em ambiente de
desenvolvimento, ou ainda em aplicações remotas.
O Controle de Acesso pode ser descartado em pequenas empresas, sendo que o aplicativo em questão, mais o
software de rede, podem facilmente se imcumbir desta característica, no caso de pequenas empresas, com
reduzido número de pessoas na área operacional.
O Interfaceamento e a Esquematização, são características sempre disponíveis, o que varia neste caso é qualidade
destes compoenentes, que vai desde o sofrível até o estado da arte. É muito conveniente que esta característica
seja muito boa em um Banco de Dados, onde estiverem em atuação mais de um Administrador de Banco de Dados
e tivermos um número relativamente alto de sistemas desenvolvidos ou em desenvolvimento neste ambiente.
De fato, quanto maior o número de pessoas envolvidas no desenvolvimento de aplicações e gerenciamento do
Banco de Dados, mais importante tornam-se estas duas características, pois cada novo sistema desenvolvido
precisará sempre estar adequado ao Banco de Dados da Empresa e aderente aos padrões de acesso utilizados nos
sistemas concorrentes.
As interfaces ISQL e WinSQL devem deixar muito claro ao estudante como uma interface pobre (no caso a
existente no ISQL) perde muito, quando comparada a uma interface mais recursiva. A esquematização existente
no Banco de Dados é muito melhor do que aquela mantida em alguma pasta, em algum arquivo do CPD, que
sempre está “um pouquinho” desatualizada.
O Controle de Integridade, é outra característica sempre presente nos Bancos de Dados, mas existem diferenças
quando da implementação desta característica. Assim, é comum encontrarmos Bancos de Dados que suportam
determinado acesso, enquanto outros não dispõe de recurso equivalente.
O Backup em tempo de execução, é outra característica sempre disponível, porém temos aplicações que
invariavelmente são comprometidas por falhas de hardware, e outras, que o mesmo tipo de falha não causa perda
alguma de dados ou de integridade. Novamente, cada Banco de Dados tem esta característica melhor ou pior
implementada, cabendo ao Administrador de Banco de Dados escolher aquele que lhe oferecer mais segurança.
Devemos ressaltar ainda, que podemos ter um Banco de Dados Modelo A, que respeite integralmente as regras
básicas e disponha de todas as características apresentadas, enquanto um Modelo B que apesar de respeitar as
regras básicas, não suporte uma ou outra característica desejável, mas tenha um desempenho excelente,
enquanto o Modelo A seja apenas razoável no quesito desempenho, nos levará seguramente a escolher o Modelo B
como sendo o ganhador para nossa instalação!
Isto ocorre pois, na prática, todo usuário deseja um tempo de resposta muito pequeno. O chamado “prazo de
entrega” muito comum em Bancos de Dados operando nos limites de sua capacidade, ou nos casos onde o
hardware está muito desatualizado, é fonte de inúmeros problemas para o pessoal de informática. Neste caso é
melhor abrirmos mão de uma Interface Amigável, de um Gerenciamente Automático de Backups ou ainda de
outras características que não julgarmos fundamentais, para nos livrarmos do problema típico de ambiente
extremamente comprometido, por má performance do Banco de Dados.
A escolha do Banco de Dados da empresa, portanto é uma decisão muito delicada, na medida em que está irá
acarretar troca de aplicativos e troca de hardware. Os investimentos diretamente aplicados no Banco de Dados,
costumam ser infinitamente menores do que aqueles a serem aplicados na empresa, visando sua perfeita
adeqüação ao novo SGBD. Esta decisão, sempre que possível, deve ser tomada por especialistas em Banco de
Dados, com profundos conhecimentos de Análise de Sistemas, de Banco de Dados e de Software de
Gerenciamento de Bases de Dados, de forma a evitar que a empresa escolha um Banco de Dados inadequado aos
seus propósitos, e que pouco tempo depois, seja obrigada a perder todos investimento realizado em Software e
Hardware.
Arquitetura de um SGBD
Estrutura
Podemos dizer que o Banco de Dados tem um Nível Interno, onde é descrita a estrutura de armazenamento físico
dos dados, um Nível Intermediário, onde temos a descrição lógica dos dados e um Nível Externo onde são
descritas as visões para grupos de usuários.
3
4
Não podemos deixar de lembrar ainda que o Banco de Dados garante a Independência Lógica e Física dos Dados,
portanto podemos alterar o esquema conceitual dos dados, sem alterar as visões dos usuários ou mesmo alterar o
esquema interno, sem contudo alterar seu esquema conceitual.
Modelos de Dados
O Modelo de Dados é basicamente um conjunto de conceitos utilizados para descrever um Banco de Dados. Não
existe uma única forma de representação deste modelo, porém qualquer forma que permita a correta
compreensão das estruturas de dados compreendidas no Banco de Dados, pode ser considerada adequada. Vamos
descrever sucintamente este modelo, pois estes serão objetos de outras disciplinas:
Modelo Orientado ao Registro: São modelos que representam esquematicamente as estruturas das tabelas de
forma bastante próxima a existente fisicamente. Basicamente são apresentados os registros de cada tabela
(inclusive seus campos) e seus relacionamentos elementares. O Modelo Relacional, o Modelo de Rede e o
Hierárquico são exemplos deste tipo de representação.
Modelo Semântico: São modelos onde existe uma representação explícita das entidades e relacionamentos. O
Modelo Entidade-Relacionamento e o Funcional, são exemplos deste tipo de abordagem.
Modelo Orientado ao Objeto: São modelos que procuram representar as informações através dos concietos
típicos da Programação Orientada ao Objeto, utilizando o conceito de Classes que irão conter os objetos. Citamos
os Modelos O2 e o de Representação de Objetos como exemplos típicos desta abordagem.
O conceito de instância, sempre muito presente, poderia ser definido como sendo o conjunto de dados que
definem claramente um Banco de Dados em deteminado instante. Devemos entender então o Banco de Dados
como sendo não apenas um conjunto de dados digitados, mas também todo o esquema e regras armazenada e
controladas pelo SGBD.
Em outras palavras, podemos dizer que os SGBD, vieram para eliminar todo o trabalho que anteriormente um
programador de aplicação realizava controlando o acesso, integridade e redundância dos dados.
Gerenciador de Acesso ao Disco: O SGBD utiliza o Sistema Operacional para acessar os dados armazenados em
disco, controlando o acesso concorrente às tabelas do Banco de Dados. O Gerenciador controla todas as pesquisas
queries) solicitadas pelos usuários no modo interativo, os acessos do compilador DML, os acessos feitos pelo
Processador do Banco de Dados ao Dicionário de Dados e também aos próprios dados.
O Compilador DDL (Data Definition Language) processa as definições do esquema do Banco de Dados, acessando
quando necessário o Dicionário de Dados do Banco de Dados.
O Dicionário de Dados contém o esquema do Banco de Dados, suas tabelas, índices, forma de acesso e
relacionamentos existentes.
O Processador do Banco de Dados manipula requisições à própria Base de Dados em tempo de execução. É o
responsável pelas atualizações e integridade da Base de Dados.
O Processador de Pesquisas (queries) dos usuários, analisa as solicitações, e se estas forem consistentes,
aciona o Processador do Banco de Dados para acesso efetivo aos dados.
As aplicações fazem seus acessos ao pré-compilador DML da linguagem hospedeira, que os envia ao Compilador
DML (Data Manipulation Language) onde são gerados os códigos de acesso ao Banco de Dados.
Tipos de SGBD
Introdução
Podemos citar como tipos principais os Bancos de Dados Relacionais, os Hierárquicos, os de Rede, os Semânticos,
os Orientados a Objetos e os Universais.
Os Bancos de Dados alvo de nosso estudo serão os Relacionais, sendo que os demais tipos serão apenas citados
superficialmente, por não serem parte integrante de nosso curso.
Em Linguagem C os estudantes tomaram (ou irão tomar contato) com os ponteiros de registro, que aqui
representaremos como sendo números de acesso ao registro. Visando diferenciar o número do registro físico do
número do registro apontado pelo ponteiro, usaremos o símbolo (#) para indicar o número do registro físico,
enquanto o símbolo (*) será utilizado pelo para indicar o endereço indicado pelo ponteiro, a semelhança da
representação usual dos programadores da Linguagem C.
#1- Amarelo *2
#2- Azul *3
#3- Branco *4
#4- Preto *5
4
5
#5- Verde *6
#6- Vermelho --
Supondo desejarmos incluir a cor Laranja, seríamos obrigado a re-escrever todo o arquivo de modo a Laranja
ocupar o registro 4. Vamos antes de fazer uma nova ordenação, analisar a solução abaixo:
#1- Amarelo *2
#2- Azul *3
#3- Branco *7
#4- Preto *5
#5- Verde *6
#6- Vermelho --
#7- Laranja *4
Observe que o registro #3 (Branco) passou a apontar para o registro *7, que contém o novo dados (Laranja). O
novo dado passa a apontar para o registro previamente apontado pelo registro que agora o aponta. Parece, e é
confuso, mas se você analisar o esquema abaixo perceberá que apesar do palavreado confuso, facilmente
qualquer um de nós percebe a maneira adequada de inserir novos registros.
#1 Algo --> *2
#2 Apontado não aponta (é o último física e logicamentex)
#1 Algo --> *3
#2 Apontado não aponta (é o último logicamente)
#3 Novo --> *2 (é o último fisicamente)
A chamada perda de ponteiros, fenômeno dos mais temidos pelos profissionais de sistema, nada mais é que a
perda de referência lógica entre registros de uma tabela.
Existem diversas técnicas de acesso como as chamadas Btree+ (Arvore Binária Balanceada), Hashing, Sequencial
Ordenado, Hashing Dinâmico, Hashing Extensível e Hashing Linear, próprios para um curso específico de Banco de
Dados, que não chegaremos a analisar em nosso curso.
Sabemos que em linguagem C foi (ou será) apresentada a técnica de balanceamento de estruturas, que mostrou
(ou mostrará) como um Banco de Dados é arranjado internamente.
Exercício: Represente esquematicamente o arranjo alfabético dos seguintes times de futebol: Fluminense,
Flamengo, Vasco, Botafogo, Madureira, América e Olária. Suponha ainda que o Bangu queira participara do
campeonato, como ficaria a nova ordem da tabela?
O Exemplo a seguir (Folha de Pagamento) deve servir para esclarecer melhor o estilo deste modelo
Sabemos que Paulo é "filho" da Injeção que por sua vez é "filha" da Fábrica.
5
6
Neste modelos os dados são dispostos em registros, previamente classificados em classes que descrevem a
estrutura de determinado tipo de registro. Os registros são descritos em relações de conjuntos onde são
estabelecidas as ligações lógicas entre eles.
Fábrica
#1 Nome Local ... Apontada Aponta_Início Aponta_Final
Injeção
#7 Nome Máquina ... Apontada (*1) Aponta_I(*15) Aponta_F(*18)
#15 Paulo 28 (Idade) ... (*7) (*17)
#18 João 25 ... (*17) (*7)
Um confusão habitualmente verificada, diz respeito a confusão que existe entre o conceito do Modelo de Redes e o
existente na matemática. No modelo de Redes temos sempre um elemento distitivo, o registro base e a partir dele
são dispostos os demais registros. Temos sempre tipos de conjunto, que dispõe de três elementos, a saber: nome,
tipo de registro pai e tipo de registro filho. Supondo um Registro contido no Arquivo de Disciplinas ministradas na
Íbero, este seria um registro pai, na medida em que conteria a referência aos seus registros filhos (os alunos
cursando aquela disciplina).
