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20/02/2019 Chuang-Tzu – Wikipédia, a enciclopédia livre

Chuang-Tzu
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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chinês.
Chuang Tzu (Wade-Giles) ou Zhuāngzǐ (pinyin) (chinês: 庄
Sem suporte multilingue apropriado,
子 (caracteres simplificados), 莊 子 (caracteres tradicionais) foi você verá interrogações, quadrados
um influente filósofo taoista (daoista) chinês do século IV a.C. ou outros símbolos em vez de
caracteres chineses.
Muitas vezes conhecido como Zhuangzi ("Mestre Zhuang"),
viveu por volta do século IV a.C., durante o período dos Reinos
Chuang Tzu
Combatentes, um período correspondente ao cume da filosofia
chinesa, o período das cem escolas de pensamento. A ele, é atribuída a Tradução Mestre Zhuang
escrita – parcial ou integral – de uma obra conhecida por seu nome, literal
"Zhuangzi", que expressa uma filosofia de ceticismo. Sua filosofia foi Hanyu Pinyin Zhuāngzǐ
muito influente no desenvolvimento do budismo zen, que evoluiu Wade-Giles Chuang Tzu
incorporando seus ensinamentos. Seu nome aparece grafado também Outras grafias Chuang Tsu, Chuang
nas seguintes formas: Chuang Tsu, Chuang Tse, Zhuang Tzu, Tse, Zhuang Tzu,
Zhuang Tze, Zhuang
Zhuang Tze, Zhuang Tse, Zhuang Tsu, Chouang-Dsi, Chuang Tse, Zhuang Tsu,
Chou[1], Tchuang-tsé[2], Tchuang-Tseu[3] e Chuang-tzu[4]. Chouang-Dsi, Chuang
Chou, Tchuang-tsé,
Chuang-tzu, Tchuang-
Tseu
Índice Chinês
tradicional 莊⼦
Vida Chinês
simplificado 庄子
Filosofia de Zhuangzi
Trechos do seu livro Nome real Zhou (周, Zhōu)
Cap. III,2 - O Segredo do Crescimento
Cap. III,3
Cap. I,1 - O Caminhar Feliz
Cap. IX,4 - A Necessidade de Ganhar

Referências
Veja também
Ligações externas
O sábio se questiona ao despertar: Zhuangzi
sonha ser borboleta ou a borboleta sonha ser
Zhuangzi? (http://g1.globo.com/platb/paulocoelh
Vida o/2012/06/09/chuang-tzu-e-a-borboleta-2/)

Nome Zhōu
Zhuangzi viveu supostamente durante os reinados dos reis Hui de completo
Liang e Xuan de Qi, no período entre 370 e 301 a.C. Ele era da cidade
Conhecido(a) Meng Oficial (蒙吏,
de Meng ( 蒙 城 , Méng Chéng), no estado de Song (atualmente por Méng Lì)
Shāngqiū, 商 邱 , em Henan). Seu nome de batismo era Zhou ( 周 , Meng Zhuang (蒙莊,
Méng Zhuāng)
Zhōu). Era também conhecido como Meng Oficial, Meng Zhuang e
Meng, o Ancião (蒙叟,
Meng, o Ancião ( 蒙 吏 , Méng Lì; 蒙 莊 , Méng Zhuāng e 蒙 叟 , Méng Méng Sǒu)
sǒu, respectivamente). O único registro sobre a vida de Zhuangzi é Nascimento 369 a.C.
um breve resumo no capítulo 63 de Registros do Historiador, de Sima Meng (蒙城, Méng
Qian. A maior parte destas informações parece ter sido retirada de
Chéng), Estado de
Song
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anedotas do livro Zhuangzi.[5] No livro de Sima, Zhuangzi é descrito Morte 286 a.C. (83 anos)
como um oficial menor da cidade de Meng (na atual Anhui), no estado
Nacionalidade China
de Song, vivendo no tempo do rei Hui de Liang e do rei Xuan de Qi
(final do século IV a.C.). Sima Qian escreveː Ocupação Filósofo
Influências
Chuang-tze se manteve informado sobre Lista
toda a literatura de seu tempo, mas
preferiu as ideias de Laozi; e se inseriu Influenciados
entre os seus seguidores. Portanto, dentre Lista
a miríade de personagens de seus livros,
Principais Zhuangzi
a maior parte são ilustrações metafóricas trabalhos
da doutrina de Laozi. Ele escreveu "O
velho pescador", "O ladrão Chih" e "As Escola/tradição Taoismo
sacolas cortadas abertas" para satirizar os
discípulos de Confúcio e descrever os
sentimentos de Laozi. Nomes e
personagens como "Wei-lei Hsu" e
"Khang-sang Tze" são fictícios, e as
peças nas quais eles aparecem não
devem ser entendidas como narrativas de
eventos reais.

