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Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos
termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos
autorais e dá outras providências.
Olá, Pessoal!
Para relembrarmos o que foi visto na aula 01, trouxemos pra vocês
alguns conceitos de auditoria independente encontrados na doutrina e
que muitas vezes são cobrados em sua literalidade.
Crepaldi (2012):
2.1 Conceitos
Pois bem. Essa opinião pode vir de dentro da própria empresa, desde que
independente, ou de fora da mesma, por profissionais que não fazem
parte da organização.
Fonte: www.ebx.com.br
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Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05
Como se vê, o CFC deixa claro que a Auditoria Interna deve avaliar
processos, sistemas e controle, a fim de auxiliar a administração
no cumprimento dos objetivos da entidade. E essa definição é muito
importante!
PROCESSOS
CONTROLES
INTERNOS
EXERCÍCIOS COMENTADOS
Comentários:
O auditor pode realizar diversos trabalhos em uma empresa, dentre
eles o de auditoria (também chamado de asseguração razoável).
Caso tenha havido um mal entendido sobre a natureza da auditoria
originalmente solicitada, há a possibilidade de mudança dos termos do
trabalho.
Ex.: o auditor é contratado para emitir uma opinião sobre as
demonstrações contábeis (asseguração razoável), mas por um mal
entendido ele acredita que deve emitir opinião apenas acerca de uma
parte das demonstrações (cálculo de provisões, por exemplo).
Resposta: C
Comentários:
Comentários:
A letra A está correta, pois o auditor só leva para o relatório aquilo
que é relevante. Logo, a evidência que suporta as afirmações contidas no
relatório também deve ser relevante.
A letra B ficaria correta se trocássemos os testes substantivos por
testes de observância. Da mesma forma, a letra C ficaria correta se
fizéssemos a alteração contrária.
A alternativa D não faz parte do edital para AFT, mas também está
errada, pois a obtenção da carta de responsabilidade da administração é
uma exigência das normas de auditoria.
Por fim, a letra E, conforme vimos na aula 03 está errada, pois os
procedimentos de investigação podem envolver pessoas de dentro e de
fora da empresa.
Resposta: A
Comentários:
Comentários:
Questão bem simples, mas que devemos ficar atentos para não cair
na pegadinha da banca, no “calor” da prova.
Conforme sabemos, o auditor interno avalia os controles INTERNOS
e não os externos.
Resposta: E
Comentários:
Outra questão que cobra o conhecimento adquirido na aula 03.
Conforme exaustivamente falado, para a questão ficar correta basta
substituirmos testes substantivos por testes de observância.
Resposta: E
Comentários:
Os resultados obtidos em qualquer auditoria, seja ela interna,
externa ou governamental, devem ser baseados em evidências
fidedignas, adequadas, suficientes, dentre outras características.
Resposta: C
Comentários:
A letra A está errada, pois há enfoque técnico nos procedimentos
executados pela auditoria interna, conforme facilmente verificamos na
definição dessa modalidade de auditoria apresentada nesta aula.
A alternativa B está incorreta, pois o exercício da auditoria interna
por profissionais comissionados pode atrapalhar a independência /
autonomia exigida dos auditores internos.
A letra C está errada, pois o objeto e objetivo dessas duas
auditorias são diferentes e, dessa forma, não há a necessidade da
execução dos mesmos procedimentos.
O auditor interno deve considerar, no planejamento de sua
auditoria, a necessidade da utilização de um especialista, o que faz com
que a letra D esteja incorreta.
Por fim a alternativa E está correta, pois há a possibilidade de um
relatório parcial, quando estamos tratando de auditoria interna, e a
identificação de uma fraude que exija ação imediata da empresa é uma
situação prevista para a emissão desse tipo de relatório.
Resposta: E
Comentários:
A letra A está errada, pois essas informações devem ser por escrito.
A alternativa B também está incorreta, já que o profissional que
deve obter essa carta é o auditor externo.
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O auditor interno deve verificar a integridade dos documentos de
auditoria, estando, portanto, a letra C incorreta.
A letra D é o gabarito da questão, pois consiste em um teste que
está verificando uma informação contábil e, portanto, é um procedimento
substantivo.
Por fim, a letra E está errada, pois nesse caso ele mensura
desempenhos funcionais da empresa.
Resposta: D
Comentários:
A primeira frase está correta. Entretanto, a palavra PARCIALMENTE,
ao final da segunda frase tornou a questão incorreta. As recomendações e
conclusões do auditor devem ser fundamentadas INTEGRALMENTE na
fidedignidade e relevância das evidências.
Resposta: E
Comentários:
Os erros da questão estão nas palavras IRRELEVÂNCIA e
MATERIALIDADE. É facultada ao auditor a inclusão de áreas examinadas,
seja pela materialidade, seja pela relevância.
Resposta: E
Comentários:
Embora a questão trate de papéis de trabalho no âmbito do setor
público, podemos resolvê-la com os conhecimentos já vistos na aula 02.
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Da mesma forma como há previsão do auditor externo disponibilizar
seus papéis de trabalho para supervisão do CRC e CFC, os auditores
internos governamentais também podem disponibilizá-los para o sistema
de controle interno, responsável pela supervisão das auditorias internas
do poder executivo federal.
Resposta: C
Comentários:
Os papéis de trabalho não perdem sua característica de prova. Ao
contrário, as conclusões apresentadas no relatório ou parecer de auditoria
são fundamentadas nas evidências que compõem os papéis de trabalho.
Resposta: E
Comentários:
Questão que pode ser respondida com os conhecimentos obtidos na
aula em que tratamos de planejamento de auditoria.
Conforme vimos, toda a alternativa está correta.
Resposta: C
Comentários:
Todo trabalho executado pelo auditor deve ter sido previamente
planejado, conforme já foi visto.
Para iniciar sua execução o auditor deve apresentar esse
planejamento ao auditado.
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Resposta: C
Comentários:
De acordo com Crepaldi (2010), é importante que exista uma
compatibilização dos métodos de trabalho da auditoria interna e dos
auditores independentes, com consequente integração do trabalho.
Ressalta, ainda, que a utilização dos trabalhos dos auditores internos
pelos independentes deve seguir alguns critérios, tais como a situação
organizacional, o alcance da função, a competência técnica e o devido
cuidado profissional.
Como já vimos, a vinculação da auditoria interna à Diretoria, ao
Conselho de Administração, ou equivalente, não deve lhe retirar a
autonomia. Assim, a questão apresenta outro erro ao apontar uma
suposta pouca autonomia.
Resposta: E
Comentários:
Como vimos, um dos papéis da Auditoria Interna é avaliar
periodicamente os controles internos, para verificar se estão sendo
realizados conforme planejados. Nessa questão, a banca faz uma
afirmação bastante interessante, traduzindo a ideia de que a Auditoria
Interna representa um Controle Interno.
Resposta: C
Comentários:
O vínculo empregatício do auditor interno não retira sua
independência profissional. Portanto, a letra “a” está errada.
Auditoria Interna é um princípio do controle interno e deve ser
instituída observando outro princípio, que é o da relação custo-benefício.
Dessa forma, a alternativa “b” está incorreta, pois o custo de uma
auditoria interna não pode ser maior que seus benefícios para a empresa.
A letra “d” também está errada, pois a auditoria externa pode
utilizar os trabalhos da auditoria interna, conforme verificado no item 11
da NBC TA 610: “Para que o auditor independente possa utilizar um
trabalho específico dos auditores internos, o auditor independente deve
avaliar e executar os procedimentos de auditoria nesse trabalho para
determinar a sua adequação para atender aos seus objetivos como
auditor independente”.
A alternativa “e” está incorreta, pois é a auditoria interna que deve
atuar permanentemente e continuamente na entidade, e não a externa.
Por fim, a letra “c” está correta, já que o objetivo de emitir uma opinião
sobre as demonstrações contábeis é do auditor externo e não do interno.
Resposta: C
Comentários:
Ao afirmar que o auditor contratado pela entidade – o auditor
externo – é o primeiro responsável pela identificação de fraudes e erros, a
questão está desconsiderando o importante trabalho nesse sentido que
deve ser desenvolvido pela Auditoria Interna, que, por estar em contato
contínuo com os gestores, tem maior possibilidade de identificar essas
irregularidades.
