Vous êtes sur la page 1sur 40

Auditoria p/ AFT

Teoria e exercícios comentados


Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05

AULA 05: Normas brasileiras para o exercício da


auditoria interna: independência, competência
profissional, âmbito do trabalho, execução do trabalho
e administração do órgão de auditoria interna.
SUMÁRIO PÁGINA
Introdução 1
1. Aspectos gerais de Auditoria Independente 2
2. Auditoria Interna versus Auditoria Externa 5
Lista das questões comentadas 11
Referências bibliográficas 40

Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos
termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos
autorais e dá outras providências.

Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores


que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos
honestamente através do site Estratégia Concursos ;-)

Olá, Pessoal!

Chegamos à quinta aula do nosso curso e, ao final deste “encontro”,


temos certeza de que as dúvidas relacionadas às diferenças entre
auditoria independente e interna estarão esclarecidas.

As bancas costumam cobrar o tema Auditoria Interna comparando-a com


a Auditoria Independente. Por isso, antes de explorarmos a matéria
objeto desta aula, relembraremos alguns conceitos importantes da
Auditoria Independente (também chamada de externa), para melhor
entendimento das diferenças entre essas duas modalidades, ok?

Qualquer dúvida em relação à dinâmica do curso ou comentário, estamos


à disposição por meio dos endereços de email:
rodrigofontenelle@estrategiaconcursos.com.br e
claudenir@estrategiaconcursos.com.br.

Em relação às dúvidas sobre a matéria, responderemos a todas que forem


postadas no fórum do Estratégia.

Aproveitamos para informar que o ganhador do nosso livro foi o colega


André Luiz, que já recebeu seu exemplar em casa.

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle


www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05

1. Aspectos Gerais da Auditoria Independente

Para relembrarmos o que foi visto na aula 01, trouxemos pra vocês
alguns conceitos de auditoria independente encontrados na doutrina e
que muitas vezes são cobrados em sua literalidade.

Crepaldi (2012):

“levantamento, estudo e avaliação sistemática das transações,


procedimentos, operações, rotinas e das demonstrações
financeiras de uma entidade. A auditoria das demonstrações
contábeis constitui o conjunto de procedimentos técnicos que
tem por objetivo a emissão de parecer sobre sua adequação,
consoante os princípios Fundamentais de Contabilidade e pertinente
à legislação específica.” (grifamos)

Franco e Marra (2011):

“A auditoria compreende o exame de documentos, livros e


registros, inspeções e obtenção de informações e confirmações,
internas e externas, relacionadas com o controle do patrimônio,
objetivando mensurar a exatidão desses registros e das
demonstrações contábeis deles decorrentes”. (grifamos)

Apesar da importância das definições encontradas na doutrina, as bancas


geralmente preferem explorar os conceitos apresentados pelas normas de
auditoria. Dessa forma, segundo a NBC TA 200, que trata dos objetivos
gerais do auditor independente e a condução da auditoria em
conformidade com normas de auditoria, o objetivo da Auditoria das
Demonstrações Contábeis – Externa é:

“aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis


por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de
uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis
foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em
conformidade com uma estrutura de relatório financeiro
aplicável.” (grifamos)

Como podemos observar, a emissão de uma opinião independente é o


principal objetivo da auditoria, passando pelo exame do objeto a ser
auditado, particularmente as demonstrações contábeis.

A finalidade da emissão dessa opinião é dar a maior credibilidade possível


às demonstrações contábeis elaboradas pelo setor de contabilidade e
divulgadas ao conhecimento dos interessados no conhecimento da “saúde
financeira” da Companhia.

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle


www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05
Assim, uma auditoria independente envolve a aplicação de técnicas e
procedimentos especializados, em busca de evidências que digam
respeito aos valores divulgados nas demonstrações contábeis, incluindo a
avaliação das práticas contábeis utilizadas e da razoabilidade das
estimativas apresentadas pela administração (mensuração de itens que
não podem ser definidos com precisão).

O objetivo principal da auditoria independente á a emissão de uma


opinião sobre a adequação das demonstrações contábeis à estrutura de
Relatório Financeiro Aplicável.

De acordo com Franco e Marra (2011), essa fiscalização dá maior


consistência e veracidade aos registros e demonstrações contábeis, pelas
seguintes razões, dentre outras:

 o profissional que executa os registros contábeis o faz com


maior atenção e rigor, pelo simples fato de saber que seu
trabalho será examinado e seus erros apontados;
 empregados e administradores temem erros e fraudes, na
certeza de que estes poderão ser apontados aos poderes
superiores;
 os titulares do patrimônio, por sua vez, prestam contas,
através da auditoria, a seus credores e ao fisco.

Complementarmente, ainda segundo os autores, a auditoria independente


apresenta as seguintes vantagens aos usuários das demonstrações
contábeis:

 contribui para maior exatidão das demonstrações


contábeis;
 possibilita melhores informações sobre a real situação
econômica, patrimonial e financeira das empresas;
 assegura maior exatidão dos resultados apurados.

Entretanto, a auditoria independente, como qualquer outra atividade,


apresenta algumas limitações que devem ser conhecidas pelo auditor, a
fim de que possa reduzi-las a um nível coerente com o cumprimento de
seus objetivos. Essas limitações dizem respeito, principalmente, ao fato
de que a auditoria não pode ser interpretada como substituta da
administração no cumprimento de seus objetivos de gestão.

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle


www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05
Como veremos no próximo item, a administração conta com uma
Auditoria Interna para executar um trabalho de assessoramento,
auxiliando no cumprimento dos objetivos operacionais da empresa.

A auditoria independente, por sua vez, não dispõe de meios suficientes


(pessoal, tempo, recursos) para uma análise aprofundada de todos os
aspectos das demonstrações financeiras, limitando-se aos mais relevantes
(aqueles que têm possibilidade de influenciar a opinião do usuário quanto
às demonstrações). O auditor trabalha por amostragem, dessa forma,
irregularidades podem passar despercebidas pelo auditor, o que não quer
dizer que seu trabalho não tenha sido bem feito.

O profissional responsável pelo trabalho de auditoria é denominado


auditor independente, normalmente integrante de uma firma de
auditoria contratada pela empresa a ser auditada para a emissão da
opinião sobre as demonstrações contábeis.

Se o objetivo principal do auditor independente é a emissão de sua


opinião, qual seria um dos objetivos secundários mais importantes?

Coloquem-se na condição de um profissional que deva emitir uma


opinião, e que, para isso, é contratado anualmente. Imaginem ainda que
há uma concorrência entre as empresas de auditoria, e que sua opinião
servirá de base para centenas, até milhares de pessoas decidirem os
rumos de seus investimentos para o próximo ano. Qual seria o atributo
essencial a ser perseguido pelo auditor, no intuito de se manter no
mercado?

Acertou quem pensou em credibilidade. O auditor que não tem


credibilidade é incapaz de emitir um relatório que cumpra o papel de
atestar as condições da situação econômico-financeira de uma empresa,
apresentada nas demonstrações contábeis. E provavelmente não seria
novamente contratado para novos trabalhos.

Para que a opinião emitida pelo auditor possua credibilidade, além da


qualidade indispensável a qualquer trabalho profissional, ainda mais com
a responsabilidade inerente à auditoria, faz-se necessária uma
padronização das técnicas e procedimentos utilizados, assim como da
elaboração de relatórios. Para tanto, são elaboradas as Normas de
Auditoria. Atualmente, no Brasil, as mais importantes são as Normas
Brasileiras de Contabilidade – Técnicas de Auditoria (NBC TA) e Normas
Brasileiras de Contabilidade – Profissionais de Auditoria (NBC PA), as
quais serão a base do nosso curso.

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle


www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05

2. Auditoria Interna versus Auditoria Externa.

2.1 Conceitos

Bom pessoal, agora sim entraremos na principal parte da aula que,


embora simples, tem sido bastante explorada pelas bancas de concursos,
como veremos mais a frente.

Já vimos que a Auditoria surgiu pela necessidade de formação de opinião


independente quanto à forma pela qual determinado patrimônio estava
sendo gerenciado.

Pois bem. Essa opinião pode vir de dentro da própria empresa, desde que
independente, ou de fora da mesma, por profissionais que não fazem
parte da organização.

Assim, podemos definir Auditoria Interna como uma atividade de


avaliação independente dentro da empresa, para verificar as
operações e emitir uma opinião sobre elas, sendo considerada como um
serviço prestado à administração.

De acordo com Crepaldi (2012), é executada por profissional ligado à


empresa, ou por uma seção própria para esse fim, sempre em linha de
dependência da direção empresarial.

Vamos ver um exemplo de uma empresa que está bastante na mídia, já


que seu acionista majoritário é “apenas” o Sr. Eike Batista – a EBX.
Observem que a Auditoria Interna está ligada ao Conselho de
Administração, não estando subordinada a nenhuma Diretoria específica:

Fonte: www.ebx.com.br
Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle
www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05

Essa ligação com a Alta Administração da empresa é que dá a


necessária autonomia aos trabalhos da Auditoria Interna, pois não é
dependente de qualquer setor da entidade.

Essa autonomia é exigida, inclusive, pela NBC PI 01, norma profissional


do auditor interno, emitida pelo CFC, que em seu item 3.2.1 estabelece
que “O auditor interno, não obstante sua posição funcional, deve
preservar sua autonomia profissional”.

Nesse ponto, o aluno poderia ter alguma dúvida quanto ao fato de


afirmarmos ser uma opinião independente. Como uma opinião
independente seria emitida por alguém que está em linha de dependência
da direção?

Bom, vamos entender o seguinte: se a Auditoria Interna presta um


serviço à própria administração, com que objetivo o auditor iria “alterar”
um resultado, modificar uma opinião para encobrir um fato? Nenhum, ou
vocês imaginam que o administrador pediria para ser enganado pela
Auditoria Interna?

O fato é que a Auditoria Interna tem como objetivo auxiliar a


administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. A
Auditoria Interna não tem por objetivo principal a identificação de fraudes
e erros, tampouco a punição de gestores que cometam as impropriedades
ou irregularidades.

Ou seja, se a Auditoria Interna não puder emitir uma opinião


independente, autônoma, não cumprirá seu papel na estrutura
organizacional. E essa ideia é muito importante para a prova de vocês.