Mas Chuang era um escritor admirável e habilidoso e suas obras


descreveram fielmente moístas e literatos. Os maiores acadêmicos de seu
tempo não podiam escapar a sua sátira nem reagir a ela, enquanto o próprio
Chuang se divertia com seu estilo ousado; e, portanto, nem mesmo os
maiores homens do seu tempo, como reis e príncipes, conseguiam se
aproveitar de Chuang para seus propósitos.

O rei Wei de Chu, ouvindo sobre a habilidade de Chuang Chau, enviou


mensageiros com muitos presentes para trazê-lo a sua corte, também
prometendo torná-lo primeiro-ministro. Chuang-tze, contudo, apenas riu e
disseː "mil onças de prata são um grande ganho para mimː e ser um alto
nobre e ministro é uma grande honra. Mas você não viu o animal do
sacrifício? Ele é alimentado cuidadosamente por anos, e vestido com rico
bordado de modo a poder entrar no Grande Templo. Quando chega o
momento, ele preferiria ser um simples porquinho, mas isso não é possível.
Vá embora depressa, e não me perturbe com sua presença. Me divertiria
mais estando numa vala imunda do que estando sujeito a regras e restrições
de uma corte de um soberano. Me determinei a nunca assumir um emprego,
mas preferir a alegria de uma vida livre".[6]

A existência de Chuang-Tzu, no entanto, já foi questionada por vários pesquisadores, como Russel Kirkland, que
escreveuː

De acordo com modernas interpretações da tradição chinesa, o texto


conhecido como Chuang-Tzu foi produzido por um pensador "taoista" da
China antiga chamado Chuang Chou/Zhuang Zhou. Na realidade, não
ocorreu nada disso. O Chuang-Tzu que conhecemos hoje foi produzido por
um pensador do século III chamado Kuo Hsiang. Embora Kou fosse
https://pt.wikipedia.org/wiki/Chuang-Tzu 2/6
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conhecido apenas como um "comentador", na realidade ele era muito mais


que isso; ele organizou os textos e compilou a atual edição de 33 capítulos.
Quanto à identidade da pessoa originalmente chamada Chuang
Chou/Zhuangzi, não existe qualquer informação histórica confiável.[7]

Por outro lado, a biografia de Chuang-tsé escrita por Sima Qian é anterior a Guo Xiang (Kuo Hsiang) em vários
séculos. E maisː o Yuwenzhi (Monografia sobre literatura) do Han Shu lista o texto Zhuangzi, mostrando que um texto
com esse título já existia não muito depois do início do século I, de novo antecedendo Guo Xiang em vários séculos.

Filosofia de Zhuangzi

Trechos do seu livro


Existe um clássico livro antigo com o seu nome: acredita-se que pelo menos os primeiros sete capítulos desse livro (os
chamados "capítulos interiores") foram realmente escritos por ele ou por seus discípulos imediatos. Quanto aos
demais capítulos do livro, os chamados "capítulos exteriores" ou "capítulos heterogêneos", acredita-se que foram
adicionados posteriormente por mãos desconhecidas.[8]

Cap. III,2 - O Segredo do Crescimento


O magarefe do príncipe Wen Hui estava a trinchar um boi. Os movimentos da mão, os jeitos de ombro, os movimento
dos pés, o atirar do joelho, o som da carne a apartar-se e ser cortada e o zumbido da faca, todos estavam num ritmo
perfeito, como se fosse uma dança ou uma sinfonia.

- É maravilhoso ver como conseguiste dominar a tua técnica! - comentou o príncipe.

O cozinheiro pousou a sua faca e disse:

- Procuro agir de acordo com o tao, a ordem natural das coisas. É algo que está para além da mera técnica. Quando
comecei a talhar, via, à minha frente, o boi todo. Mas, depois de três anos de prática, já não os via como um todo. Via
as distinções. E, agora, os meus sentidos param de funcionar e é o espírito que me guia livremente. Sem um plano,
seguindo o instinto, sigo as fibras naturais deixando a faca encontrar o seu caminho entre as muitas aberturas
escondidas, tirando proveito do que lá está, sem tocar nunca num ligamento ou tendão e muito menos numa
articulação importante.