Resposta: E
Comentários:
A responsabilidade pela implementação e manutenção de controles
internos eficientes na entidade é da administração, não podendo
transferi-la, ainda que parcialmente, para a auditoria. Além disso, a
afirmação não deixa claro sobre qual auditor se refere, podendo nos levar
à interpretação de que se trata da auditoria externa, o que não seria
coerente.
O que normalmente cabe à auditoria – tanto interna quanto externa
– é avaliar os controles internos, no primeiro caso, para recomendar à
administração ações em prol de seu aprimoramento, e no segundo caso,
para concluir sobre a profundidade dos exames que serão aplicados
durante a execução dos trabalhos. Quanto melhores os controles internos,
menos profundos poderão ser os exames efetuados pelos auditores
independentes.
Resposta: E
Comentários:
A ligação com a Alta Administração da empresa é que dá a
necessária autonomia aos trabalhos da Auditoria Interna, pois não é
dependente de qualquer setor da entidade. No setor público não é
diferente.
Resposta: C
Comentários:
Segundo o item 12.3 da NBC TI 01 (antiga NBC T12), o relatório é
“o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos
seus trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade,
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de forma a expressar, claramente, suas conclusões, recomendações e
providências a serem tomadas pela administração da entidade.” (Grifos
nossos). Dessa forma, a alternativa “a” está errada, pois o auditor interno
deve ser imparcial em seu trabalho.
A mesma norma determina que “o relatório da Auditoria Interna
deve ser apresentado a quem tenha solicitado o trabalho ou a quem este
autorizar, devendo ser preservada a confidencialidade do seu conteúdo”,
devendo, portanto, a letra “b” ser considerada incorreta.
Por fim, a norma supracitada indica que “a Auditoria Interna deve
avaliar a necessidade de emissão de relatório parcial, na hipótese de
constatar impropriedades/irregularidades/ ilegalidades que necessitem
providências imediatas da administração da entidade, e que não possam
aguardar o final dos exames.” Deste modo, a alternativa “c” e “e” estão
erradas e a letra “d” corresponde exatamente à oportunidade em que
deve ser emitido o relatório parcial.
Resposta: D
Comentários:
Pessoal, essa é uma típica questão de prova, quando o assunto é a
diferenciação entre auditoria interna e externa. Para respondê-la não era
necessário um conhecimento mais profundo das principais diferenças
entre esses dois tipos de auditoria, mas apenas o entendimento dos seus
objetivos.
Segundo a NBC TA 200, o objetivo da auditoria é aumentar o grau
de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é
alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se
as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro
aplicável.
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Já a auditoria interna (NBC TI 01) compreende os exames, análises,
avaliações, levantamentos e comprovações, metodologicamente
estruturados para a avaliação da integridade, adequação, eficácia,
eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e
de controles internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de
riscos, com vistas a assistir à administração da entidade no
cumprimento de seus objetivos.
Portanto, pessoal, a partir de agora não dá pra errar!
Comentários:
O relatório é o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o
resultado dos seus trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e
imparcialidade, de forma a expressar, claramente, suas conclusões,
recomendações e providências a serem tomadas pela administração da
entidade. Portanto, o gabarito da questão é a letra “a”.
A letra “b” e “d” apresentaram as definições de erro e fraude de
forma inversa. Assim, para torná-las corretas basta substituir a palavra
erro por fraude na letra “b” e fraude por erro na letra “d”.
A letra “c” está incorreta, pois o foco do auditor interno não é a
análise das demonstrações contábeis, mas a avaliação do controle
interno, processos, sistemas, etc. da entidade. Portanto, irá se valer de
toda a documentação utilizada para analisar esses itens para dar suporte
aos resultados do seu trabalho.
Por fim, a letra “e” está completamente errada, pois, assim como o
auditor externo, o auditor interno pode utilizar tanto a amostragem
estatística quanto a não estatística.
Resposta: A
Comentários:
A alternativa “a” está incorreta, pois, de acordo com a NBC T-11
(vigente à época da prova), o parecer do auditor independente tem por
limite os próprios objetivos da auditoria das demonstrações contábeis e
não representa, pois, garantia de viabilidade futura da entidade ou algum
tipo de atestado de eficácia da administração na gestão dos negócios. A
NBC TA 200, vigente atualmente, não modificou esse entendimento.