Se a banca fizer uma comparação entre a independência da auditoria


interna e da auditoria externa, é claro que nós vamos dizer que a
auditoria externa é mais independente que a interna.

Vamos tratar agora de uma norma muito importante quando o assunto é


a Auditoria Interna: a NBC T-12 – Da Auditoria Interna – aprovada pela
Resolução nº 986/03, do Conselho Federal de Contabilidade. Na verdade,
A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Norma
NBC TI 01. Assim, a nomenclatura correta é NBC TI 01.

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle


www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05
Com relação ao conceito de Auditoria Interna, a norma estabelece:

“A Auditoria Interna compreende os exames, análises,


avaliações, levantamentos e comprovações, metodologicamente
estruturados para a avaliação da integridade, adequação, eficácia,
eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de
informações e de controles internos integrados ao ambiente, e
de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir à
administração da entidade no cumprimento de seus
objetivos.” (grifamos)

Como se vê, o CFC deixa claro que a Auditoria Interna deve avaliar
processos, sistemas e controle, a fim de auxiliar a administração
no cumprimento dos objetivos da entidade. E essa definição é muito
importante!

Quanto à Auditoria Externa, vocês já devem estar imaginando que é


realizada por auditores que não fazem parte da estrutura da
empresa, e estão certos. É executada por profissional independente, sem
ligação com os quadros da empresa, tendo sua atuação regulada por
contrato de serviços.

Seu objetivo é dar credibilidade às demonstrações contábeis,


examinadas dentro dos parâmetros de normas de auditoria e princípios
contábeis. Podemos concluir também que tem como clientes o público
externo à empresa, usuário final dessa informação.

A Auditoria Externa ou Independente


é realizada por auditores que não
fazem parte da estrutura da
empresa. É executada por profissional
independente, tendo sua atuação
regulada por contrato de serviços.

Seu objetivo é dar credibilidade às


demonstrações contábeis, examinadas
dentro dos parâmetros de normas de
auditoria e princípios contábeis, e tem
como principal cliente o público
externo, usuário final dessa informação.

Para ficar bastante claro, vamos nos colocar na situação do interessado


nessa informação produzida pela Auditoria. Os investidores se
contentariam em receber dados gerenciais da própria empresa, ainda que
da Auditoria Interna, sabendo que seus integrantes fazem parte da folha
de pagamentos da auditada? Lembrem-se do que dissemos... se for para
comparar, devemos dizer que a Auditoria Interna é menos independente
que a Auditoria Externa.
Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle
www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05

Assim, a Auditoria Externa cumpre esse objetivo de emitir opinião


sobre as demonstrações contábeis, a fim de permitir a diversos
interessados uma tomada de decisão mais racional sobre os
investimentos feitos na organização.

Pelas normas antigas (NBC T-11), as demonstrações contábeis deveriam


ser elaboradas conforme os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as
Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação
específica. Pelas novas normas (NBC TA 200), conforme uma estrutura de
relatório financeiro aplicável.

Para esclarecer, de acordo com a NBC TA 200, estrutura de relatório


financeiro aplicável é aquela que é aceitável em vista da natureza da
entidade e do objetivo das demonstrações contábeis ou que seja
exigida por lei ou regulamento. Explicando melhor. É a “regra do jogo”
a ser aplicada para aquela empresa que está elaborando as
demonstrações.

2.2 Semelhanças e diferenças entre a Auditoria Interna e


Externa

A principal semelhança entre a Auditoria Interna e a Externa é


relacionada aos métodos de trabalho, que, via de regra, são bastante
parecidos, tanto quanto às características desejáveis à pessoa do
auditor quanto aos aspectos de planejamento, execução e emissão de
relatórios.

Quanto às diferenças, vamos observar o quadro abaixo, retirado da obra


de Crepaldi, sendo que muitas das quais já foram comentadas nesta aula.

Elementos Auditoria Interna Auditoria Externa


Funcionário da
Sujeito Profissional independente
empresa
Exame dos controles Exame das demonstrações
Ação e objetivo
operacionais financeiras
Promover melhorias
Opinar sobre as
Finalidade nos controles
demonstrações financeiras
operacionais
Relatório principal Recomendações Parecer
Grau de independência Menos amplo Mais amplo
Interessados no
Empresa Empresa e público em geral
trabalho
Responsabilidade Trabalhista Profissional, civil e criminal
Continuidade do
Contínuo Periódico (pontual)
trabalho
Fonte: Auditoria Contábil – teoria e prática – Crepaldi (2012) - Adaptado

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle


www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05

Entendendo esse quadro vocês acertarão boa parte das questões


relacionadas ao tema.

Cabe explicar, em relação ao elemento Relatório Principal, que o auditor


interno emite recomendações à empresa auditada (da qual, como vimos,
faz parte). Já o auditor externo dá um parecer (no sentido de um juízo
técnico). O documento por meio do qual o auditor interno emite suas
recomendações, bem como o auditor independente exprime sua opinião é
chamado, atualmente, de Relatório.

2.3 Funções da Auditoria Interna

Como vimos, o papel da Auditoria Interna é auxiliar a administração


da entidade no cumprimento de seus objetivos. Para tanto, tem
exercido a importante função de identificar oportunidades e
estratégias para minimizar os riscos inerentes à atividade da
organização a qual faz parte.

É elemento chave na avaliação e na sugestão de melhorias nos processos,


sendo eficiente suporte na gestão empresarial.

Outro ponto de destaque na NBC TI 01 é que a norma afirma que “A


Auditoria Interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público,
interno ou externo, e de direito privado”. Dessa forma, deixa claro que
não se limita a discutir conceitos exclusivos do setor privado, incluindo as
pessoas jurídicas de direito público.

Sobre a finalidade da Auditoria Interna, a NBC TI 01 a coloca da


seguinte forma: “agregar valor ao resultado da organização,
apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da
gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de
soluções para as não conformidades apontadas nos relatórios”.

Papel da Auditoria Interna:

PROCESSOS

AGREGAR VALOR APERFEIÇOAMENTO GESTÃO

CONTROLES
INTERNOS

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle


www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05

Outro ponto que merece destaque quanto às funções da Auditoria Interna


é o relacionado à prevenção de fraudes e erros.

De acordo com a norma, é atribuição da Auditoria Interna


assessorar a administração da entidade nesse sentido, informando-a,
sempre por escrito e de maneira reservada, quaisquer indícios de
irregularidades detectadas no decorrer do trabalho.

A diferença entre fraude e erro é bastante simples: enquanto a fraude


resulta de um ato intencional, o erro é consequência de um ato não
intencional (o famoso “foi sem querer”).

O que mais nos interessa nesse assunto é saber que a prevenção de


fraudes e erros não é atribuição principal, finalidade precípua,
objetivo maior, e outras afirmações desse tipo, da Auditoria Interna. Se a
questão apresentar que é, podemos considerar ERRADO sem medo, pois
a responsabilidade primária por essa detecção é a própria administração
da entidade. De qualquer forma, para assessorar a administração, a
prevenção de fraudes ou erros acabará fazendo parte dos objetivos da
auditoria interna, não sendo, entretanto, o principal, precípuo,
maior, etc..

Outros pontos da NBC TI 01 serão abordados ao longo do nosso curso,


quando tratarmos de temas específicos (planejamento, testes, relatório).
Entretanto, cabe adiantar aqui, em relação à forma de opinião do auditor
interno, que o relatório da Auditoria Interna deve ser apresentado a
quem tenha solicitado o trabalho ou a quem este autorizar,
devendo ser preservada a confidencialidade do seu conteúdo.

Além disso, a Auditoria Interna deve avaliar a necessidade de emissão de


relatório parcial, na hipótese de constatar impropriedades /
irregularidades / ilegalidades que necessitem providências imediatas da
administração da entidade, e que não possam aguardar o final dos
exames. Nesse aspecto cabe lembrar que o auditor independente não
emite relatório parcial.

Cabe ressaltar a cooperação que deve existir entre o auditor interno e o


independente. Segundo a NBC PI 01, o auditor interno, quando
previamente estabelecido com a administração da entidade em que
atua, e no âmbito de planejamento conjunto do trabalho a realizar, deve
apresentar os seus papéis de trabalho ao auditor independente e
entregar-lhe cópias, quando este entender necessário.

Por fim, é importante verificarmos o que o item A3 da NBC TA 610


estabelece, já que as bancas têm buscado muitas questões no final das

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle


www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05
normas. Segundo essa norma, as atividades da função de auditoria
interna podem incluir um ou mais dos itens a seguir:

 Monitoramento do controle interno.


 Exame das informações contábeis e operacionais.
 Revisão das atividades operacionais.
 Revisão da conformidade com leis e regulamentos.
 Gestão de risco.
 Governança

EXERCÍCIOS COMENTADOS

1 - (CESPE / ANP / 2013) - Em relação à natureza, campo de


atuação e noções básicas de auditoria interna e externa, julgue os
itens subsequentes.

Uma solicitação da entidade para que o auditor mude os termos


do trabalho de auditoria pode ser atendida pelo auditor, caso essa
solicitação seja decorrente de mal entendido sobre a natureza da
auditoria originalmente solicitada.

Comentários:
O auditor pode realizar diversos trabalhos em uma empresa, dentre
eles o de auditoria (também chamado de asseguração razoável).
Caso tenha havido um mal entendido sobre a natureza da auditoria
originalmente solicitada, há a possibilidade de mudança dos termos do
trabalho.
Ex.: o auditor é contratado para emitir uma opinião sobre as
demonstrações contábeis (asseguração razoável), mas por um mal
entendido ele acredita que deve emitir opinião apenas acerca de uma
parte das demonstrações (cálculo de provisões, por exemplo).
Resposta: C

2 - (CESPE / TRT / 2009) - O exercício de auditoria interna deve


pautar-se pela independência, entendida como o estado em face
do qual as obrigações ou interesses do auditor ou da entidade de
auditoria estão suficientemente isentos dos interesses das
entidades auditadas, para permitir que os serviços sejam
prestados com objetividade.