Um bom cozinheiro muda de faca uma vez por ano, porque sabe trinchar, enquanto um cozinheiro medíocre tem que
mudar de faca cada mês, porque só sabe cortar. Pois eu já tenho esta minha faca há dezanove anos e trinchei milhares
de bois com ela. E, no entanto, a lâmina está tão fresca como quando saiu da pedra de afiar. Há espaços entre as
articulações. E a lâmina da faca, que quase não tem espessura, tem mais que espaço para passar através desses
espaços. E é por isso que, passados dezanove anos, a minha lâmina está tão afiada como sempre.

É verdade que há articulações mais difíceis. Quando as sinto aproximar, avalio bem a articulação que surgiu e olho-a
com cuidado, mantendo sempre os olhos no que faço e trabalhando devagar. E então, com um movimento muito suave
da faca, trincho todo o boi em dois. E ele desmancha-se como um torrão de terra ao cair no chão. Aí, retiro a faca e fico
parado, com a sensação de ter conseguido algo de muito importante. Depois, limpo a lâmina e pouso a faca.

- É isso!, disse o príncipe. O meu cozinheiro mostrou-me como devo viver a minha vida!

Comentário:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Chuang-Tzu 3/6
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Há um modo natural de fazer as coisas, há soluções naturais para os problemas. Se agirmos de


acordo com a natureza das coisas - o tao -, conseguimos fazer tudo melhor e sem que isso nos crie
nenhum problema. Continuaremos sempre frescos e afiados como a lâmina da faca do cozinheiro do
príncipe Wen Hui.

Perante qualquer problema, devemos aceitar que as coisas sejam como são sem desejar que a
situação fosse outra, diferente do que na realidade é. Porque isso só iria criar resistência e tensão.
Devemos prestar atenção à ordem natural das coisas e trabalhar com ela em vez de contra ela. E
veremos que o trabalho prossegue mais rápida e facilmente se pararmos de tentar, se pararmos de
pôr demasiado esforço extra, se pararmos de procurar resultados rápidos. Há que simplesmente dar
uma ajuda para que as soluções naturais ocorram.

Cap. III,3
O faisão-dos-pântanos tem de dar dez passos para conseguir encher o bico com comida e cem passos para encher o
bico de água. Mas prefere isso a viver num galinheiro. Porque, embora pudesse ter tudo o que desejava à sua frente,
nunca seria feliz. Nos pântanos, o seu espírito é saudável e isso faz com que ele esqueça os males do corpo.

Cap. I,1 - O Caminhar Feliz


Cada pessoa é o que devia ser e pode viver com igual felicidade enquanto viver ajustada à sua própria natureza. Não há
pessoas que sejam superiores e outras inferiores quanto a isso.

Há pessoas cuja natureza os torna aptos a assumir cargos de chefia, outras cuja natureza as faz serem bons
negociantes, bons artesãos ou bons funcionários. Há quem tenha vocação para dedicar a sua vida a ajudar os outros e
quem tenha jeito para pensar ou para investigar tudo.

Desde que respeitem a sua natureza, todas as pessoas podem fazer o que têm a fazer, com igual felicidade e sucesso no
que fizerem.

Mas existe um limite próprio para cada uma a partir do qual tudo mais que possa ser desejado apenas levará a
lamentações. Quem quer mais do que lhe é dado, sofre inutilmente sem que ninguém o esteja a castigar. Quando nos
prendemos demasiado às coisas, sentimos perdas e ganhos; e a alegria e o sofrimento são o resultado de perdas e
ganhos. Só quem larga essas amarras pode se sentir verdadeiramente feliz. A única liberdade a que os homens podem
aspirar tem que estar inserida dentro dos limites naturais da sua condição humana e da sua natureza. Só devemos
tentar fazer o que podemos realmente fazer. A nossa liberdade de acção tem limites.

Quem não gosta do que tem, porque pensa que podia ter melhor, é desagradecido e é estúpido. Abdica da única
liberdade que um Homem pode ter para optar em vez disso pela ansiedade constante de tentar ter o que nunca vai ter.
Quem não gosta do que é, acabará por passar a sua vida frustrado, tentando ser o que nunca vai ser.

Aqueles que aceitam o curso natural das coisas ficam sempre tranquilos quer nas ocasiões alegres quer nas tristes.
Quem apenas gosta da felicidade, sofrerá com a tristeza. Quem aceita com tranquilidade a inevitabilidade da morte,
sabe tirar melhor proveito da vida. De que serve não a aceitar? Querer ter o que se não pode ter é ficar preso para
sempre. Quem apenas gosta da vida, sofrerá com a morte. Quem apenas gosta do poder, sofrerá com a sua perda.