As restrições impostas pelo Modelo de Redes podem ser descritas como de ordem de Entrada e de Existência. Em
relação as restrições de entrada citamos a obrigatoriedade de cada novo registro estar conectado (ou apontado,
como preferem os programadores C) ao conjunto indicado. Em relação a restrições de Existência podemos dizer
que um componente de um tipo de registro pode existir de forma independente de outros desde que esteja
conectado a algum outro registro fazendo parte de algum conjunto, ou sendo base de um novo conjunto. A
identificação de um conjunto pode ser verificada através do esquema de ligação entre o registro pai e o registro
filho, assim sendo, cada instância de conjunto apresenta um elemento de distinção, o tal registro pai, e os
registros filhos devidamente ordenados, e portanto passíveis de serem acessados pelos seus elementos.
Registro de Disciplinas
Informática
Álvaro
Maurício
Cláudio
Registro de Alunos
O exemplo anterior representa uma instância de connjunto, no caso Disciplinas (Tópicos Avançados) e seus alunos
(no caso Álvaro, Amorim e Cláudio).
Representam os dados como coleções que obedecem propriedades. São modelos geralmente conceituais dispondo
de pouquíssimas aplicações reais. Neste Modelo não seria interessante a existência de uma tabela de funcionários
e dentro dela alguma referência para cada registro, de forma a podermos saber onde (em que departamento) o
funcionário está alocado. Um conjunto de regras disponibilizaria em separado os funcionários da fábrica, que no
entanto estariam agrupados aos demais, para o sistema de folha de pagamento.
Usa fortemente o conceito dos bancos de dados relacionais (ainda a serem vistos), no que concerne ao tratamento
da informação dita caracter e muito do Modelo Orientado ao Objeto, no tocante ao tratamento de Imagens e Sons.
É um dos assuntos top do momento, e será alvo de pesquisas na disciplina Tópicos Avançados - Atualidades, não
sendo objeto imediato de nossa matéria.
O Modelo de Dados relacional representa os dados contidos em um Banco de Dados através de relações. Estas
relações contém informações sobre as entidades representadas e seus relacionamentos. O Modelo Relacional, é
6
7
claramente baseado no conceito de matrizes, onde as chamadas linhas (das matrizes) seriam os registros e as
colunas (das matrizes) seriam os campos. Os nomes das tabelas e dos campos são de fundamental importância
para nossa compreensão entre o que estamos armazenando, onde estamos armazenando e qual a relação
existente entre os dados armazenados.
Cada linha de nossa relação será chamada de TUPLA e cada coluna de nossa relação será chamada de ATRIBUTO.
O conjunto de valores passíveis de serem assumidos por um atribruto, será intitulado de DOMÍNIO.
Estes tópicos serão estudados cuidadosamente na disciplina Análise de Sistemas, que se incumbirá de apresentar
cuidadosamente regras e normas para elaboração destes modelos.
Em nosso curso, voltado à construção prática dos Bancos de Dados, e não de sua construção teóricas, apenas
citaremos os aspectos básicos da construção teórica, de forma a facilitar ao estudante o relacionamento que existe
entre Análise de Sistemas e Banco de Dados (uma das sub-disciplinas de Tópicos Avançados).
O domínio consiste de um grupo de valores atômicos a partir dos quais um ou mais atributos retiram seus valores
reais. Assim sendo Rio de Janeiro, Paraná e Pará são estados válidos para o Brasil, enquanto que Corrientes não é
um estado válido (pertence a Argentina e não ao Brasil).
O esquema de uma relação, nada mais são que os campos (colunas) existentes em uma tabela. Já a instância da
relação consiste no conjunto de valores que cada atributo assume em um determinado instante. Portanto, os
dados armazenados no Banco de Dados, são formados pelas instâncias das relações.
As relações não podem ser duplicadas (não podem existir dois estados do Pará, no conjunto de estados brasileiros,
por exemplo), a ordem de entrada de dados no Banco de Dados não deverá ter qualquer importância para as
relações, no que concerne ao seu tratamento. Os atributos deverão ser atômicos, isto é, não são íveis de novas
divisões.
Chamaremos de Chave Primária ao Atributo que definir um resgistro, dentre uma coleção de registros. Chave
Secundária (Terceária, etc), serão chaves que possibilitarão pesquisas ou ordenações alternativas, ou seja,
diferentes da ordem criada a partir da chave primária ou da ordenação natural (física) da tabela. Chamaremos de
Chave Composta, aquela chave que contém mais de um atributo (Por exemplo um cadastro ordenado
alfabéticamente por Estado, Cidade e Nome do Cliente, necessitaria de uma chave composta que contivesse
estes três atributos). Chamaremos de Chave Estrangeira, aquela chave que permitir a ligação lógica entre uma
tabela (onde ela se encontra) com outra na qual ele é chave primária.
Exemplo:
Cidade Estado
* CidCodi * EstCodi
CidNome EstNome
EstCodi (E)
CidCodi e EstCodi, são chaves primárias respectivamente das tabelas Cidade e Estado, enquanto EstCodi é chave
estrangeira na tabela de cidades. É precisamente por este campo (atributo, ou coluna), que será estabelecida a
relação entre as tabelas Cidade-->Estado.
Forma Normal
A disciplina Análise de Sistemas abordará detalhadamente esta importante metodologia para definição das tabelas
que irão compor a base de dados, que aqui apenas citaremos.
Primeira Forma Normal: Uma relação se encontra na primeira forma normal se todos os domínios de atributos
possuem apenas valores atômicos (simples e indivisíveis), e que os valores de cada atributo na tupla seja um valor
simples. Assim sendo todos os atributos compostos devem ser divididos em atributos atômicos.
Segunda Forma Normal: Uma relação se encontra na segunda forma normal quando estiver na primeira forma
normal e todos os atributos que não participam da chave primária são dependentes desta. Assim devemos verificar
se todos os atributos são dependentes da chave primária e retirar-se da relação todos os
atributos de um grupo não dependente que dará origem a uma nova relação, que conterá esse atributo como não
chave. Desta maneira, na segunda forma normal evita inconsistências devido a duplicidades.
Terceira Forma Normal: Uma relação estará na terceira forma normal, quando estiver na primeira forma norma
e todos os atributos que não participam da chave primária são dependentes desta porém não transitivos. Assim
devemos verificar se existe um atributo que não depende diretamente da chave, retirá-lo criando uma nova
relação que conterá esse grupo de atributos, e defina com a chave, os atributos dos quais esse grupo depende
diretamente.
7
8
O processo de normalização deve ser aplicado em uma relação por vez, pois durante o processo de normalização
vamos obtendo quebras, e por conseguinte, novas relações. No momento em que o sistema estiver satisfatório, do
ponto de vista do analista, este processo iterativo é interrompido. De fato existem
literaturas indicando quarta, quinta formas normais, que não nos parece tão importante, nem mesmo
academicamente.
A normalização para formas apoiadas em dependências funcionais evita inconsistências, usando para isso a própria
construção da Base. Se a mesma consistência for passível de ser garantida pelo aplicativo, a normalização pode
ser evitada com ganhos reais no desempenho das pesquisas. No caso da
consistência não ser importante, também podemos não normalizar totalmente uma Base de Dados.
O esquema apresentado anteriormente poderia ser inferido diretamente, usando metodologia tipicamente
apresentada em Organização e Método. Se soubermos, por hipótese, que um profissional habilitado desenhou o
pedido da empresa, e que esta o está utilizando com sucesso, poderíamos basear nosso modelo de dados neste
formulário. Devemos notar que muitos Analistas de Sistemas não adotam estes procedimentos, por preferirem os
métodos convencionais para elaboração do Modelo de Dados.
Considerando qualquer formulário de pedidos podemos notar que o Número do Pedido geralmente tem destaque
e sempre é único, ou seja encontramos nossa chave primária da Tabela de Pedidos, como sabemos que um
cliente pode fazer mais de uma compra, achamos nossa Tabela de Clientes, que pode ter um Código, portanto
achamos sua chave primária, que por conseguinte será a chave estrangeira da Tabela de Pedidos.
Um ponto delicado, diz respeito aos itens do pedido, que formam geralmente um espaço destacado dentro do
formulário de pedidos. Geralmente, e este é um dos casos, estas áreas em separado dos formulários darão origem
a tabelas filhas, como é o caso típico das duplicatas em notas fiscais, ou dos dependentes na ficha de funcionários.
Portanto achamos nossa Tabela de Itens que será ligada à Tabela de Pedidos através do Número do Pedido,
que é ao mesmo tempo chave primária e chave estrangeira para a Tabela de Itens.
Finalmente podemos perceber, que da mesma forma como os clientes se repetem em relação a Tabela de Pedidos,
os produtos podem se repetir na tabela de itens (observe que não obstante não termos nenhum pedido com o
mesmo item grafado duas vezes, este item pode ser adquirido em outro pedido). Assim descobrimos nossa quarta
tabela, a Tabela de Produtos e a chave primária Código do Produto.
Introdução
Quando os Bancos de Dados Relacionais estavam sendo desenvolvidos, foram criadas linguagens destinadas à sua
manipulação. O Departamento de Pesquisas da IBM, desenvolveu a SQL como forma de interface para o sistema
de BD relacional denominado SYSTEM R, início dos anos 70. Em 1986 o American National Standard Institute
( ANSI ), publicou um padrão SQL.
SQL apresenta uma série de comandos que permitem a definição dos dados, chamada de DDL (Data Definition
Language), composta entre outros pelos comandos Create, que é destinado a criação do Banco de Dados, das
Tabelas que o compõe, além das relações existentes entre as tabelas. Como exemplo de comandos da classe DDL
temos os comandos Create, Alter e Drop.
8
9
Os comandos da série DML (Data Manipulation Language), destinados a consultas, inserções, exclusões e
alterações em um ou mais registros de uma ou mais tabelas de maneira simultânea. Como exemplo de comandos
da classe DML temos os comandos Select, Insert, Update e Delete.
Uma subclasse de comandos DML, a DCL (Data Control Language), dispõe de comandos de controle como Grant e
Revoke.
A Linguagem SQL tem como grandes virtudes sua capacidade de gerenciar índices, sem a necessidade de controle
individualizado de índice corrente, algo muito comum nas linguagens de manipulação de dados do tipo registro a
registro. Outra característica muito importante disponível em SQL é sua capacidade de construção de visões, que
são formas de visualizarmos os dados na forma de listagens independente das tabelas e organização lógica dos
dados.
Outra característica interessante na linguagem SQL é a capacidade que dispomos de cancelar uma série de
atualizações ou de as gravarmos, depois de iniciarmos uma seqüência de atualizações. Os comandos Commit e
Rollback são responsáveis por estas facilidades.
Devemos notar que a linguagem SQL consegue implementar estas soluções, somente pelo fato de estar baseada
em Banco de Dados, que garantem por si mesmo a integridade das relações existentes entre as tabelas e seus
índices.
O Ambiente SQL
O ISQL faz parte do pacote Ideo e permite construirmos Banco de Dados e tabelas diretamente pelo interpretador
SQL, bem como acessarmos as Bases de Dados construídas no Ideo. O ISQL pode gerar Banco de Dados em seu
ambiente proprietário (Watcom, hoje pertencente a Symantech) ou ainda nos consagrados Banco de Dados Oracle,
SyBase, Ingres (Computer Associates), DB/2 (IBM) e Informix. Devido as origens do Ideo, o Banco de Dados SQL
Server da Microsoft não é suportado, pois este Banco de Dados originou-se na microinformática e somente
recentemente a Sapiens migrou seu software dos Ambientes Mainframe e Unix.