Comentários:

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle


www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05
Para a questão se tornar correta, basta substituirmos o termo
auditoria interna por auditoria independente.
Embora a auditoria interna também deva ser independente, o termo
não se encaixa na questão, pois a banca fala em “entidade de auditoria”
e, por isso, necessariamente estamos falando de auditoria independente.
Isso porque, conforme foi visto, a auditoria interna é um departamento da
própria empresa. Não pode ser considerada uma entidade de auditoria.
Resposta: E

3 - (CESPE / TCE-AC / 2009) - Em relação aos procedimentos de


auditoria interna, assinale a opção correta.
A) Para que seja considerada evidência, é preciso que a informação seja
relevante.
B) Os testes substantivos visam à obtenção de razoável segurança de que
os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo
funcionamento.
C) Para se obterem evidências quanto à suficiência, exatidão e validade
dos dados produzidos pelos sistemas de informações da entidade, devem
ser feitos testes de observância.
D) A exigência da carta de responsabilidade da administração faz parte do
processo de obtenção e avaliação das informações.
E) Os procedimentos de investigação não devem envolver pessoas físicas
ou jurídicas alheias à entidade.

Comentários:
A letra A está correta, pois o auditor só leva para o relatório aquilo
que é relevante. Logo, a evidência que suporta as afirmações contidas no
relatório também deve ser relevante.
A letra B ficaria correta se trocássemos os testes substantivos por
testes de observância. Da mesma forma, a letra C ficaria correta se
fizéssemos a alteração contrária.
A alternativa D não faz parte do edital para AFT, mas também está
errada, pois a obtenção da carta de responsabilidade da administração é
uma exigência das normas de auditoria.
Por fim, a letra E, conforme vimos na aula 03 está errada, pois os
procedimentos de investigação podem envolver pessoas de dentro e de
fora da empresa.
Resposta: A

4 - (CESPE / STF / 2009) - A amplitude do trabalho do auditor


interno e sua responsabilidade não estão limitadas à sua área de
atuação, pois compete à auditoria interna avaliar o grau de
confiabilidade dos controles internos.

Comentários:

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle


www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05
A avaliação da confiabilidade dos controles internos faz parte da
área de atuação do auditor interno sendo, inclusive, uma das atividades
mais executadas por esse profissional.
Resposta: E

5 - (CESPE / INMETRO / 2009) - Na aplicação dos testes de


observância em uma auditoria interna, o auditor deve verificar a
existência, a efetividade e a continuidade dos controles externos.

Comentários:
Questão bem simples, mas que devemos ficar atentos para não cair
na pegadinha da banca, no “calor” da prova.
Conforme sabemos, o auditor interno avalia os controles INTERNOS
e não os externos.
Resposta: E

6 - (CESPE / INMETRO / 2009) - Na auditoria interna, os testes


substantivos visam a obtenção de razoável segurança de que os
controles internos estabelecidos pela administração estão em
efetivo funcionamento.

Comentários:
Outra questão que cobra o conhecimento adquirido na aula 03.
Conforme exaustivamente falado, para a questão ficar correta basta
substituirmos testes substantivos por testes de observância.
Resposta: E

7 - (CESPE / TCE / 2008) - As evidências que respaldam os


resultados da auditoria interna devem ser, entre outros aspectos,
fidedignas, sendo considerada adequada a informação que, sendo
confiável, propicie, com o emprego apropriado das técnicas da
auditoria interna, a melhor evidência possível.

Comentários:
Os resultados obtidos em qualquer auditoria, seja ela interna,
externa ou governamental, devem ser baseados em evidências
fidedignas, adequadas, suficientes, dentre outras características.
Resposta: C

8 - (CESPE / TCE-AC / 2008) - A respeito das normas brasileiras


para o exercício da auditoria interna, assinale a opção correta.
A) A auditoria interna está estruturada em procedimentos sem enfoque
técnico, dado que sua finalidade é a de agregar valor à organização.
B) Em uma empresa, somente funcionários em caráter permanente e
comissionados da alta direção que possuem subordinação à administração
sob o aspecto funcional são considerados competentes para o exercício da
auditoria interna.
Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle
www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05
C) Todos os procedimentos executados pela auditoria externa devem ser,
obrigatoriamente, executados pela auditoria interna.
D) No planejamento da auditoria interna, é dispensado, por não ser fator
relevante na execução dessa tarefa, o trabalho de especialistas.
E) Em situações de apuração de fraude, é legítima a emissão parcial do
relatório oriundo da auditoria interna.

Comentários:
A letra A está errada, pois há enfoque técnico nos procedimentos
executados pela auditoria interna, conforme facilmente verificamos na
definição dessa modalidade de auditoria apresentada nesta aula.
A alternativa B está incorreta, pois o exercício da auditoria interna
por profissionais comissionados pode atrapalhar a independência /
autonomia exigida dos auditores internos.
A letra C está errada, pois o objeto e objetivo dessas duas
auditorias são diferentes e, dessa forma, não há a necessidade da
execução dos mesmos procedimentos.
O auditor interno deve considerar, no planejamento de sua
auditoria, a necessidade da utilização de um especialista, o que faz com
que a letra D esteja incorreta.
Por fim a alternativa E está correta, pois há a possibilidade de um
relatório parcial, quando estamos tratando de auditoria interna, e a
identificação de uma fraude que exija ação imediata da empresa é uma
situação prevista para a emissão desse tipo de relatório.
Resposta: E

9 - (CESPE / TCE-AC / 2008) - Acerca da auditoria interna,


assinale a opção correta.
A) O auditor interno é obrigado a informar a administração da entidade
auditada acerca de quaisquer indícios sobre erros e fraudes, sendo
facultada a informação por escrito.
B) Entre as normas profissionais relativas à responsabilidade do auditor
interno, consta a obtenção da carta de responsabilidade da administração.
C) A auditoria interna deve ser documentada por meio de papéis de
trabalho, dispensando a verificação da integridade dos documentos que
vierem a ser anexados a esses papéis.
D) Quando o auditor interno faz comparação sistemática da informação
contábil do período em curso, com a informação prevista para o mesmo,
ele adota procedimento do teste substantivo.
E) O auditor, nos testes de observância, adota procedimentos como
inspeção e confirmação, que avaliam o controle interno da entidade, sem
mensurar desempenhos funcionais da instituição.

Comentários:
A letra A está errada, pois essas informações devem ser por escrito.
A alternativa B também está incorreta, já que o profissional que
deve obter essa carta é o auditor externo.
Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle
www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05
O auditor interno deve verificar a integridade dos documentos de
auditoria, estando, portanto, a letra C incorreta.
A letra D é o gabarito da questão, pois consiste em um teste que
está verificando uma informação contábil e, portanto, é um procedimento
substantivo.
Por fim, a letra E está errada, pois nesse caso ele mensura
desempenhos funcionais da empresa.
Resposta: D

10 - (CESPE / MC / 2008) - Segundo as normas brasileiras de


contabilidade, as informações que fundamentam os resultados da
auditoria interna são denominadas evidências. Mesmo com o risco
operacional apresentado no programa de auditoria, as
recomendações e conclusões do auditor fundamentam-se
parcialmente na fidedignidade e relevância das evidências.

Comentários:
A primeira frase está correta. Entretanto, a palavra PARCIALMENTE,
ao final da segunda frase tornou a questão incorreta. As recomendações e
conclusões do auditor devem ser fundamentadas INTEGRALMENTE na
fidedignidade e relevância das evidências.
Resposta: E

11 - (CESPE / MC / 2008) - O relatório do auditor interno é


confidencial e deve ser apresentado ao superior imediato ou
pessoa autorizada que o tenha solicitado. É facultada ao auditor a
inclusão das áreas não-examinadas, seja pela irrelevância, seja
pela imaterialidade dos valores envolvidos. Assim, o relatório deve
ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a
expressar claramente os resultados dos trabalhos realizados.

Comentários:
Os erros da questão estão nas palavras IRRELEVÂNCIA e
MATERIALIDADE. É facultada ao auditor a inclusão de áreas examinadas,
seja pela materialidade, seja pela relevância.
Resposta: E

12 - (CESPE / MC / 2008) - Os papéis de trabalho utilizados e(ou)


produzidos, incluídos os programas de auditoria, e os elementos
comprobatórios respectivos podem ser disponibilizados,
resguardando a independência da unidade de auditoria interna,
como apoio ao sistema de controle interno do Poder Executivo
federal.

Comentários:
Embora a questão trate de papéis de trabalho no âmbito do setor
público, podemos resolvê-la com os conhecimentos já vistos na aula 02.
Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle
www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05
Da mesma forma como há previsão do auditor externo disponibilizar
seus papéis de trabalho para supervisão do CRC e CFC, os auditores
internos governamentais também podem disponibilizá-los para o sistema
de controle interno, responsável pela supervisão das auditorias internas
do poder executivo federal.
Resposta: C

13 - (CESPE / MC / 2008) - O parecer ou relatório de auditoria


interna possui características intrínsecas e extrínsecas capazes de
proporcionar seu uso como pleno substituto dos papéis de
trabalho, os quais, após a emissão daqueles, perdem sua
característica de prova e devem ser arquivados temporariamente
em setor específico.

Comentários:
Os papéis de trabalho não perdem sua característica de prova. Ao
contrário, as conclusões apresentadas no relatório ou parecer de auditoria
são fundamentadas nas evidências que compõem os papéis de trabalho.
Resposta: E

14 - (CESPE / MC / 2008) - O programa de auditoria, elaborado


pelo auditor interno, é um plano de ação detalhado, pois define os
objetivos, determina o escopo e o roteiro de procedimentos. Além
de orientar a equipe de auditoria, configura-se na essência
operacional do trabalho de auditagem relativamente a uma área
específica da companhia ou à gestão de determinado sistema
organizacional, estabelecendo os procedimentos para a
identificação, análise, avaliação e registro da informação durante
a execução do trabalho.

Comentários:
Questão que pode ser respondida com os conhecimentos obtidos na
aula em que tratamos de planejamento de auditoria.
Conforme vimos, toda a alternativa está correta.
Resposta: C

15 - (CESPE / MC / 2008) - Todos os trabalhos de auditoria in


loco, de cunho ordinário, devem ser desenvolvidos com a
apresentação prévia do respectivo programa de auditoria, o qual
se configura na essência do ato de auditar, definindo o ponto de
controle sobre o qual se deve atuar.

