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Você já deve ter observado que quando construímos uma casa ou um

prédio, partimos de pequenas porções chamadas tijolos que vão sendo


justapostas formando as paredes, semelhantemente nosso organismo também é
formado por pequenas porções chamadas células.
Célula é a menor porção de um ser vivo, com estruturas que realizam
funções específicas.
Todos os seres vivos (com exceção dos vírus) são formados por células.
Os seres vivos podem ser divididos em dois grupos de acordo com o número
de células.
Unicelulares: são os seres vivos cujo “corpo” é formado por apenas
uma célula (bactérias, protozoários, alguns fungos e algumas plantas).
Pluricelulares: são os seres vivos cujo corpo é formado por várias
células (alguns fungos, a maioria das plantas e todos os animais, incluindo o
homem).
Um organismo pluricelular é formado por diferentes tipos de células
que se especializam em realizar diversas funções. Quanto mais desenvolvido é
o organismo, maior é o grau de especialização das suas células. Células que se
diferenciaram e se especializaram em determinadas funções se associam
formando tecidos.
Tanto os vegetais como os animais apresentam tecidos na sua estrutura;
quanto mais desenvolvido for o organismo maior será o seu número de
tecidos.
Nos seres pluricelulares, as células geralmente são diferentes em suas
formas, e realizam funções diferentes dentro do corpo.
Tecidos são conjuntos de células semelhantes que realizam juntas as
mesmas funções dentro do corpo.
A parte da Biologia que estuda os tecidos é chamada de Histologia.
Com relação aos tecidos dos animais, usaremos basicamente exemplos
dos tecidos humanos. Porém, é importante saber que outros animais também
apresentam os mesmos tipos de tecidos que nós, com certas diferenças que
dependem do grupo em que o animal esteja classificado.
Além das células, os tecidos podem apresentar também o que
chamamos de substância intercelular ou substância intersticial. As substâncias
intersticiais são encontradas entre as células, ou seja, as substâncias
intersticiais preenchem os espaços vazios que ficam entre as células que
formam certos tecidos. As substâncias intersticiais podem ser líquidas, semi -
sólidas (gelatinosas) ou sólidas. Guarde bem estas explicações, pois falaremos

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várias vezes sobre substância intersticial durante nossas explicações sobre os
tecidos.

No caso dos tecidos animais, eles podem ser divididos em quatro


grandes grupos:

Tecido Epitelial
Tecido Conjuntivo
Tecido Muscular
Tecido Nervoso

Epitelial Muscular Conjuntivo Nervoso

Os tecidos se diferem principalmente quanto à posição e forma de suas


células.
Os tecidos epiteliais apresentam como característica especial o fato de
suas células serem sempre justapostas. E justamente por não haver espaço
entre suas células, os tecidos epiteliais não têm (ou têm uma quantidade
mínima) de substância intersticial.

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As células que formam os tecidos epiteliais são chamadas células
epiteliais. Estas células podem ter diferentes formatos: quadradas,
retangulares, achatadas, tubulares ou irregulares.
Podemos chamar os tecidos epiteliais simplesmente de epitélios.
Os epitélios são divididos de acordo com seu formato em três tipos,
conforme vemos na figura a seguir.

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Epitélio Simples: recebe este nome porque apresenta uma única camada
de células, formando a parte interna dos vasos sangüíneos (veias, artérias,
etc.). É um epitélio que permite a passagem de substâncias, recebe o nome de
endotélio.

Epitélio Estratificado: recebe este nome porque é formado por várias


camadas de células (estrato = camada) que formam a pele. A função desse
epitélio é basicamente proteção mecânica e proteção contra a perda de água.
Ocorre em áreas de atrito, como na pele e nas mucosas bucal e vaginal.