Já o WinSQL é um ambiente inteiramente gráfico (ao contrário do ISQL que guarda fortes características do
ambiente em Mainframe onde se originou), destinado ao apredinzado, portanto somente pode criar Banco de
Dados em seu formato proprietário.
Os comandos do WinSQL por serem visuais, não necessitam de maior esclarecimento além daqueles já contidos no
Help. Já o ISQL apesar de possuir um Help bastante completo necessita, em nosso entender, de alguns
esclarecimentos iniciais.
Uma série de comandos do interpretador, que funciona de forma análoga àquela existente no dBase modo
interativo, podem ser utilizados pelo usuário. Não obstante alguns comandos tenham nome idêntico a alguns
comandos do DOS, devemos notar que muitas vezes sua sintaxe é bastante diversa daquele sistema operacional.
Vamos destacar os seguintes comandos:
\EDIT - Carrega o editor de bloco de notas do windows, o qual serve para a criação de arquivos para serem
executados no Ideo.
Ex: \edit teste.sql
\CD - Mostra o diretório onde serão gravados os arquivos *.sql, *.dic *.dat.
Permite alterar para determinado diretório (\CD DADO, fará com que o diretório corrente passe a ser C:\DADO,
caso o diretório corrente fosse a raiz. Permite retornar ao diretório de nível inferior (\CD ..). Atenção este
comando não é análogo ao Change Dir do DOS, na medida em que não permite a mudança direta de um subnível
do diretório X para um diretório Y por exemplo.
\INCLUDE - Executa arquivos *.sql. O arquivo .sql deverá conter uma série de instruções SQL.
Ex: \include teste.sql
9
10
SHOW <tabela>; - Mostra os nomes das tabelas existentes em determinado banco de dados.
Ex: SHOW tables;
Estudo Dirigido
Consideramos a linguagem SQL eminentemente prática, desta forma criamos um exmplo completo e propomos um
exercício análogo, para tornar o estudante apto a manipular a linguagem SQL de maneira prática, em
conformidade a filosofia eminentemente prática da Linguagem SQL.
O exemplo apresentado nesta apostila já está disponível para sua utilização do diretório \IDEO\SQL, bastando
para isso você copiar este exemplo para seu diretório e iniciar os testes de forma simultânea a
sua apresentação pelo professor.
É conveniente que você procure montar o exercício clássico (mundo), de forma a testar todos os conhecimentos
adquiridos. Para tanto analise cuidadosamente o exercício proposto a seguir, e construa as relações, tabelas e
queries adequadas ao final de cada exemplo.
Exercício: Elabore Banco de Dados Mundo que contenha as seguintes tabelas: Continente, País e Cidade. Observe
que uma cidade deverá pertencer exclusivamente a um país e que cada país deverá estar cadastrado no
continente onde se localizar sua área mais importante. Assim não obstante grande parte do território russo fazer
parte Ásia, a Rússia será considerada fazendo parte da Europa. Assim teríamos basicamente uma relação do tipo:
Comando Create
Este comando permite a criação de tabelas no banco de dados ou mesmo de sua criação.
Sintaxe:
CREATE DATABASE < nome_db >;
onde:
nome_db - indica o nome do Banco de Dados a ser criado.
Sintaxe:
CREATE TABLE < nome_tabela >
( nome_atributo1 < tipo > [ NOT NULL ],
nome_atributo2 < tipo > [ NOT NULL ],
......
nome_atributoN < tipo > [ NOT NULL ] ) ;
onde:
nome_table - indica o nome da tabela a ser criada.
nome_atributo - indica o nome do campo a ser criado na tabela.
tipo - indica a definição do tipo de atributo ( integer(n), char(n),
real(n,m), date... ).
n- número de dígitos ou de caracteres
m- número de casas decimais
Agora vamos criar uma tabela. Use o editor para salvar em um arquivo ou digite na linha de comando do ISQL.
O comando acima criou um Banco de Dados, porém este na verdade não passa de uma abertura no diretório, pois
não conta com nenhuma tabela.
10
11
Agora criaremos as tabelas que estarão contidas no Banco de Dados TRABALHO.
A primeira Tabela será a de Departamentos (DEPT). Esta tabela conterá além dos campos também sua chave
primária, suas chaves estrangeiras e também seus índices. A segunda tabela será a de Empregados (EMP), que
também será criada.
Não devemos esquecer de primeiramente abrirmos o Banco de Dados. Diferentemente do que ocorre em alguns
aplicativos, em SQL o fato de criarmos um Banco de Dados, não significa que o banco recém criado já está
preparado para utilização. A instrução a seguir, providencia a abertura do Banco de Dados criado.
Agora estamos prontos para criarmos as tabelas necessárias. Lembramos aos Estudantes, que o Arquivo
TABS.SQL, contém todas as instruções necessárias para criação do Banco de Dados Trabalho e de suas tabelas. Já
o Arquivo DADOS.SQL irá popular estas tabelas. Para efeitos didáticos, criamos as tabelas de forma que sua
população, em outras palavras os dados, sejam facilmente referenciáveis pelos estudantes. Assim sendo, na tabela
de departamentos, contamos com 5 departamentos, cada um deles tendo seu gerente. Todos os “gerentes” tem
nomes de cantoras brasileiras (Gal Costa, Marina Lima, etc), todos os “operários” tem nomes de jogadores de
futebol, todas as vendedoras tem nomes de jogadoras de volei, todas as balconistas tem nome de jogadoras de
basquete e o presidente da empresa exemplo, tem o mesmo nome do presidente do Brasil. Desta forma os testes
devem resultar em grupos bastante definidos. Assim se você estiver listando Gerentes e aparecer um homônimo
da Ana Paula (jogadora de volei), verifique sua query atentamente, pois muito provavelmente a mesma estará
errada.
Note-se que a chave primária já está definida juntamente com o registro da tabela. A criação do índice, que por
razões óbvias deve ser criado após a tabela, naturalmente é um comando totalmente independente do primeiro
create, que serviu para criar a tabela e suas característica básicas.
Vamos analisar o código necessário para a criação da tabela de empregados, apresentado a seguir:
A Tabela de Empregados não poderia ter sido criada antes da Tabela de Departamento, pois contém uma
referência direta àquela tabela. Quando declaramos que DepNume é chave estrangeira, promovemos de fato a
ligação do cadastro de empregados como o cadastro de departamentos. Ao restringirmos as exclusões, permitimos
a existência de funcionários não alocados a nenhum departamento. Apesar desta prática ser contrária a tese de
que devemos possuir apenas tuplas perfeitamente relacionáveis em nossas tabelas, podemos deixar esta pequena
abertura, pois um usuário que excluisse inadivertidamente determinado departamento, acabaria por excluir
também uma grande quantidade de funcionários, que estivessem ligados a este departamento.
11
12
Já a atualização em cascata dos códigos de departamento é uma boa providência, na medida em que teremos,
uma vez alterado algum código de departamento, a atualização imediata de todos os funcionários pertencentes ao
departamento cujo código foi modificado.
Observações:
1- Observar que os índices são parte intrínseca das tabelas.
2- A integridade relacional é garantida pelo Banco de Dados e não pelo aplicativo.
3- Exclusões ou Alterações em Chaves Primárias, podem acarretar exclusões, anulações ou até mesmo perda de
integridade nas tabelas onde esta chave primária existir como chave estrangeira. Portanto é imprescindível
muito cuidado quando da elaboração do Banco de Dados. Uma tentação muito comum ao estudante é começar
criando as tabelas do Banco de Dados sem prévia Normalização. Este talvez seja o melhor caminho para perder-
se tempo em vão, pois quando você terminar de projetar suas telas de entrada de dados, notará "que nada
funciona!". Esta será a senha para usar o velho comando DEL do DOS e depois começar tudo de novo ...
Comando Drop
Sintaxe:
DROP TABLE < nome_tabela > ;
Ex:
DROP TABLE EMP;
Comando Alter
Comando:
ALTER TABLE < nome_tabela > ADD / DROP (
nome_atributo1 < tipo > [ NOT NULL ],
nome_atributoN < tipo > [ NOT NULL ] ) ;
Não existe nenhum comando SQL que permita eliminar algum atributo de uma relação já definida. Assim caso
você desejar eliminar uma chave primária devidamente referenciada em outra tabela como chave estrangeira, ao
invés de obter a eliminação do campo, obterá apenas um erro.
Além do comando DROP que poderá eliminar uma tabela e suas relações, também podemos criar uma relação que
tenha os atributos que se deseja, copiar-se a relação antiga sobre a nova e apgando-se então a relação que
originalmente desejávamos eliminar.
Ex:
ALTER TABLE DEPT (
ADD DEPSALA DECIMAL (10,2) );
Exercício: Criar o Banco de Dados Mundo. Observar que se um continente for excluído, todos os países contidos
em tal continente também o serão. Esta situação é conhecida como exclusão em Cascata. Observar também que a
exclusão de um País eliminará todas as Cidades contidas no mesmo.
Prática
O Exemplo Trabalho já possue pequeno programa destinado a construção das tabelas contidas no Banco de Dados
TRABALHO. Execute "trabalho.sql" de forma a obter as tabelas acima sem necessidade de digitar as instruções
SQL de maneira interativa.
Para tanto, você deverá copiar para seu diretório de trabalho o arquivo "trabalho.sql" do diretório \IDEO\SQL.
Posteriormente execute o comando "show tables", que deverá exibir as tabelas "dept" e "emp".
E ao executar "show fields dept" serão exibidos os campos da tabela "dept".
Copie e execute enchetra.sql do diretório \IDEO\SQL de forma a obter um conjunto de dados preparados para os
testes a seguir apresentados.
12
13
Na próxima etapa de nosso curso, estaremos realizando pesquisas utilizando a instrução Select. Julgamos
conveniente que os estudantes populem seu exercício e realizem exercícios análogos aos apresentados na Base de
Dados Trabalho no Banco de Dados Mundo.
Devemos ressaltar que a linguagem SQL é utilizada tanto pelos profissionais responsáveis pelos dados, onde é
ressaltada a figura do Administrador do Banco de Dados e dos Analistas de Dados, como também pelos
desenvolvedores de Aplicações. Enquanto àqueles estão preocupados com o desempenho, integridade do Banco de
Dados e utilizam toda gama de recusos disponíveis no SQL, estes estão preocupados apenas em "transformar
dados em informações", portanto para os desenvolvedores costuma-se dizer que conhecer o "select" já basta. Em
nosso curso enfatizaremos a importância de TODOS os comandos do SQL, mas sabemos de antemão que os
professores responsáveis pelas linguagens IDEO, VB e Delphi, ressaltarão a preponderância da instrução "select",
que será apresentada a seguir e não no final do curso de SQL como geralmente acontece, pelo fato de que
diversas disciplinas necessitam especificamente deste comando, que passaremos a apresentar:
Resp:
SELECT * FROM DEPT;
O exemplo utiliza o coringa "*" para selecionar as colunas na ordem em que foram criadas. A instrução Select,
como pudemos observar seleciona um grupo de registros de uma (ou mais) tabela(s). No caso a instrução From
nos indica a necessidade de pesquisarmos tais dados apenas na tabela Dept.
