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1.

BREVE HISTÓRIA DO PENTECOSTALISMO

1.1. Charles Fox Parham

Tem sido reconhecido por muitos pentecostais como a pessoa


responsável pelo surgimento do Movimento Pentecostal Moderno nos Estados
Unidos. Mais do que fundador, dizem, Charles foi também a primeira pessoa a
formular a doutrina da Evidência Inicial, afirmando que todo aquele batizado
com o Espírito Santo fala em outras línguas, evidenciando fisicamente o
batismo de fogo.

1.1.1. A vida de Charles Parham

Charles nasceu em 4 de junho de 1873, em Muscatine (Iowa), nos


Estados Unidos e, desde cedo passou a sofrer de uma grave enfermidade.
Acredita-se que a enfermidade tenha sido acometida por um vírus, a encefalite,
talvez. Como consequência, seu corpo infantil foi debilitado e seu crescimento
ficou atrofiado.
Ainda aos nove anos de idade, outra enfermidade, dessa vez a febre
reumática, o atacou profundamente. Suas constantes enfermidades fez com
que Charles se interessasse por pregadores avivalistas e, por esses tempos,
iniciou seu ministério de pregações por igrejas locais.
Decido a servir ao ministério com mais afinco e dedicação, em 1889,
Charles ingressou em uma escola ligada ao metodismo, a Faculdade
Sudoeste, no Kansas: queria servir a Deus como médico. Mas, conforme nos
conta nos diz o historiador pentecostal Vinson Synan:

Logo que começou a estudar medicina, foi acometido pela enfermidade, dando
início a uma angustiante batalha contra a febre reumática. Enquanto estava
acamado, começou a estudar as passagens bíblicas que relatavam as curas
realizadas por Jesus. O estudo dessas passagens levou para à crença de que
Jesus também poderia curá-lo.1

A partir de então, Charles decidiu abandonar a carreira de medicina,


estando convicto de que o Diabo estaria tentando dissuadi-lo de ingressar no

1
(SYNAN, 2011, p. 64)
ministério, levando-o a cursar medicina e, inclusive, Parham vai dizer que a
febre reumática que quase lhe matou seria um castigo da parte de Deus por
sua desobediência em não ingressar integralmente no ministério.
Há quem aponte Charles Fox Parham como um dos responsáveis pelo
antiintelectualismo no pentecostalismo, pois ele se tornou alguém totalmente
contrário ao ensino formal. No último capítulo, estudaremos sobre a Educação
formal no pentecostalismo.
Durante os últimos anos do fim do século XIX, Charles Fox Parham
andou por diversas cidades pregando e ensinando sobre cura divina, a
princípio em Movimentos de Santidade, e depois, quando saiu da igreja
Metodista, passou a ser um pregador itinerante, abrindo várias missões de
ensino e cura.

1.1.2. A Escola Bíblica Betel

Em 1898, aproximadamente, Charles Fox Parham inaugura o Bethel


Healing Home (Casa de Cura Betel), em Topeka, onde ministrava ensinos
sobre cura pela fé. Já em setembro de 1900, o professor adquire uma
propriedade e decide montar uma escola bíblica diferente das outras, com o
objetivo de preparar futuros missionários para o recebimento do Espírito Santo.
Em dezembro de 1900, como nos diz Vinson Synan:

Parham incumbiu seus alunos de pesquisar nas Escrituras algum sinal especial
do batismo com o Espírito Santo. Ele se ausentou por três dias para pregar em
Kansas City, e durante esse período seus alunos, por meio de jejum, oração e
estudo das escrituras, chegaram à conclusão unânime de que o falar em outras
línguas constituía a única prova Bíblica do batismo com o Espírito Santo.2

O que vai acontecer nessa escola no dia 1 de janeiro de 1901 tem sido
considerado o marco inicial do Movimento Pentecostal Moderno. Pois, depois
de chegarem à conclusão teórica de que existia, de fato, uma prova, uma
evidência, e tal evidência podia ser provada biblicamente, era hora de ver tal
acontecimento na prática. A evidência na prática veio em um culto de virada de

2
(SYNAN, 2011, p. 65)
ano, realizado em 31 de dezembro de 1900, conforme nos conta o próprio
Charles Fox Parham:

Impus as mãos sobre ela e orei. Eu mal havia completado três frases, quando a
glória desceu sobre ela. Uma auréola luminosa parecia envolver sua cabeça e
seu rosto, e ela começou a falar em chinês. Durante três dias, não conseguiu
falar uma palavra em inglês. Ela tentou escrever em inglês, para assim nos
contar a experiência, mas só escrevia em chinês. Cópias do que ela escreveu
foram publicadas em jornais da época. 3

Para muitos pentecostais pode ser estranho o fato da jovem falar em


chinês. “Como assim chinês?”. Bom, a seguir falaremos sobre essa questão,
pois para Charles Fox Parham as línguas estranhas eram, na verdade,
capacidade sobrenatural de falar um idioma sem nunca tê-lo estudado. Seria o
que chamamos de “xenolalia” que é diferente de “glossolalia”.

1.1.3. A doutrina da Evidência Inicial

Não foi da noite para o dia, nem após o batismo de Agnes Ozman que
Parham passou a crer nas línguas estranhas como evidência inicial do batismo
com o Espírito Santo. Charles foi aos poucos sendo influenciado por nomes
como Benjamin Hardin Irwin, Frank Weston Sandford e especialmente Miss
Jennie Glassey.
Vejamos quem eram essas três pessoas que exerceram forte influência
sobre o Pioneiro do Movimento Pentecostal Moderno.

a) Benjamin Hardin Irwin (1854 – 19??) foi o primeiro pregador avivalista a


falar do batismo do Espírito Santo como uma “terceira benção” e não como
“segunda benção”, como denominavam os metodistas holiness, depois dele
mesmo, em 1895, ter recebido o “batismo com fogo”.

3
(SYNAN, 2011, p. 66)
Irwin fundou uma igreja, a Fire-Baptized Holiness Associations
(Associações da Santidade Batizadas com Fogo). Como nos diz Isael de
Araújo:

Os ensinos da nova igreja incluíam um rígido código de santidade externa, bem


como uma lealdade às leis dietéticas do Antigo Testamento. Além disso, ele
começou a incentivar seus seguidores a buscarem experiências adicionais, as
quais chamou de batismos de dinamite, lidite e oxidite. 4

Muitos tradicionais do Movimento da Santidade consideraram como


heresia a ideia de “terceira” benção. Porém, Charles Fox Parham desenvolve
sua pneumatologia levando-a em conta.

b) Frank Weston Sandford (1862 – 1948) foi um escritor, pastor, editor,


evangelista, responsável por treinar muitos cristãos do Movimento de
Santidade, dos quais muitos deles, mais tarde, se tornariam pentecostais.
Chegou a frequentar um seminário, mas se desligou dele afirmando que
o mesmo não satisfazia sua “intensa fome espiritual”. Após isso, tornou-se
pastor da igreja Free Baptist.
Depois de viajar por alguns lugares, Sandford se convenceu de que os
serviços missionários que eram realizados pelas igrejas eram um tanto
infrutíferos. Sua preocupação com os não alcançados pelo Evangelho, como
nos diz Isael de Araújo, o levou a:

(...) buscar a direção divina quando, num projeto financiado pela fé e edificado
em grande parte com o trabalho de alunos, ele construiu um amplo prédio, de
cor branca e de arquitetura vitoriana, chamado Shiloh, (...). Daí o evangelho
seria levado por todo o mundo quando seus alunos, cheios de fé, de ímpeto
evangelístico e crendo na cura divina, partiram para o estrangeiro.5

Ou seja: de Sandford Charles Fox Parham vai herdar essa grande


paixão pelos não alcançados. Daí a ligação do Batismo com o Espírito Santo

4
(ARAÚJO, 2007, p. 393, 394)
5
(ARAÚJO, 2007, p. 759)
como revestimento de poder e capacitação para o trabalho missionário no
estrangeiro.

c) Miss Jennie Glassey

1.1.4. Legado de Parham para o Pentecostalismo

1.2. William Joseph Seymour

1.2.1. A vida de William Seymour

1.2.2. O Avivamento na Rua Azuza

1.2.3. As principais doutrinas de Seymour

1.2.4. William Seymour e Charles Parham

1.2.5. Legado de Seymour ao Pentecostalismo

1.3. O Avivamento na Rua Azuza

1.3.1. O contexto da época

1.3.2. O fogo começou

1.3.3. Crenças e descrenças


1.3.4. Características do Movimento Azuza

1.3.4. Nomes importantes que passaram pela Azuza

1.4. O Pentecostalismo se espalha pelo mundo

1.4.1. América do Norte

1.4.2. Europa Ocidental

1.4.3. Europa Oriental e Rússia

1.4.4. América Latina

1.4.5. Ásia

1.4.6. África

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