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CONSULTORIA – IES
BARRA DO CORDA MA
-2017-
ANONIA DOS SANTOS SILVA
Orientador:
BARRA DO CORDA
2017
SILVA, Antonia dos Santos
48f
Orientador:
1. LEITURA
2.ALFABETIZAÇÃO
3.LETRAMENTO
ANTONIA DOS SANTOS SILVA
Orientador
Aprovada____
BANCA EXAMINADORA
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BARRA DO CORDA – MA
2017
RESUMO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 9
2 O QUE SE ENTENDE POR ALFABETIZAÇÃO? ......................................... 14
2.1 ALFABETIZAÇÃO, PARA EXERCER SEUS DIREITOS SOCIAIS.............. 15
2.2 A IMPORTÂNCIA DO CULTIVO DO HÁBITO DA LEITURA ....................... 16
3 A LEITURA COMO INSTRUMENTO PRINCIPAL DAS APRENDIZAGENS....19
3.1 SIGNIFICAÇÃO, SIMBOLISMO E ALCANCE DA LEITURA ....................... 21
3.2 POR UM MUNDO DE LEITORES ................................................................ 23
4. HISTÓRICO DA ALFABETIZAÇÃO NO BRASIL ...................................... 26
4.1 OS MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO NO BRASIL AO LONGO DA
HISTÓRIA ........................................................................................................... 29
4.2 O ENSINO DA LEITURA PASSA A SEGUIR UMA METODOLOGIA
ESPECÍFICA ....................................................................................................... 30
4.3 A INSTITUCIONALIZAÇÃO DO MÉTODO ANALÍTICO ............................ 31
4.4 A ALFABETIZAÇÃO NA MEDIDA CERTA .................................................33
5 ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO. PERSPECTIVAS
CONTEMPORÂNEAS EM ALFABETIZAÇÃO ............................................ 34
5.1 O QUE FAZER PARA ALFABETIZAR LETRANDO ....................................38
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................... 46
6. REFERÊNCIAS ..............................................................................................48
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1. INTRODUÇÃO
da vida política, além de grande parte do nosso público não ter direito de voto
(SOARES 2008)
É aprender a falar e expressar um ponto de vista. Mas também conhecer
as estruturas políticas, institucionais e associativas, bem como seus modos de
atuação e apreender o funcionamento democrático
O acesso à informação - ou antes a uma informação diversificada,
contraditória, permitindo a análise - e o acesso ao conhecimento para melhor
compreender o mundo e o seu ambiente são agora questões essenciais, tanto para
formadores como para alunos. Trata-se de poder situar-se em um ambiente social e
político, mas também tecnológico, em um contexto de rápida evolução.
Atingir esse objetivo obviamente envolve trabalhar na aquisição de
conhecimentos básicos. É difícil realmente documentar sem realmente saber ler e
escrever, sem dominar a matemática básica, o uso crítico da Internet ... conhecimento
científico essencial para entender um pouco sobre as notícias diárias sobre o nível
ambiental: OGM, gripe aviária , o aquecimento global ... e ir além do nosso
conhecimento de consumidores para o conhecimento dos atores. As atividades que
desenvolvemos neste contexto dizem respeito à leitura e análise dos meios de
comunicação (imprensa escrita, Internet, TIC ...), o domínio de ferramentas de
compreensão matemática e científica, desenvolvimento sustentável
suas inclinações não convincentes. Eles nos empurram para o abismo dos pecados
enquanto o livro nos aconselha, como um sábio experiente que, por suas palavras,
remove a influência dos desejos prejudiciais de nossa mente.
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Por que então a escola está tão relutante em colocar essas indicações em
prática e oferecer às crianças a "autêntica tarefa de ler livros"?
Muito provavelmente ainda não está totalmente ciente dos benefícios da
leitura em voz alta e isso significa que continua a ser uma atividade que, mesmo se
praticada, é considerada improvisada, recreativa, de lazer, um enchimento nas pausas
entre um "trabalho real" e 'else. Pelo contrário, há muitos aprendizados "ocultos" que
a leitura em voz alta suscita nas crianças, e estar mais consciente disso torna
consciente de ter em suas mãos uma estratégia altamente eficaz, especialmente em
relação àquele caminho de continuidade e gradualidade da Educação Infantil, que não
não ocorre em nenhuma outra ordem escolar. "A prática da leitura, central ao longo
do primeiro ciclo de ensino, é proposta como um momento de socialização e discussão
de conteúdos de aprendizagem, mas também como um momento de pesquisa
independente e individual, capaz de desenvolver a capacidade de concentração e
reflexão crítica, portanto, como uma atividade particularmente útil para favorecer o
processo de maturação do aluno. "(página 37 Ind. Naz. Lettura)
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constituía as pré-escolas, era, muitas das vezes, exercida por voluntários, que
rapidamente desistiam desse trabalho
Com a Constituição de 1988, tem-se a construção de um regime de
cooperação entre Estados e municípios nos serviços de saúde e educação de primeiro
grau. Há a reafirmação da gratuidade do ensino público em todos os níveis, além de
reafirmar serem a creche e a pré-escola um direito da criança de zero a seis anos, a
ser garantido como parte do sistema de ensino básico. Neste período, o país passa
por um período muito difícil, pois se aumentam as demandas sociais e diminuem-se
os gastos públicos e privados com o social. O objetivo dessa redução é o
encaminhamento de dinheiro público para programas e público-alvo específicos.
Com a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (1990) lei 8.069/90,
os municípios são responsáveis pela infância e adolescência, criando as diretrizes
municipais de atendimento aos direitos da criança e do adolescente e do Conselho
Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, criando o Fundo Municipal dos
Direitos da Criança e do Adolescente e o Conselho Tutelar dos Direitos da Criança e
do Adolescente.