Segundo essa norma, o auditor não pode prever esses eventos ou
condições futuras. Consequentemente, a ausência de qualquer referência
à incerteza de continuidade operacional, no relatório do auditor
Comentários:
A letra E, gabarito da questão, não faz sentido. Vejamos. Se a
auditoria externa é contratada para emitir uma opinião independente
acerca das demonstrações contábeis, não faria sentido em ter que passar
por alguma aprovação da empresa auditada, seja da auditoria interna,
seja de qualquer setor da administração. As outras quatro alternativas se
encaixam perfeitamente no que foi visto como funções de auditoria
interna, na parte teórica desta aula, e foram retiradas quase que de
forma literal da NBC TA 610.
Resposta: E
Comentários:
A letra A está errada, pois o objetivo principal do auditor
independente é emitir uma opinião sobre se as demonstrações contábeis
foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade
com a estrutura de relatório financeiro aplicável.
Em relação à alternativa B, trata-se de auditoria interna e não
externa.
A letra C também está incorreta, pois o custo-benefício deve ser
levado em conta em qualquer tipo de auditoria.
Por fim, foi visto que quem tem menor grau de independência é a
auditoria interna e não a externa. Portanto, a alternativa E está errada.
Resposta: D
Comentários:
A letra A está incorreta, pois tanto a auditoria interna quanto a
externa tem que ser exercida por bacharel em ciências contábeis,
conforme Resolução nº 560/83 do CFC.
A alternativa B também está errada, pois o grau de autonomia do
auditor interno é menor do que a do auditor externo. Além disso, a
auditoria interna deve estar ligada à alta administração e não à
controladoria.
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Conforme visto no quadro comparativo, o auditor externo executa
auditoria contábil e o auditor interno, contábil e operacional, dentre
outras.
Embora o auditor externo faça avaliação do controle interno para
definir o volume de seus procedimentos substantivos, é o auditor interno
que tem essa responsabilidade. Além disso, quem implementa as
recomendações feitas pelo auditor interno é a própria empresa.
Resposta: E
Comentários:
A capacidade operacional de trabalho da auditoria interna irá
depender do seu quadro funcional, portanto, a letra A está incorreta.
O responsável primário pela gestão de riscos é o próprio gestor.
Cabe ao auditor interno avaliar essa gestão. Por isso a alternativa B está
errada.
A letra C está incorreta, pois o auditor interno pode avaliar as
questões de ordem ética, valores e cumprimento de suas funções,
independente de estar ligado à alta administração.
Por fim, a letra E também está errada, pois vimos que, além de
auditoria contábil o auditor interno também realiza auditorias
operacionais, dentre outras.
Resposta: D
Comentários:
Para que ele se utilize do trabalho do auditor interno, o auditor
externo deverá avaliar a competência técnica, a objetividade e a
independência da auditoria interna da empresa auditada, dentre outros
fatores. As outras alternativas estão incorretas e serão explicadas
oportunamente.
Resposta: E
Comentários:
Conforme já tínhamos visto nas questões da ESAF, as bancas
exploram bastante a diferenciação entre auditoria interna e externa.
Nesta questão, o item I está correto, pois descreve exatamente o
objetivo do auditor independente, que é emitir uma opinião sobre a
fidedignidade das demonstrações contábeis. Ressalta-se, mais uma vez,
que a questão é de 2009, antes da edição das novas normas de auditoria,
e por isso a forma de emitir essa opinião era por meio do Parecer do
Auditor Independente. A partir da NBC TA 700, como já sabemos, mudou-
se o nome desse documento para Relatório do Auditor Independente.
O item II está errado, pois segundo a Resolução CFC nº 560/83, as
atividades de auditoria interna são privativas de contadores, assim como
a dos auditores independentes e dos peritos contábeis. Dessa forma, não
é permitido aos técnicos em contabilidade o exercício da auditoria interna.
