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Tema: E HORA DE TOMAR DECISÕES
Arrependei-vos – I e crede no evangelho- II
Autor: R. Honorato
TEXTO: ARA: 15 dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo;
arrependei-vos e crede no evangelho.
Introdução:
Contexto histórico:
Mas Jesus exorta seus discípulos a tomarem estes dois passos iniciais.
Arrependimento e fé no evangelho.
Precisamos entender e vamos hoje aprender juntos o significado destas duas
afirmações!
II. Arrependimento não é meia culpa, mas mea culpa – Meia culpa é
admitir uma culpa pela metade, o que pode pulverizar a nossa responsabilidade por
uma ato pecaminoso ou tresloucado. Mea culpa, é uma locução em latim que
significa “minha culpa”, ou “minha culpa somente”.
Me perdõe os Ptistas - Cito:Cid Gomes, (Irmão de Ciro Gomes) no Ceara, usou essa
locução se referindo ao PT, que deveriam fazer uma mea culpa, assumirem seus erros,
senão eles iriam perder, e eles pelo visto não gostam de latim entenderam meia culpa
(Perderam) mas o Cid Gomes, avisou.
A expressão advém da parte da confissão na liturgia católica. “o
adjetivo maxima pode ser inserido, resultando em mea maxima culpa, que poderia
ser traduzido como "minha mais [grave] falha" ou "minha mais [grave] culpa".
Consiste num pedido de perdão ou num reconhecimento da própria culpa”.
O verdadeiro arrependimento não diz “sou meio responsável”, mas assume o fato
de que é o principal responsável. Isto me leva a não me confessar justificando-me
ou explicando as causas da minha queda. Não reparto a culpa com ninguém, e nem
tento dirimir a gravidade das minhas escolhas morais, não busco um bode
expiatório na minha confissão.
Perdoe-me agora os que não gostam de política, mas já que comecei...
Quando isto acontece, preciso admitir que falhei, pisei em falso, ofendi, trai, menti,
enganei, “reprovei de ano”. No arrependimento o “impostor que habita em mim” é
desmascarado. É possível vermos isto em Davi, ao ser confrontado por Natã com
seu adultério e assassinato e dizendo sem se desculpar ou tentar explicar-se:
“Pequei!” (2 Sm 12.13). Ele não apresenta defesa, ele não se justifica.
Neste cenário de queda e fracasso, este moço dá a volta e supera esta sua anti-
história, “cai em si” (Lc 15.17), admite seu fracasso e diz: “levantar-me-ei, irei ter
com o meu pai e lhe direi: “Pai, pequei contra o céu e diante de ti, já não sou digno
de ser chamado teu filho”. Confessa o seu pecado, pede perdão, enfrenta
decididamente seu fracasso, assume sua culpa.
Seus pecados são evidentes, mas não deseja continuar neles. Está sofrendo na
carne e deseja mudanças, não fica apenas nas intenções, mas age, levanta-se,
toma a decisão que deveria tomar e vai.
Tio Nico (Augustos Nicodemos), no Servir 2015 afirmou que "o maior pecado é
perder o senso do pecado".
A verdade é que podemos argumentar afirmando que pecado é decorrente das
estruturas sociais, circunstancias e ambientes. Assim vemos o pecado longe de nós
e não nos arrependemos, podemos até admitir a condição de pecaminosidade
humana, mas sendo incapazes de admitir nosso próprio mal. A verdade é que
temos um mistério da iniquidade dentro de nós, como afirmou Brennan Manning.
"Paradoxalmente, o que se intromete entre Deus e o ser humano é a nossa
moralidade melindrosa e pseudopiedade. Não são as prostitutas e os cobradores
de impostos que acham do arrependimento é a coisa mais difícil; é o crente, que
sente não ter nenhuma necessidade de arrepender, seguro por não ter transgredido
as leis do sábado". (O impostor que habita em mim). Pg 99.
2ª parte
Jesus certa vez fez uma pergunta aparentemente sem sentido: (Lc 18.8) “...Quando
vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?”. Já faz mais de 2000 anos
que ele partiu, e a raça humana é carregada de fé, crendices, amuletos,
superstições, religiões, deuses e demônios.
A raça humana tem tanta fé...neh!
Será que Cristo estava se referindo a este tipo de fé?
Se observarmos o desenrolar desta pergunta narrada em Lucas, veremos que, em
seguida, Jesus contará a parábola do fariseu e do publicano. O objetivo da parábola
é claro: “Propôs também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos, por
se considerarem justos, e desprezavam os outros” (Lc 18.9). A pergunta de Jesus
tem a ver com a fé salvadora, não a fé em qualquer coisa, do tipo “fé na fé”. O
ponto é: quando o Filho do Homem voltar, vai encontrar pessoas crendo na obra
que ele realizou?
Deus o fizera sua imagem e semelhança, mas o homem decidiu construir uma vida
independente. O Evangelho vem denunciar as consequências da “teomania” da
raça humana, esta atitude de se colocar no lugar de Deus e se idolatrar. O
resultado tem sido, desordem, guerras, ódio, violência, porfia, inveja, entrevero,
confusão, gritedo, ganância, e poderíamos colocar mais duzentos adjetivos que
mostram a falência do ser humano.
Mas Deus enviou seu Filho para buscar e salvar o perdido (Lc 19.10). Perdido é
alguém que não sabe mais onde se encontra, não tem senso de direção, não sabe
mais o que é errado ou certo, não faz diferença entre norte e sul.
A morte de Cristo na cruz foi para que houvesse um evangelho a ser pregado.
Uma denuncia a humanidade sem rumo.
A verdade é que Jesus morreu a nossa morte para que vivêssemos a sua vida.
O Evangelho fala da impotência do homem em salvar-se a si mesmo.
Boa parte das pessoas rejeitam a obra vicária de Cristo, sua voluntária entrega na
cruz, para nos resgatar do pecado. A Bíblia afirma em (2 Co 5.7) que Cristo, foi o
Cordeiro pascal, imolado. O que isto significa? O Cordeiro de Deus foi sacrificado
por nós.
O Evangelho destrói todo orgulho humano, desfaz toda auto suficiência em relação
à sua salvação.
Paulo afirma: “Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé,
independentemente das obras da lei”(Rm 3.28).
O Evangelho mostra que Deus nos tornou justos aos seus olhos gratuitamente,
mediante a sua graça. O homem não “ganha” a salvação, no sentido meritório,
como conquista pelo seu currículo moral ou espiritual, mas ele a recebe
graciosamente. Não há mérito, nem há conquista humana, mas apenas a graça e a
bondade de Deus.
Será que conseguimos crer nisto ou ainda insistimos em crer nos nossos esforços
pessoais?
B. O Evangelho é uma boa notícia que anuncia que fomos resgatados - 1 Ts .10
afirma: "fomos resgatados da ira vindoura". O mundo está desajustado e
precisamos ser resgatado. Os problemas "horizontais" não são a raiz do problema,
o motivo de toda infelicidade tem a ver com nosso relacionamento com Deus.
C. O Evangelho é uma boa notícia sobre o que Jesus Cristo fez para restaurar o
nosso relacionamento com Deus. Tornar-se cristão diz respeito a uma mudança de
atitude perante Deus. (1 Jo 3.4) afirma que "já passamos da morte para a vida", e
não que "estamos passando". Ou você está em Cristo, ou não está. Ou você é
aceito e perdoado ou não é, e seu destino é o inferno.
Dito tudo isto, quero resaltar ainda mais dois inimigos mortais do Evangelho e que
sempre estão presentes, flertando com os cristãos:
(1)- O moralismo (legalismo), que diz: "para ser salvo precisamos ter uma vida
santa e moralmente boa".
Os impulsos moralistas nas igrejas reduz a Bíblia a um livro de códigos para o
comportamento humano e substitui a instrução moral pelo evangelho de Jesus
Cristo. Muitos púlpitos evangélicos estão pregando mensagens moralistas em vez
de pregar o evangelho.
(2)- O relativismo moral, ou antinomismo: Que é uma linha de pensamento que
nega haver uma “verdade absoluta e permanente” como a Revelação de Deus nas
Escrituras. Então, deixa por conta de cada um definir a “sua verdade”, como se a
verdade fosse algo a se escolher e não a se descobrir, ou anunciar.
2 perguntas:
Achamos fácil crer na obra de Cristo ou ainda confiamos em nós mesmos para
salvação? Onde está sua confiança?
Implicação.
Aplicação.
Decida hoje deixar aquele pecado e, “arrependei-vos”
Decida hoje “crer no evangelho”.