A cláusula "where" corresponde ao operador restrição da álgebra relacional. Contém a condição que as tuplas
devem obedecer a fim de serem listadas. Ela pode comparar valores em colunas, literais, expressões aritméticas
ou funções.
A seguir apresentamos operadores lógicos e complementares a serem utilizados nas expressões apresentadas em
where.
Operadores lógicos
operador significado
= igual a
> maior que
>= maior que ou igual a
< menor que
<= menor que ou igual a
Exemplos:
SELECT EMPNOME, EMPSERV
FROM EMP
WHERE DEPNUME > 10;
O conjunto de caracteres ou datas devem estar entre apóstrofes (‘) na cláusula "where".
2) Selecione todos os departamentos cujo orçamento mensal seja maior que 100000. Apresente o
Nome de tal departamento e seu orçamento anual, que será obtido multiplicando-se o orçamento
mensal por 12.
Resp: Neste problema precisamos de uma expressão que é a combinação de um ou mais valores, operadores ou
funções que resultarão em um valor. Esta expressão poderá conter nomes de colunas, valores numéricos,
constantes e operadores aritméticos.
3) Apresente a instrução anterior porém ao invés dos "feios" DepNome e DepOrca, os Títulos
Departamento e Orçamento.
13
14
Resp: Neste exemplo deveremos denominar colunas por apelidos. Os nomes das colunas mostradas por uma
consulta, são geralmente os nomes existentes no Dicionário de Dado, porém geralmente estão armazenados na
forma do mais puro "informatiquês", onde "todo mundo" sabe que CliCodi significa Código do Cliente. É possível
(e provável) que o usuário desconheça estes símbolos, portanto devemos os apresentar dando apelidos às colunas
"contaminadas" pelo informatiquês, que apesar de fundamental para os analistas, somente são vistos como
enigmas para os usuários.
Resp: A cláusula Distinct elimina duplicidades, significando que somente relações distintas serão apresentadas
como resultado de uma pesquisa.
5) Apresente todos os dados dos empregados, considerando sua existência física diferente de sua
existência lógica (ou seja devidamente inicializado).
Resp: Desejamos um tratamento diferenciado para valores nulos. Qualquer coluna de uma tupla que não contenha
informações é denominada de nula, portanto informação não existente. Isto não é o mesmo que "zero", pois zero
é um número como outro qualquer, enquanto que um valor nulo utiliza um "byte" de armazenagem interna e são
tratados de forma diferenciada pelo SQL.
6) Apresente os nomes e funções da cada funcionário contidos na tabela empresa, porém classificados
alfabeticamente (A..Z) e depois alfabeticamente invertido (Z..A).
Nota: Também é possível fazer com que o resultado da pesquisa venha classificado por várias colunas. Sem a
claúsula "order by" as linhas serão exibidas na sequência que o SGBD determinar.
Resp:
SELECT DEPNOME
FROM DEPT
WHERE DEPLOCA = "SAO PAULO";
O exemplo exigiu uma restrição (São Paulo) que nos obrigou a utilizar da instrução Where. Alguns analistas
costumam afirmar em tom jocoso que SQL não passa de
Acreditamos que esta brincadeira pode ser útil ao estudante, na medida em que facilita sua compreensão dos
objetivos elementares do SQL.
Demais Operadores
Operador Significado
14
15
between ... and ... entre dois valores ( inclusive )
in ( .... ) lista de valores
like com um padrao de caracteres
is null é um valor nulo
Exemplos:
SELECT EMPNOME, EMPSALA
FROM EMP
WHERE EMPSALA BETWEEN 500 AND 1000;
O símbolo "%" pode ser usado para construir a pesquisa ("%" = qualquer sequência de nenhum até vários
caracteres).
Operadores Negativos
operador descrição
<> diferente
not nome_coluna = diferente da coluna
not nome_coluna > não maior que
not between não entre dois valores informados
not in não existente numa dada lista de valores
not like diferente do padrao de caracteres informado
is not null não é um valor nulo
8) Selecione os Empregados cujos salários sejam menores que 1000 ou maiores que 3500.
Resp: Necessitaremos aqui a utilização de expressão negativas. A seguir apresentamos operadores negativos.
9) Apresente todos os funcionários com salários entre 200 e 700 e que sejam Vendedores.
10) Apresente todos os funcionários com salários entre 200 e 700 ou que sejam Vendedores.
Resp:
SELECT EMPNOME, EMPSALA, EMPSERV
FROM EMP
WHERE EMPSALA BETWEEN 700 AND 2000
OR EMPSERV = 'VENDEDOR';
11) Apresente todos os funcionários com salários entre 200 e 700 e que sejam Vendedores ou
Balconistas.
Resp:
SELECT EMPNOME, EMPSALA, EMPSERV
FROM EMP
15
16
WHERE EMPSALA BETWEEN 700 AND 2000
AND ( EMPSERV = 'BALCONISTA' OR EMPSERV = 'VENDEDOR' );
Funções de Caracteres
Resp:
SELECT LOWER( EMPNOME )
FROM EMP;
Resp:
SELECT SUBSTRING (1,10,EMPNOME)
FROM EMP;
Resp:
SELECT *
FROM EMP
WHERE EMPADMI = ^Q"DD-AAA-YYYY"("01-JAN-1980");
ou
SELECT *
FROM EMP
WHERE EMPADMI = ^Q("01-JAN-1980");
função retorno
avg(n) média do valor n, ignorando nulos
count(expr) vezes que o número da expr avalia para algo nao nulo
max(expr) maior valor da expr
min(expr) menor valor da expr
sum(n) soma dos valores de n, ignorando nulos
15) Apresente a Média, o Maior, o Menor e também a Somatória dos Salários pagos aos empregados.
Resp:
SELECT AVG(EMPSALA) FROM EMP;
Agrupamentos
As funções de grupo operam sobre grupos de tuplas(linhas). Retornam resultados baseados em grupos de tuplas
em vez de resultados de funções por tupla individual. A claúsula "group by" do comando "select" é utilizada para
dividir tuplas em grupos menores.
A cláusula "GROUP BY" pode ser usada para dividir as tuplas de uma tabela em grupos menores. As funções de
grupo devolvem uma informação sumarizada para cada grupo.
16
17
Resp:
SELECT DUPNUME, AVG(EMPSALA)
FROM EMP
GROUP BY DEPNUME;
Obs.: Qualquer coluna ou expressão na lista de seleção, que não for uma função agregada, deverá constar da
claúsula "group by". Portanto é errado tentar impor uma "restrição" do tipo agregada na cláusula Where.
Having
A cláusula "HAVING" pode ser utilizada para especificar quais grupos deverão ser exibidos, portanto restringindo-
os.
17) Retome o problema anterior, porém apresente resposta apenas para departamentos com mais de
10 empregados.
Resp:
SELECT DEPNUME, AVG(EMPSALA)
FROM EMP
GROUP BY DEPNUME
HAVING COUNT(*) > 3;
Obs.: A claúsula "group by" deve ser colocada antes da "having", pois os grupos são formados e as funções de
grupos são calculadas antes de se resolver a cláusula "having".
A cláusula "where" não pode ser utilizada para restringir grupos que deverão ser exibidos.
SELECT coluna(s)
FROM tabela(s)
WHERE condição(ões) da(s) tupla(s)
GROUP BY condição(ões) do(s) grupo(s) de tupla(s)
HAVING condição(ões) do(s) grupo(s) de tupla(s)
ORDER BY coluna(s);
a) WHERE, para estabelecer tuplas individuais candidatas (não pode conter funções de grupo)
b) GROUP BY, para fixar grupos.
c) HAVING, para selecionar grupos para exibiçao.
O relacionamento existente entre tabelas é chamado de equi-junção, pois os valores de colunas das duas tabelas
são iguais. A Equi-junção é possível apenas quando tivermos definido de forma adequada a chave estrangeira de
uma tabela e sua referência a chave primária da tabela precedente. Apesar de admitir-se em alguns casos, a equi-
junção de tabelas, sem a correspondência Chave Primária-Chave Estrangeira, recomendamos fortemente ao
estudante não utilizar este tipo de construção, pois certamente em nenhum momento nos exemplos propostos em
nossa disciplina ou nas disciplinas de Análise e Projeto de Sistemas, serão necessárias tais junções.
18) Listar Nomes de Empregados, Cargos e Nome do Departamento onde o empregado trabalha.
17
18
Resp: Observemos que dois dos três dados solicitados estão na Tabela Emp, enquanto o outro dado está na Tabela
Dept. Deveremos então acessar os dados restringindo convenientemente as relações existentes entre as tabelas.
De fato sabemos que DEPNUME é chave primária da tabela de Departamentos e também é chave estrangeira da
Tabela de Empregados. Portanto, este campo será o responsável pela equi-junção.
Obs.: Note que as tabelas quando contém colunas com o mesmo nome, usa-se um apelido "alias" para substituir o
nome da tabela associado a coluna. Imagine que alguém tivesse definido NOME para ser o Nome do Empregado na
Tabela de Empregados e também NOME para ser o Nome do Departamento na Tabela de
Departamentos. Tudo funcionaria de forma adequada, pois o aliás se encarregaria de evitar que uma ambiqüidade
fosse verificada. Embora SQL resolva de forma muito elegante o problema da nomenclatura idêntica para campos
de tabelas, recomendamos que o estudante fortemente evite tal forma de nomear os campos. O SQL nunca
confundirá um A.NOME com um B.NOME, porém podemos afirmar o mesmo de nós mesmos?
19) Liste os Códigos do Cada Funcionário, seus Nomes, seus Cargos e o nome do Gerente ao qual este
se relaciona.
Resp: Precisamos criar um auto-relacionamento, ou seja, juntar uma tabela a ela própria. É possível juntarmos
uma tabela a ela mesma com a utilização de apelidos, permitindo juntar tuplas da tabela a outra tuplas da mesma
tabela.
As Sub-Consultas
Uma sub-consulta é um comando "select" que é aninhado dentro de outro "select" e que devolve resultados
intermediários.
20) Relacione todos os nomes de funcionários e seus respectivos cargos, desde que o orçamento do
departamento seja igual a 300000.
Resp:
Nota: Observe que a cláusula IN torna-se verdadeira quando o atributo indicado está presente no conjunto obtido
através da subconsulta.
21) Relacione todos os departamentos que possuem empregados com remuneração maior que 3500.
Resp:
SELECT DEPNOME
FROM DEPT A
WHERE EXISTS (SELECT *
FROM EMP
WHERE EMPSALA > 3500 AND EMP.DEPNUME = A.DEPNUME');
Nota: Observe que a cláusula EXISTS indica se o resultado de uma pesquisa contém ou não tuplas. Observe
também que poderemos verficar a não existência (NOT EXISTS) caso esta alternativa seja mais conveniente.
Uniões
Podemos eventualmente unir duas linhas de consultas simplesmente utilizando a palavra reservada UNION.
22) Liste todos os empregados que tenham códigos > 10 ou Funcionários que trabalhem em
departamentos com código maior que 10.
18
19
Resp: Poderíamos resolver esta pesquisa com um único Select, porém devido ao fato de estarmos trabalhando em
nosso exemplo com apenas duas tabelas não consiguimos criar um exemplo muito adequado para utilização deste
recurso.