Comentários:
A Fundação Carlos Chagas procurou, da mesma forma como as
outras bancas que vimos até agora, verificar o conhecimento do candidato
acerca da auditoria interna, mas também das diferenças entre esta e a
auditoria independente.
A letra “a” está incorreta, pois ambas têm independência, embora a
da auditoria independente seja considerada maior por não ter vínculo
empregatício com a entidade auditada.
A alternativa “b” também está errada, já que a implantação e
cumprimento dos controles internos são de responsabilidade da própria
administração e não da auditoria interna.
A letra “c” é falsa porque a auditoria interna deve estar ligada
diretamente a mais alta administração da entidade e não à Controladoria,
para que não haja nenhuma influencia nos resultados dos trabalhos de
auditoria interna.
Quem deve emitir Parecer (atualmente, Relatório de Auditoria
Independente) é o auditor independente e não o auditor interno. Dessa
forma, a alternativa “d” está incorreta.
Por fim, a letra “e” é a resposta certa, já que é responsabilidade do
auditor interno a revisão e o aperfeiçoamento dos controles internos por
meio das recomendações contidas no relatório do auditor interno.
Resposta: E
Comentários:
Novamente, exige-se do “concurseiro” a distinção entre auditoria
interna e externa. Os procedimentos apresentados nas alternativas “a”,
“c”, “d” e “e” referem-se a funções da auditoria interna. A única opção
que aborda procedimentos adotados pelos auditores externos é a letra
“b”, já que o objetivo destes auditores é expressar opinião sobre a
fidedignidade das demonstrações contábeis.
Cabe ressaltar que a FCC traz, na letra “d”, o termo independência
limitada. Algumas bancas consideram a auditoria interna menos
independente que a externa, outras tratam essa independência como
limitada, e há também aquelas que preferem utilizar o termo autonomia e
não independência, quando se referem à auditoria interna. Portanto,
atenção na forma de cobrança pelas diversas bancas!
Resposta: B
Comentários:
Mais uma questão, desta vez da FGV, que cobra do candidato o
conhecimento das principais diferenças entre auditoria interna e externa.
Comentários:
Nesta questão a FGV cobrou, explicitamente, uma nova norma de
auditoria. A Resolução CFC n.º 1229/09 aprovou a NBC TA 610, que trata
da utilização do trabalho de auditoria interna. Segundo o item A3 dessa
norma, as atividades da função de auditoria interna podem incluir um ou
mais dos itens a seguir:
Monitoramento do controle interno.
Exame das informações contábeis e operacionais.
Revisão das atividades operacionais.
Revisão da conformidade com leis e regulamentos.
Gestão de risco.
Governança.
Verifica-se, portanto, que a banca cobrou, mais uma vez, a
literalidade da norma. Desse modo, a única opção que não é considerada
uma atividade inerente à auditoria interna é a letra “b”, já que o
monitoramento que é realizado pelo auditor interno é o do controle
interno e não da auditoria externa.
Resposta: B
Comentários:
Os itens desta questão foram retirados na íntegra da NBC TI 01.
O item I está exatamente como descrito no item 12.1.1.4 da
norma, que estabelece que a auditoria interna “tem por finalidade
agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o
aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por
meio da recomendação de soluções para as não-conformidades
apontadas nos relatórios”.
O item II foi retirado do item 12.1.2.1: “A Auditoria Interna deve ser
documentada por meio de papéis de trabalho, elaborados em meio
físico ou eletrônico, que devem ser organizados e arquivados de forma
sistemática e racional”.
Por fim, o item III foi transcrito do item 12.1.3.1, que determina
que a auditoria interna “deve assessorar a administração da entidade no
trabalho de prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la,
sempre por escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou
confirmações de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho”.
Resposta: E
EXERCÍCIOS
GABARITO
1 2 3 4 5 6
C E A E E E
7 8 9 10 11 12
C E D E E C
13 14 15 16 17 18
E C C E C C
19 20 21 22 23 24
E E C D A A
25 26 27 28 29 30
E E D E D E
31 32 33 34 35 36
B E B D B E
RIBEIRO, Juliana Moura e RIBEIRO, Osni Moura. Auditoria fácil. 1. ed. São
Paulo: Saraiva, 2012.