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A gramática e a lógica como instrumentos de comunicação.

A gramática é um sistema
que é amplamente utilizável. Basta, por exemplo, pensarmos que um fator completamente
desconexo, fantasioso ou absurdo pode ser dito de forma gramaticalmente correta, ou
seja, uma sentença construída e inserida no uso habitual das palavras em uma dada
sociedade. Todavia, na lógica há coisas que você pode dizer e não pode dizer. Adquirir
estes dois sistemas de formalismo são de extrema necessidade para que haja uma ação
humana continuada, ou seja, uma apropriação do mundo pelo ser humano: A gramática
que lhe permite falar coisas inteligiveis para o seu meio e que forneça aos outros uma
maneira da qual eles possam participar e, por outro lado, a lógica que assegura não só a
coêrencia e integridade desse discurs, mas também a conexão desse discurso com a
estrutura real deste mundo. Porém, não toda, pois a lógica, como bem sabemos, não
compreende todo os fatores presentes nesse mundo. Mas, sem ela, nenhuma ação seria
possível e nem um conhecimento de como as coisas são. Portanto, qualquer ação que o
indivíduo toma tem alguma relação com a gramática e com a lógica e isso são
propriedades presentes na estrutura natural do ser humano e não dado pela cultura. Mas,
deve-se salientar que quando afirmamos isso não estamos falando do ser humano
enquanto indivíduo, pois, este, sem dúvidas, não poderia articular e necessariamente
precisa ser ensinado e, por conseguinte, faz-se necessário a presença de uma comunidade.

A gramática só garante a acessibilidade do seu discurso ao outro; A gramática possui uma


história, a lógica não. O que tem história são as nossas apropriações que fazemos da
lógica;

A ciência experimental não é a dona da razão: "Se não existe gramática ou lógica, as
quais nunca foram testadas experimentalmente, não existiria ciência experimental".

Leitura e Imaginação: Ler é ter acesso a experiências; a primeira função do aprendizado


da linguagem é expandir o campo da imaginação. A pobreza de imaginação gera
problemas de perceção que produzem problemas de concepção. Tudo o que pode ocorrer
a um ser humano está presente na narrativa literária, ao menos seus "esquemas", pois, a
literatura narrativa não é nada mais do que isso: uma exploração do repertório dos
acontecimentos possíveis aos seres humanos. Uma coisa que nunca foi apresentada a um
indivíduo é inconcebível para ele e se o tal algo surgir, bem na frente do indivíduo, ou ele
não vai perceber ou interpretará de maneira errada. A imaginação é um instrumento
extremamente necessário para a compreensão da realidade, pois, o esquema de
possibilidades que podemos conceber limita o esquema de situações que podemos
compreender, eis aí, portanto, uma motivação exepcional para ler.

Como eu vou amar o próximo sem compreender o que ele é? A sociedade é baseada no
amor ao próximo. Toda e qualquer sociedade é fundada nesse preceito; as mais
mesquinhas das sociedades são aquelas que restringem quem é o próximo.
O que devemos ler? Somente o que aproxima da beatitude eterna.

É impossível a satisfação através do aspecto material. Pela simples dedução que, assim
como Aristóteles colocou, o ser humano aspira ao conhecimento e também desta maneira
ele aspira à felicidade e a sua aspiração à felicidade é infinita e os aspectos materiais
(sensitivos) são finitos, ou seja, jamais ela se satisfará através dos objetos. Basta uma
pequena leitura do Eclesiastes para obter esta apreensão. O nosso objeto, fim último e
Sumo Bem é a felicidade eterna; o tal do "seja feita a sua vontade, assim na terra como
no céu. Sabes como é o céu? Não. Mas sabes que é o Sumo Bem e, portanto, inegostável
e deve ser a única felicidade aspirada e desejada. Qualquer outro empreendimento é perda
de tempo.

Não é o melhor a ser feito; mas o melhor a ser alcançado.

A contemplação do Bem Supremo é o fim último

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