(Select *
From Emp
Where EmpNume > 10)
Union
(Select *
From Emp
Where DepNume > 10);
Uma linguagem direcionada a extração de informações de um conjunto de dados, em tese não deveria incorporar
comandos de manipulação dos dados. Devemos observar contudo que a mera existência de uma linguagem
padronizada para acesso aos dados "convidava" os desenvolvedores a aderirem a uma linguagem "padrão" de
manipulação de tabelas. Naturalmente cada desenvolvedor coloca "um algo mais" em seu SQL (SQL PLUS, SQL *,
ISQL, e toda sorte de nomenclaturas), por um lado desvirtuando os objetivos da linguagem (padronização
absoluta), mas em contrapartida otimiza os acessos ao seu banco de dados e por maior que sejam estas
mudanças, jamais são tão importantes que impeçam que um programador versado em SQL tenha grandes
dificuldades em se adaptar ao padrão de determinada implementação. De fato as diferenças entre o SQL da
Sybase, Oracle, Microsoft, são muito menores dos que as existentes entre o C, o BASIC e o Pascal, que são
chamadas de linguagens "irmãs", pois todas originam-se conceitualmente no FORTRAN. Podemos observar que
todas as três linguagens mencionadas possuem estruturas de controle tipo "para" (for), "enquanto" (while) e
repita (do..while, repeat..until). Todas trabalham com blocos de instrução, todas tem regras semelhantes para
declaração de variáveis e todas usam comandos de tomada decisão baseadas em instruções do tipo "se" ou
"caso", porém apesar de tantas semelhanças (sic), é praticamente impossível que um programador excelente em
uma linguagem consiga rapidamente ser excelente em outra linguagem do grupo. Poderíamos arriscar a dizer que
um excelente programador C que utilize a implementação da Symantech terá que passar por um breve período
de adaptação para adaptar-se ao C da Microsoft.
O que ocorreria então se este programador tiver que adaptar-se ao Delphi (Pascal) da Borland?
De forma alguma o mesmo ocorrerá com o especialista em SQL ao ter que migrar do Banco de Dados X para o
Banco de Dados Y. Naturalmente existirá a necessidade de aprendizado, mas este programador poderá ir
adaptando-se aos poucos sem precisar ser retreinado, o que é um aspecto extremamente vantajoso para as
empresas.
Inserir (Insert)
Ex:
INSERT INTO DEPT;
Possibilita a inserção de registros de forma interativa.
INSERT INTO DEPT (DEPNUME,DEPNOME,DEPLOCA) VALUES (70,"PRODUCAO","RIO DE JANEIRO");
Possibilita a inserção de registros em tabelas sem digitação dos dados.
Atualizar (Update)
Ex:
UPDATE EMP SET EMPSALA = EMPSALA* 1.2 WHERE EMPSALA< 1000;
Excluir (Delete)
Ex:
DELETE FROM emp WHERE EMPSALA > 5000;
Transações
Muitas vezes gostaríamos que determinado processo, caso fosse abortado por qualquer motivo, pudesse ser
inteiramente cancelado. Imaginemos por exemplo um usuário digitando um pedido. Imaginemos ainda que o
sistema possa reservar cada item solicitado de maneira "on line", ou seja ao mesmo tempo em que estou
digitando a quantidade o sistema já "empenhe" uma quantidade equivalente no estoque. Imaginemos ainda que o
19
20
sistema deve cancelar todas as operações se apenas um dos itens não puder ser atendido. Grande problema, caso
não pudéssemos anular todos os processos a partir de determinada condição.
Vamos simular tal ocorrência com nosso banco de dados EMP. Imaginemos que ao invés de digitarmos DELETE
FROM emp WHERE salario > 5000; tivéssemos digitado DELETE FROM emp WHERE salario > 500; Ao invés de
eliminarmos 2 registros, praticamente teríamos eliminado o banco de dados todo. Para evitarmos que um erro de
digitação, ou um processo iniciado porém sem condição de ser completado integralmente comprometa todos
nossos dados podemos criar uma transação que nos assegurará que nossos testes sejam bem sucedidos ou
cancelados sem comprometer nossos dados.
begin transaction;
delete from emp where salario > 500;
if SQL_RECORDCOUNT > 20 THEN;
ROLLBACK TRASACTION;
else
COMMIT;
endif;
end transaction;
Visões
Uma visão consiste basicamente de uma tabela derivada de outras tabelas. Considerando o exemplo TRABALHO,
poderíamos criar uma visão baseada na Tabela de Empregados (EMP) e na Tabela de Departamentos (DEPT) onde
tivéssemos somente os Nomes dos Funcionários e os Departamenos nos quais estes trabalhassem. Teríamos algo
assemelhado ao abaixo representado
1- Uma visão definida sobre uma única tabela somente será atualizável se os atributos da tal visão contiverem a
chave primária de tal tabela.
2- Visões sobre várias tabelas não são passíveis de atualizações.
3- Visões que se utilizam de funções de agrupamentos, também não poderão ser atualizadas.
Comando:
SELECT EMPNOME
FROM EMP
WHERE DEPNUME = 1000;
REPORT
DETAIL EMPNOME
WHERE DEPNUME = 1000;
Podemos direcionar a saida de um relatório tanto para um arquivo como para uma impressora.
20
21
Para um arquivo:
REPORT
REPORTTOP COL 10, “*** RELATORIO DE FUNCIONARIOS *** “,
TODAY %Q”DD/MM/YY”, SKIP,
COL 10, “=================================“, SKIP 2
Onde:
Formatos:
%C - caracter
%D - data
y - ano,
n - mes numérico,
a - mes alfanumérico,
d - dia,
j - dia e ano juliano
Exemplo: %D”dd/mm/yy”
%I - inteiro
%F - ponto flutuante
%Q - data
%J - Hora
h - hora, m - minutos, s - segundos
%T - hora
ACCESS 2000
21
22
O que é o Access?
O Access é um Sistema de Gerência de Banco de Dados Relacional Interativo (SGBD) para o Microsoft Windows.
Sua utilização é muito simples, não sendo necessário programar para criar um banco de dados.
O que é um SGBD?
O Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados é um sistema capaz de armazenar e recuperar informações em
banco de dados.
O que é um Banco de Dados?
Um Banco de Dados é um recurso para a manipulação eficiente de um grande conjunto de informações
estruturadas e armazenadas de forma organizada e integrada.
O que é um Objeto?
Um objeto é uma unidade que pode ser selecionada e manipulada. No Access existem alguns objetos que podem
ser criados e utilizados, tais como: tabelas, formulários, relatórios, macros e módulos. Outros recursos que
também são considerados objetos são: figuras, gráficos, caixa de diálogos, etc.
Ao inicializar o Access será apresentada esta caixa de diálogo, você deverá escolher
uma das opções a seguir:
Banco de Dados Vazio – Criará um banco de dados vazio. Ao exibir a caixa de diálogo
“Novo Arquivo de Banco de Dados”, na caixa de texto “Salvar em” você deverá
procurar o caminho, em “Nome do Arquivo” preencher o nome do novo banco de dados
e em “Salvar como tipo” escolher Banco de Dados Microsoft Access e clique no botão
“CRIAR”.
Assistente de Banco de Dados - Criará um banco de dados utilizando o assistente de
banco de dados. Ao exibir a caixa de diálogo “Novo”, você terá as guias:
“Geral” - apresentará um ícone de Banco de Dados Vazio (idem a primeira opção).
“Banco de Dados” - apresentará vários ícones de banco de dados pré-definidos, você
deverá clicar duas vezes no banco que mais lhe convém, irá exibir a caixa de diálogo
“Novo Arquivo de Banco de Dados” (seguir os passos da caixa de diálogo “Novo
Arquivo de Banco de Dados” que estão descritos na primeira opção). Após ter clicado
no botão “CRIAR” automaticamente será aberto o assistente de Banco de Dados, com
as tabelas pré-definidas para este banco.
Abrir Banco de Dados Existente - Abrirá um banco de dados já criado. Ao escolher
esta opção você poderá selecionar “Mais Arquivos...”, irá exibir a caixa de diálogo
“Abrir”, na caixa de texto “Examinar” você deverá procurar o caminho, em “Nome do
Arquivo” preencher o nome do arquivo de banco de dados e em “Arquivos do tipo”
escolher Banco de Dados Microsoft Access, ou você poderá selecionar um dos últimos
arquivos de banco de dados acessados.
22
23
Esta é a tela inicial do Access, a partir dela você poderá criar, abrir, converter,
compactar ou reparar um banco de dados. Poderá atribuir segurança ao definir contas
de usuários e grupos e/ou criptografar um Banco de Dados (codificar um banco de
dados que só poderá ser lido pelo Access).
A janela inicial é constituída por:
1. Barra de Título: Título de apresentação do Microsoft Access.
2. Barra de Menu: Menu que contém funções desempenhadas pelo Access.
3. Barra de Ferramentas: Botões com as funções mais utilizadas no Access.
Para criar um novo banco de dados:
A partir do menu “Arquivo”, escolha a opção “Novo Banco de Dados” ou clique sobre o
ícone “Novo banco de Dados” na barra de ferramentas. O Access exibirá a caixa de
diálogo “Novo”, você terá duas guias:
A guia “Geral” apresentará um ícone de Banco de Dados Vazio, ao clicar duas vezes
com o mouse irá exibir a caixa de diálogo “Novo Arquivo de Banco de Dados”, na caixa
de texto “Salvar em” você deverá procurar o caminho, em “Nome do Arquivo”
preencher o nome do novo banco de dados e em “Salvar como tipo” escolher Banco de
Dados Microsoft Access e clique no botão "CRIAR".
A guia “Banco de Dados” apresentará vários ícones de banco de dados pré-definidos,
você deverá clicar duas vezes no banco que mais lhe convém, irá exibir a caixa de
diálogo “Novo Arquivo de Banco de Dados” (seguir os passos da caixa de diálogo “Novo
Arquivo de Banco de Dados” que estão descritos na primeira guia), após ter clicado no
botão “CRIAR” automaticamente será aberto o assistente de Banco de Dados, com as
tabelas pré-definidas para este banco.
23
24
Janela Banco de Dados
A janela principal de banco de dados aparece assim que é criado um novo banco de dados ou carregado para a
memória um banco de dados já existente, nesta janela você irá trabalhar com os objetos do seu banco de dados.
Esta janela é constituída:
1. Nome do Banco de Dados.
2. Botão “Novo”: Para criar um novo objeto.
3. Botão “Abrir”: Para executar um objeto já existente.
4. Botão “Estrutura”: Para entrar na estrutura do objeto.
5. Guias de Objetos: Tabelas, Consultas, Formulários, Relatórios, Macros e Módulos (Uma série de procedimentos
programados na linguagem VBA - Visual Basic para Aplicativos).
6. Lista dos objetos existentes no seu banco de dados.
Para trabalhar com os objetos nesta janela é preciso:
Clicar sobre a guia do objeto desejado.
Clicar sobre o botão “Novo” ou selecionar o objeto e clicar sobre o botão “Abrir” ou “Estrutura”.
Uma tabela é um objeto do Access que armazena dados em linhas (registros) e colunas (campos). Os dados normalmente
descrevem um assunto como, por exemplo, empregados ou vendas.
Para criar uma nova tabela, siga os passos abaixo:
· Com a janela de banco de dados ativa, clique sobre o objeto “Tabela”.
· Clique sobre o botão “Novo”.
O Access exibirá a caixa de diálogo “Nova Tabela”, onde você possui as alternativas:
· Modo Folha de Dados - Você irá cadastrar diretamente os dados e a estrutura será criada baseada no conteúdo
dos dados cadastrados, como por exemplo, se você cadastrar uma data (15/07/97), na estrutura o tipo do campo
será data/hora.