Comentários:
Todo trabalho executado pelo auditor deve ter sido previamente
planejado, conforme já foi visto.
Para iniciar sua execução o auditor deve apresentar esse
planejamento ao auditado.
Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle
www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05
Resposta: C

16 - (CESPE/TJ-CE/2008) O trabalho dos auditores internos não


deve ser levado em conta pelos auditores independentes que
forem contratados, exceto a título de colaboração eventual,
quando for elaborado o planejamento dos trabalhos. Além da
inexistência de qualquer relação de subordinação, a auditoria
interna pode funcionar, seguidamente, com pouca autonomia e
até de forma preventiva em face de falhas ou irregularidades
passíveis de ocorrerem por ações ou omissões da administração.

Comentários:
De acordo com Crepaldi (2010), é importante que exista uma
compatibilização dos métodos de trabalho da auditoria interna e dos
auditores independentes, com consequente integração do trabalho.
Ressalta, ainda, que a utilização dos trabalhos dos auditores internos
pelos independentes deve seguir alguns critérios, tais como a situação
organizacional, o alcance da função, a competência técnica e o devido
cuidado profissional.
Como já vimos, a vinculação da auditoria interna à Diretoria, ao
Conselho de Administração, ou equivalente, não deve lhe retirar a
autonomia. Assim, a questão apresenta outro erro ao apontar uma
suposta pouca autonomia.
Resposta: E

17 - (CESPE/TCU/2007) É responsabilidade da auditoria interna


fazer periodicamente uma avaliação dos controles internos. Nesse
sentido, é correto afirmar que a auditoria interna representa um
controle interno.

Comentários:
Como vimos, um dos papéis da Auditoria Interna é avaliar
periodicamente os controles internos, para verificar se estão sendo
realizados conforme planejados. Nessa questão, a banca faz uma
afirmação bastante interessante, traduzindo a ideia de que a Auditoria
Interna representa um Controle Interno.
Resposta: C

18 - (CESPE / TCE-TO / 2009) - De acordo com a relação do


auditor com a entidade auditada, distinguem-se as auditorias
interna e externa. Acerca desse assunto, assinale a opção correta.
a) O vínculo de emprego do auditor interno lhe retira a independência
profissional desejável para atuar nos termos das normas vigentes.
b) As empresas, de um modo geral, independentemente de seu porte e
da relação custo-benefício, devem dispor de auditoria interna
permanente.

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle


www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05
c) A auditoria interna não tem como objetivo precípuo a emissão de
parecer sobre as demonstrações contábeis, sendo executada mais para
fins administrativos internos do que para prestação de contas a
terceiros.
d) A auditoria externa deve prescindir do concurso da auditoria interna,
sob pena de ser induzida em seus exames e perder a desejável
independência.
e) A auditoria externa deve atuar permanentemente e continuamente,
exercendo um controle prévio, concomitante e consequente.

Comentários:
O vínculo empregatício do auditor interno não retira sua
independência profissional. Portanto, a letra “a” está errada.
Auditoria Interna é um princípio do controle interno e deve ser
instituída observando outro princípio, que é o da relação custo-benefício.
Dessa forma, a alternativa “b” está incorreta, pois o custo de uma
auditoria interna não pode ser maior que seus benefícios para a empresa.
A letra “d” também está errada, pois a auditoria externa pode
utilizar os trabalhos da auditoria interna, conforme verificado no item 11
da NBC TA 610: “Para que o auditor independente possa utilizar um
trabalho específico dos auditores internos, o auditor independente deve
avaliar e executar os procedimentos de auditoria nesse trabalho para
determinar a sua adequação para atender aos seus objetivos como
auditor independente”.
A alternativa “e” está incorreta, pois é a auditoria interna que deve
atuar permanentemente e continuamente na entidade, e não a externa.
Por fim, a letra “c” está correta, já que o objetivo de emitir uma opinião
sobre as demonstrações contábeis é do auditor externo e não do interno.
Resposta: C

19 - (CESPE/INMETRO/2009) A responsabilidade primária na


prevenção e identificação de fraudes e erros é do auditor
contratado pela entidade, que deve comunicá-los imediatamente à
administração.

Comentários:
Ao afirmar que o auditor contratado pela entidade – o auditor
externo – é o primeiro responsável pela identificação de fraudes e erros, a
questão está desconsiderando o importante trabalho nesse sentido que
deve ser desenvolvido pela Auditoria Interna, que, por estar em contato
contínuo com os gestores, tem maior possibilidade de identificar essas
irregularidades.
Resposta: E

20 - (CESPE/TRT-10/2004) A responsabilidade sobre os controles


internos é partilhada entre a administração da entidade e o
auditor.
Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle
www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05

Comentários:
A responsabilidade pela implementação e manutenção de controles
internos eficientes na entidade é da administração, não podendo
transferi-la, ainda que parcialmente, para a auditoria. Além disso, a
afirmação não deixa claro sobre qual auditor se refere, podendo nos levar
à interpretação de que se trata da auditoria externa, o que não seria
coerente.
O que normalmente cabe à auditoria – tanto interna quanto externa
– é avaliar os controles internos, no primeiro caso, para recomendar à
administração ações em prol de seu aprimoramento, e no segundo caso,
para concluir sobre a profundidade dos exames que serão aplicados
durante a execução dos trabalhos. Quanto melhores os controles internos,
menos profundos poderão ser os exames efetuados pelos auditores
independentes.
Resposta: E

21 - (CESPE/TCDF/2012) Acerca de auditoria interna, julgue o


item seguinte: os serviços de auditoria interna, estabelecidos
dentro dos órgãos e instituições governamentais, são, na maior
medida possível, no âmbito de sua respectiva estrutura,
independentes nos aspectos funcionais e de organização.

Comentários:
A ligação com a Alta Administração da empresa é que dá a
necessária autonomia aos trabalhos da Auditoria Interna, pois não é
dependente de qualquer setor da entidade. No setor público não é
diferente.
Resposta: C

22 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - Com relação aos


relatórios de auditoria interna, pode-se afirmar que:
a) podem considerar posições de interesse da administração e dos
gestores, sendo conduzidos aos interesses desses.
b) devem estar disponíveis a qualquer administrador da empresa, sem
restrição.
c) podem relatar parcialmente os riscos associados aos possíveis pontos a
serem levantados pela auditoria externa.
d) somente devem ser emitidos antes do final dos trabalhos, quando
houver irregularidades que requeiram ações imediatas.
e) não devem ser emitidos antes do final dos trabalhos, por não
possuírem informações completas.

Comentários:
Segundo o item 12.3 da NBC TI 01 (antiga NBC T12), o relatório é
“o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos
seus trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade,
Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle
www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05
de forma a expressar, claramente, suas conclusões, recomendações e
providências a serem tomadas pela administração da entidade.” (Grifos
nossos). Dessa forma, a alternativa “a” está errada, pois o auditor interno
deve ser imparcial em seu trabalho.
A mesma norma determina que “o relatório da Auditoria Interna
deve ser apresentado a quem tenha solicitado o trabalho ou a quem este
autorizar, devendo ser preservada a confidencialidade do seu conteúdo”,
devendo, portanto, a letra “b” ser considerada incorreta.
Por fim, a norma supracitada indica que “a Auditoria Interna deve
avaliar a necessidade de emissão de relatório parcial, na hipótese de
constatar impropriedades/irregularidades/ ilegalidades que necessitem
providências imediatas da administração da entidade, e que não possam
aguardar o final dos exames.” Deste modo, a alternativa “c” e “e” estão
erradas e a letra “d” corresponde exatamente à oportunidade em que
deve ser emitido o relatório parcial.
Resposta: D

23 - (ESAF / PMRJ / 2010) - A respeito dos objetivos da auditoria


interna e da auditoria independente, é correto afirmar que:
a) o objetivo da auditoria interna é apoiar a administração da entidade no
cumprimento dos seus objetivos, enquanto o da auditoria independente é
a emissão de parecer sobre as demonstrações contábeis.
b) a auditoria interna se preocupa em avaliar os métodos e as técnicas
utilizadas pela contabilidade, enquanto a auditoria externa cuida de
revisar os lançamentos e demonstrações contábeis.
c) a atuação de ambas não difere na essência uma vez que os objetivos
da avaliação é sempre a contabilidade.
d) a auditoria interna cuida em verificar os aspectos financeiros da
entidade, enquanto a auditoria externa se preocupa com os pareceres a
respeito das demonstrações contábeis.
e) o objetivo da auditoria interna é produzir relatórios demonstrando as
falhas e deficiências dos processos administrativos e os da auditoria
externa é emitir parecer sobre a execução contábil e financeira da
entidade.

Comentários:
Pessoal, essa é uma típica questão de prova, quando o assunto é a
diferenciação entre auditoria interna e externa. Para respondê-la não era
necessário um conhecimento mais profundo das principais diferenças
entre esses dois tipos de auditoria, mas apenas o entendimento dos seus
objetivos.
Segundo a NBC TA 200, o objetivo da auditoria é aumentar o grau
de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é
alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se
as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro
aplicável.
Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle
www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05
Já a auditoria interna (NBC TI 01) compreende os exames, análises,
avaliações, levantamentos e comprovações, metodologicamente
estruturados para a avaliação da integridade, adequação, eficácia,
eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e
de controles internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de
riscos, com vistas a assistir à administração da entidade no
cumprimento de seus objetivos.
Portanto, pessoal, a partir de agora não dá pra errar!

Auditoria Interna •Assessora a administração

Auditoria Externa •Opina sobre as demonstrações


contábeis

Dessa forma, a única alternativa que demonstra de forma correta e


completa os principais objetivos dessas duas auditorias é a letra “a”,
ressalvando, apenas, que o produto final do auditor independente agora é
chamado de Relatório e não mais de Parecer.
A alternativa “b” está errada, pois a auditoria externa não revisa os
lançamentos das demonstrações contábeis, apenas emite uma opinião e a
auditoria interna tem uma função muito mais ampla do que avaliar as
técnicas utilizadas pela contabilidade.
A letra “c” está incorreta, pois como vimos, os objetivos desses dois
tipos de auditoria são bem distintos.
A auditoria interna não cuida apenas dos aspectos financeiros da
entidade, conforme verificamos a partir de sua definição. Portanto, a letra
“d” também está errada.
Por fim, a letra “e” está incorreta, pois o responsável primário pela
prevenção e detecção de erros, falhas e fraudes é a própria administração
e não a auditoria interna. Dessa forma, seu objetivo não é emitir um
relatório apontando as falhas e deficiências e sim emitir um relatório
avaliando os processos administrativos e operacionais da empresa, que
podem ou não apresentar erros.
Resposta: A

24 - (ESAF / ANA / 2009) - Entre as Normas Brasileiras de


Contabilidade, a NBC-T-12 trata da atividade e dos procedimentos
da Auditoria Interna. Nesse contexto, é correto afirmar:
a) o relatório do auditor interno deve ser redigido com objetividade e
imparcialidade.
b) o termo ‘erro’ aplica-se a atos voluntários de omissão e manipulação
de transações e operações, adulteração de documentos, registros,
relatórios e demonstrações contábeis.

