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25/04/2016

UFPA/FEM/CAMTUC
Conformação Plástica do Metais

Conformação Mecânica -
Trabalho a quente e a frio

Prof. Me. Paulo Machado

Cronograma
• Introdução;
▫ Discordâncias;
▫ Sistemas de escorregamento;
▫ Maclas;
▫ Encruamento;
▫ Temperatura homóloga;
• Trabalho a quente;
• Trabalho a frio;
• Referências.

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Introdução
• Discordâncias:
▫ É um defeito linear formado por um semiplano ou parte extra
de um plano de átomos;
▫ A aplicação de tensões e/ou temperaturas nos metais provoca a
movimentação de discordâncias, que podem se agrupar em
forma de florestas ou se aniquilarem, por interação de
discordâncias de sinais opostos.

Figure 1. Representação da analogia entre os movimentos de uma


lagarta e de uma discordância. 3

Introdução
Figure 2. (a) Duas discordâncias
aresta de mesmo sinal e
• Discordâncias: localizadas sobre 0 mesmo plano
de escorregamento exercem uma
forca de repulsão uma sobre a
outra; C e T representam as
regiões sob compressão e tração,
respectivamente. (b)
Discordâncias aresta com sinais
opostos e localizadas sobre 0
mesmo plano de escorregamento
exercem uma força de atração
uma sobre a outra. Ao se
encontrarem, elas se aniquilam
mutuamente, deixando uma
região de cristal perfeito.
(Adaptado de H. W. Hayden, W. G.
Moffatt, and J. Wulff, The
Structure and Properties of
Materials, Vol. Ill, Mechanical
Behavior, p. 75. Copyright © 1965
por John Wiley & Sons, New York.
Reinpresso sob permissão de John
Wiley & Sons.)
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Introdução
• Discordâncias:
▫ O microscópico elétrico de transmissão (MET ou TEM) é usado
para observar as discordâncias. No TEM elétrons são focados e
uma fina folha do material (corpo de prova).
▫ O feixe de elétrons interage com as imperfeições do material
causando diferentes contrastes, que podem ser observados em
uma tela fluorescente ou em uma placa fotográfica.
▫ Video;

Figure 3. Alumínio temperado 5

Introdução
• Sistemas de escorregamento:
▫ São planos preferenciais e direções específicas ao longo das
quais ocorre a movimentação de discordâncias. Apresentando o
mais denso empacotamento atômico (maior densidade planar)
▫ Planos de escorregamento; {()}
▫ Direção de escorregamento; []

Figure 4. Um sistema de escorregamento {111}<110> mostrado no interior de


uma célula unitária CFC. (b) o plano (111) mostrado em (a) e três direções de
escorregamento <110> (indicadas pelas setas) naquele plano formam
possíveis sistemas de escorregamento. 6

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Introdução
• Maclas:
▫ Forças cisalhantes podem provocar a movimentação atômica tal
que um dos lados de um plano (ou contorno da macla) os
átomos ficam localizados em posição de imagem de espelho em
relação aos átomos adjacentes;
▫ Além de ocorrer por escorregamento a deformação plástica
pode ocorrer por formação de maclas de deformação ou
maclação;
▫ A maclação ocorre em um plano cristlográfico defenido e em
uma direção específica. Por exemplo, para metais CCC, o plano
e a direção
Figura 5.da macla
Para um são, respectivamente,
monocristal submetidoa(112)
uma etensão
[111];
de cisalhamento,
▫ A macla (a) deformação
de deformação por escorregamento;
ocorre em metais CCC ou HC em baixas
(b) deformação por maclação.
temp. e taxas de carregamento elevadas (impacto), condições as
quais o escorregamento encontra-se restringido.

Introdução
• Maclas:
Learning
(c) 2003 Brooks/Cole Publishing / Thomson

Figure 6. Aplicação de deformação em um cristal perfeito. (a) causa o


espaçamento entre os átomos, (b) provoca a formação de macla. Note
que o cristal deformado como resultado de maclação.
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Introdução
• Encruamento:
▫ É o fenômeno segundo o qual um material dúctilse
torna mais duro e mais resistente quando é deformado
platicamente. Também chamado de endurecimento
por trabalho, ou, pelo fato da temperatura em que a
temperatura ocorra ser ‘fria’ em relação a temperatura
absoluta de fusão do metal;
 Usualmente expressa-se o grau de deformação plástica como
uma porcetangem de trabalho a frio (%TF):

(1)

 Onde: A0 é a área original e o Ad é a área final (após a deformação);


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Introdução
• Tipos de Conformação:

Figura 7. Tipos de conformação mecânica para


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Introdução
• No processo de conformação aplicam-se tensões
acima do limite elástico, com o objetivo de adquirir
uma forma desejada. Sendo classificados em função
da temperatura de trabalho:
▫ Trabalho a quete;
▫ Trabalho a frio;
 A diferença entre os dois sistemas depende da escala de
temperatura homóloga. Para a maioria das ligas
comerciais uma operação de trabalho a quente deve ser
realizada a uma temperatura relativamente elevada
(acima de 0,5.Tf), de forma que obtenha uma elevada taxa
de recristalização.

