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UFPA/FEM/CAMTUC
Conformação Plástica do Metais
Conformação Mecânica -
Trabalho a quente e a frio
Cronograma
• Introdução;
▫ Discordâncias;
▫ Sistemas de escorregamento;
▫ Maclas;
▫ Encruamento;
▫ Temperatura homóloga;
• Trabalho a quente;
• Trabalho a frio;
• Referências.
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Introdução
• Discordâncias:
▫ É um defeito linear formado por um semiplano ou parte extra
de um plano de átomos;
▫ A aplicação de tensões e/ou temperaturas nos metais provoca a
movimentação de discordâncias, que podem se agrupar em
forma de florestas ou se aniquilarem, por interação de
discordâncias de sinais opostos.
Introdução
Figure 2. (a) Duas discordâncias
aresta de mesmo sinal e
• Discordâncias: localizadas sobre 0 mesmo plano
de escorregamento exercem uma
forca de repulsão uma sobre a
outra; C e T representam as
regiões sob compressão e tração,
respectivamente. (b)
Discordâncias aresta com sinais
opostos e localizadas sobre 0
mesmo plano de escorregamento
exercem uma força de atração
uma sobre a outra. Ao se
encontrarem, elas se aniquilam
mutuamente, deixando uma
região de cristal perfeito.
(Adaptado de H. W. Hayden, W. G.
Moffatt, and J. Wulff, The
Structure and Properties of
Materials, Vol. Ill, Mechanical
Behavior, p. 75. Copyright © 1965
por John Wiley & Sons, New York.
Reinpresso sob permissão de John
Wiley & Sons.)
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Introdução
• Discordâncias:
▫ O microscópico elétrico de transmissão (MET ou TEM) é usado
para observar as discordâncias. No TEM elétrons são focados e
uma fina folha do material (corpo de prova).
▫ O feixe de elétrons interage com as imperfeições do material
causando diferentes contrastes, que podem ser observados em
uma tela fluorescente ou em uma placa fotográfica.
▫ Video;
Introdução
• Sistemas de escorregamento:
▫ São planos preferenciais e direções específicas ao longo das
quais ocorre a movimentação de discordâncias. Apresentando o
mais denso empacotamento atômico (maior densidade planar)
▫ Planos de escorregamento; {()}
▫ Direção de escorregamento; []
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Introdução
• Maclas:
▫ Forças cisalhantes podem provocar a movimentação atômica tal
que um dos lados de um plano (ou contorno da macla) os
átomos ficam localizados em posição de imagem de espelho em
relação aos átomos adjacentes;
▫ Além de ocorrer por escorregamento a deformação plástica
pode ocorrer por formação de maclas de deformação ou
maclação;
▫ A maclação ocorre em um plano cristlográfico defenido e em
uma direção específica. Por exemplo, para metais CCC, o plano
e a direção
Figura 5.da macla
Para um são, respectivamente,
monocristal submetidoa(112)
uma etensão
[111];
de cisalhamento,
▫ A macla (a) deformação
de deformação por escorregamento;
ocorre em metais CCC ou HC em baixas
(b) deformação por maclação.
temp. e taxas de carregamento elevadas (impacto), condições as
quais o escorregamento encontra-se restringido.
Introdução
• Maclas:
Learning
(c) 2003 Brooks/Cole Publishing / Thomson
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Introdução
• Encruamento:
▫ É o fenômeno segundo o qual um material dúctilse
torna mais duro e mais resistente quando é deformado
platicamente. Também chamado de endurecimento
por trabalho, ou, pelo fato da temperatura em que a
temperatura ocorra ser ‘fria’ em relação a temperatura
absoluta de fusão do metal;
Usualmente expressa-se o grau de deformação plástica como
uma porcetangem de trabalho a frio (%TF):
(1)
Introdução
• Tipos de Conformação:
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Introdução
• No processo de conformação aplicam-se tensões
acima do limite elástico, com o objetivo de adquirir
uma forma desejada. Sendo classificados em função
da temperatura de trabalho:
▫ Trabalho a quete;
▫ Trabalho a frio;
A diferença entre os dois sistemas depende da escala de
temperatura homóloga. Para a maioria das ligas
comerciais uma operação de trabalho a quente deve ser
realizada a uma temperatura relativamente elevada
(acima de 0,5.Tf), de forma que obtenha uma elevada taxa
de recristalização.
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Introdução
• Temperatura Homóloga (Θ):
▫ Usualmente é definido as faixas de
temperaturas de trabalho a quente, a
(2)
morno e a frio baseadas na
temperatura homóloga, os pontos de
referência em termos de temperatura
são: o zero absoluto e o ponto de Sendo 0<Θ<1.
fusão.
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Introdução
• Exempl o I:
▫ O Chumbo e o Estanho
recristalizam rapidamente à
temperatura ambiente após
grandes deformações;
assim, a deformação destes
metais à temperatura
ambiente constitui um
trabalho a quente.
Figura 9. Diagrama de fases Pb-
Sn.
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Introdução
• Exempl o II:
▫ Trabalhar o Tungstênio ou
o Titânio a 1.1000C, dentro
do intervalo de temperatura
de trabalho a quente para o
aço, representa um
trabalho a frio, porque este
metal de elevado ponto de
fusão, consequentimente
uma temperatura de
recristalização acima desta Figura 10. Parte do diagrama
de fases Ti-W.
temperatura de trabalho.
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Trabalho a quente
• O trabalho a quente é
definido como a deformação
sob condições de
temperatura e taxa de
deformação tais que
processos de recuperação
ocorram simultaneamente
com a deformação.
• A Fig. 11 envidencia a
recristalização que elimina
rapidamente o encruamento
e a estrutura distorcida de
grãos produzidos pela Figura 11. Ilustração esquemática
evidenciando a região de trabalho
deformação, formando como à quente, para aços.
resultado grãos livres de
deformação.
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Trabalho a quente
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Trabalho a quente
frio. 17
Diagrama Cu-Zn
Trabalho a quente
frio. 18
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Diagrama Cu-Zn
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©2003 Brooks/Cole, a division of Thomson Learning, Inc. Thomson Learning ™ is a trademark used herein under licene.
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Trabalho a quente
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Trabalho a quente
Figura 15. Fotomicrograficas
mostrando vários estágios de
recristalização e do
crescimento de grão no Latão.
(a) Estruturas do grão
trabalhados a frio (33% TF).
(b) Estágio inicial da
recistalização, após
aquecimento durante 3 s a
580°C, os grãos bem pequenos
são aqueles que recristalizam.
(c) Substituição parcial dos
grão trabalhados a frio por
grão recristalizadois (4 s a
580°C). (d) Recristalização
completa (8 s a 580°C). (e)
Crescimento dos grão após 15
min a 580°C. (f) crescimento
dos grãos após 10 min a
700°C. Para todas imagens um
aumento de 75X. Cortesia de
J. E. General Eletric
Company.)
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Trabalho a quente
• A deformação de metais com alta energia de falha de empilhamento
(stacking fault energy – SFE) é usualmente acompanhado por recuperação
dinâmica. Por exemplo, durante a extrusão, estampagem ou laminação a
quente. Em alumínio comercialmente puro e em ligas de alumínio ocorre a
polygonização de subgrãos.
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