[ESCOLA SECUNDÁRIA DE SANTA MARIA DA FEIRA] 20 de fevereiro de 2019

INTRODUÇÃO

Os problemas urbanos surgem com maior exuberância nas grandes aglomerações

urbanísticas, nomeadamente, nas Áreas Metropolitanas do Porto e de Lisboa. Problemas como
a falta de habitação, elevados índices de poluição e saturação das infraestruturas associam-se
essencialmente à elevada concentração demográfica – dá-se então o desajustamento entre as
infraestruturas e as necessidades da população.

Os problemas urbanos evidenciam-se a

diferentes níveis:

 Urbanístico
 Socioeconómico
 Ambientais

 TRABALHO FEITO POR: LUÍS MARTINS Nº14 e

MARIA RODRIGUES Nº16
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PROBLEMAS A NÍVEL URBANÍSTICO

Um problema de carácter urbanístico, é um problema que surge ao nível da habitação e

das infraestruturas. Os problemas de carácter urbanístico são aqueles problemas que se
manifestam ao nível da habitação e das infraestruturas.

Pondo o foco, primordialmente, os problemas que estão associados à habitação, deteta-

se entraves referentes à:

 Excessiva lotação dos edifícios - Os edifícios são construídos em altura e em grande

número, com vista a maximização eficiente do aproveitamento espacial. Este
empilhamento e acumulação de edifícios acabam por transmitir uma imagem
desagradável em termos arquitetônicos.

 Ausência de espaços verdes - Não obstante, esta intensiva acumulação

de edifícios leva também à diminuição progressiva dos espaços verdes. O que propicia um
maior descontentamento na população pois não poderá usufruir do lazer que procura.

 Degradação dos centros históricos - Devido à elevada renda locativa sentida nos
centros das cidades, as pessoas de baixos recursos tendem a acumular-se e a saturar os
bairros inseridos no centro histórico da cidade. Esta elevada saturação demográfica leva à
degradação do centro histórico e, por conseguinte, ao aspecto pouco apelativo. Esta
degradação dos bairros provoca na população aí residente condições de vida bastante
precárias, desprovidas de conforto, saneamento, eletricidade...

 Proliferação da construção clandestina – A construção de habitações sem um

planeamento estruturado acarreta, naturalmente, uma série de conturbações. Sem um
planeamento estruturado as habitações são construídas de forma anárquica e, muitas
vezes, em áreas onde há escassez de infraestruturas e equipamentos de apoio à
população. Desta construção anárquica surgem intensos movimentos pendulares e uma
ocupação caótica do espaço rural com casas empilhadas.

Agora, no que concerne à saturação das infraestruturas surgem vários problemas,

nomeadamente:

 Transportes públicos inoperantes - Rede viária (transportes públicos) mostra-se

ineficiente, há uma desadequação à realidade. O que leva à circulação intensa de
automóveis próprios, e assim, ao congestionamento tráfego, poluição, diminuição da
mobilidade, etc.

 Redes de distribuição infrutíferas – Dado o elevado consumo, as infraestruturas de

fornecimento de água e eletricidade mostram-se ineficientes para satisfazerem as
necessidades de toda a população.

 Inábil rede de limpeza, higiene e saneamento – Muitas vezes estas redes não se
encontram preparadas para o aumento demográfico levando a rebentamento de esgotos.
Por outro lado, estas infraestruturas físicas por vezes não são suficientes e não se
adequam às necessidades.
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PROBLEMAS A NÍVEL SOCIOECONÓMICO

Em cariz socioeconómico surgem problemas como, a intensificação da criminalidade e das

tensões/conflitos sociais, o desemprego e pobreza, envelhecimento e a exclusão social.
Todos estes problemas conduzem, naturalmente, a repercussões socias e económicas.
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