Na década de 90 do século XX, o Estado brasileiro vê na privatização das
empresas estatais o caminho para resolver seu problema de déficit público, não
tentando resolver com um projeto mais abrangente de ampliação industrial. Com essa
situação, na educação, tem-se aumentado a instituição de programas de tipo
compensatório, dirigido às classes carentes. Esse programa requer implementação
do sistema de parceria com outras instituições, já que o Estado está se retirando de
suas funções.
O atendimento institucional à criança pequena, no Brasil e no mundo,
apresenta, ao longo da história, concepção bastante divergente sobre sua finalidade
social. Grande parte dessas instituições nasceu com o objetivo de atender
exclusivamente às crianças de baixa renda. O uso de creches e programas de pré-
escolas como estratégia para combater a pobreza e resolver os problemas ligados à
sobrevivência das crianças foi, durante muitos anos, justificativa para existência de
atendimento de baixo custo, com aplicações orçamentárias insuficientes, escassez de
recursos materiais, precariedade de instalações, formações insuficientes de
profissionais e altas proporções de crianças por adultos.
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em sua fase pré-escolar como ponto de partida para um sistematização técnica que
resultará numa aprendizagem significativa.
Passamos agora a analisar os principais momentos da utilização de
métodos de alfabetização que tiveram aplicação no Brasil refletindo sobre cada um
deles.
iniciais e inovadoras criaram as condições para que em 1896, fosse criado o Jardim
da Infância nessa escola.
Do ponto de vista didático, a base da reforma estava nos novos métodos
de ensino, em especial no então novo e revolucionário método analítico para o ensino
da leitura, utilizado na Escola-Modelo Anexa, onde os formandos, futuros
alfabetizadores desenvolviam atividades "práticas" e onde os professores dos grupos
escolares, criados em 1893 da capital e do interior do estado deveriam buscar seu
modelo de ensino.
Posteriormente a essa primeira década da republica, professores formados
por essa escola normal passaram a utilizar de forma exclusiva e organizada o método
analítico no ensino da leitura que não tardou em ser adotado por outros estados. Isto
fez com que de forma progressiva o método analítico passasse a ser obrigatório em
todas as escolas.
Entretanto tal medida não surtiu efeito tão conciliador assim e a disputa
entre os defensores dos métodos sintéticos e os defensores dos métodos analíticos
não pararam; só gradativamente é que o tom de combate ideológico apaixonado que
se viu nos momentos anteriores foi desaparecendo, à medida que se acentuava a
tendência de relativização da importância do método e, mais restritamente, a
preferência, nesse âmbito, pelo método global (de contos),defendido mais
enfaticamente em outros estados brasileiros. Há de se perceber aqui uma mudança
de foco importante pois pela primeira vez a discussão em torno de qual método de
alfabetização seria o mais eficaz começa a deixar de ser o elemento principal.
A importância dos métodos na alfabetização torna-se relativizado em
consequência da utilização prática dos métodos até aqui estudados e mais evidente
com a utilização do método misto, aliado aos resultados trazidos pelas novas
pesquisas das base psicológicas da alfabetização desenvolvidas e publicadas na
Europa e que também chegam ao Brasil por meio de publicações como livro Testes
ABC para verificação a maturidade necessária ao aprendizado da leitura e escrita
(1934), escrito por M. B. Lourenço Filho. Essas novas ideias sobre as condições de
desenvolvimento da criança e a necessidade de uma estrutura mental até certo ponto
desenvolvida mudaram os rumos de como o processo de alfabetização passou a ser
realizado.
A partir do exposto podemos concluir portanto que a importância do método
de alfabetização passou a ser relativizada, secundarizada e considerada tradicional.
É importante ressaltar entretanto que, embora com outras bases teóricas, a função
instrumental do ensino e aprendizagem da leitura permanecem enfatizando-se a
simultaneidade do ensino de ambas, as quais eram entendidas como habilidades
visuais, auditivas e motoras. Assim, conceitualmente permanece ainda muitas ideias.
Compreende se, portanto que nesse terceiro momento, que se estende até
o final da década de 1970, surge uma outra tradição no ensino da leitura e da escrita:
a alfabetização sob medida, que resulta na ideia de que o como ensinar está
subordinado à maturidade da criança a quem se ensina; as questões de ordem
didática, portanto, encontram-se subordinadas às de ordem psicológica.
Comparativamente exatamente o oposto do que acontece nos dias atuais.
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uma forma significativa que possa fazer sentido para o aluno e que tenha uma
fundamentação que garanta a aprendizagem. O professor precisa saber pra onde está
conduzindo o processo. Precisa estar a par de toas as etapas e de todos os objetivos
esperados para cada etapa.
Educar e em especial, alfabetizar, não é uma tarefa que deva ter como base
o espontaneísmo. Não é um processo natural que vai se efetivar à medida que a
criança vá se desenvolvendo. É preciso que o professor crie condições para que as
aprendizagens possam ocorrer de forma precisa e equilibrada. E nisso reside todas
as problemáticas que tanto dificultam a ação efetiva dos docentes e que todos nós
educadores conhecemos muito bem. Conforme afirma Libâneo (1998, p.29)
Almeida (1994, p.18) diz que “o grande educador faz do jogo uma arte, um
admirável instrumento para promover a educação para as crianças”. Isso porque,
quando a criança ingressa na escola, ela sofre um considerável impacto físico-mental,
pois, até então, sua vida era voltada aos brinquedos e ao seu ambiente familiar.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS