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Suicídio nas mídias sociais

De todos os casos de saúde pública, o suicídio é certamente um assunto que merece


muito a atenção da mídia em virtude dos desdobramentos e da complexidade que estão
envoltos neste processo.
Esse entendimento ocorre nos veículos de comunicação através de notícias sobre
suicídio que são veiculadas e que chamam bastante a atenção. De acordo com Bock (2001) O
suicídio está presente quando as condições de vida social são pouco propícias ao
desenvolvimento e realização pessoal e levam o indivíduo a mecanismos de autodestruição.
Assim, a mídia desempenha um papel significativo na sociedade atual, ao
proporcionar uma ampla gama de informações a respeito deste problema, através dos mais
variados recursos. A mídia influencia fortemente as atitudes, crenças e comportamentos das
pessoas e ocupa um lugar central nas práticas sejam políticas, econômicas ou sociais.

O suicídio é problema de saúde pública que tem grande influência nas mídias. Dessa
forma, a Internet assume um papel importante como tecnologia integradora e facilitadora aos
meios de comunicação por meio das redes sociais virtuais. Essas ferramentas da Internet estão
presentes no avanço da globalização, integrando dimensões pessoais, sociais, comunitárias e
tecnológicas e vários temas podem ser pesquisados na Internet entre eles o suicídio.

A internet tem sido influenciadora em casos de suicídio, a partir da sugestionabilidade,


indução e instigação, fazendo isso através de fóruns de pesquisa e redes sociais, fornecendo todas
as dicas de como cometer um suicídio (OLIVEIRA & SILVA, 2015).

As mídias de hoje oferecem aos jovens uma voz que pode ser transmitida e ouvida, bem
como um ambiente que conduz à disseminação viral de ideias e à organização de movimentos em
torno de uma causa comum (RICH, 2013). Quando a causa comum é relevante socialmente,
contribui para o desenvolvimento, é uma vertente construtiva e poderosa do poder das redes
sociais. O problema é que muitas vezes o objetivo é potencializar e estimular o comportamento
autodestrutivo em um público vulnerável, como adolescente.

No caso do suicídio entre crianças e adolescentes, a autoestima baixa, o isolamento, a


introversão, de maneira que implique um sentimento de valor próprio baixo a ponto de causar um
sofrimento, pode fazer com que os mesmos busquem a solução nas mídias, apego aos
“influenciadores digitais” da atualidade, que não podem ajudar em relação ao seu sofrimento
atual, cujo único interesse é a busca pela fama, não se importando com quem o está assistindo.
A mídia faz parte da vida das pessoas, influência e conduz suas formas de pensar, agir,
sentir e ver, tudo que a maioria da humanidade conhece sobre as outras culturas são
apresentadas por essas tecnologias.
O suicídio é um assunto muito complexo, a publicação de atos suicidas coloca em
questão o direito fundamental do cidadão à informação e os problemas que podem provocar
em algumas pessoas. O cuidado em relação à veiculação de suicídio de forma inapropriada
pode ser impressionante e podendo até estimular pessoas em risco em uma condição de
imitação. A falta de diretrizes específicas para essas mídias sociais terem critérios na hora de
veiculação de ato suicida é muito preocupante, haja vista que pessoas despreparadas e sem
qualquer orientação possa publicar de maneira errada e estimar o suicídio em pessoas
vulneráveis.
Portanto, o fenômeno do suicídio demanda a necessidade de um olhar cuidadoso para
a intervenção em crise contextualizada por multifatores de atenção. Um dos fatores na
intervenção em crise seria o suporte de uma rede significativa, para que, no momento da
intervenção, esta rede possa significar espaços também na atenção.

REFERÊNCIAS

Bock, A. M. B. Furtado, O. Teixeira, M. L. T. (2001) Psicologias. Uma introdução ao estudo


da Psicologia. São Paulo : Saraiva.

OLIVEIRA, D. B.; SILVA, R. G. S. C. O viés digital do suicídio: instigação, induzimento e auxílio ao


suicídio em ambientes virtuais. Direito penal e constituição; Florianópolis: CONPEDI, 2015.

RICH, Michael.As mídias e seus efeitos na saúde e no desenvolvimento de crianças e adolescentes:


reestruturando a questão da era digital. In: ABREU, Cristiano Nabuco; EISENSTEIN, Evelyn;
ESTEFENON, Susana Graciela Bruno (orgs.). Vivendo esse mundo digital: impactos na saúde na
educação e nos comportamentos sociais. Porto Alegre: Artmed, 2013. p. 31-48.

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