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle


www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05
c) para dar suporte aos resultados de seu trabalho, o auditor interno deve
se valer, unicamente, da análise e interpretação das informações
contábeis.
d) o termo ‘fraude’ aplica-se a atos involuntários de omissão, desatenção,
desconhecimento ou má interpretação de fatos na elaboração de registros
e demonstrações contábeis.
e) o uso de técnicas de amostragem estatística é vedado na auditoria
interna.

Comentários:
O relatório é o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o
resultado dos seus trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e
imparcialidade, de forma a expressar, claramente, suas conclusões,
recomendações e providências a serem tomadas pela administração da
entidade. Portanto, o gabarito da questão é a letra “a”.
A letra “b” e “d” apresentaram as definições de erro e fraude de
forma inversa. Assim, para torná-las corretas basta substituir a palavra
erro por fraude na letra “b” e fraude por erro na letra “d”.
A letra “c” está incorreta, pois o foco do auditor interno não é a
análise das demonstrações contábeis, mas a avaliação do controle
interno, processos, sistemas, etc. da entidade. Portanto, irá se valer de
toda a documentação utilizada para analisar esses itens para dar suporte
aos resultados do seu trabalho.
Por fim, a letra “e” está completamente errada, pois, assim como o
auditor externo, o auditor interno pode utilizar tanto a amostragem
estatística quanto a não estatística.
Resposta: A

25 - (ESAF / ANA / 2009) - No processo de auditoria


independente, deve-se:
a) garantir a viabilidade futura da entidade.
b) dividir a responsabilidade entre a equipe técnica e o auditor.
c) abolir o uso de práticas consagradas pela Profissão Contábil.
d) certificar a continuidade da empresa pelos próximos 5 anos.
e) emitir o parecer com assinatura de contador devidamente registrado.

Comentários:
A alternativa “a” está incorreta, pois, de acordo com a NBC T-11
(vigente à época da prova), o parecer do auditor independente tem por
limite os próprios objetivos da auditoria das demonstrações contábeis e
não representa, pois, garantia de viabilidade futura da entidade ou algum
tipo de atestado de eficácia da administração na gestão dos negócios. A
NBC TA 200, vigente atualmente, não modificou esse entendimento.
Segundo essa norma, o auditor não pode prever esses eventos ou
condições futuras. Consequentemente, a ausência de qualquer referência
à incerteza de continuidade operacional, no relatório do auditor

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle


www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05
independente, não pode ser considerada uma garantia da capacidade de
continuidade operacional.
A letra “b” está incorreta, pois a responsabilidade pelo trabalho de
auditoria é exclusiva do auditor.
A norma especifica que, na ausência de disposições específicas,
prevalecem as práticas já consagradas pela Profissão Contábil,
formalizadas ou não pelos seus organismos próprios. Portanto, a letra “c”
está incorreta.
A alternativa “d” também está errada, pelos mesmos motivos
apresentados na análise da letra “a”, não sendo possível, para o auditor,
“garantir” a continuidade da empresa, pois estaria atestando certa
eficácia da administração.
Por fim, a letra “e” é o gabarito da questão. De acordo com a NBC
T-11, o parecer é de exclusiva responsabilidade de contador registrado no
Conselho Regional de Contabilidade. Atenção! CRC e não CFC. Embora a
NBC T-11 tenha sido revogada, essa exclusividade continua, uma vez que
a Resolução CFC nº 560/83 continua vigente.
Resposta: E

26 - (FCC / ISS-SP / 2012) - NÃO é uma atividade da função da


auditoria interna:
(A) a avaliação do processo de governança.
(B) a gestão de risco.
(C) o monitoramento do controle interno.
(D) o exame das informações contábeis e operacionais.
(E) a aprovação do relatório de auditoria externa.

Comentários:
A letra E, gabarito da questão, não faz sentido. Vejamos. Se a
auditoria externa é contratada para emitir uma opinião independente
acerca das demonstrações contábeis, não faria sentido em ter que passar
por alguma aprovação da empresa auditada, seja da auditoria interna,
seja de qualquer setor da administração. As outras quatro alternativas se
encaixam perfeitamente no que foi visto como funções de auditoria
interna, na parte teórica desta aula, e foram retiradas quase que de
forma literal da NBC TA 610.
Resposta: E

27 - (FCC / TRF 2ª Região / 2012) – O auditor independente ou


externo:
(A) tem como objetivo principal a prevenção e a detecção de falhas no
sistema de controle interno da entidade.
(B) deve produzir relatórios que visam atender, em linhas gerais, a alta
administração da entidade ou diretorias e gerências.
(C) tem que fazer análise com alto nível de detalhes, independentemente
da relação custo-benefício, para minimizar o risco de detecção.

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle


www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05
(D) deve produzir um relatório ou parecer sobre as demonstrações
contábeis da entidade auditada.
(E) tem menor grau de independência em relação à entidade auditada do
que o auditor interno.

Comentários:
A letra A está errada, pois o objetivo principal do auditor
independente é emitir uma opinião sobre se as demonstrações contábeis
foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade
com a estrutura de relatório financeiro aplicável.
Em relação à alternativa B, trata-se de auditoria interna e não
externa.
A letra C também está incorreta, pois o custo-benefício deve ser
levado em conta em qualquer tipo de auditoria.
Por fim, foi visto que quem tem menor grau de independência é a
auditoria interna e não a externa. Portanto, a alternativa E está errada.
Resposta: D

28 - (FCC / TCE-SP / 2012) – Em relação às diferenças entre a


auditoria interna e externa das demonstrações contábeis, é
correto afirmar:
(A) A auditoria externa é de competência exclusiva de contador registrado
no Conselho Federal de Contabilidade, enquanto a auditoria interna pode
ser realizada por um funcionário qualificado que receba treinamento
adequado para tal fim.
(B) O grau de autonomia do auditor interno é maior que o do auditor
externo independente, em virtude de se reportar diretamente à
controladoria da entidade.
(C) O auditor externo executa as auditorias operacional e contábil e o
auditor interno, apenas a contábil.
(D) O auditor externo é responsável pelo exame e avaliação do controle
interno da entidade, cabendo ao auditor interno apenas implementar as
modificações julgadas necessárias pelo auditor externo para o seu correto
funcionamento.
(E) Regra geral, os relatórios do auditor interno são de uso exclusivo da
administração da entidade, enquanto os elaborados pelo auditor
independente são destinados também aos usuários externos da
informação contábil.

Comentários:
A letra A está incorreta, pois tanto a auditoria interna quanto a
externa tem que ser exercida por bacharel em ciências contábeis,
conforme Resolução nº 560/83 do CFC.
A alternativa B também está errada, pois o grau de autonomia do
auditor interno é menor do que a do auditor externo. Além disso, a
auditoria interna deve estar ligada à alta administração e não à
controladoria.
Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle
www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05
Conforme visto no quadro comparativo, o auditor externo executa
auditoria contábil e o auditor interno, contábil e operacional, dentre
outras.
Embora o auditor externo faça avaliação do controle interno para
definir o volume de seus procedimentos substantivos, é o auditor interno
que tem essa responsabilidade. Além disso, quem implementa as
recomendações feitas pelo auditor interno é a própria empresa.
Resposta: E

29 - (FCC / TRE-CE / 2012) – É correto afirmar com relação aos


objetivos da auditoria interna que:
(A) os objetivos não variam e independente do tamanho da empresa ou
do quadro funcional devem cobrir totalmente as atividades.
(B) é totalmente responsável pela gestão de riscos, garantindo à gestão e
governança da empresa a mitigação ou eliminação dos mesmos.
(C) está subordinada aos órgãos de governança da empresa, sendo
limitada sobre a possibilidade de avaliar as questões de ordem ética,
valores e cumprimento de suas funções.
(D) ela pode ser responsável por revisar a economia, eficiência e eficácia
das atividades operacionais, incluindo as atividades não financeiras de
uma entidade.
(E) suas atribuições com relação ao cumprimento de leis e normas
limitam-se a aquelas pertinentes à área contábil e financeira, ficando as
demais normas e leis sob responsabilidade das áreas específicas.

Comentários:
A capacidade operacional de trabalho da auditoria interna irá
depender do seu quadro funcional, portanto, a letra A está incorreta.
O responsável primário pela gestão de riscos é o próprio gestor.
Cabe ao auditor interno avaliar essa gestão. Por isso a alternativa B está
errada.
A letra C está incorreta, pois o auditor interno pode avaliar as
questões de ordem ética, valores e cumprimento de suas funções,
independente de estar ligado à alta administração.
Por fim, a letra E também está errada, pois vimos que, além de
auditoria contábil o auditor interno também realiza auditorias
operacionais, dentre outras.
Resposta: D

30 - (FCC / TRE-CE / 2012) – Para que a auditoria externa possa


utilizar os trabalhos dos auditores internos é obrigatório que:
(A) as reuniões sejam aleatórias e sem previsão dos assuntos a serem
tratados, mantendo assim a independência.
(B) haja subordinação dos auditores internos aos auditores externos.
(C) os trabalhos sejam desenvolvidos de acordo com as determinações da
administração da empresa e dos órgãos de governança.

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle


www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05
(D) a determinação da amostra, a seleção dos documentos e a revisão
sejam feitas pela auditoria externa.
(E) avalie a objetividade da função da auditoria interna e a competência
técnica dos auditores internos.