Epitélio Pseudoestratificado: recebe este nome porque, apesar de ter


apenas uma camada de células, o formato das suas células dá a falsa impressão
de que são várias camadas (pseudo = falso). O epitélio pseudoestratificado
pode aparecer nas fossas nasais, traquéia e brônquios, onde possui cílios e
glândulas mucosas unicelulares. O muco aglutina partículas estranhas que
penetram em nosso corpo pelas vias aéreas e os cílios transportam essas
partículas para fora.

O tecido epitelial desempenha funções de revestimento, proteção e,


ainda, secreção de substâncias.
São classificados em dois grupos:
Epitélios de revestimento;
Epitélios de secreção ou glandulares.
As células epidérmicas externas são impregnadas pela proteína
queratina, que as impermeabilizam. Pela impermeabilização, essas células
morrem e formam uma camada córnea (endurecida) que aumenta a proteção
da pele contra atrito, desidratação e invasão de micróbios.
Nos vertebrados os epitélios de revestimento se associam ao tecido
conjuntivo, constituindo:

Pele – quando revestem superfícies externas do organismo; a epiderme


é a primeira camada da pele e a outra inferior, chamada derme, que abriga
raízes de pêlos, vasos sangüíneos, glândulas e terminações nervosas.

Mucosas – quando revestem cavidades internas: mucosa bucal, nasal,


gástrica, intestinal etc.

Serosas – quando formam membrana que revestem órgãos ou cavidades


internas do corpo, como a pleura (reveste os pulmões), o pericárdio (reveste o
coração) e o peritônio (reveste os órgãos abdominais).

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Sua pele pesa cerca de 4 quilos
e recobre todo o seu corpo,
uma área de aproximadamente
2 metros quadrados.

De acordo com suas funções, os epitélios podem ser divididos em:

Epitélios de Revestimento – os epitélios de revestimento podem ter três


funções diferentes:
Proteger outras partes do corpo: esta função de proteção aparece, por
exemplo, no caso da epiderme, da mucosa nasal e da mucosa bucal. A
epiderme é a primeira camada da pele que cobre a parte externa do corpo. As
mucosas também são tipos de pele, porém, internas. A mucosa nasal é
encontrada no interior do nariz, e a mucosa bucal é encontrada no interior da
boca.

Absorção: esta função de absorção aparece, por exemplo, na mucosa


intestinal. A mucosa intestinal é a “pele” interna do intestino. É através destas
células que o intestino absorve os alimentos digeridos e passa-os para o
sangue, das inúmeras microvilosidades que aumentam sua superfície de
absorção. Já o epitélio que forma a mucosa nasal apresenta células
especializadas em perceber estímulos externos, que são transmitidos ao
sistema nervoso.

Trocas gasosas: esta função de trocas gasosas (trocas de gases) aparece


nos alvéolos dos pulmões. É nos alvéolos que ocorrem as trocas de oxigênio e
gás carbônico entre o sangue e os pulmões durante a respiração.

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Anatomia da Pele

A pele é o maior órgão do corpo animal; constitui uma barreira


impermeável que protege as estruturas internas contra infecções, lesões e raios
solares prejudiciais. A pele é, ainda, um importante órgão sensorial, e auxilia o
controle da temperatura corpórea. A camada externa da pele, conhecida co mo
epiderme, é recoberta por queratina, que é também o principal constituinte de
pêlos e unhas. Células mortas são descamadas da superfície da pele e repostas
por células novas vindas da base da epiderme.
Essa região produz ainda o pigmento cutâneo chamado melanina. A
derme contém a maior parte das estruturas vivas da pele, incluindo terminais
nervosos, vasos sangüíneos, fibras elásticas, glândulas sudoríparas, que
resfriam a superfície da pele, e glândulas sebáceas, que produzem secreção
oleosa, lubrificante e protetora da superfície. Abaixo da derme, encontra-se o
tecido celular subcutâneo (hipoderme) o qual é rico em gordura e vasos
sanguíneos. Hastes pilosas crescem de folículos pilosos, situados na derme e
no tecido subcutâneo. Os pêlos crescem em toda a superfície da pele, com
exceção da palma das mãos e da planta dos pés.

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Seus cabelos crescem
aproximadamente um centímetro
por mês. Cada um deles tem um
ciclo de cerca de cinco anos:
cresce ao longo de três, fica
outros dois “em repouso” e então
cai, sendo substituído por outro.
Você pode perder até cem fios de
cabelo a cada dia.

Epitélios glandulares – os epitélios glandulares são os formadores das


estruturas chamadas glândulas.
As glândulas produzem e liberam substâncias líquidas que têm várias
funções diferentes dentro do corpo. Divide - se as glândulas em três tipos:
Glândulas Exócrinas: são glândulas que liberam suas secreções para
fora do corpo ou dentro dos órgãos internos do corpo. Como exemplos de
glândulas exócrinas podemos citar as glândulas sudoríparas (que produzem
suor), as glândulas salivares (que produzem saliva), as glândulas mamárias
(que produzem leite) e as glândulas caliciformes encontradas no estômago e
intestino e que produzem enzimas digestivas.
Glândulas Endócrinas: as glândulas endócrinas produzem os chamados
hormônios. Os hormônios são substâncias liberadas em certas situações, que
“caem” no sangue e são transportados pelo corpo para agir sobre determinadas
células. Um exemplo de glândula endócrina é a tireóide. Esta glândula
localiza-se na garganta e produz hormônios que controlam a “queima” de
açúcares e gorduras no nosso corpo.
Glândulas Anfícrinas: também chamadas de glândulas mistas, estas
glândulas possuem, ao mesmo tempo, função exócrina e endócrina. Um
exemplo é o pâncreas. O pâncreas tem uma parte exócrina que produz enzimas
digestivas (suco pancreático) e as libera dentro do intestino. E o pâncreas tem
também uma parte endócrina que produz os hormônios chamados insulina e
glucagon, que controlam a passagem do açúcar do sangue para dentro das
células do corpo.

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Os tecidos conjuntivos apresentam uma característica importante, suas
células se encontram sempre afastadas umas das outras. Por isso, os espaços
entre as células dos tecidos conjuntivos estão preenchidos com grande
quantidade de substância intersticial e exercem diversas funções, como
preenchimento, sustentação, transporte e defesa do organismo.

Além destas, os tecidos conjuntivos podem ter outras funções


importantíssimas, que veremos a seguir.
Os tecidos conjuntivos são divididos em:

- Tecido Conectivo
- Tecido Adiposo
- Tecido Cartilaginoso
- Tecido Ósseo
- Tecido Sangüíneo
- Tecido Hematopoético

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O tecido conectivo é mais conhecido como Tecido Conjuntivo
Propriamente Dito. Isto porque, na verdade, todos os outros tecidos
conjuntivos se formam a partir dele. Veja a figura a seguir.

Substância amorfa – constituída de água, sais minerais, polissacarídeos,


glicídios e proteínas.
Fibras – constituídas basicamente de três tipos de proteínas:

Resistentes à tração; podem ocorrer em feixes


FIBRAS espessos são formadas pela proteína chamada
COLÁGENAS colágeno. O colágeno torna o tecido conjuntivo
firme, mas flexível.

Apresentam boa elasticidade e são mais finas que as


FIBRAS
ELÁSTICAS
colágenas, são formadas pela proteína chamada
elastina.

FIBRAS Muito finas, podem apresentar ramificações,


RETICULARES entrelaçando-se.

As células mais comuns dos tecidos conjuntivos são:

Células grandes, irregulares, ramificadas tem como


FIBROBLASTOS
função produzir proteínas fibrosas.

Células grandes que emitem pseudópodos para fagocitar


MACRÓFAGOS bactérias e fragmentos do organismo; apresentam
importante papel de defesa.

PLASMÓCITOS Células que produzem anticorpos.

Células que produzem um anticoagulante para o sangue


chamado heparina, substância que não permite que o
MASTÓCITOS
sangue sofra coagulação dentro dos vasos sangüíneos
(veias, artérias, etc.).

