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Resumo
Richard Lazarini A teoria do conhecimento de Tomás de Aquino propõe que o objeto
Mestrando em Filosofia próprio do conhecimento intelectual humano seja a natureza exis-
pela USP
Bolsista CAPES tente na matéria, a qual também pode ser chamada de “quididade”.
Cabe ressaltar que tal natureza - singularizada enquanto existente
riclaz@usp.br na matéria -, ao ser recebida pelos sentidos, toma a qualificação de
Palavras-chave “espécie sensível”, e, depois, ao ser recebida pela faculdade imagi-
Abstração. Fantasmas. Intelec- nativa (phantasia), toma a qualificação de imagem, a qual, segun-
to agente. Quididade. Tomás do o aquinatense, pode ser chamada de “fantasma” (phantasma). É
de Aquino.
apenas depois do processo intelectual abstrativo que o fantasma se
torna uma “espécie inteligível”. Para isto, a quididade precisa ser
abstraída de suas condições materiais. O que possibilita este tipo
de abstração é o intelecto agente: este intelecto ilumina e abstrai
a quididade do fantasma e a imprime no intelecto possível, o qual,
após recebê-la, entra em ato, num processo que pode ser denomi-
nado de intelecção ou conhecimento. Deste modo, a quididade – na
medida em que é impressa no intelecto possível – possibilita, a sua
maneira, o conhecimento intelectual das coisas sensíveis. Portanto,
nota-se que a quididade desempenha um papel fundamental na
teoria do conhecimento de Tomás de Aquino, por isto tona-se im-
portante, em nossa comunicação, investigarmos mais detidamente
a seguinte questão: o que é a quididade?
Introdução
A teoria do conhecimento de Tomás de Aquino pode ser conside-
rada um dos pilares de seu pensamento e um marco na história da
filosofia medieval. Segundo Gilson1, a substituição da doutrina
agostiniana por uma inovadora síntese doutrinal é o acontecimen-
to filosófico mais importante que ocorreu no século XIII, sendo
que, se fosse preciso selecionar o ponto crítico em que a antiga
escolástica se dissocia da nova, “é sem dúvida a teoria do conhe-
cimento que conviria escolher”.2 A teoria do conhecimento de
Tomás propõe que o objeto próprio do conhecimento intelectual
humano seja a natureza existente na coisa sensível. Esta natureza
é chamada de quididade (quidditas). Por um lado, considera-se que
a quididade é singularizada – é singularizada na medida em que
existe junto à matéria –, conquanto , por outro, considera-se que
ela é universal – é universal na medida em que existe no intelecto.
Explica-se: ao ser recebida pelos sentidos, tal natureza toma a qua-
1 GILSON, É. Por que São Tomás criticou Santo Agostinho. Avicena e o Ponto de Partida
de Duns Escoto. Tradução: Tiago José Risi Leme. São Paulo: Paulus, 2010 – (Coleção
filosofia), p.5.
341 2 Idem, p. 5.
Anais do seminário dos lificação de “espécie sensível”, e, depois, ao ser recebida pela fa-
estudantes de pós-graduação culdade imaginativa (phantasia), recebe a qualificação de imagem
em filosofia da UFSCar
2014 da coisa sensível, a qual, segundo a terminologia de Tomás, pode
10a edição ser chamada de “fantasma” (phantasma).3 É apenas depois do pro-
cesso intelectual abstrativo, realizado pelo intelecto agente, que a
ISSN (Digital): 2358-7334
ISSN (CD-ROM): 2177-0417 natureza do fantasma se torna uma “espécie inteligível” – a qual é
caracterizada como universal. Nessa medida, nota-se a importância
do intelecto agente para a filosofia de Tomás, pois é tal intelecto
que possibilita o conhecimento intelectual humano das coisas sen-
síveis. Sua função abstrativa permite-lhe agir sobre o fantasma: o
intelecto agente ilumina e abstrai a quididade do fantasma, a qual
se comporta como princípio de conhecimento na medida em que é
proporcionada ao intelecto. Essa quididade, depois de ser abstra-
ída pelo intelecto agente, é transformada em espécie inteligível e
impressa no intelecto possível, que, após recebê-la, entra em ato.
Diante disso, cabe destacar que, segundo Nascimento4, Tomás sus-
tenta haver diferença entre a composição e divisão do intelecto,
entretanto, para Platão, por exemplo, há correspondência entre o
modo de ser da coisa e o modo como é conhecida. Ele julgou que a
forma do conhecido se encontra no cognoscente do mesmo modo
que está no conhecido. Os pré-socráticos, por sua vez, se utilizaram
do mesmo princípio.