Comentários:
Para que ele se utilize do trabalho do auditor interno, o auditor
externo deverá avaliar a competência técnica, a objetividade e a
independência da auditoria interna da empresa auditada, dentre outros
fatores. As outras alternativas estão incorretas e serão explicadas
oportunamente.
Resposta: E

31 - (CESGRANRIO / BACEN / 2009) - Quanto às características


da auditoria interna e externa, analise as afirmativas a seguir.
I - O processo pelo qual o auditor se certifica de que as demonstrações
financeiras representam adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira da empresa, por meio da
emissão de parecer, caracteriza a auditoria externa.
II - O exercício da auditoria interna é privativo de contabilista registrado
no Conselho Regional de Contabilidade da jurisdição.
III - A principal característica da auditoria interna é a independência, ou
seja, não possui vínculo com a empresa auditada.
IV - O parecer do auditor independente pode ser classificado em: sem
ressalva, com ressalva, adverso ou com abstenção de opinião.
Está correto SOMENTE o que se afirma em:
a) I e II.
b) I e IV.
c) II e III.
d) III e IV.
e) I, II e III.

Comentários:
Conforme já tínhamos visto nas questões da ESAF, as bancas
exploram bastante a diferenciação entre auditoria interna e externa.
Nesta questão, o item I está correto, pois descreve exatamente o
objetivo do auditor independente, que é emitir uma opinião sobre a
fidedignidade das demonstrações contábeis. Ressalta-se, mais uma vez,
que a questão é de 2009, antes da edição das novas normas de auditoria,
e por isso a forma de emitir essa opinião era por meio do Parecer do
Auditor Independente. A partir da NBC TA 700, como já sabemos, mudou-
se o nome desse documento para Relatório do Auditor Independente.
O item II está errado, pois segundo a Resolução CFC nº 560/83, as
atividades de auditoria interna são privativas de contadores, assim como
a dos auditores independentes e dos peritos contábeis. Dessa forma, não
é permitido aos técnicos em contabilidade o exercício da auditoria interna.

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle


www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05
Como a expressão contabilista abrange tanto o bacharel em ciências
contábeis quanto o técnico em contabilidade, a alternativa está errada.
O item III também está incorreto, pois quem não possui vínculo
com a empresa auditada é o auditor independente. O auditor interno é
funcionário da empresa, mas também possui independência técnica,
embora esta seja menor que a do auditor externo, conforme já vimos
anteriormente.
Por fim o item IV está correto, pois quando da vigência da NBC T
11, era exatamente essa a classificação do parecer do auditor
independente (atualmente, relatório do auditor independente).
Resposta: B

32 - (FCC / SEFAZ/SP – Fiscal de Rendas / 2009) - O trabalho da


auditoria interna:
a) tem maior independência que o de auditoria externa.
b) é responsável pela implantação e pelo cumprimento dos controles
internos.
c) deve estar subordinado ao da Controladoria da empresa.
d) deve emitir parecer, que será publicado com as demonstrações
contábeis.
e) deve efetuar a revisão e o aperfeiçoamento dos controles internos.

Comentários:
A Fundação Carlos Chagas procurou, da mesma forma como as
outras bancas que vimos até agora, verificar o conhecimento do candidato
acerca da auditoria interna, mas também das diferenças entre esta e a
auditoria independente.
A letra “a” está incorreta, pois ambas têm independência, embora a
da auditoria independente seja considerada maior por não ter vínculo
empregatício com a entidade auditada.
A alternativa “b” também está errada, já que a implantação e
cumprimento dos controles internos são de responsabilidade da própria
administração e não da auditoria interna.
A letra “c” é falsa porque a auditoria interna deve estar ligada
diretamente a mais alta administração da entidade e não à Controladoria,
para que não haja nenhuma influencia nos resultados dos trabalhos de
auditoria interna.
Quem deve emitir Parecer (atualmente, Relatório de Auditoria
Independente) é o auditor independente e não o auditor interno. Dessa
forma, a alternativa “d” está incorreta.
Por fim, a letra “e” é a resposta certa, já que é responsabilidade do
auditor interno a revisão e o aperfeiçoamento dos controles internos por
meio das recomendações contidas no relatório do auditor interno.
Resposta: E

33 - (FCC / SEFAZ/SP - APOFP / 2010) - As auditorias internas e


externas atuam em diferentes graus de profundidade e de
Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle
www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05
extensão nas tarefas de auditoria. Embora exista uma conexão
nos trabalhos de ambas, é função da auditoria externa:
A) acompanhar o cumprimento de normas técnicas e a política de
administração da empresa, na consecução dos seus objetivos.
B) avaliar e testar os sistemas de controles internos e contábil, em busca
da razoável fidedignidade das demonstrações financeiras.
C) desenvolver continuamente o trabalho de auditoria na empresa,
concluindo as tarefas com a elaboração de relatórios.
D) seguir as normas e procedimentos de auditoria na execução dos
trabalhos, com grau de independência limitado.
E) prevenir erros e fraudes, sugerindo aos administradores da empresa os
ajustes necessários.

Comentários:
Novamente, exige-se do “concurseiro” a distinção entre auditoria
interna e externa. Os procedimentos apresentados nas alternativas “a”,
“c”, “d” e “e” referem-se a funções da auditoria interna. A única opção
que aborda procedimentos adotados pelos auditores externos é a letra
“b”, já que o objetivo destes auditores é expressar opinião sobre a
fidedignidade das demonstrações contábeis.
Cabe ressaltar que a FCC traz, na letra “d”, o termo independência
limitada. Algumas bancas consideram a auditoria interna menos
independente que a externa, outras tratam essa independência como
limitada, e há também aquelas que preferem utilizar o termo autonomia e
não independência, quando se referem à auditoria interna. Portanto,
atenção na forma de cobrança pelas diversas bancas!
Resposta: B

34 - (FGV / SENADO FEDERAL / 2008) – Assinale a afirmativa


incorreta sobre a diferença entre Auditoria Interna e Auditoria
Externa.
a) O auditor interno possui autonomia enquanto o auditor externo possui
independência.
b) O auditor interno é empregado da empresa e o auditor externo é
contratado.
c) Uma finalidade da auditoria interna é emitir parecer para a adequação
do controle interno e da auditoria externa, é emitir parecer sobre
adequação das demonstrações contábeis.
d) Na auditoria interna são realizados testes substantivos, e na auditoria
externa, testes de relevância.
e) O auditor interno executa auditoria contábil e operacional, e a auditoria
externa executa apenas auditoria contábil.

Comentários:
Mais uma questão, desta vez da FGV, que cobra do candidato o
conhecimento das principais diferenças entre auditoria interna e externa.

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle


www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05
A letra “a” está correta. A FGV é uma das bancas que utiliza o
termo autonomia do auditor interno com o objetivo de diferenciar da
independência do auditor externo. A alternativa “b” também está certa,
uma vez que são essas as relações de trabalho existentes entre auditor
interno/externo e empresa.
As alternativas “c” e “e” apresentam corretamente os objetivos e
procedimentos executados pelos auditores internos e externos. Por fim, a
letra “d” é a opção errada, pois na auditoria interna são realizados testes
substantivos e de observância (NBC TI 01, item 12.2.3), mas o auditor
externo também executa esses dois tipos de testes (agora denominados
Procedimentos Substantivos e Testes de Controle, respectivamente, como
visto aula 3). A relevância é uma característica a ser observada nos dois
tipos de auditoria, e não um teste.
Resposta: D

35 - (FGV / SEFAZ/RJ – Fiscal de Rendas / 2010) – De acordo com


a Resolução CFC n.º 1229/09, as atividades inerentes a auditoria
interna estão relacionadas nas alternativas a seguir, à exceção de
uma. Assinale-a.
a) Revisão da conformidade com leis e regulamentos.
b) Monitoramento da auditoria externa.
c) Exame das informações contábeis e operacionais.
d) Revisão das atividades operacionais.
e) Gestão de risco.

Comentários:
Nesta questão a FGV cobrou, explicitamente, uma nova norma de
auditoria. A Resolução CFC n.º 1229/09 aprovou a NBC TA 610, que trata
da utilização do trabalho de auditoria interna. Segundo o item A3 dessa
norma, as atividades da função de auditoria interna podem incluir um ou
mais dos itens a seguir:
 Monitoramento do controle interno.
 Exame das informações contábeis e operacionais.
 Revisão das atividades operacionais.
 Revisão da conformidade com leis e regulamentos.
 Gestão de risco.
 Governança.
Verifica-se, portanto, que a banca cobrou, mais uma vez, a
literalidade da norma. Desse modo, a única opção que não é considerada
uma atividade inerente à auditoria interna é a letra “b”, já que o
monitoramento que é realizado pelo auditor interno é o do controle
interno e não da auditoria externa.
Resposta: B

36 - (FGV / SEFAZ/RJ – Fiscal de Rendas / 2010) – Com relação à


Resolução 986/03, que estabelece os procedimentos relacionados
à Auditoria Interna, analise as afirmativas a seguir.
Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle
www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05
I. Tem por finalidade agregar valor ao resultado da organização,
apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão
e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as
não-conformidades apontadas nos relatórios.
II. Deve ser documentada por meio de papéis de trabalho, elaborados em
meio físico ou eletrônico, que devem ser organizados e arquivados de
forma sistemática e racional.
III. Deve assessorar a administração da entidade no trabalho de
prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, sempre por
escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações
de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho.
Assinale:
a) se somente a afirmativa II estiver correta.
b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Comentários:
Os itens desta questão foram retirados na íntegra da NBC TI 01.
O item I está exatamente como descrito no item 12.1.1.4 da
norma, que estabelece que a auditoria interna “tem por finalidade
agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o
aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por
meio da recomendação de soluções para as não-conformidades
apontadas nos relatórios”.
O item II foi retirado do item 12.1.2.1: “A Auditoria Interna deve ser
documentada por meio de papéis de trabalho, elaborados em meio
físico ou eletrônico, que devem ser organizados e arquivados de forma
sistemática e racional”.
Por fim, o item III foi transcrito do item 12.1.3.1, que determina
que a auditoria interna “deve assessorar a administração da entidade no
trabalho de prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la,
sempre por escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou
confirmações de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho”.
Resposta: E

Bom pessoal, por hoje é isso.

Segue, a partir de agora, a relação de questões comentadas


durante a aula, a fim de que possam resolver as questões sem os
comentários, como um simulado. O gabarito está ao final.

Até a próxima aula e bons estudos!

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle


www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05

EXERCÍCIOS

1 - (CESPE / ANP / 2013) - Em relação à natureza, campo de


atuação e noções básicas de auditoria interna e externa, julgue os
itens subsequentes.