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Dessa forma, se o tecido conjuntivo tiver mais fibras colágenas e
reticulares, ele será chamado de denso (porque é mais firme e resistente). E se
o tecido conjuntivo tiver mais fibras elásticas, ele será chamado de frouxo
(porque é mais mole e menos resistente).
Encontramos tecidos conjuntivos densos, por exemplo, no tendão de
Aquiles. E encontramos tecidos conjuntivos frouxos, por exemplo, na pele,
abaixo da epiderme.

Esse tecido conjuntivo apresenta grande quantidade de células adiposas


e pouca substância intercelular, tendo sua nutrição proveniente de vasos
sangüíneos do tecido conjuntivo frouxo que o envolve.
Ocorre abaixo da pele, onde substitui a hipoderme em torno de alguns
órgãos e dentro de alguns ossos, onde forma a medula amarela.
O tecido adiposo é bem semelhante ao tecido conjuntivo propriamente
dito. A principal diferença é que no tecido adiposo as células principais são os
adipócitos.
Os adipócitos são células arredondas ou ovais que possuem no seu
interior grande quantidade de gordura.
O tecido adiposo tem duas funções principais:
- Proteger os animais contra o frio.
- Fornecer gordura para que as células “queimem” e produzam energia.
Aliás, os exercícios ajudam a emagrecer justamente porque aumentam a
queima de gorduras do corpo.
Popularmente, o tecido adiposo do homem é conhecido apenas como
gordura. No caso dos outros animais, também chamamos o tecido adiposo de
banha, toucinho, etc.

O tecido cartilaginoso forma as estruturas chamadas cartilagens. Atua


na sustentação do corpo, juntamente com o tecido ósseo. Reveste as
articulações, amortecendo os choques mecânicos causados pelos movimentos.

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As células que formam o tecido cartilaginoso e são chamados de
condrócitos. Estas células normalmente se reúnem em grupos de 2, 3 ou 4.
Cada um destes grupos de condrócitos é envolvido por uma “capa” de
substância intersticial.
A substância intersticial do tecido cartilaginoso é formada por
glicoproteínas e fibras colágenas (semelhante ao tecido conjuntivo
propriamente dito).
Encontramos cartilagens, por exemplo:
Nos pavilhões auditivos. Os pavilhões auditivos são as “conchas” que
dão forma e sustentam as orelhas.
No septo nasal. O septo nasal é a estrutura que sustenta o nariz e divide-
se em duas narinas.
Nos meniscos. Os meniscos são estruturas que se encontram nos joelhos
e fazem a ligação entre as duas partes das pernas.
Na traquéia. A traquéia é o “tubo” que passa pela garganta e faz a
ligação do nariz e da boca com os pulmões.

Nos embriões dos


animais vertebrados o A maioria dos peixes
esqueleto é inicialmente todo possui esqueleto de ossos
de cartilagem. No momento (espinhos). Porém, alguns
do nascimento, porém, as peixes possuem esqueleto de
cartilagens já terão sido cartilagem. É o caso do
quase todas substituídas por tubarões, arraias e cações.
ossos.

O tecido ósseo é o principal responsável pela sustentação do corpo.


Além disso, exerce função de proteção, alojando partes vitais do organismo,
como o crânio, que protege o encéfalo, as vértebras, que protegem a medula