---

Hui Tse disse a Chuang Tse: "O rei de Wei mandou-me algumas sementes de cabaça. Plantei-as e elas deram um fruto
de tal tamanho que podia conter cinco alqueires. Usei-a para levar água, mas ela não era suficientemente sólida para
aguentar tanto peso. Cortei a cabaça em duas partes para fazer conchas mas estas ficaram com profundidade a menos
para levarem qualquer coisa de útil. Era uma coisa realmente enorme mas, como era inútil, parti-a aos bocados".

https://pt.wikipedia.org/wiki/Chuang-Tzu 4/6
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Chuang Tse respondeu: "Porque não pensaste em usá-la para poderes com ela flutuar em rios e lagos? Em vez disso,
ficaste-te por te queixar que ela era inútil para levar alguma coisa dentro dela. Acho que a tua mente é bastante
confusa".

---

Hui Tse disse a Chuang Tse: "Tenho uma árvore grande, a que chamam um ailanto. O seu tronco é tão irregular e tem
tantos nós que nem um carpinteiro o consegue medir com uma linha. Os seus ramos são tão retorcidos que o esquadro
e o compasso não podem ser usados nele. Está à beira da estrada, mas nenhum carpinteiro olha para ela".

Chuang Tse disse: "Pois se tens uma árvore grande e ficas ansioso por pensares que ela é inútil, porque não a plantas
num terreno espaçoso, selvagem e árido? Poderás para sempre passear à sua volta e dormir em paz debaixo dela.
Porque nunca nenhum machado lhe encurtará a vida. Como não tem nenhuma utilidade para os outros, nunca correrá
o perigo de que lhe façam mal".

---

Cada pessoa, ou cada coisa, tem a sua virtude. A sua utilidade ou inutilidade depende do uso que se lhe dá. E a
inutilidade pode trazer muitas vantagens!

Cap. IX,4 - A Necessidade de Ganhar

Quando um arqueiro faz tiro ao alvo,

sem nenhum objectivo,


emprega toda a sua perícia.
Mas se o objectivo é ganhar um prémio qualquer,
nem que seja uma taça sem valor,
fica nervoso.
E se o prémio é de ouro,
então fica meio cego ou vê dois alvos:
Fica fora de si !

A sua perícia não mudou.


Mas o prémio divide-o. Preocupa-se.
Pensa mais em ganhar do que em atirar.
E a necessidade de ganhar

impede-o de usar toda a sua perícia.

Referências
1. SCHAFER, E. H. Biblioteca de história universal Life: China antiga. Tradução de Maria de Lourdes Campos
Campello. Rio de Janeiro. Livraria José Olympio Editora. 1979. p. 62
2. BLOFELD, J. Taoismo: o caminho para a imortalidade. Tradução de Gílson César Cardoso de Souza. São Paulo.
Pensamento. 1995. p. 36.
3. WILKINSON, P. O livro ilustrado das religiões: o fascinante universo das crenças e doutrinas que acompanham o
homem através dos tempos. Tradução de Margarida e Flávio Quintiliano. São Paulo. Publifolha. 2001. p. 70.
4. WATTS, A. Tao: o curso do rio. Tradução de Terezinha Santos. São Paulo. Pensamento. 1995. p. 26.
5. Mair, Victor H. (1994). Wandering on the Way: Early Taoist Tales and Parables of Chuang Tzu. New York: Bantam
Books. ISBN 0-553-37406-0.
6. Horne, Charles F., ed. (1917). The Sacred Books and Early Literature of the East, Volume XII: Medieval China.
New York: Parke. pp. 397–398.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Chuang-Tzu 5/6
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7. Kirkland, Russell (2004). Taoism: The Enduring Tradition. New York: Routledge. pp. 33–34. ISBN 978-0-415-
26321-4.
8. Chuang Tzu: ensinamentos essenciais. Traduzido e organizado por Sam Hamill e J. P. Seaton. São Paulo.
Cultrix. 2005. p. 15.

Veja também
Taoismo
Lao Zi

Ligações externas
Textos de Chuang Tse (http://to-campos.planetaclix.pt/taoismo/Tao.htm)
O clássico dilema da borboleta, adaptado pelos mestres Raul e Paulo (http://g1.globo.com/platb/paulocoelho/2012/06/0
9/chuang-tzu-e-a-borboleta-2/).
Chuang Tse - Tradução a partir das fontes chinesas e comentários. http://relogiodagua.pt/produto/chuang-tse/

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