Uma solicitação da entidade para que o auditor mude os termos


do trabalho de auditoria pode ser atendida pelo auditor, caso essa
solicitação seja decorrente de mal entendido sobre a natureza da
auditoria originalmente solicitada.

2 - (CESPE / TRT / 2009) - O exercício de auditoria interna deve


pautar-se pela independência, entendida como o estado em face
do qual as obrigações ou interesses do auditor ou da entidade de
auditoria estão suficientemente isentos dos interesses das
entidades auditadas, para permitir que os serviços sejam
prestados com objetividade.

3 - (CESPE / TCE-AC / 2009) - Em relação aos procedimentos de


auditoria interna, assinale a opção correta.
A) Para que seja considerada evidência, é preciso que a informação seja
relevante.
B) Os testes substantivos visam à obtenção de razoável segurança de que
os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo
funcionamento.
C) Para se obterem evidências quanto à suficiência, exatidão e validade
dos dados produzidos pelos sistemas de informações da entidade, devem
ser feitos testes de observância.
D) A exigência da carta de responsabilidade da administração faz parte do
processo de obtenção e avaliação das informações.
E) Os procedimentos de investigação não devem envolver pessoas físicas
ou jurídicas alheias à entidade.

4 - (CESPE / STF / 2009) - A amplitude do trabalho do auditor


interno e sua responsabilidade não estão limitadas à sua área de
atuação, pois compete à auditoria interna avaliar o grau de
confiabilidade dos controles internos.

5 - (CESPE / INMETRO / 2009) - Na aplicação dos testes de


observância em uma auditoria interna, o auditor deve verificar a
existência, a efetividade e a continuidade dos controles externos.

6 - (CESPE / INMETRO / 2009) - Na auditoria interna, os testes


substantivos visam a obtenção de razoável segurança de que os

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle


www.estrategiaconcursos.com.br 31 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05
controles internos estabelecidos pela administração estão em
efetivo funcionamento.

7 - (CESPE / TCE / 2008) - As evidências que respaldam os


resultados da auditoria interna devem ser, entre outros aspectos,
fidedignas, sendo considerada adequada a informação que, sendo
confiável, propicie, com o emprego apropriado das técnicas da
auditoria interna, a melhor evidência possível.

8 - (CESPE / TCE-AC / 2008) - A respeito das normas brasileiras


para o exercício da auditoria interna, assinale a opção correta.
A) A auditoria interna está estruturada em procedimentos sem enfoque
técnico, dado que sua finalidade é a de agregar valor à organização.
B) Em uma empresa, somente funcionários em caráter permanente e
comissionados da alta direção que possuem subordinação à administração
sob o aspecto funcional são considerados competentes para o exercício da
auditoria interna.
C) Todos os procedimentos executados pela auditoria externa devem ser,
obrigatoriamente, executados pela auditoria interna.
D) No planejamento da auditoria interna, é dispensado, por não ser fator
relevante na execução dessa tarefa, o trabalho de especialistas.
E) Em situações de apuração de fraude, é legítima a emissão parcial do
relatório oriundo da auditoria interna.

9 - (CESPE / TCE-AC / 2008) - Acerca da auditoria interna,


assinale a opção correta.
A) O auditor interno é obrigado a informar a administração da entidade
auditada acerca de quaisquer indícios sobre erros e fraudes, sendo
facultada a informação por escrito.
B) Entre as normas profissionais relativas à responsabilidade do auditor
interno, consta a obtenção da carta de responsabilidade da administração.
C) A auditoria interna deve ser documentada por meio de papéis de
trabalho, dispensando a verificação da integridade dos documentos que
vierem a ser anexados a esses papéis.
D) Quando o auditor interno faz comparação sistemática da informação
contábil do período em curso, com a informação prevista para o mesmo,
ele adota procedimento do teste substantivo.
E) O auditor, nos testes de observância, adota procedimentos como
inspeção e confirmação, que avaliam o controle interno da entidade, sem
mensurar desempenhos funcionais da instituição.

10 - (CESPE / MC / 2008) - Segundo as normas brasileiras de


contabilidade, as informações que fundamentam os resultados da
auditoria interna são denominadas evidências. Mesmo com o risco
operacional apresentado no programa de auditoria, as
recomendações e conclusões do auditor fundamentam-se
parcialmente na fidedignidade e relevância das evidências.
Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle
www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05

11 - (CESPE / MC / 2008) - O relatório do auditor interno é


confidencial e deve ser apresentado ao superior imediato ou
pessoa autorizada que o tenha solicitado. É facultada ao auditor a
inclusão das áreas não-examinadas, seja pela irrelevância, seja
pela imaterialidade dos valores envolvidos. Assim, o relatório deve
ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a
expressar claramente os resultados dos trabalhos realizados.

12 - (CESPE / MC / 2008) - Os papéis de trabalho utilizados e(ou)


produzidos, incluídos os programas de auditoria, e os elementos
comprobatórios respectivos podem ser disponibilizados,
resguardando a independência da unidade de auditoria interna,
como apoio ao sistema de controle interno do Poder Executivo
federal.

13 - (CESPE / MC / 2008) - O parecer ou relatório de auditoria


interna possui características intrínsecas e extrínsecas capazes de
proporcionar seu uso como pleno substituto dos papéis de
trabalho, os quais, após a emissão daqueles, perdem sua
característica de prova e devem ser arquivados temporariamente
em setor específico.

14 - (CESPE / MC / 2008) - O programa de auditoria, elaborado


pelo auditor interno, é um plano de ação detalhado, pois define os
objetivos, determina o escopo e o roteiro de procedimentos. Além
de orientar a equipe de auditoria, configura-se na essência
operacional do trabalho de auditagem relativamente a uma área
específica da companhia ou à gestão de determinado sistema
organizacional, estabelecendo os procedimentos para a
identificação, análise, avaliação e registro da informação durante
a execução do trabalho.

15 - (CESPE / MC / 2008) - Todos os trabalhos de auditoria in


loco, de cunho ordinário, devem ser desenvolvidos com a
apresentação prévia do respectivo programa de auditoria, o qual
se configura na essência do ato de auditar, definindo o ponto de
controle sobre o qual se deve atuar.

16 - (CESPE/TJ-CE/2008) O trabalho dos auditores internos não


deve ser levado em conta pelos auditores independentes que
forem contratados, exceto a título de colaboração eventual,
quando for elaborado o planejamento dos trabalhos. Além da
inexistência de qualquer relação de subordinação, a auditoria
interna pode funcionar, seguidamente, com pouca autonomia e
até de forma preventiva em face de falhas ou irregularidades
passíveis de ocorrerem por ações ou omissões da administração.
Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle
www.estrategiaconcursos.com.br 33 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05

17 - (CESPE/TCU/2007) É responsabilidade da auditoria interna


fazer periodicamente uma avaliação dos controles internos. Nesse
sentido, é correto afirmar que a auditoria interna representa um
controle interno.

18 - (CESPE / TCE-TO / 2009) - De acordo com a relação do


auditor com a entidade auditada, distinguem-se as auditorias
interna e externa. Acerca desse assunto, assinale a opção correta.
a) O vínculo de emprego do auditor interno lhe retira a independência
profissional desejável para atuar nos termos das normas vigentes.
b) As empresas, de um modo geral, independentemente de seu porte e
da relação custo-benefício, devem dispor de auditoria interna
permanente.
c) A auditoria interna não tem como objetivo precípuo a emissão de
parecer sobre as demonstrações contábeis, sendo executada mais para
fins administrativos internos do que para prestação de contas a
terceiros.
d) A auditoria externa deve prescindir do concurso da auditoria interna,
sob pena de ser induzida em seus exames e perder a desejável
independência.
e) A auditoria externa deve atuar permanentemente e continuamente,
exercendo um controle prévio, concomitante e consequente.

19 - (CESPE/INMETRO/2009) A responsabilidade primária na


prevenção e identificação de fraudes e erros é do auditor
contratado pela entidade, que deve comunicá-los imediatamente à
administração.

20 - (CESPE/TRT-10/2004) A responsabilidade sobre os controles


internos é partilhada entre a administração da entidade e o
auditor.

21 - (CESPE/TCDF/2012) Acerca de auditoria interna, julgue o


item seguinte: os serviços de auditoria interna, estabelecidos
dentro dos órgãos e instituições governamentais, são, na maior
medida possível, no âmbito de sua respectiva estrutura,
independentes nos aspectos funcionais e de organização.

22 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - Com relação aos


relatórios de auditoria interna, pode-se afirmar que:
a) podem considerar posições de interesse da administração e dos
gestores, sendo conduzidos aos interesses desses.
b) devem estar disponíveis a qualquer administrador da empresa, sem
restrição.
c) podem relatar parcialmente os riscos associados aos possíveis pontos a
serem levantados pela auditoria externa.
Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle
www.estrategiaconcursos.com.br 34 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05
d) somente devem ser emitidos antes do final dos trabalhos, quando
houver irregularidades que requeiram ações imediatas.
e) não devem ser emitidos antes do final dos trabalhos, por não
possuírem informações completas.

23 - (ESAF / PMRJ / 2010) - A respeito dos objetivos da auditoria


interna e da auditoria independente, é correto afirmar que:
a) o objetivo da auditoria interna é apoiar a administração da entidade no
cumprimento dos seus objetivos, enquanto o da auditoria independente é
a emissão de parecer sobre as demonstrações contábeis.
b) a auditoria interna se preocupa em avaliar os métodos e as técnicas
utilizadas pela contabilidade, enquanto a auditoria externa cuida de
revisar os lançamentos e demonstrações contábeis.
c) a atuação de ambas não difere na essência uma vez que os objetivos
da avaliação é sempre a contabilidade.
d) a auditoria interna cuida em verificar os aspectos financeiros da
entidade, enquanto a auditoria externa se preocupa com os pareceres a
respeito das demonstrações contábeis.
e) o objetivo da auditoria interna é produzir relatórios demonstrando as
falhas e deficiências dos processos administrativos e os da auditoria
externa é emitir parecer sobre a execução contábil e financeira da
entidade.