· Modo Estrutura - Você primeiramente criará a estrutura de sua tabela, como nome, tipo de dados e
características de cada campo, para depois cadastrar os dados.
· Assistente de Tabela - O assistente ajudará na criação de sua tabela, porém, é limitado em tabelas pré-definidas.
· Importação de Tabela - O assistente ajudará na importação de dados (veja em "Importar Dados").
24
25
· Assistente de Vinculação de Tabela - O assistente criará tabelas no banco de dados atual que estão vinculadas a
um arquivo externo, você poderá utilizar o arquivo como se fosse uma tabela do seu banco de dados atual, porém,
não poderá modificar a estrutura de uma tabela vinculada.
Estrutura da Tabela
O Access apresenta esta janela para você definir a estrutura da tabela que será criada.
Para criar uma tabela, você precisa:
· Criar os campos que a compõem (nome campo).
· Definir o tipo de dados dos campos (texto, memorando, número, data/hora, ...).
· Definir as propriedades dos campos (tamanho, formato, regras, ...).
· Definir que campos são indexados e o tipo de índice.
· Definir qual campo ou conjunto de campos será chave primária da tabela.
A Janela de Estrutura da Tabela é constituída por:
· Nome do Campo: nesta coluna você deve definir os campos para a tabela (os nomes podem ter até 64
caracteres, espaços, undescore, acento).
· Tipo de Dados: onde você define o tipo dos campos (nesta coluna, clique em cima da seta para baixo para
visualizar a lista dos tipos de campos disponíveis).
· Descrição: Digite uma descrição que informe sobre o conteúdo do campo (não é obrigatório).
· Propriedades: aqui você deve definir as propriedades (características) dos campos e da tabela. Todos os objetos
do Microsoft Access possuem propriedades, que são definidas para determinar a sua aparência e o seu
funcionamento.
Para criar um campo na estrutura da Tabela:
· Clique na primeira linha da coluna “Nome do Campo”. Depois de digitar o nome do campo aperte a tecla <TAB>
para mover o cursor para as próximas colunas.
Propriedades do Campo
Para cada campo que é criado na tabela, o Access atribui um conjunto de propriedades de acordo com o tipo de
dados escolhido. Veja a seguir a descrição dessas propriedades:
· Tamanho - Define o tamanho do campo na tabela (tipo texto, número e autonumeração).
· Casa Decimal - Define o número de casas decimais dos campos numéricos (tipo número e moeda).
· Formato - Define o layout que o campo assume (todos os tipos, exceto o objeto OLE).
· Máscara de Entrada - Define o padrão para entrada de dados num campo (tipo texto, número, data/hora e
moeda).
· Legenda - É um título para o campo (todos os tipos).
· Valor Padrão - Define o mesmo conteúdo para um campo (todos os tipos exceto autonumeração e objeto OLE).
25
26
· Regra de Validação - É uma condição de validade para a informação ser aceita (todos os tipos, exceto
autonumeração e objeto OLE).
· Texto de Validação - A mensagem que o usuário recebe quando afeta a regra de validação (todos os tipos, exceto
autonumeração e objeto OLE).
· Requerido - Define se um campo deve ou não ser preenchido (todos os tipos, exceto autonumeração).
· Permitir Comprimento Zero - Indica se uma seqüência vazia é válida como informação para um campo (tipo
texto, memorando e hyperlink).
· Indexado - Ajuda na pesquisa e classificação dos campos de maneira rápida e eficiente (todos os tipos, exceto
memorando, objeto OLE e hyperlink).
· Novos Valores - Como novos valores devem ser gerados (tipo autonumeração): incremento ou aleatório.
Chave Primária
A Chave Primária permite a identificação única de cada registro de uma tabela. Considerada como índice principal para a tabela,
ela é utilizada para associar dados entre as tabelas. Você pode selecionar mais de um campo (até dez campos) para Chave
Primária, ou seja, a concatenação dos campos passa a ser uma Chave Primária. Os campos do tipo memorando, objeto OLE e
hyperlink não poderão compor sua chave primária.
Para definir a chave primária:
· Clique no seletor de linhas do campo que será chave primária.
Para selecionar mais de um campo:
· Clique no seletor do primeiro campo, aperte a tecla <CTRL> e clique nos outros campos que deseja marcar.
· Clique sobre o ícone “Chave Primária” na barra de ferramentas ou a partir do menu
“Editar”, escolha a opção “Chave Primária”.
Se ao gravar sua tabela, o Access não encontrar um campo como chave primária, ele pergunta se você deseja ou
não que ela seja criada. Caso responda “Sim”, o Access criará na tabela um campo com o nome “Código”, do tipo
“AutoNumeração” e o definirá como chave primária da tabela, se a tabela já possuir um campo do tipo
“AutoNumeração”, o Access o designará como chave primária da tabela.
26
27
Através da folha de dados você pode incluir e excluir registros em uma tabela.
· Se a janela de Banco de Dados estiver ativa, selecione a Tabela desejada e clique o botão “Abrir”.
· Se a Estrutura da Tabela estiver ativa, clique o ícone “Folha de Dados” na barra de ferramentas.
· Para incluir um registro na tabela:
Digite as informações campo a campo, registro a registro, utilize o mouse ou a tecla <TAB> para mudar de
campo. Cada registro digitado é automaticamente inserido na tabela ativa.
· Para excluir um registro da tabela:
Clique com o mouse no seletor de linha do registro desejado e pressione a tecla <DEL> ou clique sobre o ícone:
Tipos de Consulta:
Uma consulta é um objeto onde você pode fazer perguntas ao Access sobre determinados dados armazenados em
sua(s) tabela(s).
O Access permite que você crie vários tipos de consultas:
· Consulta seleção - São as mais usadas. Você pode selecionar os dados de uma ou mais tabela(s)/consulta(s)
para visualização.
· Consulta de tabela de referência cruzada - apresenta seus dados na forma de uma planilha eletrônica. É útil para
melhor visualização de grande quantidade de informações.
· Consulta criar tabela - através desta consulta você poderá criar uma nova tabela.
· Consulta atualização - utilizada para alterações em um conjunto de dados que você possa selecionar através de
condições.
· Consulta acréscimo - utilize este tipo de consulta para copiar todos os registros ou um conjunto de registros
especificados, de uma tabela para outra através de condições.
· Consulta exclusão - esta consulta permite que você exclua um conjunto de registros especificados através de
uma condição.
· Para terminar a execução de uma consulta, tecle CRTL+BREAK.
27
28
Com a Janela de Banco de Dados ativa, siga os passos abaixo para criar uma consulta:
Clique sobre o objeto “Consulta”.
Clique sobre o botão “Novo”.
Access exibirá a caixa de texto “Nova Consulta”, com as seguintes opções:
Modo Estrutura: cria uma nova consulta sem utilizar assistente.
Assistente de Consulta Simples: cria uma consulta de seleção a partir de campos que você escolheu.
Assistente de Consulta de Tabela de Referência Cruzada: exibe os dados no formato de uma planilha
eletrônica.
Assistente de Consulta Localizar Duplicatas: localiza registros com valores de campos duplicados na tabela.
Assistente de Consulta Localizar não Coincidentes: encontra os registros em uma tabela que não possuem
registros relacionados em outra.
Ao escolher o modo estrutura será apresentada a tela “Mostrar Tabela” onde você deve selecionar uma tabela ou consulta para
compor sua nova consulta.
Para selecionar o objeto:
· Clique sobre a consulta ou tabela desejada.
· Clique sobre o botão “Adicionar”.
Para fechar a janela:
· Clique sobre o botão “Fechar”.
Se a janela “Mostrar Tabela” não for apresentada ou se você precisar apenas inserir uma nova tabela/consulta em
28
29
Ao escolher o modo estrutura e ter adicionado as tabelas desejadas para sua consulta você poderá especificar os campos
desejados e condições para executar a consulta.
Nesta tela de estrutura, é mostrado o relacionamento existente entre as tabelas, se não existir esse
relacionamento, você terá que criá-lo em sua consulta, ligando os campos que possuem o mesmo propósito.
Na grade de consulta, você deverá preencher as linhas da seguinte forma:
· Campos: Preencher o nome dos campos que desejar para a Consulta.
· Tabela: Tabela que o campo faz parte.
· Classificação: Para classificar um campo você deverá escolher se o campo será apresentado na ordem crescente
ou decrescente.
· Mostrar: Assinalar somente o campo que será apresentado na Consulta.
· Critério: Conjunto de informações que definirão as características da sua Consulta.
· Ou: Faz parte do critério.
29
30
30
31
O que é um filtro? Quais os métodos usados para filtrar registros?
Filtro é uma consulta rápida feita diretamente na tabela. Ambos recuperam um subconjunto de registros de uma tabela/consulta.
Quando usar o filtro?
Você deverá usar o filtro para visualizar temporariamente ou editar um subconjunto de registros enquanto estiver
dentro de uma tabela.
Quando usar a consulta de seleção?
Você deverá usar a consulta de seleção se desejar:
· Visualizar um subconjunto de registros sem abrir uma tabela.
· Consultar registros de mais de uma tabela ao mesmo tempo.
· Escolher os campos que exibirão o resultado.
· Efetuar cálculos na consulta.
Quais os métodos usados para filtrar registros?
Filtrar Por Seleção - Utiliza um valor ou parte de um valor selecionado em um campo da folha de dados, para
localizar somente registros que contenham ou que não contenham esse valor.
Filtrar Por Formulário - Utiliza uma versão da folha de dados com campos vazios, você poderá digitar os valores
que deseja que os registros filtrados contenham.
Filtrar Para Entrada - Utiliza um valor ou expressão que você digita na caixa “Filtro para:", para localizar somente
registros que contenham o valor ou satisfazem a expressão que você especificar. (para localizar a caixa "Filtro
para:", basta clicar com o botão direito em um campo no modo folha de dados de uma tabela/consulta)
Como criar um filtro:
· No objeto “Tabela”, selecione a tabela desejada e clique no botão “Abrir” (para abrir no modo folha de dados).
· Escolher o método desejado para filtrar registros na barra de ferramentas ou na barra de menu no item
“Registros” .
· Para executar esse filtro, clique o ícone “Aplicar Filtro” na barra de ferramentas.
O Access, após a execução do filtro, exibirá os registros de acordo com o critério estipulado.
Para mostrar todos os registros novamente:
· Na barra de ferramentas ou na barra de menu no item “Registros”, escolha a opção "Remover Filtro".
Para voltar na estrutura do filtro:
· Na barra de menu no item “Registros”, escolha a opção “Filtrar" e "Filtrar/classificar avançado"
Para salvar um filtro como consulta, faça o seguinte:
· Primeiramente você deve estar na estrutura do filtro.
31
32
Criando um formulário
Um formulário é um objeto do banco de dados que permite a visualização e manipulação (inclusão /alteração /exclusão das
informações contidas em uma tabela ou consulta através de um Layout mais agradável).
Criando um novo Formulário:
Para criar um formulário, você deve estar com a Janela de Banco de Dados ativa:
· Clique sobre o objeto “Formulário”.
· Clique sobre o botão “Novo”
A caixa de diálogo “Novo Formulário” será apresentada. É nesta caixa que você definirá em qual consulta ou tabela
o seu formulário será baseado.
Você deverá escolher uma das seguintes opções que lhe ajudarão a criar um formulário automaticamente (exceto
modo estrutura que será manual):
· Modo de Estrutura: cria um formulário sem utilizar um assistente, os campos são selecionados manualmente.
· Assistente de Formulário - cria o seu formulário automaticamente baseado nos campos que você selecionou.
· AutoFormulário: Colunar - exibe as informações em uma única coluna, um campo embaixo do outro.
· AutoFormulário: Tabular - exibe as informações como em uma planilha, ou seja, linhas e colunas onde cada linha
equivale a um registro e cada coluna um campo.
· AutoFormulário: Folha de Dados – cria automaticamente um formulário de Folha de Dados
(formato tabela).
· Assistente de gráfico - exibe as informações na forma de gráficos.
· Assistente de tabela dinâmica – cria formulário como uma Tabela Dinâmica do Microsoft Excel.
No nosso caso, clique em “Assistente Formulário”
· Clique sobre o botão “OK”.
Assistente de Formulário
32
33
Esta é a janela do “Assistente de formulário”, que irá ajudá-lo, nesta primeira etapa você deve escolher os campos que irão
compor o seu formulário.
Para selecionar apenas um campo, clique no ícone ; ou se você quiser todos, clique no ícone .
Os ícones e vão permitir que você remova da lista dos campos que irão compor seu formulário os
campos que você não deseja.
Siga os passos do assistente respondendo as perguntas:
· Selecione todos os campos que deseja para o formulário.
· Clique sobre o botão “Avançar”.
Os objetos que existem dentro de um formulário são chamados de Controles. Esses controles são usados para visualizar,
modificar e incluir seus dados nas tabelas, são utilizados também para exibir resultados de um cálculo, títulos ou mensagens,
gráficos, imagens e outros objetos.
Access possui vários controles que você pode adicionar ao seu formulário, veja alguns exemplos:
· Rótulos: são controles utilizados para incluir uma legenda, um título ou uma mensagem.
33
34
· Caixa de Texto: neste controle são mostrados as informações contidas nas suas tabelas ou consultas, são
utilizados também para inclusão, exclusão e alteração dos dados. Para movimentação dos registros, você pode
utilizar a barra de navegação como mostra a figura abaixo:
Agora que você já criou seu formulário, vamos aprender como alterar sua aparência. Para isso, na barra de ferramentas, clique
no ícone de Estrutura.
Seções dentro de um formulário:
Você pode perceber que, quando estamos no modo Estrutura, o nosso formulário está dividido entre três partes
(chamadas seções): Cabeçalho, Detalhe e Rodapé.
· Cabeçalho: nesta seção, geralmente, está o título do Formulário. Um cabeçalho pode conter outros objetos,
como, por exemplo, uma caixa de texto indicando a data do dia, mas isso não é muito comum.
· Detalhe: nesta seção encontra-se todo o corpo do formulário, isto é, as informações contidas em uma tabela ou
consulta.
· Rodapé: a seção Rodapé é usada normalmente para exibir, por exemplo, número de páginas em um formulário
impresso.
34
35
aberta (para mover a etiqueta e a caixa de texto juntos) ou apenas com o dedo indicador (para mover ou a
caixa de texto ou a etiqueta separadamente).
Para redimencionar um controle:
· Posicione o mouse em um gerenciador de redimensionamento. Ele deve assumir as seguintes máscaras: (veja
exemplo na figura.)
Obs: Toda vez que o mouse assumir a máscara: você poderá selecionar ou digitar um texto.
Para adicionar novos controles em um formulário utilizaremos a Caixa de Ferramentas. Para isso, verifique se ela está ativa, se
não estiver, então na barra de ferramentas, clique o ícone ”Caixa de Ferramentas” para acioná-la.
Para inserir um texto no seu formulário:
35
36
Para alterar a aparência do seu formulário você deve estar no modo estrutura, utilizar
a barra
de ferramentas formatação (figura acima) ou clicar com o botão direito do mouse
sobre o
objeto desejado.
Usando a barra de ferramentas de formatação:
Primeiramente deve-se selecionar o objeto desejado, clicando sobre o objeto ou
escolhendo o objeto na caixa de combinação “objeto”.
Altere o tipo da fonte escolhendo na caixa de combinação “Fonte” e seu tamanho na
caixa
de combinação “Tamanho da Fonte”.
Altere o estilo para negrito N, itálico I ou sublinhado S, clicando sobre o ícone
desejado.
Altere o alinhamento para “alinhar à esquerda” ou “centralizar” ou “alinhar à direita”,
No Access, um formulário, cada uma de suas seções e controle possui o seu conjunto de propriedades que determinam a sua
aparência e o seu comportamento. Algumas propriedades dos controles assumem as mesmas características definidas em uma
tabela.
Para visualizar as propriedades de um controle, um formulário ou uma seção, faça o seguinte:
36
37
· Selecione o objeto que você deseja alterar ou visualizar suas propriedades.
· Clique, na barra de ferramentas, o ícone “Propriedades” ou na barra de menu, o item Exibir e escolha
“Propriedades”.
Definindo algumas propriedades de um controle:
· Nome – um nome de identificação para seu controle.
· Origem do Controle – Você determinará a origem de seu controle, ou seja, o valor que este controle irá assumir
estará acoplado a uma tabela ou consulta.
· Comportamentos da Tecla ENTER - nesta propriedade você pode definir qual o efeito da tecla ENTER no seu
formulário.
· Visível - definir se o seu controle deve ou não ser exibido no Formulário.
· Exibir Quando - definir quando um controle pode ser exibido, se somente em um formulário, ou impressão ou
impressão e formulário.
· Bloqueado - se seu controle permitirá a alteração de seus dados no modo formulário.
Ativado - permite que o campo tenha o foco no modo Formulário.
· Parada de Tabulação - permite que você mude de campo apertando a tecla <TAB>.
Criando um relatório
O relatório é um objeto do banco de dados com a finalidade de imprimir registros em um Layout personalizado, além de permitir
a utilização de agrupamento de registros em vários níveis, cálculos de somatória, médias e outros, obtendo totais e subtotais. O
relatório é muito parecido com o formulário, porém possui maior controle sobre a exibição dos dados quando impressos.
Para criar um relatório, você deve:
· Estar com a janela de Banco de Dados ativa.
· Clique sobre o objeto “Relatórios”
· Clique sobre o botão “Novo”
A caixa de diálogo “Novo Relatório” será apresentada. É nesta caixa que você definirá em qual consulta ou tabela o
seu relatório será baseado.
Você deverá escolher uma das seguintes opções que lhe ajudarão a criar o relatório automaticamente (exceto
modo estrutura que será manual):
· Modo de estrutura: cria um relatório sem utilizar um assistente, os campos são selecionados manualmente.
· Assistente de relatório – irá ajudá-lo a criar o seu relatório baseado nas respostas que você fornecer para o
assistente.
· AutoRelatório: Colunar - exibe as informações em uma única coluna, um campo embaixo do outro.
· AutoRelatório: Tabular - exibe as informações como em uma planilha, ou seja, linhas e colunas onde cada linha
equivale a um registro e cada coluna um campo.
· Assistente de gráfico - exibe as informações na forma de gráficos.
· Assistente de etiqueta - relatório para emissão de Etiquetas. Por exemplo, etiquetas de endereçamento para Mala
Direta.
37
38
Assistente de relatórios
Selecionando a opção “Assistente de relatório”, escolha a tabela/consulta desejada e clique no botão “OK”. Siga respondendo o
assistente.
· você deve escolher os campos que farão parte do seu Relatório, para isso utilize as flechas “>” (move campo a
campo), “>>” (move todos os campos) e clique sobre o botão “Avançar”.
Nesta tela você definirá os níveis de grupo que deseja, basta selecionar o campo que será agrupado e clicar no
ícone “>”. Se desejar mais de um agrupamento, você poderá definir a prioridade, o relatório exibirá os dados
classificados por grupos. Por exemplo, este relatório estará agrupado por cidade. Dentro de opções de
agrupamento, você poderá definir o intervalo de agrupamento do campo.
Siga no assistente clicando no botão “Avançar”.
Especifique a ordem de classificação para seus campos na tela abaixo.
38
39
Se desejar incluir um resumo de valores (subtotal) para cada grupo, clique no botão “Opções de resumo”.
39
40
Na primeira tela você deverá escolher:
· layout – forma mais agradável de apresentação de seus dados, dependerá do tipo de relatório que você escolher se agrupado
ou não.
· orientação – forma de apresentação horizontal definir como paisagem ou forma vertical definir como retrato.
· clicar em “Avançar” .
Escolher na segunda tela o estilo do seu relatório e clicar em “Avançar”. Na próxima tela digite um título para o
seu Relatório e clicar no botão “Concluir”.
Visualizando o relatório
Visualizar Impressão: neste modo o Access exibe seu relatório como ele seria impresso.
Para alternar para o Modo de Visualização:
· Clique sobre o ícone “Visualizar Impressão”, na barra de ferramentas. Para mudar de página em um Relatório, siga os passos a
seguir:
No Modo Estrutura, você pode alterar a aparência do seu Relatório. Para isso:
· Clique sobre o ícone “Estrutura”, na barra de ferramentas. Será apresentada a tela da estrutura, como
mostra a figura acima.
Um relatório é divido basicamente em três partes: Cabeçalhos, Detalhes e Rodapés.
· Cabeçalhos - aqui ficarão os dados constantes. Por exemplo, um título ou uma data. Os dados do cabeçalho do
relatório só serão exibidos na primeira página do relatório e os dados do cabeçalho da página serão exibidos a
cada nova página. Poderemos ter também cabeçalho de campo ao escolhermos agrupar por um determinado
campo, neste caso a cada agrupamento será apresentado um conjunto de registros.
· Detalhes - aqui ficarão os dados que variam, como o campo número do telefone.
· Rodapé - funciona como um cabeçalho, só que é exibido no final da página.
Para inserir, excluir ou modificar qualquer objeto do relatório siga as mesmas instruções dos formulários.
40
41
Conhecendo tela de Classificar e agrupar
Para adicionar um novo grupo ao relatório, excluir um grupo ou alterar suas propriedades você deve:
· Visualizar o relatório no modo estrutura.
41
42
· Na primeira tela você irá determinar a aparência do texto (fonte, cor) e clique no botão “Avançar”.
· Na segunda tela você desenhará o protótipo da etiqueta, movendo os campos desejados com o ícone “>” e clique
em “Avançar”.
42
43
Para ajudá-lo a solucionar dúvidas de informática, utilize o sistema Rau-Tu de perguntas e respostas, que foi desenvolvido pelo
Centro de Computação da Unicamp em conjunto com o Instituto Vale do Futuro. Tem por objetivo possibilitar que um time de
colaboradores possa responder a perguntas colocadas por qualquer pessoa no site, cobrindo diversas áreas de conhecimento.
Acesse: www.rau-tu.unicamp.br
43
44
44
45
45
46
46
47
Visto os objetivos principais de um SGBD, será feita uma breve explanação sobre os SGBD mais utilizados
no mercado, observado suas características e diferenças.
Oracle
O servidor Oracle apresenta facilidade de uso, potência e relação custo/desempenho sem precedentes. Pré
ajustado e pré configurado para os ambientes de grupos de trabalho, dinâmicos e diversificados para os dias de
hoje, o Oracle contém um conjunto totalmente integrado de ferramentas de gerenciamento simples de usar, além
de recursos completos de distribuição, replicação e utilização na Web. Os recursos de acesso a dados distribuídos e
replicados permitem que os usuários compartilhem dados relacionais entre aplicativos e servidores. As capacidades
internas de utilização da Web proporcionam uma solução completa para a implementação de uma Intranet.