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Introdução
• Temperatura Homóloga (Θ):
▫ Usualmente é definido as faixas de
temperaturas de trabalho a quente, a
(2)
morno e a frio baseadas na
temperatura homóloga, os pontos de
referência em termos de temperatura
são: o zero absoluto e o ponto de Sendo 0<Θ<1.
fusão.

Figura 8. Representação da temperatura homóloga e das faixas de


temperatura : trabalho a frio (TF), a morno (TM) e a quente (TQ).
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Introdução
• Exempl o I:
▫ O Chumbo e o Estanho
recristalizam rapidamente à
temperatura ambiente após
grandes deformações;
assim, a deformação destes
metais à temperatura
ambiente constitui um
trabalho a quente.
Figura 9. Diagrama de fases Pb-
Sn.

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Introdução
• Exempl o II:
▫ Trabalhar o Tungstênio ou
o Titânio a 1.1000C, dentro
do intervalo de temperatura
de trabalho a quente para o
aço, representa um
trabalho a frio, porque este
metal de elevado ponto de
fusão, consequentimente
uma temperatura de
recristalização acima desta Figura 10. Parte do diagrama
de fases Ti-W.
temperatura de trabalho.

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Trabalho a quente
• O trabalho a quente é
definido como a deformação
sob condições de
temperatura e taxa de
deformação tais que
processos de recuperação
ocorram simultaneamente
com a deformação.
• A Fig. 11 envidencia a
recristalização que elimina
rapidamente o encruamento
e a estrutura distorcida de
grãos produzidos pela Figura 11. Ilustração esquemática
evidenciando a região de trabalho
deformação, formando como à quente, para aços.
resultado grãos livres de
deformação.
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Trabalho a quente

©2003 Brooks/Cole, a division of Thomson Learning, Inc. Thomson Learning™


is a trademark used herein under license.

Figure 12. Durante o trabalho a quente os grãos alongados


anisotrópicos são recristalizados imediatamente. Se a
temperatura do trabalho for devidamente controlada, pode-se
produzir grãos de pequenos tamanhos.
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Trabalho a quente

Figura 13. O efeito do trabalho a frio nas


propriedades da liga Cu-35% Zn e o
efeito da temperatura de recozimento
na mesma liga com 75% de trabalho a ©2003 Brooks/Cole, a division of Thomson Learning, Inc. Thomson Learning™ is a trademark used herein under license.

frio. 17
Diagrama Cu-Zn

Trabalho a quente

Figura 13. O efeito do trabalho a frio nas


propriedades da liga Cu-35% Zn e o
efeito da temperatura de recozimento
na mesma liga com 75% de trabalho a ©2003 Brooks/Cole, a division of Thomson Learning, Inc. Thomson Learning™ is a trademark used herein under license.

frio. 18

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Diagrama Cu-Zn

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Trabalho a quente

©2003 Brooks/Cole, a division of Thomson Learning, Inc. Thomson Learning ™ is a trademark used herein under licene.

Figura 14. O efeito da temperatura de recozimento na microestrutura de


metais trabalhados a frio:
(a) trabalho a frio.

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Trabalho a quente

©2003 Brooks/Cole, a division of Thomson Learning, Inc. Thomson Learning ™ is a trademark used herein under licene.

Figura 14. O efeito da temperatura de recozimento na microestrutura de


metais trabalhados a frio:
(a) trabalho a frio;
(b) após a recuperação.
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Trabalho a quente

©2003 Brooks/Cole, a division of Thomson Learning, Inc. Thomson Learning ™ is a trademark used herein under licene.

Figura 14. O efeito da temperatura de recozimento na microestrutura de


metais trabalhados a frio:
(a) trabalho a frio;
(b) após a recuperação;
(c) após a recristalização. 22

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Trabalho a quente

©2003 Brooks/Cole, a division of Thomson Learning, Inc. Thomson Learning ™ is a trademark used herein under licene.

Figura 14. O efeito da temperatura de recozimento na microestrutura de


metais trabalhados a frio:
(a) trabalho a frio;
(b) após a recuperação;
(c) após a recristalização; 23
(d) após o crescimento de grão.

Trabalho a quente
Figura 15. Fotomicrograficas
mostrando vários estágios de
recristalização e do
crescimento de grão no Latão.
(a) Estruturas do grão
trabalhados a frio (33% TF).
(b) Estágio inicial da
recistalização, após
aquecimento durante 3 s a
580°C, os grãos bem pequenos
são aqueles que recristalizam.
(c) Substituição parcial dos
grão trabalhados a frio por
grão recristalizadois (4 s a
580°C). (d) Recristalização
completa (8 s a 580°C). (e)
Crescimento dos grão após 15
min a 580°C. (f) crescimento
dos grãos após 10 min a
700°C. Para todas imagens um
aumento de 75X. Cortesia de
J. E. General Eletric
Company.)

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Trabalho a quente
• A deformação de metais com alta energia de falha de empilhamento
(stacking fault energy – SFE) é usualmente acompanhado por recuperação
dinâmica. Por exemplo, durante a extrusão, estampagem ou laminação a
quente. Em alumínio comercialmente puro e em ligas de alumínio ocorre a
polygonização de subgrãos.

Figura 16. A imagem


apresenta um
alumínio 20%
extrudado a 300ºC.
As subestruturas
polygonizadas deste
produto semiacabado
é muito mais estável
que estruturas
produzidas por
deformação a frio.
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