MUNICÍPIO DE MAPUTO

DIRECÇÃO MUNICIPAL FINANÇAS

Departamento de Património

INFORMAÇÃO PROPOSTA N.˚ /DMF/2018/322.22

PARECER DESPACHO

Data: /05/2018 Exmo. Senhor Presidente do Conselho Municipal

Assunto: Requerimento da Maria margarida Mouco Pechira locatária do Condomínio das

150 casas do CMM no Zimpeto.

Excelência,
Recebemos do senhora Maria Margarida Pechira Mouco Pechira, funcionária do Conselho
Municipal de Maputo, afecta a Vereação de Salubridade, um requerimento datado de 8 de Maio
de 2018 na qual: (i) Exposição sobre a sua situação de arrendamento do imóvel n.º 37 do
Condomínio das 150 casas do CMM; (ii) pedido de rescisão de contrato; e (iii) manutenção do
contrato se o município garantir vir a vender as casas futuramente.

Sobre o assunto temos a tecer o seguinte.

1. A requerente foi rescindida o contrato de arrendamento por despacho de sua excelência o
Presidente do Conselho Municipal n.º de 30/PCM/2018, de 19 de Janeiro por violação do
direito de intransmissibilidade e tendo contestado, foi autorizada a permanecer no
condomínio e a ser atribuída um novo imóvel se a referida casa for inclusão no processo
das demolições, segundo o Despacho de sua excelência recaído na informação proposta
n.º 15/DMF/2018/322.22, de 15 de Fevereiro do corrente ano.

Conselho Municipal, Praça da Independencia, 251 Maputo

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 2. A requerente reclama que não lhe foi comunicada oficialmente, isso deveu-se ao facto de
estar-se num processo de novas redistribuições das casas onde devia se realocar os
locatários do condomínio, tendo em conta que o imóvel dela estava no perímetro de
segurança a ser abrangido pelo projecto das 5000 casas, e, este processo estava refém da
autorização para se realocar as pessoas dentro do condomínio e acabou-se por deixar-se as
pessoas permanecerem nos imóveis anteriormente atribuídos enquanto se desenrolava um
processo de elaboração de novos contratos de arredamento a todos os locatários que se
encontram a residir no condomínio.

3. No seu requerimento informa que foi vitima de arrombamento e vandalização da casa e

roubada vários bens por três vezes, mas só nos informou verbalmente no dia que
manifestou a intenção de rescindir o contrato de arrendamento do imóvel onde residia e
lhe foi informada que estava-se numa fase submissão de documentação para a elaboração
de novos contratos e ela manteve a intenção de rescisão e lhe informamos que devia
proceder a entrega das chaves da casa, pois o contrato já estava rescindido e
procederíamos posteriormente a suspensão e cancelamento da retenção na fonte.

4. Estranhamente em vez de enviar o termo de entrega do imóvel, recebemos um

requerimento onde afirma que devido a tantas casas abandonadas, não existe segurança e
tranquilidade vem solicitar a rescisão do contrato com efeitos imediatos e no mesmo
requerimento se contradiz e diz que manteria o contrato se o município tiver planos de
vender as casas futuramente aos seus funcionários.

Tendo em conta o acima exposto, propomos o seguinte:

1. Não há necessidade de rescindir o contrato, pois o mesmo estava rescindido e estava-se na

fase de elaboração de novos contratos.

2. Em termos de questões de segurança do imóvel está-se no processo de repovoamento do

imóvel e resolução dos problemas para uma melhor gestão do condomínio.

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 3. Quanto ao roubo dos bens, segundo a norma ela devia ter feito a participação a Policia da
República para registar o auto e para se proceder com as diligências para o apuramento
dos factos.

4. Sobre a compra do imóvel o pedido não procede, pois o propósito do condomínio das 150
casas é para arrendamento e não se destina a venda.

Contudo S. Excia, no seu melhor critério, decidirá.

À consideração superior.

O Director
________________________

/Ananias Couana, Msc/

Comissario Tributário

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