No entanto, Platão e os pré-socráticos tomaram posições opos-
tas: aquele atribuindo às coisas propriedades destas enquanto
presentes no intelecto, isto é, a universalidade, a imateriali-
dade e a necessidade; estes sustentando que uma vez que as
coisas conhecidas são corpóreas e materiais, é preciso que elas,
enquanto conhecidas, estejam materialmente no cognoscente
(NASCIMENTO, C.A.R. O caminho intermediário: alguns limites
do conhecimento intelectual humano, segundo Tomás de Aqui-
no, 1996, p. 207).
6 Idem.
7 NASCIMENTO, C.A.R. O caminho intermediário: alguns limites do conhecimento inte-
lectual humano, segundo Tomás de Aquino. 1996, p. 207.
8 “O recebido está no recipiente ao modo do recipiente”.
9 Da coisa tal como apreendida pelo sentido.
10 “[...] porque Aristóteles não admitia que as formas das coisas naturais pudessem
subsistir sem matéria porque as formas existentes na matéria não são inteligíveis em ato,
resultava que a natureza ou as formas das coisas sensíveis, que conhecemos, não eram
inteligíveis em ato. Ora, nada passa da potência ao ato senão por meio de um ente em
ato; por exemplo, o sentido torna-se em ato pelo sensível em ato. Era preciso, portanto,
afirmar, da parte do intelecto uma potência que fizesse inteligíveis em ato, abstraindo as
espécies das condições da matéria. Donde a necessidade de se afirmar um intelecto agen-
343 te (TOMÁS, Suma Teológica, 1ª, q. 79, a. 3 resp.).
Anais do seminário dos tratando do conhecimento sensível (do modo como os sentidos
estudantes de pós-graduação apreendem a forma sensível das coisas e como essa forma é trans-
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2014 formada, pela capacidade imaginativa, no fantasma, isto é, na
10a edição imagem da coisa sensível) e, após isso, tratamos do modo pelo qual
a quididade é abstraída do fantasma e transformada, pelo intelecto
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ISSN (CD-ROM): 2177-0417 agente, em espécie inteligível, a qual, em seguida, é impressa no
intelecto possível, permitindo-o produzir conceitos. Depois de ser
descrito o processo pelo qual ocorre o conhecimento intelectual
humano das coisas sensíveis – processo que permite compreender
o modo pelo qual a quididade, a seu modo, cai sob os sentidos e a
imaginação – encontramos subsídios para tratar não só da função
que a quididade exerce no processo intelectivo, mas também do
que, de fato, ela é.
17 Para uma análise mais aprofundada dos sentidos externos e internos ver: Suma Teo-
lógica, questão 78, artigos 3 e 4.
18 OLIVEIRA, C.E. Tomás de Aquino e a Filosofia: guia de estudos/Carlos Eduardo de
Oliveira. – Lavras: UFLA, 2013, p. 81.
345 19 WHITE, A. L. The Picture Theory of the Phantasm. Tópicos 29 (2005), p. 132.
Anais do seminário dos fantasma “equilibra”, em sua constituição, tanto as características
estudantes de pós-graduação materiais quanto as formais do composto: o fantasma, em última
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2014 instância, possui uma natureza hilemórfica. Há um trato que a es-
10a edição pécie sensível recebe dos sentidos internos. Esse trato possibilita a
espécie sensível passar por um “processo de refinamento”, processo
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ISSN (CD-ROM): 2177-0417 este que permite a produção do fantasma pela imaginação. Expli-
que-se: a espécie sensível encontra-se em estado “bruto” em sua
primeira apreensão sensitiva, conquanto ao passar por um com-
plexo processo, essa espécie culmina na produção, realizada pela
imaginação, do fantasma, que nada mais é do que uma semelhança
da coisa sensível.
Segundo Tomás, o intelecto humano possui a capacidade de aces-
sar, a seu modo, os objetos sensíveis externos representados nos
fantasmas.20 Isso ocorre na medida em que o intelecto abstrai aqui-
lo que há de inteligível no fantasma. A acessibilidade do intelecto,
naquilo que há de inteligível no fantasma, se dá devido a uma série
de processos mediativos – ocorridos a partir da percepção sensorial
– que desembocam no processo intelectual abstrativo. A quididade
assume um papel de grande importância na mediação e assimilação
– realizadas pela alma – dos conteúdos extra mentais, pois é ela
que permite a produção da espécie inteligível: tal espécie é resulta-
do de uma sinergia realizada entre o intelecto e a realidade sensí-
vel.21 Assim, a quididade caracteriza-se como fundamento de uni-
versalidade e objetividade do conhecimento intelectual. Ressalte-se
que a espécie inteligível não se configura como “o que é inteligi-
do”, mas “pelo que é inteligido”. Caracteriza-se assim porque, em
certa medida, ela comporta-se como um tipo de intermediário entre
o fantasma e o intelecto. A espécie inteligível é aquilo pelo que o
intelecto, à sua maneira, conhece primeiro. O intelecto, ao tomar
essa espécie como subsidiária do conhecimento, passa a conhecer, a
seu modo, as características mais gerais das coisas, as quais podem
ser chamadas de inteligíveis, universais etc.