Fácil de Usar: O Oracle incorpora recursos de fácil utilização para ambientes computadorizados com
grupos de trabalho distribuídos. Um procedimento de instalação intuitivo é o suficiente para que o servidor Oracle8
pré-ajustado e pré-configurado possa estar "ativo e em execução". A ferramenta gráfica Oracle® Enterprise
Manager, totalmente integrada, permite que os administradores executem tarefas complexas de gerenciamento
com a facilidade de apontar e clicar através do mouse. A combinação de potência e simplicidade permitem que
qualquer administrador, experiente ou não, gerencie o banco de dados Oracle8, deixando parte de seu tempo
livre para outras tarefas.
Acesso a Dados Distribuídos: O Oracle oferece um novo nível de sistemas de computação para usuários
de grupos de trabalho distribuídos. Consultas e atualizações distribuídas permitem o compartilhamento de dados
entre vários servidores e o two-phase commit garante a consistência dos dados. A replicação de dados permite
que os usuários criem várias cópias de leitura de partes de tabelas ou tabelas completas com consistência
transacional e integridade de dados garantida. Atualizações baseadas em eventos ou conforme demandas
proporcionam a flexibilidade máxima. Os links de bancos de dados permitem que dados remotos sejam definidos e
utilizados como se fossem locais, garantindo que os aplicativos nunca precisem de recodificação, caso os dados
sejam transferidos de um nó a outro.
Capacidade de Uso na Web: O servidor Oracle8 oferece aos usuários um servidor intranet completo, com
todos os recursos. Aplicativos de Web podem acessar, rápida e facilmente, quaisquer dados armazenados no
banco de dados Oracle e podem apresentar documentos Web gerados dinamicamente aos usuários finais. Todos os
componentes são totalmente configuráveis e gerenciáveis através de uma série de HTML.
47
48
Fácil Gerenciamento Local: O Oracle Enterprise Manager permite o gerenciamento fácil dos bancos de
dados do servidor Oracle, através de uma interface totalmente gráfica. Ferramentas de gerenciamento local
executam tarefas críticas rápida e facilmente, de forma independente ou em conjunto com o console de
gerenciamento central. As tarefas de gerenciamento local incluem:
Fácil Gerenciamento Central: Oracle Enterprise Manager contém um console único, integrado, de
gerenciamento para a administração central de vários grupos de trabalho remotos, permitindo o tipo de
gerenciamento à distância, essencial em ambientes grandes e distribuídos.
Os administradores visualizam uma representação gráfica personalizada de objetos-chave, incluindo nós,
bancos de dados, listeners, usuários, funções e perfis que podem ser agrupados com base em qualquer critério.
Eles podem programar e automatizar trabalhos e eventos em objetos ou grupos de objetos específicos,
simplificando o desempenho das operações de gerenciamento. O Oracle Intelligent Agent, implantado em todos os
bancos de dados de servidores Oracle, executa com eficiência trabalhos e eventos enviados pelo console do Oracle
Enterprise Manager. Instrumentando o banco de dados, o Oracle Intelligent Agent automatiza a coleta de dados e
a detecção de problemas, funcionando independentemente do status do console ou das conexões da rede,
garantindo a alta disponibilidade do banco de dados.
Acesso Aberto a Dados: O Oracle valoriza seu investimento nas ferramentas e aplicativos existentes,
oferecendo um acesso aberto aos dados através de uma variedade de métodos padrão. Entre estes métodos,
encontram-se ODBC, Oracle® Objects for OLE, JDBC e drivers originais da Oracle. Oferecendo conectividade
aberta com implementação livre, o Oracle ajusta-se a qualquer ambiente, independentemente dos padrões
vigentes na corporação. O Oracle Objects for OLE oferece um controle personalizado (OCX ou ActiveX) combinado
a um servidor OLE que permite a exploração da funcionalidade original do Oracle a aplicativos Windows.
Banco de Dados para Computação Baseada em Redes: O Oracle é um dos principais componentes da
NCA baseada em padrões abertos. Foi projetado para atender à demanda dos métodos de sistemas centralizados
em redes e de desenvolvimento orientado a objeto. A NCA proporciona capacidade máxima de extensão, com base
em padrões industriais abertos, como CORBA e IIOP. Seja para grupos de trabalho tradicionais e aplicativos
empresariais ou para comércio eletrônico na Web, o Oracle8 e a NCA oferecem a potência, robustez, integração
de rede e flexibilidade para suportar os aplicativos mais exigentes.
Extensível: O Oracle proporciona um sistema único de gerenciamento de banco de dados capaz de atender
a novos requisitos de dados, agora e futuramente. O Oracle ConText® Cartridge permite que o Oracle gerencie
texto com a mesma segurança, escalabilidade, integridade e inteligência com que gerencia dados estruturados. O
Oracle Vídeo Cartridge® armazena, gerencia e produz vídeos de alta resolução e tela cheia, além de áudio de alta
fidelidade de um servidor para um cliente, através de uma rede.
Devido ao caráter aberto da arquitetura do cartucho de dados sob a NCA, os desenvolvedores podem
estender as capacidades do Oracle desenvolvendo cartuchos adicionais.
48
49
Otimizado para o Sistema Operacional: O Oracle8 oferece a mais avançada e escalável plataforma de
banco de dados de cliente leve ou cliente/servidor disponível. Para garantir o mais alto nível de desempenho em
todos os sistemas operacionais suportados, o Oracle8 Server é otimizado para aproveitar recursos específicos do
sistema operacional, como o modelo de encadeamento no Windows NT e dos drivers registrar-aguardar e do
sistema de E/S assíncrono em sistemas Unix.
SQL Server
O SQL Server é um excelente banco de dados para a plataforma Microsoft Windows e é a opção em
sistemas de gerenciamento de banco de dados escolhido por uma grande variedade de clientes empresariais e
programadores. O SQL Server oferece uma plataforma eficiente e flexível suportando banco de dados com enorme
volume de informações, ele se adapta perfeitamente a aplicativos existentes e fornece um ambiente de baixo
custo para personalizar e desenvolver novos aplicativos criados exclusivamente para atender às necessidades de
uma corporação.
O SQL Server pode ser usado tanto no Windows 95 ou Windows 98 quanto no Windows NT com uma base
única de códigos, fornecendo 100 por cento de compatibilidade do aplicativo com uma variedade de opções de
distribuição.
Dentre suas características principais, temos:
Facilidade de Criar, Gerenciar e Distribuir: O SQL Server foi desenvolvido para reduzir o custo total da
empresa, facilitando a criação, o gerenciamento e a distribuição de aplicativos baseados no processamento de
transações on-line (ou não) O SQL Server fornece ajuste e administração automatizados ao banco de dados com
excelente desempenho, bem como ferramentas sofisticadas para operações complexas. Inovações na facilidade de
uso, escalabilidade, confiabilidade e desempenho, um modelo de programação rápido e simples para
desenvolvedores, backup ativo e gerenciamento fazem do SQL server a escolha ideal para operações da empresa.
Desenvolvido para Computação Móvel: O SQL Server para Windows 95, Windows 98 ou Windows NT
Workstation permite ao usuário acessar dados e aplicativos a partir de qualquer lugar. O SQL Server oferece
muitas opções de replicação para assegurar que alterações efetuadas em dados sejam automaticamente
sincronizadas, incluindo alterações realizadas com o sistema operando off-line.
Uma Plataforma Ideal para Comércio: O SQL Server é perfeitamente compatível com o Windows NT e
com sua tecnologia Internet Information Server (IIS), fornece a plataforma ideal de banco de dados para o
comércio eletrônico. O SQL Server oferece preço/desempenho, fácil distribuição, excelente capacidade de
gerenciamento, consulta de texto inovadora, fácil publicação na Web, além da confiabilidade, escalabilidade e
segurança necessárias para manter um site de comércio dinâmico.
Armazenamento de Dados Eficiente: O SQL Server fornece uma plataforma completa que torna fácil e
rápido desenvolver, criar, manter e usar soluções de armazenamento de dados, permitindo à sua organização
tomar decisões empresariais baseadas em informações oportunas e precisas.
Conclusão
Pelas características descritas anteriormente sobre os dois Gerenciadores, percebe-se que os prós e os
contras de cada um, hora facilita, hora dificulta a escolha ideal. Quando se fala em segurança e portabilidade de
base de dados, o Oracle desponta como o favorito pela sua facilidade de manutenção. A ferramenta gráfica
Oracle® Enterprise Manager, totalmente integrada, permite que os administradores executem tarefas complexas
49
50
de gerenciamento com a facilidade do apontar e clicar do mouse. O Oracle oferece um novo nível de sistemas de
computação para usuários de grupos de trabalho distribuídos. Sistemas amplamente distribuídos, sejam eles
cliente/servidor ou sistemas de clientes simples são agora viáveis por uma fração do custo e complexidade dos
sistemas tradicionais. O SQL Server, apesar de possuir descendência nobre, a Microsoft, trata-se de um Sistema
Gerenciador de Bancos de Dados, Relacional, SGBDR, que funciona unicamente sob sistema operacional Windows
NT. Possui um módulo que permite sua utilização no Sistema Operacional Windows® 95. Por um outro lado, a
alocação física necessária para a sua utilização, torna até certo ponto, inviável num servidor que possua Hard Disk
de baixa capacidade. Independente se a base tiver 1 ou 100000 registros, o espaço físico alocado será sempre o
mesmo. O SQL Server também possui uma interface bastante amigável. Ambos, Oracle e SQL Server, possuem
acesso via ODBC, JDBC, DAO e outros.
No dia 23/11/1998 foram anunciadas as versões mais atualizadas das duas maiores empresas de softwares. A
Oracle anunciou o Oracle8i, seu novo banco de dados, apostando seu cacife na integração com a Web. A Microsoft
lançou o SQL Server 7.0 marcando sua estréia no segmento de data warehouse. A diferença de enfoque de ambas
é grande. O novo BD da Oracle se contrapõe ao modelo cliente/servidor que na opinião da companhia aumenta o
custo. A Microsoft confia na escalabilidade para ganhar adeptos no mundo corporativo. Uma das características
principais da nova versão Oracle 8i é que ela detém uma padronização de arquivo própria – o IFS - Internet File
System – que permite execução de operações tipo “drag and drop” com qualquer tipo de arquivo (web page,
documentos, planilhas e imagem) diretamente no sistema de arquivo do banco de dados. “Você não precisa mais
saber a extensão de seu arquivo Word se o acesso for feito do Excel. Com o Oracle8i, o arquivo pode ser
encontrado pelo nome que o usuário quiser dar ao mesmo”. O preço de lista do novo produto nos EUA foi fixado
em US$ 1.475 para a versão inicial com licença para cinco usuários, enquanto que a Microsoft fez sua première no
mundo de data warehouse na semana passada com a chegada do SQL Server 7.0, nova versão de seu banco de
dados relacional. Ele traz integrado ao software uma ferramenta OLAP que permite análises multidimensionais dos
dados armazenados nas tabelas do BD. Com o novo produto, a MS está dando um grande passo para polarizar a
competição com a Oracle, líder no segmento. Cerca de 300 produtos foram portados para o novo banco de dados.
E a expectativa dos executivos da companhia é que esse número seja quatro vezes maior nos próximos quatro
meses. São duas as versões do produto: uma standard, com preço de US$ 2.400 com cinco licenças, e outra
enterprise, US$ 8.000 para 25 licenças.
50