24 - (ESAF / ANA / 2009) - Entre as Normas Brasileiras de


Contabilidade, a NBC-T-12 trata da atividade e dos procedimentos
da Auditoria Interna. Nesse contexto, é correto afirmar:
a) o relatório do auditor interno deve ser redigido com objetividade e
imparcialidade.
b) o termo ‘erro’ aplica-se a atos voluntários de omissão e manipulação
de transações e operações, adulteração de documentos, registros,
relatórios e demonstrações contábeis.
c) para dar suporte aos resultados de seu trabalho, o auditor interno deve
se valer, unicamente, da análise e interpretação das informações
contábeis.
d) o termo ‘fraude’ aplica-se a atos involuntários de omissão, desatenção,
desconhecimento ou má interpretação de fatos na elaboração de registros
e demonstrações contábeis.
e) o uso de técnicas de amostragem estatística é vedado na auditoria
interna.

25 - (ESAF / ANA / 2009) - No processo de auditoria


independente, deve-se:
a) garantir a viabilidade futura da entidade.
b) dividir a responsabilidade entre a equipe técnica e o auditor.
c) abolir o uso de práticas consagradas pela Profissão Contábil.
d) certificar a continuidade da empresa pelos próximos 5 anos.
e) emitir o parecer com assinatura de contador devidamente registrado.
Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle
www.estrategiaconcursos.com.br 35 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05

26 - (FCC / ISS-SP / 2012) - NÃO é uma atividade da função da


auditoria interna:
(A) a avaliação do processo de governança.
(B) a gestão de risco.
(C) o monitoramento do controle interno.
(D) o exame das informações contábeis e operacionais.
(E) a aprovação do relatório de auditoria externa.

27 - (FCC / TRF 2ª Região / 2012) – O auditor independente ou


externo:
(A) tem como objetivo principal a prevenção e a detecção de falhas no
sistema de controle interno da entidade.
(B) deve produzir relatórios que visam atender, em linhas gerais, a alta
administração da entidade ou diretorias e gerências.
(C) tem que fazer análise com alto nível de detalhes, independentemente
da relação custo-benefício, para minimizar o risco de detecção.
(D) deve produzir um relatório ou parecer sobre as demonstrações
contábeis da entidade auditada.
(E) tem menor grau de independência em relação à entidade auditada do
que o auditor interno.

28 - (FCC / TCE-SP / 2012) – Em relação às diferenças entre a


auditoria interna e externa das demonstrações contábeis, é
correto afirmar:
(A) A auditoria externa é de competência exclusiva de contador registrado
no Conselho Federal de Contabilidade, enquanto a auditoria interna pode
ser realizada por um funcionário qualificado que receba treinamento
adequado para tal fim.
(B) O grau de autonomia do auditor interno é maior que o do auditor
externo independente, em virtude de se reportar diretamente à
controladoria da entidade.
(C) O auditor externo executa as auditorias operacional e contábil e o
auditor interno, apenas a contábil.
(D) O auditor externo é responsável pelo exame e avaliação do controle
interno da entidade, cabendo ao auditor interno apenas implementar as
modificações julgadas necessárias pelo auditor externo para o seu correto
funcionamento.
(E) Regra geral, os relatórios do auditor interno são de uso exclusivo da
administração da entidade, enquanto os elaborados pelo auditor
independente são destinados também aos usuários externos da
informação contábil.

29 - (FCC / TRE-CE / 2012) – É correto afirmar com relação aos


objetivos da auditoria interna que:
(A) os objetivos não variam e independente do tamanho da empresa ou
do quadro funcional devem cobrir totalmente as atividades.
Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle
www.estrategiaconcursos.com.br 36 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05
(B) é totalmente responsável pela gestão de riscos, garantindo à gestão e
governança da empresa a mitigação ou eliminação dos mesmos.
(C) está subordinada aos órgãos de governança da empresa, sendo
limitada sobre a possibilidade de avaliar as questões de ordem ética,
valores e cumprimento de suas funções.
(D) ela pode ser responsável por revisar a economia, eficiência e eficácia
das atividades operacionais, incluindo as atividades não financeiras de
uma entidade.
(E) suas atribuições com relação ao cumprimento de leis e normas
limitam-se a aquelas pertinentes à área contábil e financeira, ficando as
demais normas e leis sob responsabilidade das áreas específicas.

30 - (FCC / TRE-CE / 2012) – Para que a auditoria externa possa


utilizar os trabalhos dos auditores internos é obrigatório que:
(A) as reuniões sejam aleatórias e sem previsão dos assuntos a serem
tratados, mantendo assim a independência.
(B) haja subordinação dos auditores internos aos auditores externos.
(C) os trabalhos sejam desenvolvidos de acordo com as determinações da
administração da empresa e dos órgãos de governança.
(D) a determinação da amostra, a seleção dos documentos e a revisão
sejam feitas pela auditoria externa.
(E) avalie a objetividade da função da auditoria interna e a competência
técnica dos auditores internos.

31 - (CESGRANRIO / BACEN / 2009) - Quanto às características


da auditoria interna e externa, analise as afirmativas a seguir.
I - O processo pelo qual o auditor se certifica de que as demonstrações
financeiras representam adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira da empresa, por meio da
emissão de parecer, caracteriza a auditoria externa.
II - O exercício da auditoria interna é privativo de contabilista registrado
no Conselho Regional de Contabilidade da jurisdição.
III - A principal característica da auditoria interna é a independência, ou
seja, não possui vínculo com a empresa auditada.
IV - O parecer do auditor independente pode ser classificado em: sem
ressalva, com ressalva, adverso ou com abstenção de opinião.
Está correto SOMENTE o que se afirma em:
f) I e II.
g) I e IV.
h) II e III.
i) III e IV.
j) I, II e III.

32 - (FCC / SEFAZ/SP – Fiscal de Rendas / 2009) - O trabalho da


auditoria interna:
a) tem maior independência que o de auditoria externa.

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle


www.estrategiaconcursos.com.br 37 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05
b) é responsável pela implantação e pelo cumprimento dos controles
internos.
c) deve estar subordinado ao da Controladoria da empresa.
d) deve emitir parecer, que será publicado com as demonstrações
contábeis.
e) deve efetuar a revisão e o aperfeiçoamento dos controles internos.

33 - (FCC / SEFAZ/SP - APOFP / 2010) - As auditorias internas e


externas atuam em diferentes graus de profundidade e de
extensão nas tarefas de auditoria. Embora exista uma conexão
nos trabalhos de ambas, é função da auditoria externa:
a) acompanhar o cumprimento de normas técnicas e a política de
administração da empresa, na consecução dos seus objetivos.
b) avaliar e testar os sistemas de controles internos e contábil, em busca
da razoável fidedignidade das demonstrações financeiras.
c) desenvolver continuamente o trabalho de auditoria na empresa,
concluindo as tarefas com a elaboração de relatórios.
d) seguir as normas e procedimentos de auditoria na execução dos
trabalhos, com grau de independência limitado.
e) prevenir erros e fraudes, sugerindo aos administradores da empresa os
ajustes necessários.

34 - (FGV / SENADO FEDERAL / 2008) – Assinale a afirmativa


incorreta sobre a diferença entre Auditoria Interna e Auditoria
Externa.
a) O auditor interno possui autonomia enquanto o auditor externo possui
independência.
b) O auditor interno é empregado da empresa e o auditor externo é
contratado.
c) Uma finalidade da auditoria interna é emitir parecer para a adequação
do controle interno e da auditoria externa, é emitir parecer sobre
adequação das demonstrações contábeis.
d) Na auditoria interna são realizados testes substantivos, e na auditoria
externa, testes de relevância.
e) O auditor interno executa auditoria contábil e operacional, e a auditoria
externa executa apenas auditoria contábil.

35 - (FGV / SEFAZ/RJ – Fiscal de Rendas / 2010) – De acordo com


a Resolução CFC n.º 1229/09, as atividades inerentes a auditoria
interna estão relacionadas nas alternativas a seguir, à exceção de
uma. Assinale-a.
a) Revisão da conformidade com leis e regulamentos.
b) Monitoramento da auditoria externa.
c) Exame das informações contábeis e operacionais.
d) Revisão das atividades operacionais.
e) Gestão de risco.

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle


www.estrategiaconcursos.com.br 38 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05
36 - (FGV / SEFAZ/RJ – Fiscal de Rendas / 2010) – Com relação à
Resolução 986/03, que estabelece os procedimentos relacionados
à Auditoria Interna, analise as afirmativas a seguir.
I. Tem por finalidade agregar valor ao resultado da organização,
apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão
e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as
não-conformidades apontadas nos relatórios.
II. Deve ser documentada por meio de papéis de trabalho, elaborados em
meio físico ou eletrônico, que devem ser organizados e arquivados de
forma sistemática e racional.
III. Deve assessorar a administração da entidade no trabalho de
prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, sempre por
escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações
de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho.
Assinale:
a) se somente a afirmativa II estiver correta.
b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

GABARITO

1 2 3 4 5 6
C E A E E E
7 8 9 10 11 12
C E D E E C
13 14 15 16 17 18
E C C E C C
19 20 21 22 23 24
E E C D A A
25 26 27 28 29 30
E E D E D E
31 32 33 34 35 36
B E B D B E

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle


www.estrategiaconcursos.com.br 39 de 40
Auditoria p/ AFT
Teoria e exercícios comentados
Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 05

Referências utilizadas na elaboração das aulas

ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo.


7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. 5. ed. São Paulo: Atlas,


2010.

________. Auditoria Interna. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

BRITO, Claudenir; FONTENELLE, Rodrigo. Auditoria privada e


governamental: Teoria de forma objetiva e questões comentadas. Rio de
Janeiro: Elsevier. 1. ed. 2013.

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Normas Brasileiras de


Contabilidade.

CREPALDI, Sílvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e prática. 8. ed.


São Paulo: Atlas, 2012.

FONTENELLE, Rodrigo. Auditoria: mais de 219 questões de concursos com


gabarito comentado. Rio de Janeiro: Elsevier. 1. ed. 2012.

FRANCO, Hilário e MARRA, Ernesto. Auditoria contábil. 4. ed. São Paulo:


Atlas, 2011.

RIBEIRO, Juliana Moura e RIBEIRO, Osni Moura. Auditoria fácil. 1. ed. São
Paulo: Saraiva, 2012.

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle


www.estrategiaconcursos.com.br 40 de 40

Vous aimerez peut-être aussi