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espinhal e a caixa torácica, onde estão outros órgãos vitais. Ainda é função
dele dar apoio à musculatura para que sejam executados os movimentos.
O tecido ósseo é constituído por uma matriz intercelular denominada
matriz óssea, rígida e rica em substâncias inorgânicas, como sais de cálcio, e
uma parte de substâncias orgânicas, formada pelas fibras colágenas.
A principal característica do tecido ósseo é que se trata do tecido mais
duro e resistente do corpo. Isto ocorre devido ao tipo de substância intersticial
do tecido ósseo. As células ósseas são chamadas de osteócitos .
Os osteócitos são células alongadas.
Em volta de cada osteócito existe um canal com várias ramificações.
Este canal é chamado osteoplasto.
Os osteoplastos se agrupam em círculos.
No centro dos círculos formados pelos osteoplastos existem canais bem
mais grossos chamados Canais de Havers.
Os Canais de Havers se comunicam entre si através de outros canais,
chamados Canais de Volkmann.
É muito importante entender que:
No interior dos canais de Havers e de Volkmann existem vasos
sangüíneos, através destes , o oxigênio e substâncias nutritivas passam do
sangue para os osteoplastos e chegam até os osteócitos.
Por outro lado, os osteócitos liberam gás carbônico e outras substâncias
tóxicas nos osteosplastos e estas substâncias chegam até os canais, sendo
então eliminadas no sangue.
É graças a esta comunicação com o sangue que corre dentro dos canais
que os esteócitos conseguem sobreviver dentro de uma estrutura rígida e seca
como o osso.
E os ossos são tão duros e resistentes, como já dissemos, graças à sua
substância intersticial. A substância intersticial do tecido ósseo é formada
principalmente por sais minerais de cálcio, magnésio, fósforo e carbono.

A principal característica do tecido sangüíneo (sangue) é o fato de que


suas células são separadas por uma grande quantidade de sustância intersticial
líquida. Graças a esse líquido, o sangue consegue circular por todo o corpo,
realizando diversas funções.

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Costuma-se dividir o sangue em duas partes: uma parte líquida e uma
parte sólida.
A parte líquida do sangue é chamada plasma. O plasma é uma solução
aquosa. Ou seja, o plasma é uma solução formada por água e nessa água se
encontram dissolvidas várias substâncias como:
Substâncias Nutritivas: açúcares, gorduras, vitaminas, etc.
Gases Respiratórios – oxigênio e gás carbônico.
Anticorpos – substâncias que protegem o corpo contra micróbios e
outras substâncias estranhas.
Hormônios – substâncias produzidas pelas glândulas e que ajudam a
controlar o funcionamento das células.
Substâncias Tóxicas: que são produzidas pelas células e têm que
eliminadas do corpo, como a uréia e o ácido úrico que são filtrados pelos rins
e saem na urina.
A parte sólida do sangue é formada pelos chamados elementos
figurados. Estes elementos figurados são células e fragmentos (pedaços) de
células.
As células do sangue dividem-se em dois grupos: os glóbulos vermelhos
e os glóbulos.

Os glóbulos vermelhos também são chamados de hemácias. As


hemácias são células ovais e relativamente pequenas. Nos animais mamíferos
(incluindo o homem) as hemácias são células anucleadas, ou seja, células que
não possuem núcleo.
A função das hemácias é permitir o transporte de oxigênio dos pulmões
para todo o corpo e também o transporte de gás carbônico de todo o corpo até
os pulmões.
Esse transporte é feito através da hemoglobina. A hemoglobina é uma
proteína presente nas hemácias.

Os glóbulos brancos também são chamados de leucócitos. Os leucócitos


são células arredondadas e geralmente bem maiores que as hemácias.

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A função dos leucócitos é proteger o corpo contra micróbios e
substâncias estranhas que penetrem no organismo. Esse trabalho de proteção
realizado pelos leucócitos é chamado de imunidade.
Ao contrário das hemácias, que são todas iguais, os leucócitos são
divididos em tipos bem diferentes.
Granulócitos: Os glanulócitos são leucócitos que possuem em seu
interior muitos grãos de substâncias cristalizadas. Existem três tipos de
granulócitos: os basófilos, os eosinófilos e os neutrófilos.
Agranulócitos: Os agranulócitos são leucócitos que não possuem grãos
em seu interior. Existem dois tipos de agranulócitos: os linfócitos e os
monócitos.
Embora as hemácias sejam menores que os leucócitos, a quantidade de
hemácias no sangue é muito maior.
Se o corpo produzir poucas hemácias ou hemácias defeituosas, a pessoa
terá a doença conhecida como anemia. A falta de ferro na alimentação
também causa anemia, porque o ferro entra na formação da hemoglobina das
hemácias. Pessoas com anemia sentem uma grande fraqueza. Isto acontece
porque, se as hemácias não conseguem levar oxigênio suficiente para as
células, as células não conseguem produzir energia suficiente para manter o
corpo.
Se o número de leucócitos no sangue estiver acima dos limites
considerados normais, provavelmente a pessoa estará sofrendo algum tipo de
infecção.
Se o número de leucócitos no sangue estiver exageradamente acima do
normal, a pessoa poderá estar sofrendo de leucemia. A leucemia é uma
doença muito grave, conhecida popularmente como câncer no sangue.
Se o número de leucócitos do sangue estiver abaixo do normal, a pessoa
pode estar sofrendo de intoxicação por excesso de remédios.
Se o número de leucócitos no sangue estiver muito abaixo do normal, a
pessoa pode estar com Aids. O vírus da Aids invade e destrói os leucócitos.
Dessa forma, a pessoa fica sem defesa no corpo, por isso, a pessoa com Aids
geralmente morre porque pode pegar outras doenças ao mesmo tempo.

São pedaços anucleados de células, fundamentais na coagulação


sangüínea. A falta de vitamina K na alimentação diminui a capacidade das

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plaquetas realizarem a coagulação do sangue. A coagulação é o processo de
ressecamento e endurecimento do sangue em caso de ferimentos.

Pessoa com hemofilia também


não conseguem coagular o sangue. A
hemofilia é uma doença hereditária
(de nascença) e muito grave. Como a
pessoa hemofílica não tem
capacidade de coagulação, qualquer
ferimento pequeno pode sangrar até
a pessoa morrer.

A COAGULAÇÃO DO SANGUE

Quando ocorre um ferimento com sangramento, as fibras musculares


lisas do vaso sangüíneo danificado contraem-se, diminuindo o volume do vaso
e, conseqüentemente, o fluxo de sangue. As plaquetas nesse local unem-se a
fibras colágenas expostas do vaso cortado e formam um tipo de rolha.
As plaquetas e células dos tecidos lesados liberam uma enzima chamada
tromboplastina. Esta em conjunto com íons cálcio e vitamina K presentes no
sangue catalisam uma reação que propicia a transformação de uma proteína
plasmática inativa, a protrombina, em enzima ativa, a trombina. A trombina
catalisa a reação de transformação da proteína plasmática, o fibrinogênio, em
fibrina. Esta é fibrosa e forma uma rede de fios no ferimento, impedindo a
passagem das células sangüíneas. Forma-se, então, o coágulo, que estanca o
sangue.
O plasma sem fibrinogênio chama-se soro.

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É responsável pela produção de células sanguíneas e da linfa. De
acordo com suas funções, é dividido em:

Medula óssea vermelha ou tecido mielóide – é encontrado no interior


dos ossos, na região esponjosa, e é responsável pela produção dos glóbulos
vermelhos (hemácias), alguns tipos de glóbulos brancos e plaquetas.

Tecido linfático ou linfóide – tem a função de produzir outros tipos de


glóbulos brancos e é responsável por importantes órgãos de defesa espalhados
pelo corpo. Pode ser encontrado no timo, baço, gânglios linfáticos, nódulos
linfáticos.

Os tecidos musculares são os formadores dos músculos. Os músculos


têm duas funções básicas:
Permitir a movimentação do corpo. No caso dos animais invertebrados
(sem esqueleto) os músculos provocam diferentemente os movimentos. Nos
animais vertebrados (com esqueleto) os músculos são ligados aos ossos e
provocam os movimentos através deles.
Permitir o trabalho de certos órgãos internos, como estômago, intestino
e bexiga.

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As células musculares (que formam os tecidos musculares) têm uma
característica muito especial que é a de se reunirem formando fibras (cordões,
às vezes bem longos). São as chamadas fibras musculares. Cada músculo é
formado por várias fibras musculares.
Há três tipos de músculos, classificados de acordo com as características
de suas células, suas propriedades e localização no corpo,; são eles: tecido
muscular estriado ou esquelético, tecido muscular liso, tecido muscular
cardíaco.

Tecido muscular estriado - É formado por fibras musculares longas, que


podem ser do comprimento do músculo (ex: bíceps). Suas fibras são
multinucleadas e as miofibrilas apresentam faixas escuras e claras, formando
estrias transversais. São responsáveis pelas contrações rápidas e voluntárias.
A maioria deles está ligada aos ossos, mas são encontrados no abdome,
sustentando as vísceras, no rosto, respondendo pelas expressões e pelo
movimento dos olhos e da bexiga, controlando a urina.

Tecido muscular liso - É formado por fibras musculares fusiformes mais


curtas, mononucleadas e sem estrias transversais. Apresentam contrações
lentas, involuntárias e prolongadas.
Geralmente envolve a parede dos órgãos ocos, como útero, artérias e
veias, brônquios. No tubo digestivo, desloca o alimento.

Tecido muscular cardíaco ou estriado cardíaco -Também chamado de


miocárdio, tem fibras mononucleadas, entre as quais aparecem os discos
intercalares. Apresentam contração rápida e involuntária, sendo encontrado
exclusivamente no coração.

O tecido nervoso é capaz de receber estímulos do ambiente ou do


próprio corpo, transformá-los em impulsos elétricos e comandar respostas. É
formado por células altamente especializadas, denominado neurônio.
No adulto os neurônios perdem sua capacidade de divisão.
Em nosso sistema nervoso existem aproximadamente cem bilhões de
neurônios. As outras células do tecido nervoso são as células da neuróglia,
com função de nutrir e dar suporte aos neurônios. O tecido nervoso pode ser
encontrado por todo o corpo.

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Neurônio é formado de:
Corpo celular – região onde estão citoplasma e núcleo;
Dendritos – ramificações que saem do corpo celular;
Axônio – prolongamento maior que sai do corpo celular. Alguns axônios
podem atingir até um metro de comprimento. Quando os axônios estão em
feixes, formam os nervos.
Células de Schwann – Envolvem o axônio, formando a bainha de
mielina, que atua como isolante da fibra nervosa e garante a condução
adequada da corrente elétrica.
Impulso nervoso - Nos animais, os estímulos recebidos do ambiente ou
do próprio corpo são transmitidos de neurônio para neurônio através de
modificações elétricas e químicas que acontecem entre eles. Podemos afirmar
que o impulso nervoso é a transmissão desses estímulos, que vão desde os
órgãos receptores (olhos, pele ouvidos etc.), pelos neurônios até o sistema
nervoso central, e deste até os órgãos que efetuarão a ação.
Sinapse - É o ponto de contato entre um neurônio e outro, onde o
axônio de um neurônio e os dendritos ou corpo celular do outro se encontram.
Na verdade, na região de sinapse os neurônios não se tocam, pois existe
um pequeno espaço entre eles. Para que o impulso nervoso atravesse esse
espaço, são utilizados mensageiros químicos ou neurônios que, liberados pelo
axônio de um neurônio, vão até o dendrito ou corpo celular do neurônio
vizinho.

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Responda em seu caderno.

1) Assinale V (verdadeiro) ou F (falso):

Tecidos são conjuntos de células diferentes que atuam juntas realizando


as mesmas funções dentro do corpo_______________________
Substâncias intersticiais são as substâncias que podem aparecer entre as
células que formas os tecidos_________________________
As substâncias intersticiais são sempre líquidas___________________
Somente os animais apresentam tecidos_________________________
O tecido adiposo é formado pelas células chamadas adipócitos, que são
células com grande quantidade de gordura em seu interior________________
O tecido adiposo se encontra logo abaixo da pele e tem como função
única fornecer gordura para a produção de energia pelas
células_________________
O tecido cartilaginoso é formado pelas células chamadas cartilócitos,
que costumam ficar reunidas em grupos de dois ou quatro ________________
O tecido cartilaginoso tem como função dar forma e sustentação a certas
partes do corpo. É encontrado no nariz, nas orelhas e nos meniscos _________
O tecido ósseo é formado pelas células chamadas osteoplastos. Estas
células ficam dentro de canais chamados osteócitos_____________________

2) Relacione a segunda coluna de acordo com a primeira:

a) Glândulas exócrinas
b) Glândulas endócrinas
c) Glândulas anfícrinas ou mistas

1. Têm função exócrina e endócrina ao mesmo tempo. Exemplo: pâncreas


2. Produzem substâncias que são lançadas para fora do corpo ou diretamente
dentro dos órgãos. Exemplos: glândulas sudoríparas e glândulas caliciformes
do estômago e intestino.
3. Produzem os hormônios que são lançados no sangue e regulam o
funcionamento das células. Exemplo: tireóide.

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3) Relacione a segunda coluna de acordo com a primeira:

a) Epitélio simples
b) Epitélio estratificado
c) Epitélio pseudoestratificado
d) Epitélios de revestimento
e) Epitélios glandulares

1. Têm como funções proteger certos órgãos do corpo e absorver certas


substâncias. Exemplo: pele.
2. Possui apenas uma camada de células e aparece no interior dos vasos
sangüíneos.
3. Formam as glândulas.
4. Possui apenas uma camada de células, mas dá a falsa impressão de ser
formado por mais de uma camada. Aparece na traquéia.
5. Possui várias camadas de células. Forma a pele.

4- Relacione corretamente:

a) Músculos estriados esqueléticos


b) Músculos estriados cardíacos
c) Músculos lisos

1. Possuem células longas e com vários núcleos. Podem ser encontrados


ligados aos ossos.
2. Sua contração é lenta e involuntária.
3. Possuem células longas, com um ou dois núcleos e que podem se bifurcar.
São encontrados somente no coração.
4. Sua contração é rápida e involuntária.
5. Possuem células não muito longas e com núcleo único. Podem ser
encontrados em órgãos como estômago, intestino e bexiga.
6. Sua contração é rápida e voluntária.

20
BIBLIOGRAFIA

Enciclopédia Barsa

Enciclopédia Encarta 2001

Enciclopédia Ilustrada Medicina e Saúde

Superinteressante 10 Anos de Revista em CD – Rom

O Corpo Humano
Guia Multimídia sobre o Corpo e Seu Funcionamento

Biologia – Citologia
Coleção Nova Geração
Autor : J. Laurence

Biologia Educacional
Autora: Maria Ângela dos Santos

Biologia Atual
Autor Wilson Roberto Paulino

Biologia
Autores: Demétrio GowdaK
Neide S. de Mattos

Biologia
Texto organizado pelo Biological Sciences Curriculum Study

Biologia
Autores: César e Sezar

Biologia das Populações


Autores: Amabis e Martho

Biologia Moderna
A) Autores: Amabis e Martho

21
Ensino Médio e Formação Profissional
Autor; Marco Antonio dos Santos
Editora Didática Paulista

Expoente
Material Didático de Educação Infantil ao Pré- Vestibular

Revista Globo Ciência

Revista Galileu

Revista Superinteressante

B) MATERIAL ELABORADO

Equipe de Biologia

Antonio Caetano de Arantes


Aparecida Ferreira da Silva
Edilma Alves da Silva

Professor Coordenador
Neiva Aparecida Ferraz Nunes

Centro Estadual de Educação Supletiva de Votorantim - CEESVO

C) ANO – 2002

D) Apoio Prefeitura Municipal de Votorantim.

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