De acordo com o aquinatense22, não se sustenta espécies inteligí-
veis inatas no intelecto humano, pois para entrar em operação, o
intelecto precisa que as espécies inteligíveis sejam produzidas a
partir das quididades abstraídas dos fantasmas. Tais espécies não
são as formas ou ideias transcendentes, porque, se fossem, seria
contrário à experiência. Posto que os objetos do conhecimento ad-
venham do âmbito sensível, instaura-se o problema: como os sen-
síveis podem ser conhecidos pelo intelecto que, por sua vez, é uma
faculdade imaterial? Já foi dito que os objetos correspondentes à
faculdade sensitiva são recebidos por intermédio dos sentidos, os
quais estão em constante contato com os sensíveis. Contudo, pode
parecer inaceitável à inteligência depender de algo que lhe seja
inferior para inteligir. Mas, se assim for, dever-se-á sustentar que
os sensíveis sejam inteligíveis apenas em potência, sendo que, para
20 Na questão 84, artigo 7, da Suma de Teologia, Tomás diz que o intelecto humano,
no estado de vida presente, no qual está unido ao corpo, não intelige em ato senão
voltando-se aos fantasmas, isto é, o intelecto humano precisa dos fantasmas para atingir
o conhecimento referente à coisa sensível.
21 A realidade sensível está representada no fantasma.
346 22 TOMÁS. Suma de Teologia, 1ª, q. 84, a.4., resp.
Anais do seminário dos se atingir algum conhecimento, tornar-se-á necessário passá-los
estudantes de pós-graduação da potência ao ato inteligível. Para possibilitar essa passagem, sus-
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2014 tentar-se-á uma capacidade na alma humana que eleva ao âmbito
10a edição intelectivo o objeto apreendido pelo sentido. O que possibilita o ato
da espécie é uma capacidade intelectual ativa. Entretanto, para se
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ISSN (CD-ROM): 2177-0417 entender a função dessa capacidade e o modo pelo qual ela abstrai
as quididades – que, depois de abstraídas, se tornam espécies inteli-
gíveis em ato –, faz-se importante esclarecer como a alma humana
possibilita que algo passe da potência ao ato. Sendo assim, ressal-
te-se que, segundo o aquinatense, as coisas sensíveis estão em ato
para os sentidos, por isso não se deve supor um sentido agente, o
qual, se existisse, desempenharia a função de atualizar os sensíveis:
um órgão sensível passivo, diante de sensíveis em ato, basta para
receber as impressões dos sensíveis que lhes corresponde. Porém,
frise-se que os inteligíveis abstratos não estão realizados na reali-
dade sensível. Assim, considera-se que tais inteligíveis, para serem
conhecidos, passam por um processo de abstração, ou seja, eles
devem ser abstraídos de suas condições materiais para tornarem-
-se, consecutivamente, conhecidos. É nesse ponto que o intelecto
agente desempenha sua função, qual seja: abstrair a quididade dos
fantasmas. O intelecto agente, por sua função abstrativa, torna atu-
almente inteligível aquilo que era apenas potencialmente inteligível
na realidade sensível. Logo, observa-se que, de acordo com Tomás,
não há necessidade de se explicar uma capacidade intermediária
em ato entre o sentido e os sensíveis, pois a apreensão do sensível
explica-se sem se sustentar uma capacidade agente – como, por
exemplo, um sentido agente –, pois os sentidos são passivos em
relação aos sensíveis, ao passo que, por outro lado, não é possível
explicar o conhecimento intelectual das coisas sensíveis sem se
sustentar uma capacidade intermediária e intelectual em ato, a qual
é denominada “intelecto agente”. Segundo Gardeil23, a potência não
pode por si própria elevar-se ao ato, portanto, torna-se necessário
intervir uma capacidade intelectual em ato – a qual possibilitará
essa passagem.
25 Isso se daria na medida em que se assume que o modo de ser do agente deve ser o
mesmo do paciente.
26 Isto é, sem intermediário como um intelecto agente.
27 GARDEIL. H. D. Iniciação a Filosofia de São Tomás de Aquino, Tomo III – Psicologia.
348 Tradução: Pe. Augusto J. Chiavegato. Duas Cidades, 1967, pp. 105 – 110.
Anais do seminário dos pécie inteligível, no intelecto possível, que este passa, consecutiva-
estudantes de pós-graduação mente, a produzir conceitos, os quais exprimem de modo universal
em filosofia da UFSCar
2014 a quididade extraída do fantasma. O conceito é a expressão mental
10a edição – verbo mental segundo a terminologia escolástica – da essência
abstrata ou determinação inteligível da coisa. Tanto a apreensão
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ISSN (CD-ROM): 2177-0417 da quididade quanto a produção do conceito constituem-se como
a primeira operação do intelecto. No texto O ente e a essência, To-
más afirma que a essência é denominada, pelos filósofos latinos, de
quididade. Nesse sentido, quididade seria o mesmo que definição,
dada a identificação proposta por Tomás entre essência e definição.
Citemos Tomás:
E, visto que aquilo pelo que a coisa é estabelecida no próprio
gênero ou espécie é isto que é significado pela definição in-
dicando o que a coisa é, daí vem que o nome de essência é
transformado pelos filósofos no nome de quididade (TOMÁS.O
Ente e a Essência. Trad. Carlos Arthur do Nascimento. Edição
Bilíngue. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995).
Conclusão
Diante do que foi abordado, conclui-se que, segundo Tomás, o
conhecimento humano parte dos sentidos – os quais estão em
constante contato com os sensíveis. Após ser apreendida pelo sen-
tido (o qual é uma capacidade da alma humana), a forma sensível
– adveniente dos sensíveis – passa por um trato, recebido pela ca-
pacidade imaginativa, no qual são produzidos os fantasmas, que se
caracterizam como semelhanças ou representações dos sensíveis: os
fantasmas abarcam, em sua constituição, as quididades daquilo que
foi apreendido pelo sentido.
O fantasma é um ente que está apto a ser inteligido, conquanto,
enfatize-se que ele só pode ser inteligido na medida em que houver
uma capacidade intelectual em ato que possibilite essa intelecção.
Tal capacidade chama-se intelecto agente: este intelecto possui a
função de iluminar e abstrair as quididades dos fantasmas e, con-
secutivamente, produzir espécies inteligíveis que, por sua vez, são
impressas no intelecto possível, o qual é uma capacidade intelec-
tual que se encontra, primariamente, em potência em relação a seu
objeto, mas que após recebê-lo passa da potência ao ato.
No ato intelectivo, realizado pelo intelecto possível, tem-se a pro-
dução dos conceitos. Estes, por sua vez, são universais. Os concei-
tos, a seu modo, exprimem universalmente a quididade das coisas.
Destaque-se que os conceitos universais, de algum modo, referem-
-se aos particulares: por isso pode-se dizer que “Sócrates (indiví-
duo) é homem (espécie que abarca todos os indivíduos homens)”.
Assim também conclui-se que, no processo intelectivo humano, a
quididade é abstraída, pelo intelecto agente, do fantasma e, desse
modo, transformada em espécie inteligível, a qual identifica-se
tanto com o intelecto agente quanto com o intelecto possível. Iden-
tifica-se com o primeiro na medida em que, enquanto abstraída,
proporciona-se a natureza do intelecto agente, assim, neste pro-
porcionamento, há sinergia entre a espécie inteligível e o intelecto
agente, o qual confere mais atualidade a ela. Após receber atuali-
dade, a espécie é impressa no intelecto possível. Neste intelecto ela
comporta-se como princípio ativo. Como princípio ativo, a espécie
inteligível possibilita esse intelecto entrar em operação. Isto signi-
fica que a espécie inteligível identifica-se com o intelecto possível
na medida em que, assim como este, ela é imaterial, pois o recebido
deve estar no recipiente ao modo do recipiente. Não obstante, a
espécie inteligível é imaterial em ato, ao passo em que o intelecto
é imaterial em potência. Todavia, esta relação – entre um ente em
ato e uma capacidade em potência – não acarreta nenhum prejuízo
ao receptor, pois este recebe seu objeto na medida em que tal obje-
to lhe permite atingir a perfeição de sua respectiva operação. Deste
modo, considera-se que o intelecto só completa-se na medida em
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Anais do seminário dos que recebe seu objeto próprio, qual seja: a quididade abstraída do
estudantes de pós-graduação fantasma e, consecutivamente, transformada, pelo intelecto agente,
em filosofia da UFSCar
2014 em espécie inteligível, que, após essa transformação, é impressa no
10a edição intelecto possível, o qual – após recebê-la – entra em ato e produz
os conceitos quididativos.
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ISSN (CD-ROM): 2177-0417
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Anais do seminário dos Bibliografia
estudantes de pós-graduação
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